Como eu organizo as minhas finanças (dezembro 2018)

Neste post de hoje eu vou atualizar vocês sobre como eu tenho organizado as minhas finanças atualmente. Coloquei o mês e o ano de referência no título para facilitar buscas futuras sobre esse tema no blog, e poder atualizar de tempos em tempos com novidades.

O tema central a ser trabalhado durante o mês de dezembro aqui no blog será FINANÇAS mas, mais do que isso, PROSPERIDADE e MINDSET voltado para o sucesso.

Para mim, é incrivelmente especial falar sobre esse assunto neste exato momento da minha vida porque tive um ano bastante difícil, que me afetou em diversas áreas (inclusive a financeira). Precisei me reinventar em todos os aspectos, mas o resultado foi muito bom (como o é sempre que passamos por períodos difíceis).

Tudo o que eu organizo na minha vida eu tomo como BASE um mapa mental que tenho com todas as minhas áreas de foco. “Finanças / Prosperidade” é uma dessas áreas, como você pode ver acima, com responsabilidades elencadas.

Esse mapa é baseado no conceito de “horizonte dois”, ou “áreas de foco”, do método GTD (método de produtividade que eu utilizo). As áreas de foco são as diversas áreas da nossa vida em que desempenhamos determinados papéis e temos responsabilidades diversas. É um mapa que representa tudo o que já existe na minha vida e que “não tem fim” – são coisas que quero ou preciso manter em um determinado padrão de qualidade.

No caso das minhas finanças, essas são as responsabilidades listadas:

  • mindset
  • faturamento mensal (tanto como empresa quanto como pessoa física)
  • investimentos
  • seguros
  • bens
  • pagamento de contas
  • despesas / gastos
  • aposentadoria / independência financeira
  • contas bancárias
  • planos de assinatura
  • financiamentos / dívidas

Antigamente eu costumava detalhar mais cada uma dessas responsabilidades no mapa. Hoje em dia, apenas manter como está acima e verificar mensalmente (ou sempre que sentir necessidade) já é o suficiente para manter as coisas sob controle.

Obviamente, a revisão de cada uma das áreas e cada uma de suas responsabilidades tem o seguinte foco: estou satisfeita com essa área da maneira como ela está hoje? Se não estiver, identifico projetos potencialmente úteis para que a área chegue em um nível que me deixe satisfeita. Por exemplo, tenho um projeto atual (recorrente, faço todo final de ano) para revisar os nossos planos de assinatura para cancelar aqueles que não fazem mais sentido e explorar planos melhores ou mais em conta).

Pode acontecer de uma determinada área ou responsabilidade estar em um nível legal, mas eu estar a fim de elevar o nível dela. Nesse caso, é muito natural que eu defina uma meta ou um objetivo para ela (que pode ser de curto, médio ou longo prazo).

Ainda dando uma pincelada geral no assunto, vale dizer que mantenho checklists de referência que me dão apoio às finanças como um todo, referente ao que está em andamento. Alguns exemplos de checklists que eu uso são:

  • as 17 leis do triunfo do Napoleon Hill
  • fontes de receita
  • investimentos
  • planos de assinatura contratados
  • contas a pagar mensalmente
  • revisões financeiras diversas (baseadas nas listas do Gustavo Cerbasi em seu livro “Como organizar sua vida financeira”)

Atualmente as minhas checklists estão armazenadas no Evernote, que é o meu programa principal de armazenamento de referências.

Em nível “térreo”, tenho alguns lembretes de coisas relacionadas a finanças que estão no meu calendário, como o vencimento das contas (costumo inserir a conta, de que conta bancária ela será debitada, se está em débito automático e quem é o responsável pelo pagamento da mesma). Também é comum ter algumas ações pontuais ou recorrentes como “tirar $ do banco” ou “telefonar no banco para desbloquear o novo cartão”. As minhas ações, como vocês sabem, ficam no Todoist, organizadas por contextos.

Os projetos são revisados semanalmente, junto com os projetos de outras áreas da vida. Os objetivos eu reviso a cada três meses ou sempre que sentir vontade ou necessidade.

Sempre que se fala em organização de finanças, surgem perguntas sobre “que planilha você utiliza?” ou “que aplicativo você usa para controle de gastos?”. Com toda a sinceridade e com todo o respeito, eu acho que tais ferramentas são os componentes menos importantes do processo de organização das finanças. São apenas ferramentas de suporte, que uso para verificação conforme a necessidade, mas que nem de longe representam os pontos-chave de qualquer processo de organização financeira. Não faça delas o foco, pois o foco deve estar em você, no seu processo, nos seus hábitos, especialmente de revisão.

Mas, já que estamos falando sobre isso, e a pergunta existe, é real, seguem as planilhas que utilizo hoje como referência e vou mantendo atualizadas de tempos em tempos:

  • gastos e recebimentos anuais
  • controle de notas fiscais, pagamentos e recebimentos da empresa
  • custos de projetos específicos, como eventos
  • registro dos rendimentos em investimentos

Minhas planilhas são absolutamente simples e usam apenas fórmulas de “soma” em suas colunas. Caso você queira algo feito por terceiros e com mais recursos, recomendo pesquisar no site do Gustavo Cerbasi e da Nath Arcuri (Me Poupe!).

Uma coisa que sempre me chama a atenção e está diariamente no meu radar são os pequenos grandes gastos do dia a dia, como mercado, farmácia, estacionamento, gasolina, cinema, livros, revistas, comer fora. Esses gastos, se a gente deixar, se tornam maiores que as contas fixas mensais, por isso todo cuidado é pouco. Sempre busco novas maneiras de economizar, mas confesso que a praticidade algumas vezes vence no dia a dia (especialmente com relação à comida).

Com relação aos aplicativos (já que falei de planilhas), continuo usando o Guia Bolso para esses gastos diários serem registrados e me sinto satisfeita com ele. Para a empresa, usamos um software chamado Conta Azul, que também é suficiente.

Pode parecer curioso o que vou falar agora mas, para mim, a principal dica de finanças que posso dar hoje é: eu, como empreendedora, encorajo você a ficar bem! Concentre-se em construir um mindset positivo e próspero! Como o meu trabalho depende essencialmente de eu estar bem, sei que em dias ruins o faturamento do meu negócio é afetado, assim como dias bons o afetam positivamente. Quando eu estou bem, tudo flui, inclusive o dinheiro!

Eu sei que existem muitas críticas atualmente sobre o “espírito empreendedor” e o “empreendedorismo de palco” mas, críticas válidas à parte, essas fomentações feitas por avatares e perfis na Internet ajudam muito no dia a dia. Ser empreendedor não é fácil (assim como não é fácil nenhuma outra profissão). Mas, quando você é responsável pela sua empresa, pela sua própria estabilidade, e especialmente quando você tem funcionários, a pressão é enorme. Tudo está sob a sua responsabilidade. As contas chegam todo mês, mas o faturamento é variável. Portanto, qualquer coisa que funcione para dar ânimo para mim é louvável, e qualquer coisa que sirva para desanimar me parece um pouco bad vibe. A problematização é importante, mas a crítica pela crítica não serve a nada nem a ninguém.

Portanto, se você for empreendedor, o que eu recomendo é que você cuide da sua mente. Busque a evolução. Algumas coisas que eu faço são:

  • descansar muito
  • dormir bem (priorizar o sono)
  • alternar períodos de descanso e de esforço mental ao longo do dia
  • beber muita água (oxigena o cérebro)
  • ler livros inspiradores
  • acompanhar avatares que te inspirem
  • ler afirmações pessoais positivas
  • meditar

Assim é como eu organizo as minhas finanças atualmente. 🙂 Caso você tenha alguma dúvida ou queira que eu fale mais sobre algum tema em específico dentro desse universo, por favor, deixe um comentário abaixo. Obrigada!