Hoje na verdade eu gostaria de estabelecer uma discussão entre os leitores do blog. Sabemos que não é fácil educar nossos filhos com tantas atividades que temos para fazer. Além disso, eles gostam de jogar vÃdeo-game, ver tv e brincar com aplicativos. Não bastando isso, a tecnologia está ao nosso redor, com suas utilidades. O mundo está mudando drasticamente. Como nós, mães e pais, estamos lidando com isso?
Gostaria de propor uma enquete e uma discussão sobre regras nos comentários, para que possamos falar sobre o assunto: regras para impôr limites sobre a quantidade de telas na vida de nossos filhos. São válidas? Devemos impôr? Já fazemos? Participe:
E deixe um comentário com a sua opinião. Obrigada!
Oi Thais, eu tento manter o mÃnimo possÃvel de telas durante a semana. Minhas filhas, como são duas, têm companhia para brincar e talvez por isso eu me sinta à vontade para proibir ou restringir bastante as telas, já que elas sempre inventam brincadeiras e passam muitos dias sem nem lembrar de joguinhos e filmes. Desde bem cedo, eu estabeleci que podiam ver um filme no sábado e um no domingo, assim cada uma escolhia o seu, e essa foi a rotina até os 7 anos. No Natal, ganharam tablets (eu dei, não foi presente de grego de tias ou avós, haha!) e elas aprenderam a jogar joguinhos diversos. Para mim, a vantagem é que é tudo em inglês, então é “educativo” nesse sentido. Quando pegam durante a semana, não costumo deixar mais de uma hora seguida, ou em percursos de carro mais longos, que não são tão frequentes. Também libero em viagens, mas só no carro. Não vale a pena ir visitar famÃlia que mora longe para ficar o dia inteiro num canto com o tablet, não é?
Respondendo a mim mesma para acrescentar e tb para marcar a opção de receber os comentários todos. 😉
Também não temos TV em casa. Foi uma opção minha e do marido desde que começamos a morar juntos, muito antes dos filhos. Eu já trabalho com Internet e invisto muito tempo aqui, viraria um zumbi se ainda ligasse a TV nas horas de lazer.
Acredito que há muitos aprendizados que tomam tempo durante a infância e que não podem acontecer depois, ou porque nosso tempo fica cada vez mais tomado por atividades obrigatórias, ou porque a mente já não é tão aberta. LÃnguas (inclusive a lÃngua materna), leitura, música, atividades fÃsicas, habilidades manuais e mesmo habilidades de interação social precisam de muito treino e de muito tempo investido. As habilidades sociais online e de navegação também precisam ser aprendidas, mas na minha opinião demandam menos tempo para serem dominadas, com um mÃnimo de orientação.
Com acesso à internet pelo smartphone, fica irreal controlar determinando uma quantidade x de horas por dia. Melhor estabelecer os horários de não uso, como às refeições e depois das 22h.
Meu filho tem 6 anos e por ele ficava vendo desenho ou jogando no computador e ipad o dia todo. Mas nós controlamos e aqui em casa não chega a duas horas por dia! É incrÃvel o que dá pra inventar de divertido e criativo sem precisar de uma telinha intermediando!!
Aquà em casa tirei celular. O pai tbm nao quer mais. Rafaella desde q começou a usar tablet para joguinhos de princesas começou a sentir dor de cabeça todos os dÃas e só suspirava na frente do tablet. Era pegar a tablet e os suspiros começavam. Depois comecei a ler sobre o excesso de informacao. Sobre o sÃndrome do pensamenro acelerado, e foi ai q eu vi e nao tive duvidas q fiz o certo. Minha mae e meu pai ainda empresta o celular pra eles, nao reclamo pra nao estragar o clima, mas ja sabem, uma hora maaaaximo.
Eles terao todo o tempo q quiserem para usar as telinhas ja q ao começar o primeiro ano da escola aquà no Uruguay todas as crianças recebem tablets para trabalhar na escola.
Pra qué acelerar o processo se tem tantas coisas boas e saudaveis para brincar.
Eu nao tive tablet nem celular, nem computador na minha infancia e fui muito feliz.
Quanto mais tempo longe das telinhas , melhor!!!
emprestam*
Olá! Na verdade, marquei a segunda opção, mas aqui na nossa casa, jogos só aos finais de semana! A nossa primeira opção é o estudo. Nosso filho fez 7 anos agora e está no segundo ano do Fundamental e sempre digo para meus amigos que ele está na fase do “encantamento”. Ou seja, se ele não se encantar agora pelos estudos e adquirir hábitos regulares de leitura, muito difÃcil corrigir a rota futuramente…
E mesmo aos finais de semana, o jogo não é prioridade. Pode jogar, mas tem que brincar e se divertir.
Não limito o tpo a um número x de horas por dia mas tento controlar para não partir para o exagero. Não temos vÃdeo games . O celular acaba sendo o maior vilão. Mas meus filhos tem hora para ir dormir e atividades musicais entre outras para cumprir durante o dia que os tira da frente da TV ou do computador. Acho que é preciso oferecer outras alternativas e numa cidade do interior isso à s vezes é mais fácil.
OI ThaÃs. Eu controlo tablet e computador, deixo apenas no final de semana. Mas ele acaba ficando muito tempo na televisão. Coloquei na natação e aula de reforço, mas ele adora eletrônicos.
Olá Thais,
Nem sei se deveria ter respondido, pois meu filho só tem 2 anos. Mas já li vários artigos sobre uso excessivo de telas por crianças muitos pequenas, inclusive bebês, por isto achei pertinente.
Meu filho nunca viu um desenho animado, nós deixamos a TV desligada enquanto ele estiver acordado, o que teve um efeito muito positivo para mim e meu marido, pois nós também diminuÃmos muito o tempo em frente da TV, que acaba ficando desligada mesmo quando ele está dormindo. No celular só mostro fotos e vÃdeos dele ou da famÃlia e, por morar no exterior, usamos skype no tablet para matar saudades da famÃlia do Brasil.
Aqui (França ) há um cartaz na sala de espera do consultório da pediatra com recomendações sobre a exposição a telas. Para crianças até 3 anos, o aconselhado é zero, nadinha.
Aqui durante a semana quase nunca ele tem acesso. Quando estou vendo um programa interessante, ou News, elefica do meu lado “vendo” e brincando. Fim de semana eu deixo, controlo o que vê, e tenho apps de lÃnguas e coordenação motora e outros educativos. E também vemos desenho.