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Mudanças de escola do filho: o que eu aprendi com as nossas

Semana que vem começam as aulas na maioria das escolas. Aqui no blog nós temos muitos posts com dicas de volta às aulas, caso você precise para organizar a rotina e economizar na compra de materiais, além de outros assuntos relacionados.

Por conta das nossas mudanças de bairro e de cidade, nosso filho mudou de escola algumas vezes. Como mãe, eu me sentia culpada antes por conta de tantas mudanças, mas o passar do tempo me mostrou que mudar desenvolve uma resiliência que eu não esperava (nele), e isso foi uma habilidade boa.

No último ano, no entanto, ele não se adaptou à escola nova, e este ano está voltando a estudar na escola que estudava anteriormente. O que eu aprendi com isso? Aprendi que bebê é diferente de uma criança que já tem amizades e gostos pessoais cada vez mais fortalecidos, e que ouvir seu filho é muito importante.

A única coisa que quero para o meu filho é que ele seja feliz. Não posso controlar suas escolhas, decisões, motivos pelos quais ele irá sofrer ou sentir alegria. Mas posso fazer todo o meu possível para que ele viva nas melhores condições que nós como pais pudermos dar.

Uma delas é a questão da escola. O investimento na educação dele é prioridade para mim. Por mais que o mundo mude e, talvez, quando ele crescer, até o formato de faculdade tenha mudado, eu quero fazer o melhor que eu puder hoje.

Eu penso que existem alguns pontos fundamentais quando se escolhe uma escola para o filho, e essa era uma das coisas que eu gostaria de compartilhar neste post:

  • ser perto de casa é um diferencial
  • a linha de ensino – combina com os seus valores?
  • o programa educacional bem desenvolvido
  • a formação humana além da formação intelectual
  • o incentivo aos esportes e à ciência
  • e o principal: meu filho se sente bem naquele ambiente? ele é tratado bem? gosta da escola? fez amigos? fala com alegria do seu dia a dia?

Eu coloco esse último ponto porque o Paul sempre foi muito comunicativo e, no último ano, teve dificuldade para fazer amigos. Foi bem difícil para a gente. Ele sempre foi muito bem na escola, gostava de ir, e de repente começou a falar que não curtia mais ir para a escola. Eu também achei que o ensino estava deixando a desejar e que a escola anterior era realmente melhor. Então tomamos a difícil decisão de matriculá-lo novamente na escola que ele tinha estudado antes, e ele está muito feliz.

Acho que o que eu quero dizer com este post, no fundo, é que nós, como mães, nunca podemos ter certeza do futuro dos nossos filhos. Queremos o melhor e sofremos buscando soluções em cenários difíceis, mas muitas vezes precisamos abrir mão de algumas escolhas e deixar o destino decidir um pouquinho.

Mais uma vez, o que importa é ele ser feliz, dentro de condições que não o “estraguem” para o mundo nem prejudiquem ninguém. Mudar faz bem, mas seguir nosso coração também, especialmente quando envolve o ambiente onde ele passa a maior parte do dia. Decidir voltar pode ser uma boa.