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Algumas mudanças na dinâmica do meu home-office e trabalho

Gostaria de compartilhar com vocês algumas mudanças significativas que fiz no meu home-office e na minha dinâmica de trabalho no dia a dia.

Quem acompanha o blog sabe que passei por muitas mudanças de residência nos últimos dois anos e, quem já passou por algo assim, deve imaginar que eu fiquei um pouco maluca com a questão dos móveis e configuração das coisas que eu já tenho. Trabalhar em casa não é fácil – você precisa ter o espaço reservado (especialmente com filho pequeno) e, a cada mudança, não é viável financeiramente redecorar tudo.

Então, desde a última mudança em fevereiro, eu priorizei as providências de compras do restante da casa, para que todos nós pudéssemos viver bem. Ainda falta bastante coisa, mas este mês consegui investir um pouco no meu home-office e gostaria de compartilhar com vocês.

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Meu home-office atual tem um formato um pouco diferente do que era nos ouros apartamentos onde morei: ele é um formato meio em L. Parece bom mas, no geral, o espaço para circulação é pequeno e os móveis ficam um pouco exagerados. Eu penso, no futuro, em trocar a minha mesa por uma menor. Por enquanto, fica como está mesmo até porque ela me atende.

Eu estava com um problema muito sério de armazenamento. Por mais que eu tente manter apenas o essencial e destralhar tudo, depois que comecei a trabalhar com treinamentos, cursos e palestras, percebi que precisava de espaço para armazenar meus materiais: isso inclui muitos equipamentos, projetor, cabos de diversos tipos, estoque dos meus livros, estoque de apostilas, folhas, canetas, pastas, materiais de demonstração etc. Tudo isso ocupa muito espaço e eu não via a hora de organizar.

Outra característica importante do meu home-office é a estante cheia de livros. Não sei se vocês sabem, mas eu sou bibliófila e, como tal, coleciono edições de livros – não apenas o conteúdo importa, mas as edições. Mesmo rotacionando bastante os meus livros, ainda tenho muitos. Além da coleção em si, tenho livros de trabalho que manuseio e prefiro o formato impresso. Outro dia postei aqui no blog alguns critérios que estou estabelecendo para não comprar livros físicos, e tem funcionado. Porém, mesmo assim ainda tenho bastante (cerca de 800 livros).

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A grande aquisição do mês foram os dois armários com porta acima, comprados na Evolukit (comprei pelo site). Chegaram antes do prazo – recomendo a compra. Os dois armários estão cheios dos materiais que eu citei acima, além dos suprimentos para o meu escritório (canetas, clipes, folha de sulfite para a impressora, etiquetas, pilhas e por aí vai).

Tenho um arquivo físico que já mostrei em outro post para vocês, onde guardo todos os meus documentos e arquivos de referência impressos, além de usar a primeira gaveta como tickler do GTD.

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Esse momento é importante porque eu consegui deixar o meu escritório como o meu home-office mesmo, e não estação de trabalho permanente. Explico: há algum tempo, venho questionando a minha efetividade no home-office. E isso não acontece por falta de disciplina não, mas pelo meu astral mesmo. Há algum tempo venho alimentando a ideia de trabalhar em um espaço de coworking e, recentemente, comecei a fazer isso. Isso tirou um peso enorme do meu home-office, que agora fica principalmente para armazenamento dos meus materiais de cursos e um local para estudo e concentração, dependendo da minha necessidade.

As principais motivações para trabalhar em um espaço de coworking foram:

  • Gosto de ver gente quando estou trabalhando. Acho que trabalhar tantos anos em agência me deixou mal-acostumada com esse ritmo de pessoas indo para lá e para cá.
  • Eu tenho muitas interrupções quando estou em casa. Por mais que minha família entenda que eu estou trabalhando, é frequente. Isso me atrapalha muitas vezes e eu já estava começando a perder o humor em algumas ocasiões! Não queria que isso de alguma forma se refletisse na convivência com eles.
  • Por trabalhar em casa, muitas vezes eu ficava com preguiça de sair para fazer alguma coisa na rua – coisas simples, como ir ao banco – porque não é muito perto da minha casa.
  • Muitas vezes eu estou me deslocando pela cidade, indo de um evento para o outro, ou, quando saio de um treinamento, está no horário de pico para ir embora (trânsito, transporte público lotado), e eu acabava esperando em algum lugar, jantando fora ou passeando. Querendo ou não, perdia um tempo com isso, que poderia ser investido de forma mais útil.

Foi então que eu decidi procurar um espaço de coworking ou na região da Paulista ou na região da Faria Lima (o escritório da Call Daniel fica em Pinheiros), e acabei optando pela Paulista. É perto do metrô, perto do banco, perto do cartório, perto da Livraria Cultura (sintam o cheiro do perigo kkk), perto de tudo.

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Foto retirada do site do espaço de coworking

Eu escolhi um plano de poucas horas para testar, mas acho que vai me atender (não faz um mês que estou testando). Não quer dizer que eu vá todos os dias para lá, mas consigo gerenciar melhor meu trabalho. Por exemplo: quando tenho reuniões, gravações de webinars, vídeos, trabalho em casa no período em que meu filho vai para a escola. Quando tenho uma reunião que acaba às 17h, por exemplo, fico no espaço de coworking trabalhando até passar o horário de pico do trânsito. Quando tenho um compromisso das 13 às 16h, vou mais cedo e fico trabalhando lá, e por aí vai.

Eu já senti uma melhora significativa na minha produtividade com essa mudança, porque consigo organizar melhor meu trabalho no dia a dia. Quando vou ficar em casa, já me programo para fazer determinado tipo de atividade. Quando vou para o coworking, idem.

Essas mudanças foram significativas para mim – conseguir organizar o home-office, resolvendo o problema que eu tinha com o armazenamento dos materiais para treinamentos, além de ter um espaço em uma região mais central para trabalhar melhor.