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Carta da Editora: Sobre a nossa espiritualidade

Como já comentei com vocês algumas vezes por aqui, eu organizo um calendário editorial com bastante antecedência para fazer pesquisas, estudar e me preparar para escrever (e agora gravar) os conteúdos que entrarão nos diversos canais do Vida Organizada.

Em detrimento dos últimos acontecimentos, no entanto, eu resolvi mudar “de última hora” o calendário editorial do mês de junho. Eu falaria sobre outro tema diferente, mas resolvi antecipar o que eu falaria mais adiante, que era sobre espiritualidade.

Antes mesmo de a minha avó morrer, eu já estava com vontade de antecipar esse tema porque ele vem se tornando cada vez mais latente em minha vida. Desde uma viagem de férias que fiz no final do ano passado, com a minha família, resgatei fortemente esse meu lado, então tenho bastante coisa que eu gostaria de compartilhar.

Eu sou budista. Me tornei budista em 2008, acredito. Passei por um período bem peculiar da minha vida, quando abracei (com força) o minimalismo e me desfiz de muita coisa. Já contei essa história aqui no blog e hoje tenho uma visão um pouco mais gentil sobre mim e essa linha (leia aqui).

Nessa época, eu sentia falta não de uma “conexão maior” (nunca fui muito religiosa), mas de uma prática que fosse aliada à minha espiritualidade. Eu tinha buscado outros caminhos antes, mais voltados a práticas da natureza, como o druidismo. Mas, em 2008, comecei a praticar meditação, e isso me ajudou muito na época. Só por volta de 2012 ou 2013 que eu efetivamente passei a frequentar um centro budista e, além de meditar, fazer parte das atividades religiosas em si.

Quando mudamos de Campinas para São Paulo, ficou difícil acompanhar as atividades no centro de SP porque eu morava muito longe. Até tentei, mas complicou realmente, então parei durante algum tempo. Mas nunca deixei de praticar. A meditação não tem uma ligação única e restrita com a religião. Qualquer pessoa pode meditar. Isso é um ponto importante.

Sempre fui uma pessoa que gosta de métodos. Acredito que os métodos nos dêem um caminho mais curto e curado para fazermos qualquer coisa de uma maneira mais bem feita. No Budismo, tem muito disso. As 4 nobres verdades. O caminho dos 8 passos.

Existem duas vertentes que eu me identifico muito no budismo. A primeira ̩ o zen budismo. Foi onde eu comecei, e at̩ hoje gosto de ler e estudar a respeito. Mas a segunda, e que gerou uma identifica̤̣o maior, foi a NKT (Nova Tradi̤̣o Kadampa), que baseia seus ensinamentos no Lamrim Kandam Рensinamentos de sutra e tantra que datam de 1d.e.c. Trata-se realmente de um caminho que voc̻ percorre at̩ a sua liberta̤̣o e ilumina̤̣o.

A base para o estudo do Lamrim é um livro da tradição chamado “Caminho Alegre da Boa Fortuna”, que inclusive eu já falei aqui no blog há alguns anos, quando fiz um post com indicações de livros sobre o budismo.

A prática do Lamrim “divide” o caminho em três etapas. A primeira etapa, chamada de escopo inicial, trata de problemas mais “mundanos”, por assim dizer. Nos ensina como lidar com a raiva, como aprender a meditar, enfim, foca em aspectos que nos conduzam à felicidade. A segunda etapa, chamada de escopo intermediário, conduz o praticante à libertação individual. A terceira etapa, chamada de grande escopo, conduz à plena iluminação. No centro budista, é comum existirem cursos básicos e avançados para estudar esses temas, mas o grande X da questão é a aplicação no dia a dia.

A aplicação no dia a dia envolve não apenas o estudo e a prática de meditação, como o desenvolvimento da disciplina moral, que é basicamente o “caminho do bodisatva”. “Bodisatva” é uma pessoa que está dedicada a alcançar a iluminação, praticando sinceramente. Existe até um bom livro sobre isso, chamado justamente “O caminho do bodisatva”, que traz as práticas a serem observadas. Eu tenho uma checklist com todas elas (rs), que reviso diariamente para garantir que esteja no rumo. Existem diversas “quedas” que qualquer ser humano está propenso a “cair”, e nesse livro temos explicações sobre elas e como “tratá-las”, até o ponto em que você simplesmente não cai mais nelas.

A prática da NKT envolve meditação, datas comemorativas (onde se fazem preces cantadas aliadas a mais meditação), eventos e cursos de aperfeiçoamento em tais conceitos. O “ecossistema” é totalmente mantido através de voluntários (para as atividades) e dinheiro das inscrições dos cursos (para pagamento do aluguel do local, contas básicas etc).

Minha prática pessoal hoje envolve:

  • Meditação diária, e mais de uma vez por dia
  • Estudo do Lamrim
  • Observação constante dos meus atos
  • Trabalho voluntário
  • Viver a vida de acordo, de fato

Tenho praticado intensamente e sileciosamente nos últimos tempos, mas agora fiquei com vontade de falar mais a respeito. Não sou uma pessoa extremamente dedicada às liturgias da religião em si (já fui), então hoje gosto de ler sobre outros caminhos, outras religiões, conhecer outras práticas. Mas acho que vai muito da época e das aspirações como ser humano mesmo, sem certos e errados.

Quis trazer esse tema para junho porque, mais do que associado à religião, a espiritualidade é algo intrínseco a nós. Tem a ver com a vontade humana de buscar significado além do mundano.

Você gostaria de ver algum tema específico sobre esse assunto aqui no blog este mês? Por favor, deixe um comentário. E obrigada por estar aqui. 🙂

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39 comentários em “Carta da Editora: Sobre a nossa espiritualidade”

  1. Lorena Goulart de Gusmão

    Amei o post e tem oito abas de google abertas para pesquisa com termos desse único post, que com certeza vão se desmembrar em muitas outras! kkk

  2. Ei, Thaís; Eu gostaria que você falasse sobre a priorização da vida espiritual frente a outras áreas da vida. Como não deixar a área espiritual em virtude das prioridades em outras áreas? Quais as estratégias para não deixar a vida espiritual de lado?

  3. Amo o assunto. Sempre falo que fico muito feliz em te acompanhar pois me identifico com diversas áreas de interesses suas.

    Espiritualidade é sempre um assunto interessante. Eu sou Espirita, mas tenho lido muito sobre yoga. Pra mim tudo se encontra e conversa entre si, o que me faz sentir confortável com todos os temas.

    Sempre penso muito sobre o tempo que gastamos com nossa espitirualidade. Apesar de ser super importante pra mim, é a primeira coisa que acabo flexibilizando quando estou com muita coisa pra fazer. No fundo, fico culpada por pensar que o resto é mais importante, o que internamente sei que não é. Talvez possa falar mais detalhadamente dessa rotina no dia a dia. Desse compromisso e prioridade.

    Abraços!

    1. Legal, Carol. Acho que isso vai muito do caminho escolhido por cada pessoa. No caso do Budismo, por ex, uma das coisas que mais me simpatizo é que “a prática religiosa” está nas ações do dia a dia e não apenas nas liturgias. Isso me ajuda a estar “sempre praticando”, mesmo que não frequentando centros ou retiros. Obrigada por comentar.

      1. Sim, essa é uma ótima perspectiva para olhar a espiritualidade. Também cabe pra mim, mas às vezes esqueceços de considerar esse tipo de prática. Uma rotina focada e dedicada à isso pra mim é muito importante também, mas não pode ser acompanhada pela culpa caso não seja possível realizar.

        Obrigada pela resposta!

  4. Thais, esse assunto é um daqueles que não se esgota nunca!
    E espiritualidade é totalmente diferente de religião, e muitas pessoas ainda confundem isso!
    Sempre entendi que a introspecção, a meditação e reflexão e a observação são as chaves para a espiritualidade, independente de se ter ou não uma prática religiosa. Quando se olha para dentro de si, para ver tudo o que somos, e refletimos sobre o que gostaríamos de ser, normalmente vamos em busca de algo acima de nós, de uma força maior. E embora eu seja cristã, eu entendo que qualquer religiosidade deve começar com um profundo mergulho em si mesmo. sempre que eu vejo alguém dizendo que está mais pensativo e sensível, tenho a impressão de que ali é o “fio da meada”, que se for esmiuçado, pode trazer uma outra visão sobre si, sobre o mundo e as pessoas a sua volta, e sobre o papel que temos nisso tudo.
    Enfim, não sei se me fiz entender… rs
    Mas a minha sugestão está exatamente nisso: como desvincular a espiritualidade da religião. Ou: como ser espiritualizado sem pertencer a uma religião. Ou ainda: como alguém cético pode desenvolver sua espiritualidade? É um assunto muito interessante e muito vasto também!

    Beijo no coração, Thais. Desejo que vc passe esta fase da melhor forma possível e saia mais fortalecida, como a cada baque que a vida nos traz.

  5. Queria saber mais do seu trabalho voluntário e sobre como achar nosso propósito. Sei que a base do propósito é servir de alguma forma, mas é difícil achar que somos bons em algo

  6. Legal! O meu plano de vida como católico é:
    РLeitura e medita̤̣o do Evangelho do dia: http://mobile.evangelizo.org/
    – Missa às 7h00
    РOra̤̣o para o trabalho, pedindo intercesṣo para Ṣo Jos̩: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/oracao/oracao-dos-trabalhadores-a-sao-jose/
    – Trabalho, da forma mais dedicada possível
    – Alguma leitura de algum livro de algum santo ou doutor da Igreja Católica, por meia hora.
    – Alguma aula sobre a doutrina católica, do site do Padre Paulo Ricardo: https://padrepauloricardo.org/
    – Santo Terço meditado às 21h00
    РFim do dia: exame de consci̻ncia: quais foram meus pecados durante o dia, e minhas falhas, e como combate-los, pedindo a gra̤a de Deus para ṇo cair mais neles.

    Todo ano: um retiro.
    Todo mês: confissão sacramental com um Padre.
    Trabalhos voluntários na paróquia.

    1. Olá João Augusto,
      Sou católica e já fui bastante ativa em minha Paróquia, mas com o passar dos anos fui me distanciando, e também deixando de ser diligente com minhas orações. Embora muitas vezes tenha identificado esse vazio, acabei me perdendo nos compromissos e correria da vida, e deixei minha espiritualidade em segundo plano.
      Hoje sinto esse chamado novamente de maneira muito forte, e ler sua resposta para Thais foi uma grande inspiração para mim. Então, só queria te dizer – muito obrigada!!!
      Que Deus te abençoe sempre.

  7. Siiiim, Thais. Adoraria ver esse conteúdo aqui este mês. Tá casando muito com meu caminho agora.
    Parabéns pelo post, pelo blog, canal, tudo. ❤
    Beijos

  8. Thais tudo bem?
    Passando aqui para te trazer um abraço. e dizer que te acompanho desde 2009… vc é minha referencia para assuntos da vida como um todo
    sempre que tenho duvida sobre algo, (principalmente sobre planejar a vida) eu venho no blog, e tbem gosto muito de assistir seus videos.
    eu gosto muito do seu trabalho e descobri através dos videos que gosto da pessoa tbem consegui mudar bastante a minha vida tendo vc como referência. sou grata
    bjos

  9. Oie, Thais!
    Gostei muito do tema. Talvez já esteja no seu planejamento, mas gostaria que falasse um pouco mais sobre a prática de meditação (Como faz? Os benefícios? Indica as meditações guiadas do YouTube? Utiliza algum aplicativo?).
    Obrigada e bom junho!
    Bjão

  10. Olá Thais!

    Gostaria de propor algo que talvez vc já fará, já que apesar de budista, se diz ateia.
    Hoje sou agnóstica, depois de toda uma vida sendo católica radical – fui até mesmo sedevacantista e me relacionei estreitamente com vertentes chamadas “tradicionais, como a Opus Dei e a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (ou, os defensores da Missa em latim).
    Por inúmeras questões, deixei tudo isso de lado e tenho vivido em paz comigo mesma.

    O que te proponho seria expor como justamente você vive sendo ateia e tendo uma espiritualidade. Algo que eu não consigo fazer há anos. Vivo de maneira muito racional; diria, sem espiritualidade alguma. Ou como diz meu marido: minha fé são as coisas que creio e confio, basicamente minha família e o respeito ao próximo. E é difícil, pq as pessoas, nesse país tão religioso como o nosso, acham que quem “não tem uma religião [cristã, essencialmente] não presta”, não tem princípios ou ética.

    Tenho lido o livro “O Milagre da Manhã”, e ele propõe a meditação independente da religião. E vou dizer pra você, mesmo católica não conseguia meditar, conforme era orientada por meu antigo diretor espiritual. Você poderia falar também um pouco sobre a prática e como iniciar?

    Sempre aqui, e sempre sua fã…

    Evelyn.

  11. Eu adoraria ver essa checklist de práticas, se não for muito pessoal pra você!
    Quando me aproximei mais de minha espiritualidade, comecei a ir em um templo zen budista também. No último ano acabei deixando de lado a prática formal, mas tentando sempre praticar nas situações do cotidiano. Mas nos últimos tempos percebi que estou precisando meditar com maior frequência novamente 🙂

  12. Adoro este tema. Será que você poderia dar dicas de como envolver a espiritualidade de facto no dia a dia…por vezes fica de lado devido a outros compromissos. Obrigada gosto imenso do seu blog e canal também.

    1. Obrigada pela sugestão, Manuela. De modo geral, a prática religiosa do budismo é a prática no dia a dia, ligada aos assuntos cotidianos. Tenho um novo post que entrará esta semana e falará mais sobre isso, e espero que possa ajudar.

  13. Oi Thais! Este assunto não poderia chegar em melhor hora para mim. Tenho feito um trabalho para desenvolver o meu caminho espiritual. Diariamente faço meditação e sinto que estou conseguindo, cada vez mais, focar durante a prática (a vida cheia de desafios e tarefas nos fazem desviar do rumo). Gostaria de saber mais sobre como foi o caminho da tua meditação, tens um espaço específico para isso em casa? Ficas no silêncio total? Como entender as diferenças entre o poder criativo da mente em meditação com as fantasias que nos aparecem?
    Admiro muito o budismo e comecei a estudar o Sutra do Coração, no livro do Dalai Lama. Já estou amando.
    Namastê! <3

  14. Oi, Thais. Fico agradecida por você ter antecipado o tema da espiritualidade, pois tenho acompanhado seus relatos desde que você mencionou que sua avó faria a cirurgia. Após a partida dela, percebi que você teve seu momento de reclusão, mas também parece “estável” agora (Sinto-me um pouco desconfortável em tecer esse tipo de comentário pois estou observando a distância, espero não estar sendo rude com você). Bem, tenho acompanhado com atenção o que você compartilha de sua experiência pessoal porque minha mãe ficou abaladíssima após a partida da minha avó (mãe dela). Eu não enfrentei a perda de alguém com quem eu conviva diariamente. Minha avó, por exemplo, morava em outro estado. Apesar de adorá-la, lidei com tranquilidade quando ela se foi.
    Faço esse panorama para chegar ao seguinte ponto: já faz algum tempo que tenho no meu radar me preparar para quando meus pais morrerem, por exemplo. Penso na questão espiritual (reforçar minhas crenças, pois elas me trarão conforto; como buscar a minha paz de espírito e a de quem partiu), na questão social (quem eu quero ter por perto; com quem eu posso contar para partes burocráticas), na questão material (como se faz a partilha de bens, documentos necessários, tempo, custo, etc.)… mas o que tem me inquietado bastante, por incrível que pareça, é a questão burocrática. Como tenho certeza de que estarei fragilizada emocionalmente, a mente não vai estar atenta ao racional. Nesse momento, não quero ter de sofrer também por ser enganada por funerárias, despachantes, cemitérios, etc.
    Já fiz algumas buscas pela internet, mas pouco encontrei de material confiável a respeito dos trâmites legais e dos procedimentos funerários relacionados. Se você se sentir à vontade, pode trazer alguma informação sobre esse assunto? Eu conheço mil e um advogados, mas nenhum soube me esclarecer sobre isso. Meu intuito é estar preparada com segurança para essa parte “terrena” e, assim, poder me dedicar ao meu emocional, pois não sei se vou desmoronar ou conseguirei ter tranquilidade para enfrentar a passagem dos meus parentes próximos.
    Obrigada mais uma vez por tudo que você já vem dividindo com seu público. Forte abraço!

    1. Tati, que comentário legal. Obrigada por estar aqui, pela preocupação e pelas suas sugestões. Sem dúvida é assunto que dá pano pra manga! Já anotei suas sugestões para abordar em posts futuros aqui no blog. Obrigada mesmo. <3

    2. Tati, isso é tão importante, e tão esquecido!! E, além dos procedimentos de “rotina” em cada caso desses, temos, infelizmente, que estar preparados para coisas inusitadas, como esses “enganos” que você menciona. Meu pai morreu há 20 anos, num acidente de carro no centro do Rio. Como ele nao chegou no local de trabalho, os colegas estranharam e entraram em contato, etc…. Depois de uma longa busca, o encontramos num hospital publico, ninguém procurou avisar à familia. Lá tinha uma pessoa que jogava frases pra desestabilizar, tipo “já chegou cadáver”, “você precisa reconhecer o corpo” (eu estava sozinha), “tem prazo pra enterrar” e, ao mesmo tempo, dizia: “nao se preocupe, o fulano aqui vai te acompanhar”…. eu fiquei firme e esperei minha familia chegar, mas o tal fulano dizia: “nao se preocupe, o seguro DPVAT cobre tudo e ainda sobra um dinheirinho pra vocês, assina aqui que cuidamos de tudo”…. os dois se alternavam no jogo… nós nao assinamos nada e fizemos tudo diretamente com a Santa Casa. Levamos meses recebendo ligações de pessoas que se identificavam como polícia, oferecendo ajuda para dar entrada no tal DPVAT, até mesmo em certo tom de ameaça, demonstrando saber de dados como endereço e nome da minha mãe. Uma vez mais fizemos tudo diretamente, mas essas ligações só pararam quando minha mãe resolveu dizer, com muito medo, que já tinha recebido.
      Meu marido pagou antecipadamente (uns 2 anos antes, porque íamos fazer uma longa viagem) por todo o tramite em caso de morte da minha sogra. Quando aconteceu já estávamos de volta, ligamos e eles se encarregaram de tudo. Foi bem tranquilo. No caso dela nao foi necessário nada mais, pois ela passou vários anos com Alzheimer, todos os assuntos já tinham sido “absorvidos” pelos filhos.
      Eu moro em outro país, quando visito e minha mãe às vezes quer me mostrar uma pasta, numa tal gaveta, onde tem “tudo” organizado…. eu nem quero ver…. acho cedo demais….
      Deixar documentos, cópias de imposto de renda, apólices de seguros, senhas chaves, etc, numa única pasta pode ser um bom caminho…

  15. Thais, para mim este tema é fundamental, e te parabenizo por compartilhar conosco.
    Espero que você se aprofunde neste tema, principalmente com dicas de meditação.

  16. Thaís, Sou espírita, mas comecei a frequentar um local, a menos de dois meses (semanalmente) e mudei muito, depois disso.
    Gostaria de saber mais, sobre a inicialização, na prática de meditação.
    Tipo, como praticar, livros a respeito e etc….

    1. Que legal, Alexandre. Minha avó e meu pai eram espíritas-kardecistas, e toda a família sempre foi muito ligada ao tema da mediunidade. Acredito que realmente sirva à compaixão, assim como o budismo.

      Tenho um post anterior sobre meditação onde explico direitinho como pratico, as rotinas etc. Não mudou muito esde então, então espero que ajude. Obrigada por comentar!

  17. Olá Thais! Adoro seu trabalho e te acompanho há uns 8 anos… Eu sou Budista, da Soka Gakkai, budismo de Nitiren Daishonin. Não sei se já leu a respeito, mas acredito que vc iria gostar muito.
    Eu recito o gongyo, que é a leitura do sutra de lótus, de manhã e a noite, e recito daimoku – Nam Myoho Rengue Kyo – de acordo com a minha disponibilidade no dia. Geralmente não menos que 15 minutos diários, pois esta recitação me ajuda a me manter nos estados mais elevados de vida.
    Obrigada por compartilhar tanto conteúdo de qualidade conosco! beijos!

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