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Meu projeto de ressignificação das redes sociais

O tema do mês de março no blog é ressignificação da tecnologia e, por isso, quero trazer alguns temas que sejam relacionados e que reflitam algumas mudanças que tenho implementado na minha vida (e funcionado muito bem).

Objetivamente, veja a lista abaixo das redes sociais e como tenho lidado com elas:

  • What’sApp: saí
  • Telegram: saí
  • Facebook: apenas para trabalho (divulgação e interação nos grupos)
  • Twitter: mantive porque é a minha rede preferida
  • YouTube: apenas para trabalho
  • Pinterest: mantive para trabalho e por lazer (adoro)
  • Instagram: apenas para trabalho
  • Linkedin: mantenho como currículo e acesso as mensagens semanalmente

No trabalho em si, estamos desenvolvendo algumas estratégias para administrar melhor todos os comentários que recebo. Para quem não trabalha com Internet, pode ser difícil imaginar a dimensão, então vou tentar demonstrar.

Recebo uma média 600 e-mails por dia, sendo que muitos deles são de leitores do blog contando sobre a sua vida e pedindo ajuda. No começo, eu respondia todos. Com o passar do tempo, ficou inviável (eu não faria outra coisa no dia e ainda assim não conseguiria responder todo mundo). O que tenho feito é direcionar a postagens já existentes no blog ou então responder o texto em formato de conteúdo, caso a dúvida possa ajudar outras pessoas. Ainda assim, estamos implementando um novo processo de suporte entre a nossa equipe, e a ideia é que a Malu possa assumir um pouco essas respostas.

No Instagram, eu recebo tantos directs que mal consigo contabilizar. Chuto que seja uma média de 400 por dia. Como as mensagens diretas são muito dinâmicas, elas vão aumentando ao longo do dia. Eu procuro sempre responder nos intervalos, ao longo de um dia de trabalho, mas não consigo responder todas. Ainda estamos pensando em qual seria a melhor maneira de atender quem me contata por ali (aceito sugestões!).

Para o Facebook, estabeleci uma rotina diária (com checklist) para acessar e executar ações específicas. Não fico mais “navegando” no Facebook e inclusive excluí o aplicativo do celular, para acessá-lo apenas quando estiver ao computador. Algumas ações que executo no Facebook são:

  • aprovar membros nos grupos que gerencio
  • aprovar mensagens nos grupos que gerencio
  • interagir nos grupos (posts, respostas)
  • atualizar eventos
  • atualizar as páginas

O fluxo de mensagens de trabalho que chega pelo Facebook será delegado para a Malu também. No meu perfil pessoal, tenho compartilhado apenas coisas positivas (notícias boas, por exemplo), para ir um pouco na contramão de quem só compartilha tragédia e denúncias sobre política. Não que eu esteja ignorando essas outras coisas – é só para gerar um contraponto mesmo.

O Twitter é uma rede que adoro, uso desde sua “inauguração” e, depois que li uma reportagem dizendo que é a rede social preferida pelos escritores (o que eu já tinha constatado antes também), passei a gostar mais ainda. Vejo a minha timeline como uma narrativa. Procuro atualizar com toques e outros comentários que considero relevantes. É a única rede em que misturo pessoal e profissional, como se agregasse tudo. Tenho um Twitter só do Vida Organizada também, onde divulgo posts e publico dicas ocasionais, mas ainda queremos melhorar essa interação (o que está no projeto que comentei acima).

Penso que, como um todo, o simples fato de não acessar as redes no automático já seja um ganho enorme. Não ter mais What’sApp aumentou MUITO o meu dia, em termos de tempo, e me fez repensar a urgência de todas as outras redes. Desligar as telas duas horas antes de dormir é libertador. Tudo isso tem sido muito produtivo.

Qual sua rede social preferida? O que você gostar tanto dela?

Autor

18 comentários em “Meu projeto de ressignificação das redes sociais”

  1. Olha, depois dessa histeria coletiva por causa da boneca Momo, quase saí do grupo do Whats App da escola do meu filho. Me cansei demais dessas.mesmas msgs mandadas inúmeras vezes. O problema é que não saio mesmo, porque acabo tendo informações importantes por lá também…difícil viu

  2. Sempre fui adepto de tecnologia e de redes sociais, já usava mirc nos primórdios da internet, com tanta experiência passei percebi que redes sociais num geral são perda de tempo, hoje administro a parte operacional de uma loja com mais quase 10 pessoas diretamente subordinadas a mim, faço faculdade, leio constantemente livros, mangás, jogo games e ainda assisto filme e séries com minha esposa, muitos me perguntam como faço tudo isso, simples: Não uso redes sociais.
    Até tenho contas, mas sinceramente nem me preocupo em atualizá-las. Quem tem urgência em falar comigo já sabe que tem que ligar; como diria Geronimo Theml, “quem não tem agenda vira agenda dos outros”, aliás se não fosse pela empresa já teria deletado o whatsapp faz tempo.
    Apoio sua atitude e sei como deve ser difícil para você se desvincular das redes sociais sendo que depende dela para divulgação dos seus trabalhos, só posso dizer uma coisas: A vida offline é maravilhosa.

  3. Minha rede social preferida foi o Orkut, ao entrar nas comunidades conhecíamos pessoas novas que compartilhavam de gostos comuns, era um sentimento diferente dos grupos do Facebook e whatsapp. Algo parecido é o que acontece no Twitter, que atualmente também é a minha Rede Social favorita, e também é a que fiquei mais tempo, estou lá desde 2009.
    Nunca gostei de Facebook, Instagram e whatsapp. Uso apenas o WhatsApp, e pensando seriamente em excluir.

  4. Eu hoje uso somente o Pinterest. Lá eu vejo imagens e vídeos de coisas que curto, sem apurrinhações, sem autopromoção de ninguém.
    Ainda busco por uma rede de notícias, mas não me dei bem com nada.

  5. Interessante esse aspecto do alto volume de mensagens, porque quando começamos uma rede social nova, queremos sim uma interação, comentários, likes, aquele engajamento. Mas ao mesmo tempo esse volume fica inviável, como você mencionou. Entendo que é impossível ler e responder todo mundo, por isso quando comento em algum vídeo ou post faço sem apego, não espero resposta. Gosto muito do Youtube, apesar de não postar vídeos, mas confesso que amo blogs, principalmente ler as caixas de comentários! Prefiro uma interação com mais signifcado e acho a caixa de comentários de um blog (depende do blog, claro) muito enriquecedora, principalmente se for cheia de discussões saudáveis.

  6. No meu caso uso da seguinte forma:
    Whatsapp: grupo com a minha mãe e irmã, grupo com duas amigas, grupo da escola do filho, o resto somente contatos pessoais.
    Facebook: não sigo nenhuma pessoa, nenhum amigo. Curto poucas páginas de interesse específico. Então minha timeline é bem clean. Dos grupos que participo não sigo nenhum na TL. Quando quero ter informações, vou direto na ppágina do grupo. O mesmo faço quando quero saber de algum amigo. Ainda assim me limito a 150 contatos no Facebook. Não tenho amizade forte com tanta gente assim.
    Instagram: uso bastante e tenho 2 perfis. 1bem pessoal, com fotos de família e minha rotina. É fechado só para poucos amigos. Nesse sigo outros amigos e alguns perfis que utilizo no meu dia a dia para ter informações. O outro perfil é dedicado ao meu hobby, literatura, é aberto e só faço postagens sobre este tema e só sigo perfis com a temática.
    Twitter: amo. Procuro seguir poucos perfis, então fico só com influenciadores, notícias etc. Te sigo lá também, Tais.
    Para mim tem funcionado dessa forma. Também limito o uso a 12 horas por dia. Ou seja, desligo o wifi cerca de 2h antes de dormir, durmo e só ligo cerca de 2h depois de acordar. Claro que se precisar usar, uso sem problema.

  7. Adorei este post! Há um ano desabilitei minhas redes sociais (Facebook e Instagram) por ter passado por um momento bem delicado (divórcio). Me senti melhor, porque poucas pessoas vieram conversar comigo devido a separação, e pude notar quem veio conversar por preocupação e quem veio por curiosidade.
    Acabei me acostumando ficar sem e não sinto muita falta.
    Criei uma conta no Twitter próximo das eleições, porque, queria saber o que estava rolando, já que não tinha muito tempo para assistir aos noticiários.
    Hoje mantenho: Twitter, Pinterest (para meu vision board), YouTube (para acompanhar o trabalho de pessoas que admiro) e WhatsApp. Todos com as notificações desligadas para não me distrair durante o dia, e quando tenho uma pausa, verifico.
    É de fato, libertador!

  8. Thais,
    A Fernanda Neute do canal Feliz com a vida disse no insta dela que tirou aquela caixa do stories onde a pessoa pode responder direto quando o vê, pois muitas vezes é bobeira, um emoticon ou a pessoa responde sem pensar, agora se querem falar com ela pelo insta a pessoa tem que ir até o perfil e enviar mensagem, ela disse que isso já filtra bastante porque terão este “trabalho” só se for algo que realmente valha a pena.

    Beijos

  9. Fiz um detox de redes sociais em janeiro, para repensar meus planos de vida (muito inspirada por você no VO com a questão do novo ano). Foi muito produtivo. Mas voltei, especialmente pro Instagram. Ontem conversei com meu esposo e tenho ouvido com maior frequencia a reclamação que passo muito tempo ao celular. Como eu acredito muito na premissa que somos influenciados pelas 5 pessoas que passam a maior parte do tempo a nossa volta, e também influenciamos quem convivem conosco, e meus filhos estão incluso nisso (óbvio!), questionei (e trago o questionamento aqui) se existe algum app que controle nosso tempo… somando as janelas, para eu ter a noção de quanto tempo passo hoje e como posso me propor a diminuir. Baixei alguns apps, como o Pomodoro, para tentar “fixar” tempo de foco e tempo de acesso, porém não soma as janelas nesse 1o momento. Você teria alguma indicação, Thais?

    Acho muito válida essa questão de estarmos mais presentes ao vivo e menos nas telinhas. Antes eu gastava muito tempo pós-trabalho no Youtube, como forma de lazer, mas trabalho no pc e faço EAD. Ainda ficar no celular está me privando. Mas não me acho segura cortar no todo, pois o Instagram é uma ferramenta de aprendizagem pra mim também.

    Vamos buscando nesse mês as mudanças necessárias e as reflexões <3

    1. Não sou a Thaís, mas um app bom que fala quanto tempo fico no celular e quanta vezes desbloqueie é o app Quality Time, tenho um smartphone.

  10. Twitter, é minha rede preferida. Detesto o WhatsApp.
    Facebook, só uso profissionalmente, para postagens da loja. Me irrita, as pessoas que ficam fuçando a vida dos outros no Facebook.
    Noto que muita gente, se limita a usar WhatsApp e Facebook, o tempo todo, com futilidades e coisas descartáveis.

  11. Amo o Twitter também, mas acabo sentindo que ele me prejudica um pouco escrever pro meu blog.Acabo contando as coisas de forma resumida por lá, e deixo de escrever um post mais completo sobre o assunto.

    Dessas que você citou, uso o whatsapp (impossível ser estudante e não usar isso), o Instagram (mas entro cada vez menos, publico cada vez menos) e o Pinterest (faço artesanato e adoro!). Excluí o Facebook tem um bom tempo e evito me cadastrar em outras. Imagino que deve ser um pouco cansativo ser contatada em vários lugares diferentes, em um número enorme.

  12. Thais, e se vocês usassem uma ferramenta de gestão de redes sociais, como o mlabs? Ele tem a opção “inbox”, que pode ser compartilhada com outras pessoas. assim, tu teria como delegar as entradas para cada pessoa da equipe, conforme o alinhamento de vocês. Eu uso com um cliente e compartilho a gestão das inbox com a responsável técnica e vou, essa semana, incluir o pessoal das vendas técnicas no sistema.

  13. Oi Thais, gostaria de fazer uma sugestão. Seria interessante o leitor do blog saber quanto tempo de leitura tem o texto. Sei que cada pessoa tem o seu tempo, mas só pra termos uma noção. Seria legal para caso em que temos x tempo disponível, isso ajuda a decidir por fazer a leitura no momento ou deixar para um outro momento mais oportuno.

    Um abraço!

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