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Os vinhos para se ter em casa (se você gosta de vinhos ou recebe pessoas que gostem)

Como já comentei em posts anteriores aqui do blog, tenho um projeto atual que é conhecer o mundo básico dos vinhos, pois é um assunto que eu adoro e, depois do mestrado, pretendo fazer um curso de sommelier para me especializar. Não porque quero trabalhar com isso, mas porque gosto de me aprofundar nos assuntos que gosto.

Nesse último ano, eu tive a oportunidade de organizar algumas festinhas em casa e participar de festinhas na casa dos meus amigos, e inevitavelmente eu acabei virando a referência deles sobre vinhos. Mesmo sendo leiga, já aprendi algumas coisas e, por isso, me sinto confortável para escrever um post como esse.

Tem a ver com organização porque receber pessoas em casa (eu acho) é muito gostoso. Eu não sou fã de qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Não gosto de caipirinha, saquê, nada disso. Mesmo cerveja, de vez em nunca tenho vontade de dar um gole em uma latinha gelada, quando está no verão, estou em um churrasco com família e amigos ou na praia. Mas não é algo que faz parte do meu dia a dia.

Os vinhos são considerados alimentos na Europa. Aqui no Brasil, ainda não. E talvez por eu ter parte da família italiana e parte portuguesa, essa realidade sempre fez parte da minha vida. Fora que eu considero uma arte a pessoa que sabe harmonizar um bom vinho com a refeição das pessoas, porque uma coisa complementa a outra.

Sei que pode parecer desnecessário dizer, mas o Vida Organizada não incentiva o consumo de bebida alcoólica e recomenda beber com moderação. O post de hoje traz algumas dicas dos vinhos que acho legal ter em casa para receber amigos, caso você queira organizar uma festinha ou queira montar uma pequena adega para o seu dia a dia mesmo.

Quando as minhas amigas vêm me pedir para eu ensinar um pouco, o básico, sobre vinhos, para elas, eu costumo dizer que o aprendizado sobre vinhos tem alguns níveis.

Vinho doce/suave x vinho seco

A primeira coisa que eu digo é que, de modo tradicional, e resumindo muito a história toda, vinho mesmo é o que convencionalmente se chama de vinho seco. O vinho doce, vinho de mesa, existe e é feito com as uvas que normalmente consumimos como frutas – não é a uva tradicional do vinho, que é uma variação chamada vitis vinífera (esse é o momento da conversa que as pessoas já começam a me olhar com cara de quem sabe do que está falando kkk).

Então você pode até curtir esses vinhos de mesa, mais doces, mas de modo geral quando se fala em vinhos estamos falando do que tradicionalmente se chama de vinho seco, tá ok?

Tinto, branco, rosé

Aí você vai para o segundo nível de entendimento dos vinhos, que é conhecer os tintos, brancos, rosés e outras variedades, como verdes e espumantes.

Tipos de uva

Para cada tipo de vinho acima você vai ter variedades de uvas, e pode ser que algumas vinícolas produzam vinhos fazendo um blend (mix) de diferentes tipos de uvas. De modo geral, nos rótulos das garrafas o produtor coloca o tipo de uva, mas alguns produtores mais tradicionais (geralmente europeus) não colocam nada disso, mas apenas a sua marca (porque, para quem entende de vinhos, a pessoa já conhece a região da marca e sabe que uva é cultivada lá).

Na dúvida, consulte

Geralmente alguns mercados e restaurantes têm um sommelier. Se der sorte de encontrá-los, peça indicações. Ou use amigos que conheçam mais de vinho para te ajudar. Caso não conheça ninguém, existe um app para celular chamado Vivino que não é 100% confiável, mas traz algumas indicações, resenhas e comentários de outras pessoas, que podem te ajudar a decidir se aquele vinho pode servir para você ou não.

Como armazenar

Todo vinho deve ser guardado em um lugar escuro e o mais geladinho possível dentro da sua casa. Se o vinho pegar luz ou ficar dentro do porta-malas do carro em um dia quente, por exemplo, você perde o vinho. Quanto mais escuro e geladinho, melhor. Por isso muitas pessoas guardam na parte de baixo dos armários ou até embaixo da escada, se for o seu caso. Isso vale para vinhos do dia a dia.

Se você quiser investir em vinhos mais caros, ou até vinhos “de guarda” (vinhos que você compra para consumir depois de alguns anos, quando ficam mais velhos), vale a pena investir em uma adega climatizada. Existem umas pequenininhas, que você pode usar para esses vinhos específicos que precisam de uma casinha melhor. Para vinhos que você vai consumir no dia a dia, a dica acima do lugar escuro e geladinho já funciona. Se você não tiver interesse em se aprofundar nisso nem em armazenar vinhos durante anos, você não precisa de uma adega climatizada (a não ser que você realmente queira fazer esse investimento).

Como servir

Vinho branco, espumante, verde e rosé devem ser servidos geladinhos. Deixe na geladeira e, ao servir, coloque a garrafa no balde de gelo.

Vinhos tintos devem ser servidos em temperatura ambiente, mas temperatura ambiente de clima temperado, ou seja, entre 13 e 19 graus (que é o clima que a adega climatizada proporciona).

As taças, realmente não precisa pirar muito aqui. Geralmente as taças “flauta” são para os espumantes, as taças mais estreitas para vinhos brancos e, as mais gordinhas, para vinhos tintos. Mas aquela taça padrão em formato de tulipa atende bem qualquer um dos vinhos e, se você não se importar com isso, basta ter dessas taças em casa que elas atendem bem qualquer situação.

A única recomendação que importa é que as taças devem ser transparentes. Nada de taças coloridas ou opacas, porque um dos aspectos mais importantes ao se degustar um vinho é ver a tonalidade dele e outras características que só um vidro ou cristal transparente proporcionam.

Onde comprar vinhos

Geralmente as pessoas compram no supermercado porque é o mais prático para o dia a dia. Então você pode se sentir à vontade para fazer isso também, embora nos supermercados você não tenha tanta variedade assim (o que nem é um problema, se você não se importa com tal variedade) e também é um pouco mais caro (muitas vezes) que em outros lugares.

Empórios e adegas trazem mais variedade, preços competitivos (muitas vezes) e eventos relacionados, como degustações, clubes do vinho etc. Se você tiver alguma adega ou empório perto da sua casa, pode querer dar uma passadinha lá para conferir os produtos com que eles trabalham. Fora que sempre terá um atendimento mais especializado, porque nessas lojas eles trabalham só com as bebidas mesmo, então geralmente quem trabalha lá sabe indicar melhor o que você precisa.

Outra alternativa muito prática é comprar online. Eu gosto bastante da loja Evino, mas existem outras. Você também pode comprar diretamente no site de algumas vinícolas e produtores, especialmente nacionais. (só para constar, este post não é um publietorial, mas fica a dica aí, Evino kkk)

Que vinhos valem a pena a gente ter em casa?

Lembrando que eu sou leiga e que o que vou dizer aqui é com base no que estudei nos últimos meses e na minha experiência pessoal. Se você for sommelier ou entender mais do que eu, fique à vontade para me corrigir ou contribuir com mais informações nos comentários, pois isso ajudará os leitores (e a mim também, claro!).

Espumante

Eu acho legal ter sempre um espumante em casa para comemorações diversas. O vinho espumante pode ser feito de vários tipos de uvas e, no caso, basta você comprar um e ir testando até encontrar os seus favoritos. Apesar de os champagnes serem os mais tradicionais, são bem caros e, se você não estiver afim, não precisa exatamente ser champagne (champagne é o vinho produzido na região de Champagne na França, especificamente, apesar de erroneamente as pessoas usarem como se fosse sinônimo de espumante).

Um espumante que gosto muito e que acaba sendo sempre a minha escolha para situações especiais é o chardonnay da Garibaldi, uma vinícola nacional que inclusive já foi premiada internacionalmente. (também não tenho patrocínio da marca para falar aqui, ok? é só uma indicação sincera mesmo. todos os posts com publicidade são devidamente sinalizados aqui no blog)

Aqui em São Paulo, eu compro no zupermercado Záffari, mas creio que não deva ser difícil de encontrar na sua cidade. Faça uma busca no site do produtor para ver os representantes ou pergunte no seu comércio local, que muitas vezes pode encomendar, se você não quiser também comprar pela Internet. Ou escolha outro espumante, simplesmente. Esse da Garibaldi custa em média 35 reais e eu acho que vinho para o dia a dia não pode ser muito caro, de verdade. Espumante é um vinho que vale a pena ter em casa justamente para pequenas comemorações, como fechar um contrato com um bom cliente, conseguir um emprego ou mudar de casa.

Chardonnay

É uma uva de vinho branco que, para mim, não tem erro – todo mundo gosta. Então eu acho que sempre vale a pena ter em casa, porque quando chega alguma visita ou alguém vem em casa para jantar, é aquele vinho para receber a pessoa antes da refeição ou mesmo para acompanhar uma, dependendo do prato. É um dos vinhos mais coringas que existem.

Para vinhos do dia a dia, eu recomendo fortemente os vinhos nacionais, chilenos e os argentinos, justamente por pagarmos menos impostos e, por isso, eles serem mais baratos. Mas é claro que você pode escolher vinhos europeus, americanos ou australianos se estiver disposto a pagar um pouco mais.

Não tenho nenhuma recomendação específica aqui. Como é um vinho para consumo mais frequente que os outros, gosto de ir comprando de marcas diferentes cada vez que faço uma aquisição, justamente para ir testando. Recomendo que você faça o mesmo para ir encontrando os seus preferidos.

Os vinhos de uva chardonnay podem variar para caramba em termo de gosto. Uns são mais frutados que os outros etc, e tudo isso influencia na harmonização dos pratos. Mas, de modo geral, chardonnay vai bem com qualquer coisa de teor mais “amanteigado”, como queijos, massas com molho branco, saladas com molho de queijo, essas coisas, sabem? Até sobremesas mais doces. Por isso digo que é um vinho meio coringa, porque ele pode ser harmonizado com a maioria das comidas que comemos em ocasiões mais especiais e do dia a dia.

Sauvignon blanc

Esse outro tipo de uva para vinho branco também pode estar na sua adega para o dia a dia, mas ele é um pouco mais difícil de agradar que o chardonnay. Dependendo do vinho que você comprar (marca), você pode ter um vinho meio intragável. Não é à toa que algumas pessoas chamam algumas garrafas de sauvignon blanc de “xixi de gato”, porque eles costumam ser mais amargos e azedinhos que os chardonnay. No entanto, existem bons vinhos feitos com essa uva e que funcionam muito bem com pratos mais gordurosos, justamente porque ele “quebra” essa gordura com a sua acidez.

Os vinhos de sauvignon blanc são frescos e devem ser servidos geladinhos, e são ótimos para acompanhar queijos mais gordurosos, comidas com molho branco mais forte, frutos do mar, risotos, peixe assado e outras variações. Mas sabe, todas essas dicas de harmonização são super genéricas, pois dependendo do produtor, do terroir (terreno onde a uva foi plantada e colhida), pode variar a maneira como você sente e pode harmonizar o vinho. Vale sempre você testar o que é mais agradável ao seu paladar, mas são dicas gerais para ajudar mesmo.

Assim como os chardonnay, eu não tenho uma recomendação específica para sauvignon blanc. Gosto de ir testando novos rótulos cada vez que preciso comprar um, e recomendo que você faça o mesmo até descobrir quais são os seus preferidos.

Risleing

Ainda falando de vinhos brancos, eu vou citar essa uva, que é um um pouco mais específica entre os brancos, porque ela tem um sabor mais diferentezinho, mais “mineral”, bem aromático, e não é uma uva que todo mundo gosta, mas quem gosta gosta muito. rs

Os vinhos feitos com uva riesling devem ser servidos sempre geladinhos e são ótimos para entradinhas, canapés e quitutes relacionados. Funciona com comidas leves, frutos do mar, saladas ou comida japonesa crua (tipo sushi e sashimi).

Não é um vinho que todo mundo gosta, mas é um vinho para supreender os amigos! Por isso, se você tiver essa vontade, vale a pena ter uma garrafa de riesling para ocasiões bacanas.

Vinho rosé

Os vinhos rosé são uma mistura do branco com o tinto, “leigamente falando” – por isso eles têm essa cor. São vinhos tão leves e que devem ser servidos tão geladinhos que muitas vezes são chamados de “vinho de piscina”. Portanto, você já deve ter associado ao verão e ao calor. E é isso mesmo. Vale a pena ter um vinho rosé em casa para épocas mais quentes.

Vinho verde

O mesmo vale para os vinhos verdes, geralmente portugueses. Os vinhos verdes são mais fresquinhos e azedinhos, e leves. Em dias quentes, funcionam super bem. Então tanto os vinhos rosés quanto os vinhos verdes eu recomendo de se ter em casa quando for verão, especialmente aqui no Brasil.

Vamos falar um pouco sobre os vinhos tintos?

Os vinhos brancos funcionam muito bem para pessoas que gostam “de vinho doce”. Eu tenho uma amiga que não está nem aí para esse papo de vinhos e que, por ela, um bom vinho de mesa é suficiente. Portanto, quando ela vem em casa, eu sirvo os vinhos brancos, verdes ou rosés, que agradam bastante o paladar. Mas, quando a gente entra nos vinhos tintos, o terreno fica mais perigoso para essas pessoas, porque a variedade é tão grande que algumas pessoas não gostam realmente de alguns deles, então vou tentar trazer um pouco da minha experiência sobre esse assunto.

De modo geral, os vinhos tintos podem ser divididos, para quem for leigo, em vinhos mais leves e vinhos mais encorpados. Geralmente é assim que vejo as pessoas pedirem vinhos em restaurantes ou nas gôndolas do mercado, quando querem diferenciar para o vendedor ou sommelier no restaurante. E aí a gente vai cair no tipo de cada uva novamente. Vou comentar abaixo então as uvas básicas e o que recomendo ter em casa.

Vinhos tintos mais leves

Carmenére, pinot noir e pinotage são os mais comuns de se encontrar. Existem outros, é claro, mas esses são fáceis de achar nos supermercados. Se você ou seus amigos não gostarem de vinhos tintos encorpados, essas uvas podem te ajudar. Eu sempre procuro ter um pinot noir em casa, porque não gosto das outras, mas você pode encontrar boas variedades sulamericanas de carmenére e, portanto, buscar seus preferidos.

O que eu recomendo é ter sempre uma garrafa desse tipo de vinho mais leve em casa. Eu não gosto (prefiro os mais encorpados), mas para receber pessoas é uma boa. Esses vinhos vão bem com pizza e massa, então sempre que temos a noite da pizza é fácil agradar com um vinho assim.

Primitivo

Existe um tipo de uva chamada primitivo, que tem esse nome justamente porque ela é colhida antes do tempo. Eu estou citando essa uva porque eu nunca vi nenhuma pessoa que não gostasse desse tipo de vinho. É aquele que agrada de maneira geral, sabe? Ele é um pouco mais forte (e certamente mais alcoólico) que os vinhos citados no item anterior, mas combinam super bem com pizza, massas e carnes como um todo. Então é aquele vinho perfeito para uma noitada italiana, com um monte de amigos em volta da mesa ou a família no almoço de domingo.

Geralmente as uvas primitivo são da Itália (da região da Puglia), mas existem em outros locais também. Eu adoro os vinhos italianos de uva primitivo e vivo testando rótulos novos, mas existe um que, para mim, é o mais especial de todos, que é esse Burdi Rosso:

Aqui em São Paulo eu costumo comprar no Eataly, mas já comprei pela Internet também. É um vinho mais caro (média de 120 reais), mas aquele vinho perfeito para ocasiões mais especiais. Para o dia a dia, como falei, prefiro optar por vinhos mais baratos (entre 30 e 60 reais).

Em praticamente qualquer estabelecimento você encontra vinhos de uva primitivo. Se quiser um bom vinho tinto e estiver em dúvida do que escolher, dê uma chance. Acredito que você irá gostar. Logo, é aquele vinho que vale a pena ter sempre uma garrafa em casa.

Merlot

Se não me engano, merlot é a uva mais consumida no mundo dos vinhos. É um daqueles classicões, tipo a chardonnay, que falei ali em cima. É um vinho que tem uma variedade imensa de gostos (porque varia o modo de produção), mas que costuma agradar de maneira geral. Existem bons vinhos merlot chilenos, então você pode testar.

Os vinhos de merlot harmonizam bem com carnes grelhadas ou assadas (carnes de todos os tipos, de aves, peixes, a carnes vermelhas). É um vinho meio coringão também, sem muita chance de erro.

Cabernet Sauvignon

Taí um vinho que tem em todo lugar, com muita variedade e em grande quantidade, mas que eu, particularmente, não sou muito fã. Ele é mais encorpado que os de uva merlot, então além de combinar com carnes, vai bem com molhos vermelhos e comidas mais encorpadas de maneira geral. Eu recomendo ter uma garrafa desse vinho em casa apenas porque ele cai no gosto de muitas pessoas. Eu, particularmente, não gosto. Prefiro outros encorpados. Mas muitas pessoas que estão começando a se interessar por vinhos gostam do cabernet sauvignon, então é legal ter em casa apenas para agradar seus convidados mesmo.

Malbec

Eu recomendo ter um bom malbec em casa porque é o vinho legal de tomar em churrasco. Ponto. Malbec vai bem com carne vermelha, churrasco, t-bone, bife ancho e todas essas variações carnívoras. Ele é super encorpado e, por isso, corta um pouco da gordura das carnes, e harmoniza muito bem com a carne vermelha. Do meu ponto de vista, é um clássico para se ter em casa, mas algumas pessoas consideram ele realmente muito forte e encorpado, e não gostam.

Vinhos diferentes…

Existem três variações de uvas de vinho tinto que gosto muito de ter e que geralmente agradam os meus amigos que queiram experimentar vinhos diferentes.

A primeira delas é a nero d’ávola, que basicamente é um tipo de uva produzido na região da Sicília, na Itália, e que é tão encorpado que lá é conhecido como “vinho negro”. Eu gosto muito e, geralmente, quando recebo amigos que gostem de vinhos mais encorpados, costuma agradar bastante também.

O segundo tipo é uma uva produzida mais em região espanhola, chamada tempranillo. É uma uva super frutada, que puxa notas para o morango, então tem um gostinho muito especial e que costuma surpreender as pessoas. É curioso porque poucas pessoas conhecem esse tipo de uva, e eu acredito que seria um vinho mais consumido se mais pessoas conhecessem, porque realmente é uma delícia.

O terceiro tipo é uma uva chamada touriga nacional, mais produzida em regiões portuguesas, e que eu gosto por ter notas florais, especialmente de violeta, o que parece bizarro mas deixa o vinho super aromático e diferente. Para surpreender!

Existem vários outros tipos de uvas (syrah, tannat etc.) que eu não citei aqui porque senão o post ficaria imenso.

Resumo

Bom, se eu puder resumir o que acho legal de ter sempre em casa, para situações diversas, seriam os seguintes vinhos:

  • espumante para ocasiões especiais
  • chardonnay para o dia a dia
  • merlot para o dia a dia
  • vinho tinto leve mais coringa, tipo pinot noir
  • verde ou rosé para dias mais quentes
  • primitivo para ocasiões especiais
  • malbec para carnes, churrascos etc.
  • um vinho diferente para degustar com os amigos

Chardonnay e merlot são inclusive bons vinhos para o preparo de refeições também.

Espero que este post tenha sido útil e que sirva como referência caso você queira ter vinhos básicos em casa ou esteja organizando uma festinha em que as pessoas tomarão vinho. E, se você gostou desse tipo de conteúdo específico e gostaria que eu trouxesse mais posts como esse, por favor, deixe um comentário. Eu sou apaixonada por esse assunto então fico me segurando para não falar tanto sobre isso aqui. haha Obrigada. <3

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25 comentários em “Os vinhos para se ter em casa (se você gosta de vinhos ou recebe pessoas que gostem)”

  1. Thais,
    não sou apreciadora de bebidas alcoólicas; as poucas de provei na vida, não gostei. Mas não podia deixar de “propagandear” o vinho da minha terra natal – o vinho do Porto. 🙂 Chama-se “do Porto” porque era de onde partia para exportação, para aí a partir do século XVII; mas é produzido na região demarcada do Douro. 🙂 https://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_do_Porto Era transportado em barcos rabelos até ao Porto. https://pt.wikipedia.org/wiki/Barco_Rabelo Não posso atestar se é realmente bom, porque nunca provei, mas é um tipo que os apreciadores de vinho sempre gostam! E é o tipo de vinho que, pelo menos entre os meus conhecidos e família, é usual oferecer de presente. Lá em casa bebia-se como aperitivo ou depois das refeições, nuns cálices muito pequenos; ah, e em pudins, por isso já provei sim 🙂 nas sobremesas, ehehehhe. Neste link há mais informação sobre como beber: http://www.cruzeiros-douro.pt/pt/douro-blog/20152/as-dez-formas-de-saborear-um-vinho-do-porto/ Beijos!

  2. ah, esse já foi pro Evernote!! Muito obrigada, Thais! sempre adicionando conhecimento aos seus leitores. Adoro vinhos, e sou beeem leiga mesmo. Beijos

  3. Tais

    Vem pra São Roque menina!
    Sempre tem visitas nas vinicolas, com monitoria e alguns jantares harmonizados que são sua cara!
    Ficamos a 60 km de São Paulo e tem muita coisa p filhote fazer tb!

  4. Oi Thais! Nunca liguei muito a vinhos, mas agora vou andar bem mais atenta. E talvez até compre alguns aqui para casa 😉 Vou guardar, para referência. Muito muito obrigada. Beijos de Portugal, Inês

  5. Maria do Socorro Cavalcante

    Bom dia, Querida!
    Adorei tudo que você citou neste pequeno e grande resumo.
    Eu ainda estou engatinhando no mundo dos vinhos, portanto, para mim valeu muito suas dicas. Pretendo continuar minhas buscas e seguindo seu nível de conhecimento.

  6. Me poupou tantas pesquisas esse post! Tão bem explicado! Espero que angarie uns patrocínios rs
    Adorei e traz mais desse conteúdo pra gente, sim! Quem sabe não rola aquele encontro para tomar uns vinhos? hahaha
    Beijos!

  7. Thais amei o post!!! Estou entrando nesse mundo agora e n entendo nada, seu post vai ser uma super referencia p mim
    Quero mais posts assim com certeza, uma ideia seria como guardar os vinhos, sei q vc falou disso ali cima um pouco mas parece q existe várias histórias. Talvez fazer um mitos e verdades ed vinhos possa ser legal

    Parabéns pelo trabalho como sempre mto.bom

  8. Amei esse post! =)
    Acho uma boa a Evino notar a Thais! haha
    Comecei a me interessar por vinhos tem uns 4 anos, primeiro os de mesa e depois fui conhecendo os vinhos secos. Meus favoritos são o cabernet e o vinho verde rosé, mas é um processo até que lento para acostumar o paladar.
    Hoje em dia compro em mercados mesmo mas já percebi que na minha cidade apenas alguns mercados tem determinados rótulos, como já escolhi alguns favoritos já sei onde comprar na minha cidade.
    Uma dica para quem é do interior é verificar nas redes de atacado a seção de vinhos, um exemplo o vinho Reservado da Concha y Toro rosé custa R$19,90 em rede de atacado enquanto nos outros mercados da minha cidade custam R$29,90.
    Não sei se você já provou mas vou deixar duas sugestões para que conheça os vinhos portugueses Casal Garcia e Casal Mendes, são meus queridinhos de vinho verde.
    Adoraria mais postagens assim!
    Beijos

  9. Oi Thais, sou apaixonada por vinhos e me indicaram seu post, achei incrível, cheio de detalhes e informações.
    Só corrijo que os vinhos rosés não são misturas, eles são somente de uvas tintas, porém ficam pouco tempo em contato com a casca, por isso a coloração rosada.
    obs.: Entendi que você falou o leigamente pra não ter que se aprofundar hahah, mas acho que seria interessante dar uma editada, que o rosé está entre o branco e o tinto, mas ele é feito exclusivamente de uvas tintas.

  10. Olá Thais !! muito bom o seu post, aprendi bastante.. mas acho que o nome certo, seria riesling…verifique, por favor…

    Parabéns pelo blog !

  11. Oi Thais!
    Que legal. Também tenho me interessado pelo mundo do vinho. Fiz um curso de iniciação em setembro. Coisa de três horas, mas valeu a pena. E em novembro devo fazer outro. Além de uma bebida maravilhosa pode ser uma boa razão para socializar e ampliar as amizades. Complementando a questão do vinho verde, trata-se de uma denominação de origem. Essa foi uma das coisas que aprendi, pois pensava que tinha relação com o tipo de uso ou o quão jovem é. Em agosto visitei uma vinícola aqui no meu estado muito legal. E eles também produzem o vinho âmbar ou laranja, o qual é um vinho elaborado com uvas brancas, mas fermentadas com cascas. É lindo e exótico…hehehe. É um universo de assunto. Apoio mais postagens sobre o assunto. Abraços!

  12. Amei o post!
    Thais, eu moro na terra da uva e do vinho, na serra Gaúcha, mais especificamente em Caxias do Sul, onde temos a Festa da Uva.
    Esta convidada para vir na próxima edição em Fevereiro/Março do ano que vem.

    Abraços,

  13. Que post !!! Gosto de vinhos e agora só usamos o seco,principalmente o merlot,mas não me chame de louca,sempre coloco duas gotinhas de adoçante. Se eu não fizer isso o estômago grita. Fale sobre os de syrah,por favor.

  14. Tá aí um post que nunca imaginei ver no blog e AMEI! Gosto muito de vinho, mas sempre fico perdida na hora de comprar e acabo com preguiça de estudar o assunto. Ter um resumão desses vai facilitar muito minha vida 🙂

  15. Amei o post, Thais! Embora beba bem pouco, acho o mundo dos vinhos fascinante!!!

    O curioso é que pra cozinhar (risotto), prefiro o Sauvignon Blanc ao Chardonnay, mas é uma questão de paladar.

    Quanto ao Eataly, um ótimo lugar para se comprar vinhos. Eles ajudam a combinar com queijo e chocolate, super chique! 😉

  16. Estava pesquisando sobre o assunto e lembrei que vc fez esse post maravilhoso um tempo atrás <3

    Só uma sugestão de correção, nem precisa aprovar esse post… Mas quando se escreve o nome científico em latim de uma espécie animal ou vegetal – como Vitis vinifera – a nomenclatura pede que o gênero (o primeiro nome) seja escrito com a primeira letra maiúscula, e o epíteto (o segundo nome) todo em letras minúsculas, e nunca se usa acentuação. E sempre o nome deve estar em itálico, negrito ou sublinhado, para se destacar do restante do texto (como você fez no texto, mas não consigo fazer aqui nos comentários…). No seu texto "Vitis" está todo com letra minúscula e "vinifera" está acentuado.

  17. Olá Thais. Não sou conhecedora de vinhos, mas gosto muito e tomo só os docinhos de mesa. Estou me propondo mudanças e tentando novas experiências. Hj tomei um demi-sec cabernet Sauvignon e Merlot. Gostei. Achei azedinho e cítrico, senti bem o sabor da uva, coisa que o vinho doce não permite. Vou seguir seus conselhos e ver onde chego. Abraço.

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