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Mantendo a rotina durante viagens (e uma nota sobre a minha rotina atual)

Quando penso em rotina diária, não penso em horários (apenas) ou repetições burocráticas, mas em atividades que gosto de fazer diariamente para manter o meu dia a dia tranquilo e sob controle. Algumas coisas precisam simplesmente ser feitas e, de acordo com o volume ou a minha disponibilidade, vou adequando os meus horários.

Tenho orgulho da rotina diária que venho mantendo atualmente, que se resume basicamente em três grandes blocos de tempo ao longo do dia:

  • pela manhã: escrita
  • de tarde: cuidar das correspondências
  • pela noite: leitura

Absolutamente todas as minhas atividades giram em torno desse eixo.

No caso das viagens, procuro me adaptar, mas mantendo o esqueleto acima.

Por exemplo, hoje, quando escrevo este post, é um domingo. Acordei cedo, tomei meu café-da-manhã no hotel e me sentei ao computador para escrever. Tenho uma xícara de chá ao meu lado e frutas para um futuro lanche ocasional. Mais tarde, vou parar para almoçar e, depois do almoço, gosto de fazer uma caminhada (pela digestão). À tarde, vou cuidar da minha correspondência – mas o que é “correspondência”?

É o nome carinhoso que dou para e-mails, mensagens em redes sociais, comentários no blog e What’s App. Me imagino como um escritor na época vitoriana recebendo muitas cartas todos os dias e lidando com elas. Isso romantiza o ato de ler e responder tantas mensagens. Um pouquinho de criatividade no dia a dia aqui também acaba transformando esse ato.

De noite, nada de computador ou celular, pelo menos na maioria das vezes. Gosto de dedicar meu tempo às minhas leituras, que variam (em termos de temas). Não tenho lido tanto ficção ultimamente. Tenho me concentrado muito em assuntos relativos ao meu trabalho, porque sinto que é a época de fazer isso também. No entanto, às vezes surgem ideias em que o computador é a melhor ferramenta para eu “transbordar” – então uso o computador, sem problemas. Meus horários são meus, e vou me adaptando ao que preciso fazer.

Mesmo em viagens consigo manter essa rotina. Mesmo com muitos compromissos externos. Ontem, por exemplo, eu ministrei um curso o dia todo. Oras, isso não me impediu de acordar mais cedo e escrever um pouco. No intervalo da parte da tarde, processei alguns e-mails (foi o suficiente para zerar a caixa de entrada). De noite, em vez de ficar zapeando a tv em busca de nada, terminei de ler um dos livros que eu trouxe e ainda tive a chance de passar os trechos favoritos para o meu commonplace book. Isso me deixou em um estado mental calmo e gratificante, que me levou a uma boa noite de sono.

Vejo as rotinas como algo que automatiza um pouco certos tipos de atividades e isso me permite ficar livre para escolhas espontâneas no restante do tempo. Quando preciso viajar, manter tais rotinas me ajuda a ter um norte mesmo em dias mais cheios. Não “sinto” tanto a mudança, o que é ótimo. Aqui que eu tenho que ou quero fazer todos os dias, procuro levar, em maior ou menor grau, mesmo quando estou fora de casa. E ajuda muito.