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GTD e Estudos: estudando inglês

Hoje eu gostaria de contar um pouco como eu faço a minha organização do estudo de inglês usando o GTD. O propósito é mostrar exemplos para que vocês possam compreender como aplicar a metodologia de maneira geral, não só para o estudo do inglês como também para outros idiomas.

Seria muito fácil dizer que minhas aulas de inglês estão no calendário. Faço um curso presencial e, duas vezes na semana, tenho aulas. Logo, em nível ground, tenho as aulas no meu calendário. No meu planejamento semanal, também insiro os tempos de deslocamento para chegar lá. Isso é importante porque tem dias que estou no escritório, e o deslocamento é um, e outros em que estou na rua ou em outros compromissos, e o planejamento desse deslocamento também é outro.

Outra coisa do nível ground são as lições de casa. Insiro na lista de próximas ações sempre com prazo até o dia da aula seguinte. De qualquer maneira, gosto de fazer as lições na sexta-feira, dia que dedico mais a estudos aprofundados (falo sobre isso em outro post).

Vale dizer que tudo isso faz parte de um projeto que é “Concluir o módulo avançado 1 na Cultura Inglesa”, ou seja, concluir o módulo atual, nests semestre. Quando ele acabar, iniciarei o projeto seguinte, que é “concluir o módulo 2” (isso vai até o módulo 3). Oras, se pensarmos que estamos falando de um cenário de 1 ano e meio (cada módulo, um semestre), isso já cai no horizonte 3 do GTD: metas e objetivos. Logo, “concluir os módulos avançados de inglês na Cultura Inglesa” é um objetivo que eu tenho.

Eu posso ter outros projetos relacionados ao inglês também. Um exemplo que trago de uma coachee que trabalha comigo é “garantir que os conceitos gramaticais básicos estejam compreendidos”. Acho bem legal você pegar esse tema (inglês) e pensar: o que posso ou quero concluir em até um ano? Isso pode dar um recorte legal para encontrar projetos.

Vale a pena dizer que o estudo do inglês é uma área de foco (horizonte 2). Tenho uma área de foco pessoal chamada “Carreira / Desenvolvimento Profissional” onde listo “sub-áreas” relacionadas. Uma delas é “Idiomas” e, dentro, tenho português, inglês e italiano. Dentro de inglês, tenho sub-divisões como “fluência”, “gramática”, “vocabulário”.

Em visão (horizonte 4), tenho alguns objetivos de médio e longo prazo que são relacionados com o inglês, apesar de nem todos serem diretamente relacionados. Por exemplo, “ingressar no doutorado” tem a ver, apesar de não diretamente, mas preciso estar com o inglês tinindo para isso acontecer. Eu também estou construindo, para mim, um estilo de trabalho que me permita ter mobilidade pelo mundo, ministrando cursos. Inglês faz parte disso. Mesmo em nível pessoal eu tenho um objetivo de longo prazo que é ler todos os clássicos da literatura, e eu pretendo ler vários deles em inglês.

Então assim: os horizontes do GTD nada mais são do que a gente pegar um tema e “espalhar a manteiga no pão”, ou seja: entender, refletir, esclarecer um pouco mais o que cada uma dessas coisas significa na nossa vida. O ground serve para a gente ter controle do dia a dia, mas os outros horizontes dão perspectiva e clareza daquilo que queremos.

Que tal exercitar um pouco nos comentários o que o estudo de um idioma significa para você?