Oie! Meu nome é Thais e este é o meu blog. Tem duas coisas que você precisa saber antes de ver qualquer texto aqui. 1) Este é um blog pessoal onde eu compartilho a MINHA Vida Organizada. Falo sobre diversos outros assuntos e também divulgo o meu trabalho em diferentes frentes, incluindo o Método Vida Organizada. 2) De 2022 para trás, todos os posts estão com problemas de caracteres que há anos tentamos resolver com os melhores programadores do Brasil e não conseguimos. Optei por manter no ar mas estamos consertando manualmente. São quase 7 mil textos. Sabemos do problema e, por favor, não precisamos receber mensagens e e-mails avisando. Era manter assim ou tirar o blog do ar, e optamos por mantê-lo, já que os textos novos estão consertados. Obrigada pela compreensão!
Livro “The Bullet Journal Method”/ “O Método Bullet Journal”, de Ryder Carroll
Ryder Carroll é o criador do método bullet journal.
Apesar de muitas pessoas ao redor do mundo já usarem caderninhos para se organizarem, até mesmo com bullets (aqueles “Ãcones” no inÃcio do item), inclusive eu, o que o Ryder criou e apresentou para o mundo era um modelo, um processo, um método para uso coerente dessas informações.
No final do mês passado foi lançado o livro oficial do autor sobre o método, o que acho super importante porque, por mais que ele tenha um site que ensine como fazer e uma comunidade enorme na Internet fomentando o seu uso (e apresentando personalizações), sentia falta de um caminho um pouco mais objetivo mas também com informações relevantes de apoio.
O livro foi lançado em inglês (comprei pela Amazon BR) e, em dezembro, sairá no Brasil pela editora Fontanar (do grupo da Companhia das Letras).
Bullet Journal é um método para que você organize a sua vida através de uma ferramenta analógica muito simples: um caderno. Com apenas um caderno e uma caneta, você pode organizar tudo o que precisa fazer, e ainda ir além: revisar o que foi feito e planejar o seu futuro. Ao menos, essa é a promessa do autor.
O livro traz um passo a passo muito bem feito e é muito bem escrito. Ele apresenta os motivos pelos quais acredita no formato (e é bem convincente), além de trazer reflexões interessantes sobre produtividade e o modo como nós, humanos, fazemos as coisas. Por exemplo, eu, que trabalho com organização e produtividade, e já conheço bastante material, adorei a leitura, pois ela é muito coesa, bonita e bem-humorada. O jeito como ele apresenta as informações é muito bem feito.
Além de ensinar o que é o BUJO (como o Bullet Journal é carinhosamente chamado pela comunidade ao seu redor), dar um passo a passo para você criar e usar o seu, o autor traz estratégias, dicas e técnicas para aperfeiçoar o seu uso através de planejamento de projetos e atividades. Ou seja, o livro vai além de apenas ensinar sobre o BUJO em si.
O bullet journal deve ser simples e prático – essa é a mensagem que o autor passa. Apesar de existir toda uma comunidade (que ele respeita) usando o BUJO de maneira decorada e artÃstica, ele faz questão de dizer que você não precisa fazer isso para usar o bullet journal em si. Ele mesmo diz que seus cadernos são minimalistas, como na imagem acima (tirada do seu site oficial).
Pode ser que você queira esperar a versão em português para ler. Eu comprei a versão em inglês porque gosto de ler alguns livros no idioma original, além de estar ansiosa para lê-lo. Voltei a usar o bullet journal ainda durante a leitura e quero fazer alguns testes para depois postar uma análise sobre a conciliação com o método GTD.
O autor recomenda usar durante pelo menos três meses do jeito dele, pois o processo depende de algumas estratégias importantes, como a migração de um mês para o outro, e só então tentar fazer personalizações. Farei como o autor recomenda e, então, daqui a alguns meses eu volto para falar sobre como eu usei, como foi essa experiência, e as minhas conclusões com relação ao uso junto com o método GTD, que é um conteúdo que vocês vinham me pedindo faz tempo.
Agora, posso falar quais foram as minhas motivações para fazê-lo, independente do teste ou não.
Em primeiro lugar, foi o apelo de que, quando você registra suas atividades no papel, fica mais fácil e gostoso revisar o que foi feito do que no meio digital. E revisar os seus feitos é uma coisa importante. Por mais que seja possÃvel no meio digital, é diferente. E aà você vai criando volumes de livros (os cadernos) que representam fases especÃficas da sua vida. Mais do que diários, os BUJOs mostram como estava o seu cotidiano em determinada época, e algumas experiências registradas podem fazer com que seu registro seja mais significativo que a escrita intencional de um diário em si. (Aliás, super pode conciliar diário com BUJO, se quiser. Só não é obrigatório. Aliás, nada é obrigatório no BUJO. O ponto-chave é justamente poder adequá-lo à s suas necessidades.)
Em segundo lugar, a questão óbvia da desconexão. Usar um caderninho é dar um basta na tecnologia diariamente, pelo menos durante alguns momentos. Eu sinto que trabalho bastante focada quando faço mais dessas alternâncias no meu dia a dia. Me ajuda até a trabalhar melhor quando volto para a tecnologia.
Em terceiro lugar, e esse foi um ponto de entendimento que eu não tinha pego antes, é o de que o BUJO é mais uma ferramenta de registro que de planejamento ou de organização, apesar de eu considerar que, hoje, seja a única ferramenta que atenda bem todas essas frentes (leia sobre a diferenciação aqui). Mas esse registro é fundamental, porque, na prática, por exemplo, não se trata de você abrir o “log” do dia e planejá-lo, mas sim ir fazendo registros do que for fazendo à medida que o seu dia for acontecendo. Isso é incrÃvel e, para mim, já tenho visto diferentes ganhos e benefÃcios relacionados a essa compreensão.
Prometo que, mesmo antes de postar a análise com o método GTD eu ainda postarei outros conteúdos aqui no blog sobre o BUJO, pois seu uso tem me despertado bons insights e tenho gostado de fazer. Caso você tenha alguma dúvida especÃfica, por favor, deixe um comentário.
Nos últimos dias, postei dois vÃdeos no YouTube sobre o tema – um mostrando um pouco do livro e fazendo uma breve análise, e outro com um passo a passo sobre como começar o seu bullet journal. Espero que sejam vÃdeos úteis. Aliás, já se inscreveu no canal? Inscreva-se – isso é super importante para a gente. Obrigada!
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Eu intuitivamente fazia algo próximo do bullet journal sem mesmo saber que era esse o nome. Descobri isso lendo o Diário em Tópicos. Sou louca por caderninhos, dar uma pausa analógica é muito bom. Bj
O diário em tópicos é o bullet journal. O livro foi inspirado no método do Ryder. 😉
Sempre gostei tbm… mas acabei migrando para as listas virtuais que são tão frias… kkkk
Vou voltar para o papel!
Olá, Thais!
Eu não vejo a hora de sair o livro em português. Você acha que a tradução vai ser fiel a versão em inglês? Será que podemos confiar?
Sou grata por todo o conteúdo que você disponibiliza aqui no blog e que me ajuda muito.
Abraços
Malu Ribeiro
Não sei dizer, mas pretendo conferir a versão traduzida para falar. 😉
Muito legal Thais. Eu não conhecia o bullet journal. Mas, é basicamente o que eu estava procurando para a minha vida. Eu sou muito fã de tecnologia. Gosto de fazer “tudo” pelo computador, tablet, smartphone… Contudo, também sinto a necessidade de fazer algo mais manual dentro das minhas atividades. Vou começar a implementar o bullet journal de maneira experimental. Ir acompanhando as suas dicas, a página do método e (futuramente) vou ler o livro. Estou ansiosa por suas próximas postagens sobre o assunto.
Oi ThaÃs!
Ontem peguei um carderninho e comecei a experimentar! Primeira vez que fiquei animada em fazer, pois finalmente entendi o que era. Aquele bando de desenhos, calendários lindos e tudo mais que eu via por aà me deixava muito confusa.
Bem, entendi até o que você apresentou no vÃdeo, básico mesmo. Já estou tendo algumas pequenas dificuldades, principalmente com ações futuras que já teria uma ideia para realizar. E não sei se estou fazendo errado, mas quando lembro que tenho que fazer algo, estou escrevendo no log diário, o que faz meu dia ficar com várias ações futuras (talvez tivesse que escrever na página das atividades do mês, né?).
Eu uso o Todoist, que acaba ajudando nessa parte, agrupando as ações por dia no futuro. Tem aquele calendário mensal inicial, mas o meu ficou muito pequeno.
Acho que é natural a gente oscilar entre ferramentes analógicas e digitais, parece que sempre vai cansando, e estava querendo me liberar um pouco do celular…. continuarei testando!
Abraços! Obrigada pelo conteúdo!
Eu ainda preciso testar mais dentro do que ele recomenda para ser mais assertiva, mas o que eu entendi é que você só “processa” as coisas que não fez no dia no dia seguinte. Não no próprio dia. No próprio dia você vai trabalhando naquilo que consegue fazer – no dia seguinte, o que não conseguiu fazer no dia anterior você processa para o dia atual ou depois (mês, semana, futuro etc).
Agora, eu ainda acho que as ferramentas digitais são imbatÃveis para a organização. Tentei colocar algumas listas no BUJO e já ficaram obsoletas de um dia para o outro. Enfim, ainda preciso testar mais, mas são algumas observações! Obrigada por comentar.
Estava tentando concentrar tudo no bujo, mas hoje tive que recorrer ao Todoist de novo, pra não esquecer de ações futuras, mas ainda dessa semana.
Eles tem um aplicativo também. Eles dizem que não é pra substituir, mas complementar. Talvez seja uma saÃda (elle vem com os bullets do método, parece bacana.)
Tem resenha do app aqui no blog 😉
Acho que nesse caso as ações do dia e aquilo que tem que ser processado se diferenciam pela presença de bullets para umas e ausência para as outras.
Pelo que entendi até agora o bullet é o mesmo. O processamento vem depois. Mas posso estar errada. Preciso testar mais. XD