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Eu fiz: análise de cores em consultoria de estilo

Na semana passada, aproveitei a vinda da Ana para São Paulo para nosso workshop Construa seu estilo e organize seu guarda-roupa (vou falar mais sobre ele nos próximos dias!) e agendei para fazermos uma análise de cores – um serviço específico oferecido por ela, que é consultora de estilo. Foi tão legal e impactante na minha vida que quis escrever um post contando para vocês!

Vale começar explicando o que é essa análise de cores e para que serve.

[quote class=”verde”]A análise de cores é um método que identifica quais são as melhores cores e tonalidades para cada pessoa. Há cores que rejuvenescem, suavizam a textura da pele, valorizam os traços nos deixam com carinha mais descansada e até iluminam o rosto. Outras salientam manchas, rugas e olheiras, e até nos deixam mais apagadas, com carinha de cansadas. As cores não reagem da mesma maneira em cada pessoa e a análise da coloração pessoal identifica temperatura (quente ou fria), profundidade (delicada ou suave) e intensidade (mais viva ou mais opaca) de cores na gente, dando o direcionamento das coordenações!

O sentido é o de encontrar as melhores cores que vão acompanhar as cores que a gente já tem: nossa pele, cabelo e personalidade e guiar na construção do guarda-roupa. A cor tem que harmonizar e valorizar esse conjunto e não se destacar mais que o nosso rosto! Normalmente a própria cliente já tem um feeling das cores que mais funcionam, por exemplo: quem se sente bem de azulão, lilás e pink pode ter coloração fria e quem se curte de laranja, salmão e vermelho pode ter coloração quente.

Quem quiser usar alguma cor que não esteja na cartela pode driblar isso reforçando cores da cartela na maquiagem, usar algum acessório como colar, brinco ou um lenço próximo ao rosto na cor que favoreça ou usar essa cor mais distante do rosto, na parte de baixo do look e em menor proporção no caso de estampas.

Texto: Ana Soares[/quote]

Quem convive comigo já me ouviu falar pelo menos uma vez sobre o assunto e, no workshop de sábado, muitas participantes ficaram curiosas, então este post é para explicar como foi o processo e tirar dúvidas!

Em primeiro lugar, queria contar de onde surgiu a motivação para fazer a análise. Eu trabalho com a minha imagem, então estou em um processo de construção do meu estilo, de saber o que fica bem, o que não fica, e como posso valorizar mais quem eu sou externamente através de algumas “técnicas”, por assim dizer.

No passar dos anos, eu já comprei muitas roupas e itens de maquiagem que acabava não usando e não sabia por quê. Muitas vezes, achava uma cor maravilhosa mas, ao vestir, não conseguia usar. Não me sentia bem.

Eu já tinha percebido que algumas cores ficavam bem em mim e outras nem tanto, mas não tinha qualquer parâmetro para escolha. Já tinha lido diversos textos na Internet sobre temperatura das cores mas, libriana que sou, achava cada hora que uma cartela de cores combinava mais! Eu precisava de ajuda profissional!

Foi aí que perguntei à Ana se poderíamos aproveitar a presença dela em São Paulo para realizar este trabalho, e ela topou.

Nos encontramos durante o dia, porque a análise precisa ser feita com a luz natural.

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Como explicado no texto acima, são observadas muitas variáveis, todas envolvendo seu tom de pele, cabelo, íris. A Ana faz uma observação atenta e minuciosa, compara, faz perguntas. O processo todo levou cerca de 1h30 a 2 horas.

Ela “neutralizou” o cabelo e a roupa que eu estava usando com uns paninhos, assim pôde analisar criteriosamente meu tom de pele. Ah, vale dizer que ela me pediu para não usar nadinha de maquiagem nesse dia, pois senão isso poderia prejudicar a análise. Ao cobrir cabelo e roupa, ela foi testando diversas cores de tecidos perto do meu rosto para observar e comparar.

Ela foi vendo se o meu tom de pele era quente, frio ou neutro. Meu tom de pele é quente, meio amarelado, então depois desse diagnóstico ela foi testando possíveis cores que combinassem mais (ou não!) comigo, para me mostrar na prática aquilo que ela estava vendo.

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No geral, existem 12 cartelas de cores possíveis, baseadas nas estações do ano. A minha cartela de cores boas é a Outono puro, o que, como falei para a Ana, não poderia ser mais propícia – eu sou totalmente “outono puro”!

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De cara, o que logo me chamou a atenção foi: não tem preto! E quem me conhece sabe como eu gosto de usar preto – talvez pela viés roqueira ou algo assim. A Ana disse que já tinha reparado que o preto não ficava tão bem em mim (inclusive eu estava de preto nesse dia).

E aí eu pergunto para vocês, né minha gente: como você faz quando descobre que só duas das quase 40 peças do seu armário-cápsula têm cores da sua cartela? Conselho da Ana: “Thais, o armário-cápsula é um exercício legal para você começar a pensar sobre o que combina, o que não combina, a descobrir como comprar de forma mais consciente e fazer combinações. Mas se você já aprendeu isso, chega. Eu não acho legal nada proibitivo – sou a favor da educação e conscientização na moda?”. E não é?

Eu não quero ficar usando peças de roupas que não me valorizem apenas porque me propus a fazer o armário-cápsula. Naquele dia, eu decidi que faria uma análise apurada de todas as minhas peças e me ateria à cartela de cores que a Ana analisou como a melhor para mim. Já digo que foi o dia que decidi não usar mais o armário-cápsula, o que passei a mudar no domingo.

O legal de analisar a cartela acima (já estou apaixonada por ela!) é ver como posso usar tons neutros que tenham mais a ver. O branco fica super contrastante em mim, mas um amarelinho ou bege não! Mesmo os tons mais escuros – marrons, verdes, azuis, são mais amarelados. Eu saí da análise de cores já querendo mudar tudo!

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Sobre o preto: posso usar? Gente, nada é proibido! Poder eu posso, mas preciso saber que não é a cor mais adequada, apenas, ou que me valoriza mais. E então posso compensar usando acessórios com as cores certas próximos ao meu rosto (colares, brincos, lenços) ou caprichando na maquiagem com o mesmo objetivo. Ou até mesmo usando uma roupa preta estampada, cuja estampa tenha as cores que me favoreçam.

[quote class=”azul”]”O mais bacana de saber a sua cartela de cores, é perceber que a cor certa pra você te ilumina; você recebe elogios, destaca o olhar. A cor que não favorece ressalta possíveis manchinhas e refletem tons na pele que nos deixam apagadas. Mas o melhor foi também saber que nada é impeditivo! Se você ama determinada cor que não te favorece, alguns artifícios podem ser empregados.”

Ana Soares[/quote]

Naquele dia eu cheguei em casa e já fui analisar meu armário-cápsula (só tinha duas peças favoráveis…) e os acessórios que eu tinha que poderiam ser usados, e descobri que as roupas que eu mais gostava de usar (tirando o preto, que já me acostumei!) tinham cores da cartela. Verde militar, azul petróleo, abóbora, mostarda. E fiquei me sentindo meio boba porque, puxa, internamente eu já sabia disso. Por que passei tantos anos da minha vida comprando roupa preta, branca, azul marinho, porque pensei que eram os tons básicos que serviam para todo mundo? Falta de conhecimento de moda mesmo.

E aí você vê como moda é uma coisa importante não apenas para como você se mostra para o mundo, mas para fazer você se sentir melhor, aumentar sua auto-estima e, com isso, sua confiança para lidar com o mundo. Se todo mundo soubesse a importância de um trabalho como esse, pensaria um pouco mais antes de sair comprando qualquer peça em liquidações.

Depois do workshop de sábado, onde já avisei todo mundo sobre a transformação, eu decidi reservar minha manhã de domingo para pegar minhas roupas que estavam guardadas + as roupas do armário-cápsula e fazer uma nova seleção. O resultado foi surpreendente, mas vou contar em um próximo post!

Muitas pessoas ficaram interessadas no sábado sobre esse serviço que a Ana oferece, então quero deixar aqui o contato dela para quem quiser saber mais e contatá-la para fazer um orçamento: hojevouassimoff@gmail.com ou através de seu blog Hoje Vou Assim OFF. A Ana vem bastante a São Paulo e pode atender clientes daqui sem qualquer problema, basta combinar! Eu recomendo MUITO. Obrigada, Ana. <3