Categoria(s) do post: Diário

Planejar o dia é algo importante que não está separado do planejamento que fazemos da semana, do mês e até de mais tempo. Eu inclusive não recomendo que você apenas planeje seu dia, sem planejar perí­odos mais longos, porque quando a gente faz isso acaba fatalmente trabalhando em cima apenas do que for mais urgente. E já sabemos que o urgente nunca é o mais importante – só é o que está gritando mais alto. Se a gente trabalha sempre desse modo, assume uma postura reativa perante a vida e as outras pessoas, o que não é legal. Deixar tudo para a última hora e trabalhar sob estresse é algo muito distante do que podemos considerar uma vida organizada.

Portanto, o que vou apresentar aqui é uma sugestão de como eu faço, baseado em métodos com o do David Allen (GTD) e do Ryder Carroll (Bullet Journal), mas não recomendo (e nem daria, porque todos os planejamentos se conversam) que seja feito apenas diariamente, sem os demais planejamentos.

planejar-dia

Ao começar o seu expediente (e isso pode ser tanto ao chegar no escritório como quando você efetivamente começa o seu dia de trabalho em casa), a primeira coisa que você deve fazer é abrir o seu calendário e ver como será o seu dia. Eu utilizo o Google Calendar. Então, quando abro, eu me deparo com um cenário assim:

agenda-terca

O que eu tenho em cada dia da semana é fruto do planejamento semanal que eu fiz na sexta-feira anterior. Na parte superior do dia, em cinza, eu tenho ações pontuais (que precisam ser feitas apenas naquele dia) e informações relevantes para o dia em questão (como prazos e lembretes). Na parte de baixo, com os horários, em azul, eu tenho os meus compromissos com data e hora. Percebam que eu já me planejo para saber que horas eu preciso sair de casa, quando a reunião for externa, e os perí­odos que estarei em trí¢nsito. Isso me ajuda a não ter que ficar pensando todo dia (e errar, me atrasar, fazer as coisas com pressa) que horas preciso sair e que trajeto tomar, por exemplo.

Ao ver o meu calendário para o dia, eu consigo ter uma visão geral de onde preciso estar e do que precisa ser feito. Eu já consigo ter uma ideia quando faço o meu planejamento semanal porque, por exemplo, no caso acima: é um dia cheio de compromissos, mas tenho ações pontuais também. Ou eu faço antes de sair de casa ou nos intervalos entre os compromissos.

E aqui entra uma recomendação importante também: eu trabalho primeiro, primeirí­ssimo, naquilo que está com prazo no meu calendário. Naquelas ações pontuais ali em cima. Eu não vou fazer outra atividades das minhas listas enquanto não fizer aquilo que está ali, porque sei que aquilo é o do or die – preciso fazer no dia. Isso é maravilhoso porque dificilmente vou perder qualquer tipo de prazo e atrasar o que quer que seja. E percebam que as informações vão sendo colocadas no calendário o tempo todo. Eu não espero chegar um dia certo para colocá-las. Se hoje eu receber a informação que, no dia 24 de novembro vence um prazo, esse prazo vai estar no meu calendário. Vejam como organização não tem milagre – é uma construção diária.

Depois de trabalhar nos prazos do meu dia, vou cumprindo os compromissos. O calendário é o meu guia.

Uma coisa que gosto muito de fazer, especialmente quando trabalho em casa ou não tenho tantos compromissos externos, é criar blocos de trabalho quando inicio meu expediente. Por exemplo: hoje acessei minha agenda e vi que tenho prazos importantes e ações que talvez levem um certo tempo. Eu posso bloquear um tempo no meu calendário (mas só faço isso no próprio dia, porque antes não teria como analisar corretamente) para essas atividades. Então, no exemplo acima, eu poderia fazer assim:

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Percebam que eu criei um bloco para trabalhar nas inscrições do curso – porque uma série de prazos e ações pontuais que eu tenho para esse dia são relacionados, então posso juntar e fazer tudo. E, analisando o meu dia, vi que a melhor opção seria fazer antes da reunião que terei (que será virtual).

Outra coisa que também gosto de fazer é estabelecer metas para o dia. Confesso que não faço sempre – deixo mais para quando estou precisando de uma motivação extra. A ideia é analisar o dia como um todo e pensar: “O que eu gostaria de chegar ao final do dia de hoje tendo feito? Três coisas que, se eu fizer, terei ganho o dia?”. Eu costumo anotar tais metas no meu bullet journal. E isso é legal porque, muitas vezes, uma das metas nem está no meu calendário. Pode ser simplesmente “assistir House of Cards” ou “brincar com os cachorros”. Mas, se eu não tivesse um calendário planejado por trás, me dando segurança sobre tudo o que eu preciso fazer, eu não teria como pensar nisso. A organização nos liberta.

E é isso. Em uma questão de minutos, consigo planejar o meu dia e ter uma visão de como ele será, com tranquilidade. Aí­, basta executar.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Algumas vezes, eu gosto de reunir alguns posts, ví­deos e notí­cias que li ao longo da semana e que achei que seria legal compartilhar com vocês.

Espero que vocês tenham uma excelente semana!

Categoria(s) do post: Diário da Thais

Já faz pouco mais de um ano que nós nos mudamos para esta casa e eu estava pensando sobre como sempre há tantas coisas para fazer em casa e também sobre a relação que nós temos com o lugar onde moramos.

Nos últimos anos, nós nos mudamos muitas vezes. Em 2011, saí­mos de uma casa grande para um apartamento com tamanho ok. Em 2013, nos mudamos para um apartamento com menos cí´modos, acreditando que seria mais condizente com a nossa realidade. Pouco depois, mudei de trabalho e precisamos mudar de cidade, então nos mudamos para São Paulo em 2014, para um apartamento que gostávamos muito mas, infelizmente, no iní­cio de 2015, o proprietário pediu o apartamento de volta. E então nos mudamos para a casa onde estamos hoje.

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No começo, eu tinha bastante medo de morar em casa. Anos morando em prédio com portaria 24 horas me deixaram assim. Eu ainda acho que morar em prédio é infinitamente mais seguro, mas hoje os apartamentos são tão apertados e tão cheios de problemas, que cada vez menos tenho vontade de voltar para um.

Muitas pessoas me escrevem perguntando se nossa casa é alugada, se é comprada. Eu nunca me senti í  vontade para responder essas perguntas porque acho super pessoais, mas hoje estou ok com a resposta. Nós chegamos a procurar apartamento para comprar há alguns anos, mas desistimos. Por muitos fatores.

Primeiro, porque temos uma casa em São Paulo. A casa que a minha avó mora é minha. Ficará para nós no futuro. E é uma casa boa, em um lugar legal. Eu não vejo por que entrar em um financiamento, pagando juros altí­ssimos, para ter um lugar de tamanho razoável, sendo que já tenho um imóvel.

Em segundo lugar, porque valorizamos a nossa escolha de mobilidade. Hoje nós moramos perto da famí­lia do meu marido, pois eles nos ajudam muito com o nosso filho. Mas não é um lugar onde queremos morar “para sempre”. Portanto, não faria sentido comprar por aqui. Também não faria sentido comprar em outro lugar, pois não sabemos onde vamos morar no futuro. Quem sabe a gente não mude de cidade? Ou de paí­s? São ideias que sempre surgem í  mesa.

Por enquanto, estamos felizes onde estamos. O proprietário desta casa é amigo antigo da famí­lia do meu marido e disse que não tem a menor intenção de pedir a casa. No máximo, um dia, se o filho dele quiser casar e morar aqui, talvez ele peça (e o filho dele tem apenas sete anos). Logo, isso nos dá uma margem de pelo menos 11 anos para se pensar.

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A nossa casa foi recém-reformada, assim como nós somos novos nela. Tanto meu marido quanto eu crescemos em casas e estamos acostumados com a vida assim. Depois de mais de um ano morando onde estamos – ou seja, depois de passar por um ciclo completo de quatro estações -, deu para aprender um pouco sobre a casa onde moramos. O primeiro verão que pegamos nos mostrou o cuidado que precisamos ter com baratas, as paredes que aquecem mais, os cí´modos que precisam ser mais arejados. O primeiro inverno mostrou que janelas precisam ser vedadas, onde há necessidade de tapetes e aquecedores.

Para mim, uma das coisas mais legais de se morar em casa é o espaço interno e externo. Temos um quintal com piso em pedra (ou seja, nenhuma parte com terra), onde os cachorros podem correr para lá e para cá. Dá para fazer churrasco, receber os amigos, tocar violão sabendo que não está incomodando ninguém. Meus dois vizinhos (o da esquerda e o da direita) são tranquilos, mas também fazem suas baguncinhas ocasionalmente – nada que me atrapalhe ou os atrapalhe, quando fazemos as nossas.

Quando nos mudamos, eu estava um pouco traumatizada com a coisa de ter que me mudar í s pressas a pedido do proprietário, e demorei algum tempo para entender que isso não aconteceria aqui. Portanto, o ano passado inteiro eu fiquei mais adaptando nossas coisas í  nossa casa que ao contrário, mas agora estou segura para fazer alguns investimentos estruturais que deixarão a casa legal e poderemos usar nos próximos anos, até resolvermos sair. A área de serviço não tem armários, por exemplo, e o quarto não tem guarda-roupa embutido. Comprar móveis prontos é o mais rápido e barato, mas não vejo como uma estratégia inteligente para determinados tipos de armazenamento. Alguns móveis podem sim ser usados em diversas residências, mas muitos não. E aí­ tem que fazer o investimento já levando isso em conta. Enfim, bons projetos para este ano e os próximos.

Categoria(s) do post: Famí­lia, íreas da Vida

Eu venho refletindo sobre esse assunto há alguns meses e gostaria de compartilhar algumas dicas que acredito que funcionem. Elas foram baseadas em conversas e pesquisas que fiz com mães que moram sozinhas com seus filhos, solteiras ou não, que trabalham fora ou em casa, e espero que possam ser úteis porque sei como a rotina é complicada.

Em primeiro lugar, eu recomendo focar no essencial, em termos de logí­stica da casa e das crianças. Outro dia eu postei aqui no blog uma ideia de checklist para fazer diariamente, semanalmente etc, e a ideia da checklist diária é conter o essencial. Além dos cuidados com a casa, tem os cuidados com a alimentação, banho, carinho, lição de casa, com os filhos. Tente listar o que é realmente essencial fazer todos os dias. Não o que você gostaria de fazer, em um cenário ideal – mas aquilo que, se você não fizer, “a casa cai”. Esse deve ser o foco durante algum tempo, até as coisas ficarem mais tranquilas. Insira essas atividades em sua agenda ou na ferramenta que você usa para se organizar. Pode ser até mesmo uma folha de sulfite pendurada na geladeira. O importante é que você se atenha a essa lista.

Não é para fazer nada que esteja fora dessa lista se o que estiver na lista não for cumprido. Estou querendo dizer que não quero ver você se preocupando em limpar armário sendo que a comida não foi feita e a roupa, lavada. Não quero dizer que o armário vai ficar uma imundí­cie – estamos apenas priorizando. Vamos voltar ao armário mais tarde.

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O objetivo principal deve ser ter uma rotina tranquila, porque sei como pode ser cansativo. Então, assim como as tarefas essenciais do dia a dia, você deve priorizar a sua saúde e a dos seus filhos, assim como o seu bem-estar. Claro que tudo depende da idade das crianças mas, se elas já estiverem em uma idade em que você controla o horário em que vão dormir (ou seja, não são bebês ainda em fase de criação de rotina), coloque-os para dormir cedo. “Ah Thais, é fácil falar. Meus filhos não dormem cedo”. Eu tenho um filho também e todos os dias tenho a disciplina de colocá-lo para dormir no horário certo. Não é fácil, chega a ser chato e cansativo muitas vezes, mas tem que ter consistência, que uma hora vai.

í‰ muito provável que, no começo dessa organização, você ainda esteja muito cansada. Eu sugiro que você valorize seu sono mais do que qualquer outra atividade. Durma pelo menos oito horas. Se seus filhos precisam acordar í s seis, você pode ir dormir oito horas antes disso. Não subestime o poder do sono. Vale mais a pena dormir bem que ficar até tarde vendo tv, por exemplo, “porque precisa descansar”. Quando você se organiza, vai chegar o momento que você vai conseguir fazer todas essas coisas, mas você precisa identificar prioridades. Se você vive como um zumbi diariamente, sua prioridade agora é descansar.

Focando nas atividades essenciais diárias e descansando adequadamente, aos poucos você vai recuperando o seu pique para outras atividades. Também leva tempo até adequar as crianças nessa rotina – de semanas a meses. Dê-se esse prazo. Deixe as tarefas não essenciais do dia a dia (mas ainda assim importantes) para fazer aos finais de semana. Envolva seus filhos em algumas delas, na medida do possí­vel, de acordo com a idade que eles têm.

Não existe milagre e sei que a rotina não é fácil, mas eles crescem e vão ficando mais independentes com o tempo.

Sempre que possí­vel, procure envolver seus filhos em atividades diversas, como na própria escola e em parques. Você pode levar seu filho para brincar no parquinho e aproveitar para ler uma revista sentada ao lado dele, por exemplo. Veja o que é possí­vel dentro das suas possibilidades. Se tiver a chance de pedir auxí­lio de familiares, faça isso para momentos de necessidade e de descanso também.

Toda força do mundo com você nesse momentos e nos próximos anos e meses, mas lembre-se que a cada dia tudo melhora. Não perca seu foco e organize-se. A rotina fará bem a você e aos seus filhos. A gente pode fazer tudo o que quiser, mas não ao mesmo tempo. Perspectiva é tudo.

Boa sorte.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Uma das perguntas que eu mais ouço quando faço treinamentos, cursos, palestras e mesmo em conversas com leitores é sobre como os imprevistos atrapalham as atividades planejadas. Vale lembrar que se enquadram como imprevistos: acidentes, demandas de última hora, reuniões urgentes, telefonemas inesperados e todo tipo de impacto não planejado que sofre o seu dia a dia. Eu ouço muito: “Thais, eu até sei me planejar. O problema é que esses imprevistos acontecem o tempo todo, e aí­ eles bagunçam a minha vida”. Se você já passou por isso alguma vez, este post é para você.

imprevistos

A primeira coisa que você precisa saber é que nós não sabemos quando algum imprevisto vai acontecer – mas sabemos que imprevistos acontecem quase que diariamente. Logo, eles não seriam imprevistos, certo? Se sabemos que podem acontecer imprevistos, precisamos nos planejar para o não planejado.

E como fazer isso? Ao estimar a quantidade de tempo que você levará para executar alguma atividade, sempre superestime o tempo. Por exemplo: se precisar preparar um relatório e sabe que leva três dias para isso, estime cinco ou seis. Exagero? Nem tanto. Se algum imprevisto acontecer – como acabar a luz, seu computador pifar, você ficar sem internet -, seu prazo não será impactado por ele. Se nada acontecer, você terminou seu relatório antes e ainda tem espaço livre na agenda para adiantar outras coisas.

Muito do que é sugerido como estratégia de organização pessoal é puro bom-senso. Você pode pensar: “Mas Thais, essa dica é super óbvia.”. Só que nem todo mundo faz o óbvio, não é mesmo? A ideia aqui é tornar esse montão de coisas óbvias hábitos no nosso dia a dia, de modo que, neste caso, com relação aos imprevistos, eles não nos atrapalhem.

Outra dica legal é conhecer a natureza do seu trabalho. Se você trabalha como recepcionista de hotel, médico em pronto-socorro ou atendendo chamados na área de TI, obviamente a natureza do seu trabalho será lidar com imprevistos – diferente de uma pessoa que trabalha com cronogramas fechados ou que consegue planejar melhor suas atividades.

Conhecendo a natureza do seu trabalho, você consegue saber quanto do seu dia você deve deixar livre para os imprevistos. No geral, uma pessoa que trabalhe em escritório pode deixar de 2 a 4 horas do seu dia sem atividades planejadas (tarefas, reuniões) para atender essas demandas de última hora. Isso significa não planejar nada nesse tempo e deixá-lo livre para atender imprevistos. Se tais imprevistos não acontecerem, você ganhará horas preciosas para adiantar outras atividades e ter mais tranquilidade no dia a dia. Nunca será tempo perdido.

Procure não deixar todo o seu dia sem se planejar, a não ser, é claro, que essa seja a natureza do seu trabalho. Mas, mesmo se for, você ainda terá atividades que precisa cumprir, de rotina, como ver seus e-mails e outras.

Esse é um dos assuntos que vamos explorar com mais profundidade no curso da semana que vem. Se você tiver interesse, pode participar.

Saber lidar com imprevistos é uma questão de planejamento – de se planejar para o não planejado. í‰ também uma arte. Se você não se planejar adequadamente, certamente terá um dia a dia reativo e estressante, porque os imprevistos nunca deixarão de acontecer. Assuma o controle da sua vida. í‰ disso que a organização se trata. 🙂

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Na semana passada, fui convidada pela Fnac São Paulo e pela Moleskine (olha que parceria legal!) para realizar uma palestra sobre bullet journal na Fnac da Avenida Paulista. O evento foi lotado! Agradeço todos os leitores e os novos amigos que conheci lá no dia. Foi uma oportunidade muito legal de falar sobre um assunto que eu gosto tanto. Para quem não pí´de participar, quis trazer o conteúdo da palestra para cá.

Foto da Fnac no Instagram: /fnac_br
Foto da Fnac no Instagram: /fnac_br

Eu comecei a palestra contando um pouco sobre a minha história e o meu conceito de organização pessoal, que envolve quatro valores básicos: coerência, autonomia, personalização e compaixão. E a própria missão do Vida Organizada, que é inspirar as pessoas para que se organizem e tenham mais qualidade de vida através da organização.

Mostrei também que, apesar de o bullet journal, como um sistema, ter sido criado anos depois, em 2008 eu tenho um post aqui no blog sobre como eu usava bullets na minha agenda, naquela época. í‰ bem interessante porque os bullets (esses í­cones no começo das frases, das listas) são uma graça, além de extremamente úteis.

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O bullet journal como é conhecido hoje foi criado por Ryder Carroll, um designer que percebeu que, assim como ele, outros profissionais que lidavam com tecnologia estavam cada vez mais voltando a usar papel para montar seus planejamentos e registrar ideias e coisas a fazer. Com isso, ele foi desenvolvendo um método pessoal que, quando considerou estável, publicou chamando de bullet journal. Você pode conferir tudo no site dele (em inglês): www.bulletjournal.com

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Acima você pode conferir o bullet journal simples do Ryder, que consiste basicamente em um caderno que pode ser começado a qualquer ponto (ou seja: veja que solução ótima para os seus cadernos inacabados em casa, se tiver algum) e não demanda qualquer tipo de habilidade além da escrita. í‰ claro que você pode customizar seu bullet journal (veremos exemplos lindos adiante), mas a essência dele está em inserir informações com os í­cones ao lado, que representam o que aquela informação significa.

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Veja como é simples fazer um bullet journal: basta abrir a primeira página, inserir o dia e, embaixo, o que você precisa fazer no dia. í‰ muito simples. Os í­cones originais do Ryder (mantidos acima) são: bolinha para compromissos, caixinha de “check” para tarefas e hí­fen para informações importantes. Ele ainda sugere o uso de um asterisco para o que for prioridade e um ponto de exclamação para aquilo que você tem que prestar atenção. Nas tarefas, há interações como: um ✔️ de “check” quando ela for concluí­da, uma flecha para a direita quando ela tiver sido adiada /realocada e um X quando for cancelada.

Existem outros í­cones e outras formas de interação (tanto quanto você quiser), mas o básico está aí­ em cima. Minha dica é: comece pelo básico e depois acrescente novas ideias se sentir necessidade, para não parecer que você está mais brincando com as informações que de fato executando o que precisa fazer.

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Para que o bullet journal pode ser usado?

Ele pode ser usado para:

  • Planejar: Planeje seu dia, sua semana, seu mês, seus projetos e outras atividades.
  • Organizar: Liste informações úteis, como senhas usadas, dados importantes, checklists e outros.
  • Registrar: Registre seus gastos, suas atividades, o que comeu, livros lidos e muito mais.

Seções de um bullet journal

Ryder sugere algumas seções básicas, que são:

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A ideia é que as duas ou três primeiras páginas do seu bullet journal tragam um í­ndice orgí¢nico, que vai sendo criado í  medida que você adiciona informações í s páginas. Inclusive você não precisa numerar todas as páginas do caderno de uma só vez – basta ir numerando í  medida que for adicionando conteúdo.

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Log do mês

Crie uma página para o mês em que está atualmente e insira os números dos dias e as iniciais dos dias da semana ao lado dos números (veja abaixo). Na página ao lado, crie uma lista com todas as tarefas que precisa fazer no mês em questão.

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Log do dia

Na sequência, comece inserindo os dias. Você pode ir fazendo dia a dia ou simplesmente criar 2 a 3 dias por página para todo o mês, e assim já inserir as informações relacionadas a cada dia especí­fico.

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Tome cuidado para não fazer com seu bullet journal vire na verdade uma lista de desejos. Se quiser seguir as dicas do GTD aqui, insira em cada dia apenas: compromissos com data e hora, ações pontuais (que realmente precisam ser feitas naquele dia) e informações que possam ser relevantes no dia em questão.

Log do futuro

Para as informações relacionadas aos meses seguintes, você pode criar uma seção de log do futuro, onde inserirá essas informações e, ao criar as páginas do mês novo, poderá redistribuir e se planejar.

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Outras seções bem legais

Além das seções recomendadas pelo Ryder acima, eu trouxe algumas ideias de seções que vi em outros bullet journals por aí­:

  • Checklists
  • Controle de hábitos
  • Objetivos
  • Livros lidos / livros para ler
  • Filmes vistos / filmes para ver
  • Séries vistas / séries para ver
  • Finanças
  • Limpeza da casa
  • Diário de gratidão

Se você fizer uma busca no Pinterest por bullet journal, encontrará milhares de ideias espetaculares não apenas de seções, como de truques para aplicar no seu bujo. Você pode inclusive acessar e seguir o painel do Vida Organizada sobre bullet journal, se quiser.

Ferramentas necessárias

Para criar um bullet journal, basta ter um caderno e uma caneta. Pode ser qualquer caderno e qualquer caneta. Eu recomendo os cadernos da marca Moleskine, que considero os melhores. Para canetas, recomendo que você use canetas que não borrem a folha, de Bic Cristal a Uni-Ball (minha preferida, mas existem muitas outras).

Além disso, existem outras ferramentas que você também pode usar para personalizar o seu bullet journal:

  • Post-its
  • Adesivos
  • Washi tapes (fitas adesivas coloridas e estampadas)
  • Canetas marca-textos
  • Réguas
  • Giz de cera, aquarela, lápis de cor, canetinha etc!

Como começar

O mais legal do bullet journal é que você não precisa esperar um ano novo começar para fazer o seu – você pode começar já!

  1. Abra o caderno escolhido e deixe as três primeiras páginas para fazer o í­ndice.
  2. Insira a página do mês (como explicado lá em cima).
  3. Insira a página do dia de hoje, de amanhã e até o final de abril.
  4. Numere essas páginas e coloque no í­ndice.
  5. Pronto!

Se você quiser inserir outras seções, basta fazer na sequência. Não se esqueça de colocar no í­ndice as seções novas que criar, para se localizar facilmente.

Perguntas mais frequentes

Pode usar qualquer tipo de caderno?

Sim. Eu recomendo Moleskine com folhas pontilhadas ou quadriculadas, mas você pode usar qualquer caderno – até espiral. Comece com o que tem, aproveitando inclusive cadernos que você deixou largados por aí­, caso os tenha. í‰ uma forma de reaproveitar esses cadernos.

Qual o melhor tipo de folha?

Depende do seu gosto pessoal. Eu gosto das folhas quadriculadas ou pontilhadas, mas qualquer tipo de folha serve. Algumas pessoas preferem folhas sem pauta.

í‰ melhor escrever a caneta ou a lápis?

Mais uma vez, depende do seu gosto pessoal. Eu gosto de escrever í  lápis informações que eu posso querer mudar depois. Se você for planejar todo o mês, por exemplo, pode valer a pena escrever a lápis para não rasurar futuramente. Nomes de seções podem ser feitas a caneta.

O que fazer quando acabar um caderno?

A ideia é que você guarde os seus bullet journals como um registro da sua vida. Então, o que fazer quando acabar? Guardá-los. Se você não quiser guardar, pode jogar fora. Algumas pessoas podem querer tirar foto das páginas mais significativas para guardar como recordação no computador ou em programas como o Evernote.

Dá para conciliar o bullet journal com o GTD?

Sim. Você pode usá-lo como uma agenda normal (e seguir a recomendação dada lá em cima sobre o que efetivamente entra em cada dia) ou usá-lo como uma caixa de entrada, inserindo informações diariamente para processar depois. Se você não usa GTD, não precisa se preocupar com esses conceitos, que são bem especí­ficos da metodologia.

Referências sobre bullet journal

Como eu comentei, o Ryder foi o criador do método, então ele sempre será a referência principal em seu site: www.bulletjournal.com

Siga o painel de bullet journal do Vida Organizada no Pinterest para inspirações novas todos os dias.

Na gringa, temos uma moça chamada Kara que é referência total (amo amo amo <3 o trabalho dela). Ela faz coisas maravilhosas. Seu canal no YouTube é em inglês, mas dá para ver bastante como ela faz.

E é isso! Espero que tenham gostado desse resumo e que o post os tenha inspirado a montar seu próprio bullet journal!

Obrigada Moleskine e Fnac pelo convite, e todos os leitores que estiveram presentes (além daqueles que, mesmo que não tenham podido estar, mandaram energias positivas).

Categoria(s) do post: íreas da Vida

* Faça uma limpeza geral na sua casa. Olhe suas roupas, sua cozinha, eletrodomésticos, objetos pequenos e veja o que pode doar ou jogar fora. Faça isso até ficar somente com o necessário, e sentir que há ar entre as suas coisas.

* Tente cozinhar mais vezes a partir do zero. Sei que parece dar mais trabalho, uma vez que começar do zero pode demorar mais e ser mais complicado do que pedir uma pizza ou descongelar uma lasanha. No entanto, você pode fazer grandes quantidades e congelar os extras para uma refeição rápida mais tarde. Você também pode evitar grandes quantidades de embalagens, que são dispendiosas e inúteis.

* Ande mais a pé, de transporte público ou de bicicleta. Se possí­vel, sequer tenha um carro próprio. Você economizará horrores com mecí¢nico, seguro, gasolina, estacionamento etc. Além disso, você não terá problemas com acidentes ou assaltos no trí¢nsito.

* Compre produtos com menos embalagens. Você economizará dinheiro e poupará lixo.

* Aprenda a consertar as coisas, em vez de jogar fora e comprar outras. Isso inclui roupas, sapatos, eletrodomésticos, relógios e muitos outros artigos usados no dia-a-dia e que realmente desgastam. Costurar meias pode ser bem chato, mas triplica a vida desses itens.

* Em vez de sair com seus amigos e gastar um dinheirão, reunam-se na casa de alguém e contem histórias, joguem baralho, qualquer coisa.

* Alugue ou peça emprestado grandes itens que você usará somente uma vez e nunca mais. Isso costuma acontecer com ferramentas. Se pensar bem, pode inclusive alugar um carro quando for viajar com seus filhos, por exemplo. Ou levar alguém ao hospital de táxi. Com certeza você gastará menos nessas situações do que gastará tendo um carro somente pela possibilidade de isso um dia acontecer.

* Compre roupas e artigos domésticos de segunda mão. Muita gente se desfaz de coisas novinhas e você pagará menos do que a metade do preço de novas.

* Separe lixo orgí¢nico dos recicláveis. Informe-se na prefeitura de sua cidade sobre a coleta seletiva.

* Reutilize tudo o que puder: frascos, capinhas de cd, retalhos etc. Você gastará menos.

Você não precisa de tanta coisa. Observe ao seu redor. Você não precisa de caixas novas de papelão para guardar seus objetos – você precisa diminuí­-los. Mantenha com você somente aquilo que é essencial para a sua vida e o que você realmente ama. Faça um “regime” na sua casa e viva sem excesso. Essa é a melhor maneira de ser organizada(o).

Benefí­cios de uma vida simples:

* Mais tempo para passar com a famí­lia, os amigos, namorado(a), com você mesmo(a);
* Gastar menos dinheiro em todas as áreas de sua vida;
* Menos estresse pagando contas ou resolvendo problemas relacionados a consumo;
* Menos preocupação com pertences que podem ser roubados;
* Mais satisfação em aprender a fazer coisas por você mesmo(a), como cozinhar, plantar, lavar roupas, consertar uma mesa etc;
* Mais tempo para ler;
* Menos problemas de saúde;
* Mais oportunidades de fazer uma atividade fí­sica;
* Você irá concentrar-se mais em seus sentimentos e relacionamentos;
* Terá uma consciência a respeito do materialismo e do consumismo;
* Necessidade de menos estradas (e diminuição do desmatamento);
* Menor impacto ambiental com a redução da produção de embalagens e lixo;
* Mais cooperação entre as pessoas;
* Reconexão com a natureza;
* Resgate da cultura local: música, artes, teatro, poesia etc;

* A vida é feita de escolhas. *
Categoria(s) do post: Feng Shui, íreas da Vida

Entrando em casa…

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No post anterior, nós falamos sobre a importí¢ncia de termos uma entrada da casa harmonizada, atrativa, de como é possí­vel torná-la cada vez mais sintonizada com as melhores vibrações.

Hoje eu quero que você continue com a “visita feng shui”, afinal, a nossa proposta é que você sinta o seu espaço, como se fosse um consultor. E agora nós vamos abrir a porta da entrada e cruzar a linha imaginária que nos separa do mundo profano, colocando-nos numa área onde supostamente estamos a salvo – o nosso refúgio.

Se você tem duas portas, por favor, quero que entre pela porta social, porque você já sabe, é preciso mostrar ao universo que você quer sempre o melhor – sim, é um ótimo exercí­cio para aumentar a autoestima.

Cabeça erguida e olhos bem abertos: o que se vê? Esse momento é muito importante. Que aspectos a sua casa revela logo í  entrada? Lembre-se que a energia ch’i (vital) faz o mesmo caminho que você e é igualmente recepcionada. Suponhamos que…”no meio do caminho tem uma parede…”

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Nesse caso, a parede e a pedra têm o mesmo papel. Quando você abre a sua porta e dá de cara uma parede, você tem uma mensagem subliminar: caminhos fechados, bloqueio…e a energia pode simplesmente fazer meia volta e não entrar. Você está diante de algo muito comum hoje em dia. Para aproveitar espaços, as plantas das casas e apartamentos têm apresentado uma configuração muitas vezes desaprovada pelo Feng Shui, mas não existe o imóvel perfeito, então vamos fazer as curas necessárias.

Esse espaço conhecido como vestí­bulo ou hall de entrada é muito importante para nós, pois ele faz a transição do profano para o sagrado e vice-versa. Precisa ser acolhedor e receptivo, além de muito bem iluminado, ainda que artificialmente e com uma decoração que favoreça. Muitas vezes esse espaço não existe oficialmente, você pode adentrar a casa e já estar na sala, por exemplo, mas energeticamente ele sempre estará lá, como um espaço “recebedor” – essa é a sua função. No caso de encontrar uma parede, vamos torná-la muito bonita, adornada com uma bela arte, um quadro alegre, com algo que lembre bênçãos, como flores, divindades, sol ou um belo espelho (que também é luz), no qual a pessoa mais alta da casa consiga visualizar a própria cabeça. E sem atulhar o espaço, se possí­vel; ter ali tudo que dê as boas-vindas a quem chegar: local para depositar bolsa, compras, casacos e outras coisas que trazemos do mundo exterior. Há quem deixe os calçados, enfim, manifestar aconchego, “abraçar” quem entra, ainda é o melhor jeito de se dizer “seja bem-vindo”.

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í€s vezes (ai, as construções contemporí¢neas…) a coisa é pior: abrimos a porta e damos de cara com um lavabo e a gente sabe que energeticamente banheiros e similares são “males necessários” segundo o Feng Shui (ainda vamos falar sobre isso em detalhes), então, óbvio, estamos diante de um problema. Conselho: deixe a porta sempre fechada e enfeite-a com algo bem bacana, como um adesivo, um letreiro, um quadrinho…Lavabos são sugadores de boas energias e podem puxar para si as boas oportunidades que chegam para você, que irão literalmente ralo abaixo. í‰ preciso um a proteção mais elaborada, mas por hora cuide da porta.

E você pode ter também uma escada, que vai deixar a energia surtada…í s vezes são duas escadas, uma para cima e outra para baixo, bastante comuns em coberturas. Escadas confundem a energia, que não sabe se sobe, se desce. Aqui a correção é mais complicada, é preciso visualizar, estudar e aplicar uma cura bem assertiva.

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E tem aquela casa, tipo loft, que você é recepcionado pela cozinha. O Feng Shui adverte: isso engorda! Entrar na casa pela cozinha faz com que a gente coma muito mais. Outro motivo para evitar a porta de serviço sempre que possí­vel. E tem mais, para os chineses, exibir a sua cozinha é mostrar algo muito í­ntimo – a sua riqueza. Isso pode tornar a sua casa alvo de pessoas não muito bem intencionadas (sabe aquelas, que a salada do outro é mais verdinha?). Melhor evitar…um biombo é algo muito charmoso e pode ser bem funcional, tem uns com motivos orientais que são fofos e por serem feitos de papel de arroz, chamam a sorte! E com paletes então? Sustentabilidade e bom gosto. E dá para fazer uma decoração bem especial.

E se você já entra e está praticamente na sala, preste atenção no seguinte: a sua sala “abraça”? Ela tem móveis bem dispostos? Você caminha perfeitamente sem bater a canela na mesa de centro? Sim, quanto mais espaço, mais a energia circula e consegue ir abastecendo a casa toda. Quanto mais obstáculos no caminho…menos fluxo e mais problemas de saúde, vida que não caminha, enfim…vamos começar a mexer com essas enfermidades que assolam as moradias e o mal não é pequeno.

Coisa comum hoje em dia também, por conta dos arranjos arquitetí´nicos, é o sofá ficar de costas para quem entra, o que faz com que o visitante ou até mesmo o morador se sinta rejeitado, com vontade de nem entrar ali. Solução: um banco, um aparador, algo bem bonito que conte um pouco a história da famí­lia, os costumes e ainda mitigue a mensagem negativa das costas do sofá. E por falar em poltronas e sofás, cuidado com as vigas (personagens também da mania das pessoas derrubarem paredes deliberadamente) que são opressivas, mexem com os relacionamentos e minam a saúde. Saia debaixo delas!

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Agora vou pedir uns minutos com olhos fechados…que sensação você tem? Sua casa é agradável? Você sente que ela lhe traz felicidade, realização, enfim…é tranquila e favorável? Isso é absolutamente sensorial. Já ouvi gente dizer que ao girar a chave de casa, sentia uma vontade súbita de voltar para o trabalho. Algo errado, não? Você pode precisar de ajuda de um especialista. Energias são muito complexas, precisam ser prospectadas, estudadas e tratadas, não hesite em chamar um profissional e harmonizar o seu espaço. A vida é muito breve para você morar numa casa que não esteja a seu favor!

Para quem quiser conhecer algumas técnicas de limpeza energética e proteção para o seu espaço, tenho um ví­deo bem interessante e muito explicativo, que deixo aberto para os leitores do “vida organizada”.

https://www.youtube.com/watch?v=Zb_uvYd6Gww

E depois desse exercí­cio de reconhecimento do seu local de poder, conte-me tudo, não me esconda nada…seu comentário, sua pergunta podem ser valiosos também para outros leitores!

Categoria(s) do post: Diário da Thais

Gostaria de compartilhar com vocês essa espécie de revisão mensal que faço sempre que chega um novo mês. Eu costumo fazer ao final do mês anterior, para já entrar no mês novo com ele planejado. Ela leva de 60 a 90 minutos.

Reviso minhas áreas de foco

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Tenho dois mapas mentais que uso para analisar minhas áreas de foco na vida – um mapa com foco pessoal (eu, como indiví­duo) e outro com foco profissional (meu escopo de trabalho). Essa análise é muito legal porque me permite ver:

  • Se as três áreas que quis focar este ano estão evoluindo
  • Se há equilí­brio
  • Se há projetos que preciso implementar para que elas caminhem em direção ao ní­vel de tranquilidade que espero ter em cada uma delas

Eu utilizo uma ferramenta chamada Mind Meister para criar meus mapas mentais.

Checo o tickler para o mês

Tenho um arquivo de pastas suspensas com todos os meses do ano e os dias do mês, que utilizo para guardar material que vou acessar apenas nas datas especí­ficas. Veja mais aqui sobre o que é o tickler e como funciona.

Uma vez por mês, verifico a pasta do mês que vai entrar e, se tiver algo ali, distribuo para os dias especí­ficos.

Leio alguns pensamentos que gosto de rever uma vez por mês

Tenho no meu Todoist uma lista com 8 a 10 pensamentos que, mensalmente, gosto de reler. Eles me ajudam a ter foco no que importa. Exemplo de pensamento que tenho lá:

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Vejo minha pipeline de projetos

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Tenho uma planilha que montei no iní­cio do ano com uma pipeline de entrega de projetos. Ela fica no Google Drive e, mensalmente, a acesso para ver qual será meu foco de trabalho no mês e não perdê-lo de vista.

Ela tem sido bastante útil para me ajudar a não pegar trabalhos diversos que possam tornam minha vida muito corrida. Por exemplo, se tenho duas entregas importantes para este mês, sei que ficarei bastante envolvida com elas, então não vou pegar nada novo e que demandará muita atenção.

O que está em vermelho é quando o projeto pega fogo – ou seja, quando as atividades relacionadas a ele ficam mais intensas.

Este ano foi a primeira vez que eu fiz isso e estou gostando bastante de fazer. Ainda preciso fazer alguns ajustes, mas no geral tem sido bom e tem me dado perspectiva.

Verifico minha checklist de compromissos que precisam ser agendados todo mês

Garantir o planejamento do próximo curso online do blog, ver se farei algum evento gratuito para os leitores, webinars, definir a quantidade de treinamentos de GTD, enfim: eventos. No final das contas, cada mês tem apenas quatro semanas e eu preciso conhecer bem o meu tempo para saber o que serei capaz de fazer ou não. Ter essa lista de gatilhos recorrentes me ajuda a pensar nessas definições. Tenho uma agenda bastante cheia e, muitas vezes, começo um mês já com ela bastante tomada com essas atividades.

A revisão das áreas de foco ajuda bastante na busca por esse equilí­brio. Tudo se conversa.

Não só para o lado profissional, mas também o pessoal. Vejo os eventos na escola do nosso filho, os shows da banda do meu marido, passeios que podemos fazer e todo esse tipo de coisa. Também dou uma passada geral nas contas do mês para ver se está tudo encaminhado.

Verifico minha checklist de atividades recorrentes todo mês

Além de compromissos, tenho atividades que faço mensalmente, especialmente em casa.

Vejo minhas listas de compras

Tenho algumas listas de compras padrão que verifico todo mês para itens que preciso verificar apenas com essa periodicidade – geralmente itens de limpeza, cosméticos, utensí­lios etc. í‰ bastante útil porque, muitas vezes, acabo fazendo essas compras pela Internet mesmo, para facilitar (as compras de perecí­veis fazemos semanalmente de acordo com o menu semanal).

Programo meus cuidados pessoais

Cortar cabelo, tingir, hidratar, cronograma capilar, manicure, sobrancelha e coisas do tipo são programadas mensalmente. Muitas coisas faço em casa mesmo, mas gosto de me programar para não deixar passar tempo demais.

Vejo minha checklist de coisas que adoro fazer

Tenho uma checklist de coisas que adoro fazer que criei para sempre ficar bem. São coisas simples, como passear na Livraria Cultura ou tomar um café com uma amiga, que gosto de revisar mensalmente para ver se conseguirei fazer alguma delas. Passo item por item e verifico se conseguirei fazer. í‰ bem legal.

Reviso minhas listas de limpeza detalhadas

Isso é coisa da FlyLady. Anoto qual o hábito do mês (tudo está no site dela) e depois verifico quais semanas serão dedicadas a que cí´modo. Tenho detalhadas as minhas listas de limpeza de cada um e, depois, semanalmente, vejo as tarefas a serem feitas e defino como ações para a minha semana.

Mensalmente, no entanto, gosto de revisar as listas de limpeza para ver se estão ok, se falta algo ou se mudou alguma coisa.

Faço um resumo do mês que passou

Outra coisa que gosto de fazer é um resumo do mês que acabou. Tenho algumas perguntas que me guiam nesse processo, bem pessoais, relacionadas a felicidade, equilí­brio, relacionamentos. Crio uma nota no Evernote e escrevo sobre o mês que passou. Me ajuda bastante a refletir e fazer um balanço dos acontecimentos.

Tudo isso que eu escrevi acima está esquematizado no meu Todoist em formato de bullet journal (leia aqui sobre bullet journal). Em breve farei um post mostrando mais desse esquema. 🙂

E você, como costuma planejar o seu mês?