Categoria(s) do post: íreas da Vida

Tenho acordado bastante cedo nos últimos dias e gostaria de compartilhar minha rotina matinal com vocês, porque ela me ajuda a manter a vida organizada.

Eu acordo e faço minha rotina matinal de beleza, lavando o rosto e passando protetor solar e hidratante. Não passo maquiagem se não for sair de casa ou fazer alguma reunião online, para evitar inserir quí­mica no rosto desnecessariamente.

Troco de roupa, bebo água e tomo meus remédios. Trocar de roupa é extremamente bom para o moral. Por isso, tenho algumas peças mais confortáveis que uso quando vou trabalhar em casa. Calço inclusive sapatos.

Faço uma breve meditação e entoação de mantra. Dedico í s três jóias do Budismo e minha meditação ou é respiratória apenas ou me concentro em um tema aleatório para o dia, como compaixão ou a preciosidade da vida. (Veja mais aqui sobre a minha rotina de meditação)

Ligo meu computador no escritório e escolho uma playlist do dia no Spotify. Hoje foi “Café & Jazz”. Depende do meu humor. Gosto de ouvir com fones de ouvido, mesmo que esteja sozinha, porque acho que isso ajuda na minha concentração.

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Sempre tenho uma garrafa de água comigo no escritório para bebericar ao longo do dia, senão fico com dor de cabeça.

Acesso a sessão de comentários do blog para ler, aprovar e responder as dúvidas dos leitores. Estabeleço alguns minutos todos os dias para fazer isso e, muitas vezes, não consigo responder todos de uma vez. Alguns demandam respostas maiores. Assim, ficam moderados até a minha resposta.

Leio as atualizações que cadastrei no meu Feedly, geralmente posts de blogs que eu acompanho. Separo em três categorias, de acordo com os meus blogs: 168 horas (para posts sobre empreendedorismo e produtividade), Thais Godinho (para blogs com assuntos mais pessoais) e Vida Organizada (para blogs relacionados aos assuntos do VO). Nunca leio todos, mas apenas aquilo que me interessa.

Depois dou uma olhada no site da Folha de SP (o jornal), do qual sou assinante. Gosto de ver as últimas notí­cias e, se tiver tempo, ler algumas colunas.

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Todo esse ritual serve para me acordar e me colocar no mode: on para qualquer outra coisa. Geralmente, ao ler as notí­cias, já estou ansiosa para começar a trabalhar!

O que vem a seguir depende de como foi o meu dia anterior. Se passei o dia todo fora, processo meus e-mails. Se não, já fiz isso na noite anterior, então posso ir direto para o meu calendário ver o que tenho para o dia e acessar minha lista de ações no Todoist.

Essa pequena rotina que consigo aplicar quando trabalho em casa me ajuda bastante e espero que ajude de alguma maneira quem acessa o blog.

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Neste post, farei uma introdução sobre como utilizar a ferramenta Todoist para uso da metodologia [terminfo id=”19441″ n=”1″]GTD[/terminfo].

O que é o Todoist?

O Todoist é uma ferramenta gratuita, com muitos recursos adicionais em sua versão paga. A versão paga custa 29 dólares por ano (menos de 3 dólares por mês) e vale muito a pena para quem quiser melhorar sua produtividade. Também dá para usar o Todoist na versão gratuita, para experimentar, mas eu recomendo sempre a versão paga de qualquer aplicativo – ela sempre tem mais recursos para melhorar seu uso e, além disso, você ajuda os desenvolvedores a continuarem mantendo seu trabalho brilhante.

Por que você está usando o Todoist?

Muitas pessoas me perguntam por que eu migrei de uma ferramenta que gostava tanto (Toodledo) para o Todoist. Meu papel é testar ferramentas, então é natural que eu sempre mude, buscando melhorias para vocês. Eu gosto de testar e mudar.

Ao mesmo tempo, mesmo usando o Toodledo, percebi que não era uma ferramenta fácil de indicar para as pessoas. O visual é poluí­do e ela só existe em inglês. Esses dois pontos sempre me fizeram ficar com o pé atrás ao indicar a ferramenta e, em vez dela, eu costumava indicar o Todoist. Dentre todas as outras existentes, era a mais confiável e que eu gostava mais. Eu já estava indicando tanto que resolvi migrar de uma vez para a ferramenta, pois assim facilitaria as minhas indicações, até mesmo para que eu pudesse dar mais dicas sobre a ferramenta.

Ao migrar, recebi o convite do pessoal do Todoist no Brasil para ser embaixadora da ferramenta, o que aceitei por ser uma oportunidade legal de ajudar as pessoas a serem mais organizadas. Comecei a migrar meu sistema GTD aos poucos para lá, então agora chegou a hora de explicar como venho fazendo e como podemos usar o Todoist para aplicar o GTD.

Estes posts especí­ficos da ferramenta não fazem parte da série Aprenda GTD, porém se conversam. Para acompanhar o que está sendo postado sobre o Todoist, acesse a tag.

Como começar a usar

  • Para utilizar a ferramenta, acesse todoist.com e faça seu cadastro.
  • Você pode migrar para a versão paga clicando aqui.
  • Você pode acessar o Todoist via web ou instalar no seu computador, smartphone ou tablet. Ele é multiplataforma e sua sincronização é uma das melhores que existem.

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  • O Todoist tem uma caixa de entrada, onde você pode inserir itens que ainda não foram processados por você. Isso é muito útil caso você não goste de processar em papel ou não esteja com um bloquinho por perto, mas o celular sim.
  • Abaixo da caixa de entrada aparecem “Hoje” e “Próximos 7 dias”, mostrando o que você tem para fazer cujo prazo vence hoje e também as ações da sua próxima semana. Isso é especialmente útil na revisão semanal do GTD.
  • Embaixo, na barra lateral, você encontrará três abas: Projetos, Etiquetas e Filtros. O que você precisa saber nesse momento é que essa área de Projetos é como se fossem pastas, ou nomes de listas. Nós vamos usar para outras funções além de projetos no GTD.
  • O Todoist permite que você crie sub-tarefas e sub-projetos, ou seja: organize seus projetos e ações em listas hierarquizadas. Nós também vamos ver a melhor maneira de aplicar isso no GTD.
  • Apesar de o GTD ser um sistema de gerenciamento pessoal, é importante saber que um dos pontos fortes do Todoist é o compartilhamento de projetos e atribuição de tarefas.
  • Com relação a datas e prazos, você pode inserir horários, datas, recorrências e outros recursos em suas ações.
  • Um dos recursos que eu mais gosto no Todoist é o que eles chamam de carma. Todos os dias, í  medida que você vai manuseando a ferramenta, seu carma de produtividade aumenta. Claro que é apenas um recurso lúdico, mas também te permite ver como está a sua produtividade com base na quantidade de ações executadas. Eu acho muito legal entrar cada dia e ver como meu número subiu! Para quem tem problema com motivação, isso é um recurso que pode ajudar.

Alguns recursos que só estão disponí­veis na versão premium:

  • Inserir anexos de notas e arquivos em suas ações
  • Alertas por localização – ou seja, quando você chegar em um lugar X, se tiver algo para fazer ali, o Todoist te avisa
  • Fazer uma análise estatí­stica daquilo que você concluiu
  • Melhor uso das etiquetas, com cores e outros recursos
  • Uso mais otimizado dos filtros
  • Backup automático
  • Pesquisa!
  • Integração das ações para o seu calendário
  • Adicionar e-mails como tarefas rapidamente
  • Criar templates para projetos
  • Sincronização automática

Se estiver em dúvida, você pode comparar as versões paga e gratuita aqui.

Guia básico do Todoist

Veja alguns guias básicos do próprio Todoist para ir se familiarizando com a ferramenta:

No site do Todoist, você pode conferir um ví­deo sobre Todoist e GTD. Eu farei um pouco diferente do ví­deo, mas pode valer como curiosidade.

Pode valer a pena criar sua conta e ir brincando com a ferramenta até o próximo post. 🙂

[alert icon=”fa-comment-o”]Por favor, poste nos comentários quais são suas expectativas, se já usam o Todoist, ideias. Com certeza esses comentários ajudarão bastante na construção desta série. Obrigada![/alert]

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Estou em uma semana mergulhada no tema “prioridades”. Quando pensei nesse assunto, no ano passado, para falar sobre ele em setembro, jamais passou pela minha cabeça que eu estaria fazendo um curso do David Allen sobre isso nessa época do ano.

E o David tem uma afirmação muito legal sobre prioridades, que é: você não define prioridades – vocês as tem. Certo? Afinal, ou uma coisa é prioridade ou ela não é. Não sei se faltam experiência e maturidade de minha parte, mas eu acho que você define algumas prioridades sim. Você escolhe, por exemplo, parar de trabalhar í s 19h em algo muito importante porque optou por descansar ou passar mais tempo com os seus filhos. Talvez aquilo não fosse o mais importante a se fazer naquele momento, mas você sentiu que sim. Acredito que algumas coisas devam ser “forçadas” um pouco a virarem prioridade, especialmente famí­lia, saúde, finanças.

Mas bom, esse é o nosso tema de setembro! Vamos mergulhar no assunto e trazer reflexões, ideias e dicas para aprender a identificar tais prioridades na vida de cada um e, assim, poder ter uma vida organizada.

Por isso eu vejo a diferença entre organizar o ambiente fí­sico e ir além, pensando em valores e princí­pios de vida, aplicando-os aos nossos objetivos de curto a longo prazo, trazer para o dia a dia, o que pode se refletir – e irá – na organização do nosso ambiente fí­sico também. Organização é sobre levar uma vida coerente, integrada. í‰ a gente se conhecer, aceitar quem é e promover as mudanças e melhorias que acredita serem necessárias.

Eu aprendi muita coisa no último ano – acho que mais do que em muitos anos da minha vida inteira. Fazer cursos, treinamentos, workshops, lançar o livro – tudo isso me fez conhecer e lidar com as pessoas mais de perto e entender suas aflições. Quando uma pessoa me diz que não tem tempo para cuidar da casa, eu sei que o problema não é a casa em si. Pode estar no trabalho, no relacionamento, na saúde. Por isso a gente não tem como trabalhar em um ponto da nossa vida achando que isso resolverá todos os problemas – é a parte do todo.

Se analisarmos, todo mundo tem muitos problemas. Se listarmos todos agora, a vontade será sentar e chorar, porque vai sobrecarregar só de pensar neles. O que a gente precisa fazer é analisar e verificar o que é mais importante, qual deve ser o foco primeiro, qual trará mais impacto, e depois ir “atacando” os outros problemas. Isso é definir prioridades, para mim.

Priorizar, na verdade, é dar a atenção necessária. Mas como a gente consegue fazer isso, no dia a dia, em meio ao calor na hora de tomar decisões? Vamos bater um papo sobre isso este mês.

Vocês estão comigo? ;D

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Estar longe de casa em uma semana intensa de curso e estudos me faz querer priorizar algumas coisas (como o meu sono!) mas, por outro lado, me deixa pensativa e querendo compartilhar algumas ideias, o que faço quando possí­vel.

Não sei se vocês já perceberam, mas muitos blogueiros estão deixando de escrever e ser espontí¢neos em seus blogs por receio da reação dos leitores. Ser blogueiro é dar a cara a tapa – fato! Você cria um blog, escreve para os outros, pensando em ajudá-los de alguma maneira (no meu caso, por exemplo), e muitas vezes recebe apenas crí­tica como retorno. Eu não estou reclamando, me fazendo de ví­tima ou querendo confete – estou falando sobre uma realidade e acho importante citá-la, porque nós blogueiros estamos “construindo um mercado” e precisamos trocar ideias, nem que seja somente um lendo o que o outro escreve a respeito.

Algumas coisas que eu posso dizer hoje, depois de 14 anos blogando:

Meu blog nasceu de um assunto pelo qual eu sou apaixonada, não de um plano de negócios. Nada contra quem monta um plano de negócios para criar um blog, ou quem acaba criando um para profissionalizar o seu (o que é diferente de monetizar – entendam). Eu mesma tenho um projeto (#GTDfeelings) atual que é montar esse plano, porque o Vida Organizada como um todo (não só o blog, mas toda a vertente que ele representa na minha vida) tomou proporções maiores. Tenho cursos, livros, workshops. Meu plano de negócios é justamente para deixar o blog um pouco mais livre e poder focar apenas no conteúdo, que é o que eu gosto de fazer, sem deixar que as outras coisas interfiram no meu processo de criação. Enfim, o que eu quero dizer é que criei o blog um dia porque eu era/sou apaixonada pelo assunto organização, tinha conhecido o GTD na época e estava muito envolvida nesse aprendizado, e queria compartilhar com o mundo. Era um hobby e não sei muito bem se algum dia deixou de ser. Eu nunca escolhi o assunto “organização” dentro de uma ferramenta de palavras-chave porque esse era um bom nicho a ser explorado. Eu comecei a escrever porque eu gosto.

Meu conceito de organização não é igual ao que muita gente considera como organização. E não estou dizendo aqui que estou certa e os outros errados, de modo algum. í‰ que, no geral, as pessoas associam o assunto organização ao assunto casa e vida doméstica e, para mim, organização é muito mais do que isso. Organização tem a ver com levar uma vida coerente com seus valores – muito do que o próprio GTD ensina. E não adianta ser diferente – sou filha da metodologia. Tudo o que eu falo, direta ou indiretamente, tem a ver com o GTD. Meu conceito de organização, inclusive, é pautado nisso. Eu acredito que organizar o ambiente fí­sico é o básico. Não adianta você ter uma gaveta com colméias organizadoras e chorar na frente do espelho todos os dias porque não consegue tirar seus sonhos do papel. A organização tem muito mais a ver com coerência e funcionalidade que com estética. E acho difí­cil lidar com isso porque 1) não conheço outra pessoa que tenha algum blog sobre organização e fale sobre o assunto com a mesma abordagem e 2) muitos leitores realmente esperam entrar aqui no Vida Organizada e ver dicas de arrumação com caixinhas. O que, mais uma vez, não tem nada de errado, mas é apenas 1% do que considero organização. Alguns leitores que acompanham o blog há mais tempo entendem, o que me deixa feliz.

O blog não ser meu meio principal de trabalho mantém a integridade dele com relação a ações comerciais. Eu não sou contra ações com marcas e produtos. Acho que são necessárias não apenas para manter os gastos de um blog (que são MUITOS), mas para fazer boas parcerias. Oras, uma empresa pode buscar anunciar no blog e, um mês depois, me chamar para ministrar um workshop lá dentro. í‰ assim que eu gosto de “ganhar dinheiro com o blog”. Ele faz parte do meu trabalho, mas não é a minha fonte de renda principal, nem depende disso. Ele divulga o meu trabalho (quer dizer – ele é um canal onde eu divulgo o meu trabalho), mas não depender de publicidade nele me deixa livre para tomar decisões. Não preciso aceitar qualquer ação que me oferecem apenas pelo dinheiro – aliás, eu mais recuso que aceito, e algumas pessoas ficam *malucas* comigo por e-mail. Mas eu penso principalmente na mensagem que essa ação vai passar e, se eu estivesse no lugar do leitor, se eu gostaria de ver aquilo.

Blogar é um estilo de vida. Eu já tenho blogs há mais tempo, mas o Vida Organizada nasceu em 2006. Mesmo assim, é bastante tempo e muito conteúdo publicado. Até o ano passado, eu publicava todos os dias – í s vezes até 12 a 15 vezes por semana. Sozinha. Com emprego em paralelo. Não é fácil – você se doa pra caramba, deixa muitas coisas de lado. E nem é a coisa de querer reconhecimento, mas compreensão mesmo. Tipo: “poxa, ela poderia estar em casa, descansando, vendo um filme, mas está escrevendo isso para ajudar outras pessoas”. Muitos leitores têm essa percepção, mas a maioria não. E é engraçado pensar assim porque quem é blogueiro há alguns anos sabe que o blog acaba norteando muita coisa na vida. Tudo é assunto em potencial para o blog – você conversa com as pessoas sobre ele, lê uma revista já tirando ideias para conteúdo, planeja o calendário editorial etc! Não digo que é chato ou difí­cil ser blogueiro (não quero ser dessas), mas quem quer blogar tem que ver que o negócio é mais embaixo e você tem que curtir esse estilo de vida mesmo. PS – As pessoas ao seu redor também!

Muitas pessoas vêem o que eu tenho hoje, mas não vêem tudo o que eu fiz ou faço. Parece até frase clichê do Facebook, mas é verdade. Quantas vezes eu fiquei até tarde escrevendo, deixei de fazer coisas minhas, entrei e saí­ de empregos diferentes, acordei de madrugada, cheguei depois da meia-noite em casa depois da faculdade, acordei antes de amanhecer para ir trabalhar, peguei três í´nibus lotados, comprei livros, li conteúdos mil para poder escrever algo legal, pesquisei, comprei aplicativo, testei, comprei produto, fiz resenha, li livro. Sempre trabalhei MUITO na minha vida e, enquanto via muitas pessoas indo passear ou ficar de pernas para cima (nada contra, por sinal adoro fazer isso) em um domingo í  tarde vendo tv, eu estava estudando ou escrevendo. Os anos passam e, se você for atrás, as coisas vão acontecer para você. Mas aí­ essas mesmas pessoas vêem o resultado e acham que foi sorte.

Ter um blog famoso não faz de você uma pessoa diferente das outras. Especialmente porque não fiquei rica ainda com meu blog, haha. Mas sem brincadeiras, gente: nem todo blogueiro ganha rios de dinheiro, viu? Meu trabalho vem de outras fontes e, hoje, eu mais gasto com o blog que recebo algo que pague seus gastos. Eu amo meu blog e invisto nele sim, de muitas maneiras diferentes, especialmente TEMPO e, também, bastante dinheiro. O que eu ganho em outras fontes vem parar aqui de alguma maneira, seja através de mudanças no design, até livros, produtos que compro para testar, cursos que faço na área para me aperfeiçoar, entre muitas outras coisas.

Eu não tento ser uma pessoa diferente de quem eu sou. Acho importante tratar as pessoas com muito respeito e simpatia sempre que possí­vel, mas sou uma pessoa tí­mida por natureza e não curto muito fazer social. Sou introvertida e, quem é assim, sabe que ficar em grandes multidões ou muito tempo com bastante gente em volta acaba fazendo até um pouco mal. Eu acho importante falar isso porque muitas pessoas me conhecem e ficam surpresas “porque eu sou tí­mida”, como se toda blogueira tivesse que ser uma show woman tipo a Ivete Sangalo. Infelizmente eu não sou! Acho que ajudaria bastante na minha carreira ser extrovertida, mas não posso fingir ser quem eu não sou.

Você nem sempre vai gostar do que eu vou fazer aqui. Pode parecer inacreditável dizer isso, mas as pessoas têm gostos e opiniões diferentes! O que eu acho pode não ser o que você acha e o que eu considero melhor para o meu blog pode não ser o que você considera. Por isso mesmo, um blogueiro não consegue agradar todo mundo. Quem ele deve agradar então? Não penso muito no lance do agrado, mas de fazer a melhor escolha possí­vel, que me deixe com a consciência tranquila. Eu acho importante falar isso porque é ok você discordar de mim ou não gostar de alguma coisa, mas não é ok ser ofensivo ou achar que eu deva pensar como você nos comentários. Aliás, isso não deveria ser permitido nem na vida, né amigos?

O que eu faço não se resume aos posts no blog. E não estou falando da minha vida pessoal não, ficar com meu filho, fazer lição, estudar. Estou falando da minha vida profissional mesmo. Eu estou reestruturando a linha editorial do blog justamente para poder escrever mais livremente aqui (como este post), ser mais espontí¢nea e falar sobre detalhes da vida no geral, ligados í  organização. Mas o blog, como eu falei, é apenas uma parte do meu trabalho, que tem bastante coisa. Além do blog, eu escrevo livros, ministro treinamentos em empresas, preparo materiais para cursos, faço consultoria, ministro meus workshops, faço palestras, participo de eventos profissionais, reuniões e muitos outros compromissos.

Trabalhar para você mesmo é mais difí­cil que qualquer outro trabalho. Já tive todo tipo de emprego (inclusive dois ao mesmo tempo e chefes malucos) e posso dizer: não existe cobrança maior que você ser o seu próprio chefe. Quando você é autí´nomo, precisa “correr atrás” do seu trabalho porque senão você simplesmente não recebe dinheiro. Por tudo isso, você tem que se dedicar muito, muito mais que qualquer outro trabalho convencional. E, como geralmente quem é autí´nomo gosta muito do que faz, você também tem que tomar cuidado para não virar um workaholic, totalmente no bom sentido. Porque é muito fácil usar o trabalho como hobby e deixar o resto de lado.

Eu recebo muitos comentários como (todos reais):

  • Eu não aguento mais posts sobre GTD.
  • Quando você vai postar mais sobre GTD?
  • Quando você vai voltar a falar sobre organização de verdade?
  • Se você não falar mais sobre rotinas da casa, eu não vou mais acompanhar o blog.
  • Eu não gosto de séries de posts.
  • Por favor, faça mais séries de posts!
  • Eu achei o design novo muito poluí­do, desculpa.
  • Eu achei o design novo muito desorganizado.
  • Amei o design novo! Encontro tudo o que eu preciso!
  • Você tem muita coisa.
  • Você é muito desapegada.
  • Não acho que uma pessoa organizada faria isso.
  • Estou muito desapontado com este post.
  • Seu blog já foi melhor porque (insira seu motivo aqui).
  • Antes eu não acompanhava seu blog, mas agora acompanho porque (insira seu motivo aqui).

Por que eu estou citando isso? Para dizer, pessoal, que eu leio todos os comentários, aceito todas as crí­ticas e elogios, mas existem muitas contradições. Eu preciso seguir o que faz sentido para mim. Isso envolve design, conteúdo, ações comerciais, tudo. Se tem uma coisa que eu aprendi em anos e anos de blogs, é que cada blog é um retrato do blogueiro que nele escreve, e precisa continuar assim. Senão, cada vez mais vamos ver blogueiros deixando de escrever, contratando equipe e deletando comentários, se afastando dos leitores.

Por fim, algumas dicas para quem aguentou ler até aqui (haha) e tem ou quer ter um blog:

  • O blog é seu. Pessoas acessam, pessoas lêem, mas elas entram por livre e espontí¢nea vontade em um espaço que você paga, você escreve, você monta. Ninguém é obrigado.
  • Seja você mesmo. Você pode se inspirar nos milhares de blogs incrí­veis que existem, mas não tente ser uma pessoa que você não é. Também não mude para agradar quem quer seja, de leitores a anunciantes. As pessoas devem acessar seu blog porque se identificam com você.
  • Faça tudo com amor e da melhor maneira possí­vel. Se não está curtindo o resultado, mude. Um post pode levar mais tempo para entrar no ar, mas vai entrar como você quer. Isso inclui os posts que você escreve em 10 minutos também.

Eu sou apenas uma pessoa normal, que ama o assunto organização e quer compartilhar o que aprende com outras pessoas. Tenho trabalho, famí­lia, filho, marido, cachorro, hobbies e outras atividades. Mas, acima de tudo, um coração e muita vontade de ajudar. O que eu menos quero é postar ou fazer algo que seja de alguma maneira ruim ou chato para os leitores, mas isso pode acontecer. Eu estou ok com isso. Todos estamos? ;D

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Esta semana vou ficar um pouco sumida no blog porque estou viajando e estudando muito para a segunda certificação da David Allen Company – GTD Level 2: Projects & Priorities. Está sendo muito legal e é uma honra gigantesca vir a Amsterdam pela terceira vez no mesmo ano e, além de tudo, estar pessoalmente com o David Allen aprendendo em sala de aula.

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Só mais um passeio de barco, coisa cotidiana! rs

Volto em uma semana. Estou muito feliz e agradecida.

As certificações do GTD são bastante detalhadas e leva-se um tempão para concluir cada uma delas (são 3 no total) – cerca de 6 a 12 meses cada uma. São muitos passos e práticas que devem ser feitas, avaliadas, estudadas etc. í‰ uma semana bem intensa de curso e, depois, seguem-se as atividades.

Estou por aqui em um fuso horário diferente e procurando responder os comentários e mensagens, ao menos, mas peço que entendam caso a comunicação esteja um pouco mais lenta. 🙂 Obrigada!