São frequentes os pedidos para que eu fale mais sobre Budismo aqui no blog, e um desses pedidos sempre é referente aos livros que eu tenho e recomendo. Logo, este post é sobre isso. Falar sobre Budismo é legal porque a religião me ajuda a ser mais focada e tranquila, além de manter a constante lembrança de uma mente de compaixão e de servir aos outros, o que acho que contribui muito para eu ser organizada e manter as diversas atividades do meu dia a dia.
Gostaria de começar falando como tudo começou – o livro que eu li e fez eu me interessar pelo Budismo de verdade. Por incrÃvel que pareça, não foi um livro sobre Budismo, mas o livro de um escritor que acabou se tornando um dos meus preferidos:
O livro “Os vagabundos iluminados” (Jack Kerouac) “é considerado por muitos especialistas e fãs da literatura beat como o melhor romance de Jack. O livro conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de San Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Rider – um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mÃnimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte-americana.” (sinopse oficial) Quando eu li o livro, eu já estava em uma vibe um pouco de busca pela simplicidade e querendo me aproximar do Budismo, mas ele foi o que me deu o clique e me fez ter a motivação de ler mais a respeito.
Com isso, comecei a procurar coisas pela Internet. Achei bons sites e boas referências de livros. No geral, eu não tinha muita ideia. Pensava que Budismo era uma coisa só, sem tantas escolas e tradições, como descobri depois. Minha busca inicial foi pelo conceito de zen, já que tinha essa referência não só do livro do Jack, como do blog do Leo Babauta, que eu já acompanhava (Zen Habits), como de todo o imaginário popular acerca do Budismo (não sei vocês, mas eu frequentemente ouvia associações entre a religião e o sentimento de “zen”). Acabei conhecendo o trabalho da Monja Coen, que é bem famosa aqui no Brasil (ela já foi no Jô Soares, por exemplo). Li alguns livros dela, mas acabei dando de presente para a minha mãe depois. Nunca me identifiquei plenamente com o zen, mas foi por onde comecei. Lia muitos textos, comecei a praticar meditação. Mas é engraçado porque ainda não tinha me encontrado e não sabia disso. Acho que a gente só sabe quando realmente encontra o tal lugar.
Nesse meio tempo entre começar a praticar e o hoje em dia, se passaram uns seis ou sete anos. Só de começar a praticar meditação, eu já comecei a perceber como a minha vida estava mais tranquila. Por isso, fui atrás de livros diversos. Comprei um livro muito bonitinho chamado “1001 pérolas da sabedoria budista”, que é cheio de frases de budistas e outras pessoas famosas relacionadas ao Budismo. Depois, fui atrás da fonte mais conhecida: os livros do Dalai Lama.
O livro acima, “Iluminando o caminho”, foi o primeiro livro do Dalai Lama que eu li. Os livros do Dalai Lama funcionam assim: alguém faz uma entrevista longa com ele e a registra, publicando depois em forma de livro. Além desse, eu tenho mais uns cinco ou seis livros dele. Lembro que um livro que me marcou muito na época foi o “A arte de lidar com a raiva”, porque eu era uma pessoa meio nervosinha e ele me ajudou a repensar alguns conceitos. No geral, apesar de gostar dos livros do Dalai Lama, eles me pareciam muito etéreos e um pouco longe da minha realidade. Não estou desmerecendo, de maneira nenhuma. Mas eu pensava assim: “É fácil ser monge em um mosteiro. Quero ver ser monge na cidade grande, com os problemas mundanos, tendo paciência e trabalhando com chefe chato”. Ignorância, eu sei. Mas, no fundo, eu apenas queria algo mais próximo da minha realidade.
Vale citar que, até o momento, eu nunca tinha frequentado nenhum centro budista. Sou um pouco avessa a qualquer religião e não queria me envolver com isso. Também costumava achar os cursos e retiros um pouco inacessÃveis para mim na época. Depois que o Paul nasceu, então, com ele pequeno, era praticamente impensável sair de casa e deixá-lo para participar de um retiro durante três ou quatro dias.
Na metade de 2013, eu comecei a sentir uma vontade cada vez mais forte de frequentar um centro budista. Estava passando por muitas situações de sofrimento no dia a dia, todas decorrentes de relacionamentos com pessoas ao meu redor, e estava sentindo falta de uma “metodologia” para lidar com elas. Queria aprender a meditar de verdade também. Nesse contexto, um belo dia eu estava em uma das minhas tradicionais andanças pela Livraria Cultura e, vendo a seção de livros budistas, me deparei com este aqui:
É um livro bonito, com capa dura, e o tÃtulo me chamou a atenção. “Budismo moderno”, de Geshe Kelsang Gyatso. Comecei a ler e achei a leitura fácil, gostosa. Levei para casa. Tirei férias, fiquei uma semana sem Internet e levei o livro. Voltei para a minha rotina decidida a procurar um centro budista para fazer um curso de meditação. Em minhas buscas pelo Google, encontrei um centro perto da minha casa, em Campinas, e vi que tinha um curso como eu queria – meditação voltada aos problemas do dia a dia. Fiz minha inscrição e fui, pela primeira vez, a um centro budista.
Gosto de lembrar desse dia porque foi muito significativo para mim. Foi nesse dia dia que eu conheci uma das pessoas mais legais que eu encontrei até hoje, que depois descobri ser o professor de meditação do centro. Foi tudo muito maravilhoso. Saà flutuando da primeira aula, decidida a meditar todos os dias. De lá para cá, não parei mais. Faz parte da minha vida e me transformou completamente. Eu era uma pessoa ansiosa, que perdia a paciência rápido com as injustiças do dia a dia e sofria muito com relacionamentos, especialmente colegas de trabalho. Aprendi a refletir sobre os principais problemas que eu enfrentava, todos originados na minha mente, e a meditação me ajudou a lidar melhor com eles, reagindo de forma diferente. Falei mais sobre a minha rotina de meditação em outro post (clique aqui para ler). O livro utilizado no curso foi este aqui:
“Novo manual de meditação”, de Geshe Kelsang Gyatso. Notaram algo semelhante com o livro anterior? Sim, é o mesmo autor! Isso foi uma coincidência tremenda. Achei muito interessante que o centro budista que ficava perto da minha casa era justamente da mesma tradição daquele livro que eu tinha lido e me identificado muito, a Nova Tradição Kadampa.
A Nova Tradição Kadampa, como eu descobri depois, é um pouco controversa no meio budista porque é um pouco desligada do Dalai Lama. Na verdade, há praticantes da tradição que protestam contra as atitudes do Dalai Lama. Em resumo, eis o motivo: existe uma deidade no Budismo chamada Dorje Shugden, que vem sendo incorporada à s práticas budistas há séculos pelos lamas anteriores. O Dalai Lama atual, em determinado momento do século passado, decidiu proibir essa prática e expulsar dos templos budistas os monges que ainda a praticassem. Isso fez com que muitos monges passassem fome e sofressem retaliações (infelizmente, existem pessoas assim em todos os lugares). Por esse motivo, existem protestos contra essas retaliações. Eu fiquei bastante chocada quando soube desses fatos, porque já tinha lido livros do Dalai Lama. Fiquei chateada por saber que isso acontecia. O fundador da Nova Tradição Kadampa, Geshe Kelsang Gyatso, foi um dos monges expulsos da tradição do Dalai Lama, por não concordar em abolir uma prática que vinha sendo ensinado a praticar desde sempre em sua vida. Por isso, ele foi acolhido no Ocidente e incentivado a levar a prática do Budismo tibetano para os ocidentais. Começou a ensinar na Inglaterra e, de lá, começou a escrever seus livros e divulgar a tradição para os outros paÃses. Claro que isso gerou bastante controvérsia, porque ele era uma pessoa “de fora” que transmitia os ensinamentos “de dentro”. Hoje a Nova Tradição Kadampa tem muitos templos e centros espalhados pelo mundo e ajuda muitas pessoas budistas e não budistas e terem uma vida mais tranquila. O que eu posso dizer a respeito disso, pelo que eu conheci e pelos meus sentimentos: sempre me senti extremamente acolhida no centro budista e venho aprendendo muito com os ensinamentos. Independente dessas controvérsias, temos o caminho budista a ser trilhado buscando seu uma pessoa melhor e ajudar os outros. Não entendo como isso pode ser ruim. Mas sim, há muita discussão em torno desse assunto, que não quero estender aqui. Para quem quiser saber mais, existe um livro chamado “A grande farsa”, da Associação Shugden do Ocidente, que explica todo o cenário. Acho o tÃtulo bem forte, mas vale como material informativo além do que se fala na Internet.
Eu me encontrei dentro do Budismo Mahayana porque é a linha do Budismo tibetano com grande foco em ajudar os outros seres vivos. Todas as práticas são pautadas nessa intenção. Quando encontrei uma tradição que me identificasse, quis ler mais livros e estudá-la a fundo. Então comecei a fazer um curso de aprofundamento no próprio centro e a me envolver mais com a religião. Antes, como eu falei, eu não tinha vontade de fazer nenhuma dessas coisas, mas porque eu não me identificava. Quando encontrei algo que fazia sentido para mim, senti que fazia parte da minha vida fazer os pujas (orações cantadas com meditação), celebrar os dias da tradição, meditar diariamente e estudar. Portanto, os livros que posso indicar daqui para a frente são todos dentro dessa tradição, que é o que eu conheço melhor.
Para iniciantes, tem dois livros muito bons que eu recomendo, que são:
O livro “Introdução ao Budismo” traz uma explicação do estilo de vida budista. É bem para iniciantes que querem saber mais sobre o Budismo e buscam um guia básico dentro de uma linha mahayana. “Como solucionar nossos problemas humanos” fala sobre como lidar com a raiva e a paciência no dia a dia, e é um verdade “tapa na cara” sobre como é nossas responsabilidade a forma como reagimos aos diversos acontecimentos do mundo. Um outro livro que eu li recentemente e que pode ser bom para iniciantes é o livro “Budismo para leigos”, porque é mais informativo mesmo. Fala sobre a história de Buda Shakyamuni, as tradições do Budismo e os pontos principais entre todas elas. Se você quiser ficar alheio a qualquer tradição, pode gostar mais de ler algo assim.
No entanto, se você quiser um livro bastante completo sobre a tradição Kadampa, a minha recomendação sem dúvida será este aqui:
Na Nova Tradição Kadampa, acreditamos que existe um caminho para a iluminação (Lamrim). Esse caminho é explicado em todas as suas fases neste livro, “Caminho alegre da boa fortuna”. Se eu pudesse indicar um único livro da tradição, indicaria esse. Além desses acima citados, eu tenho um monte de outros da tradição. Gosto de me envolver bastante com algo quando gosto, então já li bastante coisa (e vivo relendo, porque os ensinamentos vão se acumulando – o que eu li hoje, na releitura estará diferente).
Todos os livros da Nova Tradição Kadampa podem ser encontrados no site da Editora Tharpa Brasil ou nos centros budistas da tradição.
Para quem tiver curiosidade, gostaria de indicar mais dois livros sobre Budismo que não são dessa tradição, que são:
“Despertar: uma vida de Buda”, também do Jack Kerouac, e “O espÃrito do zen”, do Alan Watts. Na verdade, o que eu realmente recomendo, se quiser aprender sobre o Budismo, é que você frequente um centro, ou diversos, até encontrar algum que se identifique mais. Faça um curso de meditação, participe de um retiro, veja as pessoas que praticam como agem no dia a dia, e isso poderá ser a melhor referência que você pode ter se quiser saber mais.
Espero que o post tenha sanado as dúvidas de quem sempre me pedia para escrever a respeito. Acho que fui até um pouco mais além contando como cheguei até aqui dentro do Budismo, mas acredito que seja importante para justificar os livros que escolhi.
Oi Thais!
Pra falar a verdade eu nem tinha toda essa curiosidade sobre a sua relação com o budismo. Mas o texto foi tão bem escrito e contou uma história tão legal que eu li todinho.
Um grande alento nessa internet de listas secas alguém fazer um texto como esse. Uma lista que conta uma história.
Não sou preconceituosa com leitura, então é bem provável que eu leia alguns livros da sua lista mesmo sendo de outra religião e estando tranquila com isso. Desde que faça bem ao praticante e aos outros, penso que toda prática religiosa tem a mesma finalidade: Fazer o bem. Por isso leio livros de todas elas e sempre aprendo algo. Me interesso pelo budismo principalmente pelo autocontrole das emoções. Fazer a pessoa entender que não é o mundo, mas como você se sente a respeito dele é libertador. Abre espaço para agir e parar de reclamar, o que é maravilhoso.
Obrigada pelo post e pelas sugestões. Vou usar com certeza
Beijo!
100% de acordo. Eu acho que de tudo a gente tira alguma coisa e aprende e não tenho preconceito com nada.
Obrigada por comentar!
Eu Joguei na internet livros sobre Budismo e veio o seu post.
Adorei!
Você deu uma explicação boa sobre o assunto e ajudou muito uma iniciante, curiosa no assunto como eu.
Muito obrigada, anotei todos os livros!
Obrigada!
Sempre me interessei muito por meditação. Costumava separar alguns minutos todos os dias para esta prática. Mas confesso que nunca li muito a respeito do budismo. Acho que também compartilho um pouco dessa aversão a religião rsrs
Mas gostei muito das dicas. Estou sentindo necessidade de voltar a meditar e ler algo sobre o tema pode ser uma ótima forma de inspirar. =}
Eu me interessei primeiro pela meditação (pós Ioga) e querendo aprimorar, procurei informações sobre o Zazen (meditação zen), Monja Cohen (adoro ouvi-la) e acabei parando na tradição budista tibetana, me identificando pelo seu aspecto mais “colorido”, alegre e menos formal (somente nas aparências, é claro). Gosto muito do trabalho do CEBB e do Lama Padma Santen, que pelo pouco que eu entendi não é da linha dissidente, esta que vc segue. Confesso que tudo ainda é muito confuso para mim, mas mesmo assim muita coisa mudou.
A meditação me trouxe paz, equilÃbrio, organização. Sem querer corrigir a Bia, mas o que eu entendo do Budismo é que você não controla suas emoções, mas aprende a ter uma resposta mais coerente com relações a elas. Vc continua sentindo raiva, apego, inveja, mas isso não quer dizer que vc vai demonstrar e alimentar estes sentimentos.
Vou procurar mais sobre a tradição Mahayana, afinal, qual a missão maior que esta neste mundo?
Gratidão!
O Budismo na Mesa do Bar, é maravilhoso, linguagem atual, vale muito a pena ler.
Estava aguardando este post! Adorei todas as recomendações e pretendo me aprofundar, com toda certeza!
Ola Thais ótimo texto. Parabéns pelo blogue. Gostaria de saber o nome do seu centro em Campinas. Obg
Centro Budista Avalokiteshvara
Olá Thais,
Quando você começou a publicar sobre Budismo, comecei a pesquisar um pouco, li um livro de uma série que um site de Budismo Kadampa disponibiliza na internet, mas achei muito teórico. O meu problema é que estou numa fase prática da vida. Já li muitos livros do Chico Xavier, mas na hora H que um chefe ou outra pessoa falam ou fazem coisas fora do manual da boa educação, não sei como agir. Fico paralisada. Queria reagir para não engolir sapo e ser budista ao mesmo tempo. É possÃvel? Algum livro que você leu que fale em como reagir ou lidar na prática do dia-a-dia. Ainda não estou evoluÃda ao ponto de dar a outra face, esse é o ponto. Bjs Thais. Adoro seu blog, já disse algumas vezes, mas repito.
Meditação. 🙂
Meditação!
Foi assim que, de bem pouco tempo pra cá, eu encontrei um lugar dentro de mim onde vou procurando calma e de onde vem o que eu preciso de paciência, positividade, amor.
Minha dica é: esqueça a ansiedade de não pensar em nada. Você pode meditar respirando se concentrando em coisas boas. Digo isso porque, ansiosa que sou, sempre me adiantava em dizer que “meditação não é pra mim” e que “calar a boca da cabeça é mais caro” quando me diziam pra não pensar em nada. Vá com calma, os frutos vem rapidinho!
Olá, Rita você já ouviu falar de Budismo de Nichiten Daishonin? É uma pratica que você pode fazer na sua vida diária!
Tenho certeza que irá gostar!
Abraços
Cris
Eu recomendo vc recitar Nam – Myoro -renqe -kyo
Puxa Thais obrigada pela post, eu estava mesmo querendo saber mais sobre o budismo, desde quando comentou sobre o livro “os vagabundos iluminados” já tinha ficado interessada, estava na esperança de um dia escrever a respeito, com certeza valeu a pena, sua contribuição foi uma sementinha para todos nós.
Vou favoritar esse seu post, porque são tantas dicas boas que precisarei voltar muito aqui.
Acho legal conhecer novas experiências. Quero ler vários dos livros que você indicou e eu sempre ficava com o pé atrás, achando que eram só livros comerciais. Com esse post me deu vontade de ler.
Sinceramente, este post merecia mais repeito ao Dalai Lama. Você fala que houve algo, e que no livro “A grande farsaâ€, da Associação Shugden do Ocidente, se que explica todo o cenário. E o cenário do outro lado? A minha sugestão é que você estude mais sobre o budismo e os grandes mestres.
Querida Michelle, eu disse no texto que existe uma controvérsia, linkei a página da Wikipedia e recomendei a todos que pesquisassem. O único livro que conheço sobre esse assunto em especÃfico é esse. Você conhece algum “do outro lado”?
“haters gonna hate”
Parabéns pelo texto Thais.Acho que foge um pouco do foco do blog focar no racha Shugden X Dalai Lama…Além da pratica de Shugden existe todo um contexto politico envolvido.
Sou estudante de outra tradição budista,mas considero os livros do Geshe Kesalg obrigatórios para qualquer interessado em Budismo e até mesmo yoga em geral.Vejo pouca coisa em português com tanta qualidade.
Em tempo: sobre a situação do budismo tibetano pós invasão chinesa recomendo o ‘Ventos da Impermanência : Um Estudo Sobre a Ressignificação do Budismo Tibetano no Contexto da Diáspora”
abs!
Legal, muito obrigada pela indicação! E concordo com tudo o que você falou.
Prezada Thais, no seu texto você diz “Eu fiquei bastante chocada quando soube desses fatos, porque já tinha lido livros do Dalai Lama. Fiquei chateada por saber que isso acontecia.” Sendo assim você acredita que isso aconteceu. E assim o seu texto influencia outras pessoas a acreditarem também. Como budista deveria buscar o outro lado, e não fazer julgamentos com fatos de uma versão.
Michelle, eu não fiz julgamento algum.. me desculpe se passou essa impressão. Por tudo o que li e vi de documentários, fiquei sim chocada ao ver que isso acontecia, independente de quem tenha sido o responsável. Foi nesse sentido. Você não fica chocada ao saber que monges são espancados por qualquer motivo (ou qualquer outra pessoa)?
Eu busco todos os lados, por isso perguntei se você tinha mais material, pois tenho interesse, se você tiver. Por favor, me mande. Obrigada!
Olá ThaÃs! Seu blog tem me inspirado muito. Achei o texto muito interessante. Sempre me interessei por meditação e até mesmo pelo budismo, mas ainda não coloquei em prática por algum motivo… Quem sabe não é porque eu ainda não encontrei algo que me identifiquei. Você me fez pensar sobre isso de forma que me sinto mais incentivada a procurar mais, obrigada!
Faz tempo que quero vencer minha resistência e ansiedade em relação a meditar, principalmente pelo resultado de algumas amigas que meditam. No inÃcio de dezembro, fui atrás de um templo budista perto de casa, que descobri num panfleto sobre aulas de meditação. Curiosamente eu li errado e eram aulas COM meditação, não DE meditação, rs. Fui parar num centro Kadampa e as aulas são baseadas no Novo Manual de Meditação. Desde dezembro tenho me dedicado com mais regularidade a meditar e frequentar as aulas está gerando este interessante “efeito colateral” de interesse no budismo e no que ele fala de amor e compaixão.
Quanto a meditar, em duas semanas ou menos eu já me sentia outra! Descobri um refúgio em mim, estou mais positiva, amorosa. Tá bem legal! E estou só começando, ainda nem consegui fazer um curso só sobre o assunto ou um retiro…
Oi Thais!
Muito bom seu post!
Adorei!
Obrigada!
oi, ThaÃs! Gostei da sua lista, vou procurar alguns. Sobre a controvérsia em volta do Dorje Shugden, li sobre isso em um livro do Stephen Batchelor, Confession of a Budhist Atheist. É a história dele, mas acho que ele conviveu (foi discÃpulo dele, ou de um aluno dele? não lembro bem) com o Geshe Kelsang Gyatso, e conta um pouco de como ele viu o cisma entre o Dalai Lama e o Geshe, explica um pouco do culto Dorje Shudgen. Fica mais uma fonte sobre o assunto. Aparte da controvérsia, eu gostei muito desse livro, e também de outro do Batchelor, Budhism without beliefs. Um abraço!
Que legal, muito obrigada por indicar. Parece ótimo. Sempre quis ler esse livro e agora só me deu um motivo a mais.
Thais esse trecho do seu post sou eu todinha nesse momento “Eu era uma pessoa ansiosa, que perdia a paciência rápido com as injustiças do dia a dia e sofria muito com relacionamentos, especialmente colegas de trabalho. Aprendi a refletir sobre os principais problemas que eu enfrentava, todos originados na minha mente, e a meditação me ajudou a lidar melhor com eles, reagindo de forma diferente.”.
Sofro muito com isso, vou procurar algum centro próximo de casa, e procurar algum dos tÃtulos que você sugeriu.
Obrigada
Thais,
Todos os dias visito o Vida Organizada e todos os dias aprendo algo! Parabéns, que você continue fazendo o bem, sua atividade é de grande ajuda a mim e a muitas pessoas.
Thais, conhece está tradição? O que vc acha?http://www.cebb.org.br/
Já vi alguns materiais online mas nunca fui a nenhum curso ou retiro presencial.
Embora pratique o budismo japonês, li e dei de presente para várias pessoas que amo o “Budismo para pessoas ocupadas”. Bem simples, mas um grande estÃmulo para mudar de vida. Foi fundamental para elas entenderem melhor como funciona a cabeça e quem se converte ao budismo dentro de uma cultura ocidental cristã.
Conheci seu blog há pouco tempo e gostei muito das dicas e orientações destinadas a planejamento e organização. E fiquei ainda mais feliz de ver essas indicações aqui.
Eu comecei a praticar a meditação frequentando um templo no inÃcio desse mês. Faz tempo que me interesso pelo budismo, seja através do livro A arte da felicidade, do Dalai Lama, que meu pai sempre me indicava, como através de leituras na internet. E acho que o budismo nos acha heheh Porque também passei por uma coincidência… Acompanhei por alguns meses o blog O pico da montanha é onde estão meus pés (que eu indico) e só no final de dezembro descobri que o monge dos textos do blog é o mesmo que frequenta um templo (que eu não sabia que existia) em uma ruazinha na frente da minha casa. Procurei mais informações, descobri que o dia para instruções aos iniciantes era toda quarta-feira e simplesmente apareci.
Nesse caso, é o budismo zen, e me sinto muito bem no ambiente. Claro, em uma conversa após uma das meditações, comentaram que o ideal é encontrar o tipo de budismo em que nos sintamos melhor. Mas, como ainda estou iniciando a prática, pretendo participar muito do zen budismo para então analisar outras possibilidades. E, também, o templo zen budista me proporciona uma facilidade de acesso que não existiria nos outros templos da minha cidade, visto que eu dependeria dos horários de dois-três ônibus para me locomover até eles.
Mas, com tudo isso a respeito dos conflitos dentro do budismo, consegui pensar apenas em um texto que li ainda hoje:
“Muitos pensam que religião é pertencer a um grupo que compartilha um sistema de crenças. Na realidade, cada indivÃduo tem sua própria religião.
Religião é a paz de espÃrito experimentada quando você é verdadeiramente você. Ela estrutura sua vida diária, mas não pode ser explicada ou mostrada a ninguém.
[…] se a religião é a nossa própria essência, as disputas entre os diferentes ramos de Zen parecem totalmente insignificantes. […] O essencial é que todos possam aproveitar a sua própria paz de espÃrito, aqui e agora.â€
(Tradução Kodo Sawaki – Religião verdadeira, no site Zen Kung Fu).
Acho que o que mais importa é nos sentimos bem onde estamos e estar esclarecidos em relação à importância que isso tem em nossa vida. No meu caso, participar de um templo budista me parece essencial pelo fato de que uma meditação em um espaço conjunto e com um momento posterior para compartilharmos nossas experiências e dúvidas me mantém muito mais motivada a meditar e aplicar algumas mudanças de hábito no meu dia-a-dia do que se eu apenas meditasse em casa… Independente da história das relações entre os tipos de budismo. Quer dizer, me ligo ao budismo por tudo o que há de positivo nele, mas sem me designar como seguidora de uma religião em especÃfico. E eu sempre respondi aos outros, quando indagada sobre minha religião, que “tenho minhas próprias crenças” que acaba tendendo a algo mais panteÃsta e meu…
P.S.: Fiquei com vontade de ler vários desses livros. 🙂
Olá, Thais, me chamo Deborah e olhando a sua lista tive a feliz surpresa de encontrar livros do Geshe Kelsang Gyatso . Frequente um centro budista kadampa aqui no RJ há 2 anos.
Fico feliz que tenha o encontrado por aà e tenhas sido benéfico à sua vida.
Vc já indicou alguns links do meu blog aqui e fico super feliz em ver q temos outras coisas em comum! 🙂
Bjs e sucesso,
Deborah.
Responder
Como você gosta de ler, recomendo alguns livros do Dr Daisaku Ikeda, da Soka Gakkai Internacional. Ele possui diálogos com lÃderes do mundo todo. Um livro dele excelente é “Vida, Um Enigma, Uma Jóia Preciosa” dentre tantos outros. Se quiser conhecer como funciona o Budismo Nichiren Daishonin (uma linhagem japonesa) existe o Guia Prático do Budismo da editora Brasil Seikyo que é fantástico e bem simples de entender. Beijos!
Oi Thais… a primeira vez que eu li este post fiquei muito interessada nessa linha do budismo, nos livros. .. procurando aqui na minha cidade não encontrei nada… hj voltei a ler e te perguntar se conhece alguma outra obra dedicada à s crianças. Meu filho é encantado pelo Buda. .. ouve músicas budistas, brinca de meditar… Bjs
Oi Alessandra,
A editora Tharpa Brasil tem uma linha com livros de Budismo para crianças, vale a pena ver no site deles.
Um outro otimo post seria sobre sites que você acompanha que tenha relação com o busdismo 😀
Não acompanho nenhum em especÃfico…
Bom dia.
Gostaria de saber os endereços dos templos da mahayana em São Paulo.
Obrigada
Lea, existem muitas vertentes.
Eu sugiro que você faça uma busca pelos centros mais próximos da sua região e visite para conhecer.
Abs
Oi Thais, muito obrigada por responder.
Na verdade eu me identifiquei com o seu texto e percebi que ocorre as mesmas reações comigo.
Eu queria conhecer o budismo mahayana mesmo.
Eu pesquiso na internet e não encontro nada.
Mais uma vez, obrigada
Lea
Sempre tive curiosidade em relação ao budismo, mas quero algo mais prático para absorver mais. A dica de frequentar centros é ótima, no entanto moro no interior e aqui não tem. 🙁 como faço ? Adorei o texto.
Internet 🙂
Os livros sao bom,mas te recomendo os livros que Daisaku Ikeda escreveu.
Por favor, poderia me indicar o centro budista em Campinas , aonde vc fez seu curso inicial? Tenho intenção de aprednder sobre o budismo e esse pode ser o caminho! Muito grata pelo post!!
http://www.budismocampinas.org.br
Olá,
Vi que mencionada um Templo Budista e, Campinas e como sou da cidade, e tenho vontade de estudar o Budismo, gostaria de saber o endereço, se possÃvel.
Gratidão !!
http://www.budismocampinas.org.br
OLÃ THAÃS: BOA TARDE
SOU LUIZ FERREIRA , BUDISTA. SÓ PARA TE CUMPRIMENTAR POR ESTE VALIOSO TRABALHO EM PROL DO BUDISMO. “ESTA VALIOSA FILOSOFIA DE VIDA”.
Obrigada.
Olá, bom dia!
Thais, qual o nome do autor do livro introdução ao budismo?
Pode me indicar algum site para encontrar os livros (Introdução ao Budismo, Caminho alegre da boa fortuna e Os vagabundos iluminados), sou do RJ e não consigo achar por aqui.
Obrigado.
Geshe Kelsang Gyatso
Eu compro todos pela Internet mesmo! Os do Geshe podem ser encontrados no site da Editora Tharpa Brasil.
Oi, Thais
Acabei topando com seu post quando estava pesquisando sobre meditação. Já li um livro biográfico sobre Buda. Sou na verdade espÃrita, mas gostaria de aprender mais sobre meditação. Sofro dos mesmos males que vc relatou, principalmente por causa do meu trabalho. Muito stress, ansiedade, raiva, frustração e com isso sofro de gastrite e insônia. Confesso que não me sobra muito tempo para frequentar um centro budista, nem existe um perto do meu bairro. Gostaria de tentar meditação e ensinamentos budistas no meu dia a dia, para ter uma vida melhor. É possÃvel aprender apenas por livros e praticando ? Quais vc recomenda ? Obrigado
Oi Luiz, tudo bem? Tenho um post com essas recomendações, dê uma olhada:
https://vidaorganizada.com/livros-de-budismo-que-eu-tenho-e-recomendo/
Oi, Thais. Boa noite
Eu vi sua postagem sim. Minha dúvida era saber se é possÃvel aprender como meditar corretamente apenas pelos livros que vc indicou (Novo Manual de Meditação), sendo autodidata e praticando sozinho, ou realmente preciso fazer um curso e frequentar um centro budista.
Ah, desculpe, não tinha entendido. O livro “Novo manual…” serve justamente para ensinar, mas eu acho muito legal fazer pelo menos uma aula com alguém guiando.
Olá Thais!!
Adorei o post. Inspirador!!
Sempre tive uma vontade louca de conhecer mais profundamente o Budismo. Comprei alguns livros que indicou neste post e comecei pelo “Novo Manual de Meditação”, Já li e pratico diariamente. Depois li “Introdução ao Budismo” e estou lendo “Oito passos para a felicidade”.
Estou muito empolgada e bastante calma com as meditações, além de estar vendo a vida e as pessoas de uma maneira diferente. Só que, aqui no Rio de Janeiro não tem um templo. Tem apenas centros de meditação, os quais ficam aproximadamente 60 km de onde moro e os horários também não se encaixam com os do meu trabalho. Por isso comprei uns CDs na Editora Tharpa e vi que as preces são cantadas. Queria saber se no Centro Budista elas são cantadas ou apenas lidas.
Fiz um altar e pratico da seguinte maneira: faço a meditação guiada (do CD), depois as preces (lendo), a meditação do dia e a dedicatória.
Resumindo, gostaria de saber se as preces são cantadas como no CD?
Um grande abraço e sucesso!!
Oi Valéria, tudo bem? No Centro Kadampa são cantadas.
Thais obrigada por responder!
Poderia sanar uma outra dúvida? Em casa você costuma ler ou cantar as preces?
Quero fazer certinho… Rsrsrs…
Um grande abraço e sucesso!!!
Eu faço as duas coisas, depende muito do momento. Tem dias que só ouço do CD também.
Thais, muito obrigada pelo seu texto… Há algum tempo venho querendo conhecer mais sobre o budismo mas as tarefas e distrações do dia a dia acabam me impedindo e deixando isso em segundo plano. Hoje resolvi colocar em prática e começar a buscar fontes que supram a minha necessidade e encontrei seu post. Me identifiquei muito com a sua história, também nunca gostei de me envolver com religiões mas o budismo me atrai de alguma maneira. Só nós somos capazes de acabar com nossos sofrimentos.
Você acabou de ganhar uma nova leitora! =)
Muito obrigada!
Eu que agradeço! 🙂
A editora Makara possui alguns tÃtulos maravilhosos.
Desfrutem dos maravilhosos – A ESSENCIA DA COMPAIXÃO, PADMASAMBHAVA-OS ENSINAMENTOS DO MESTRE QUE NASCEU DO LÓTUS, O CAMINHO DO BODISATVA E OS POEMAS DE SHANTIDEVA.
Boa noite, Thais!
Adorei seus posts e tenho uma duvida. Eu queria ler algo bem especifico e explixativo da vida de Buda mesmo. Por acado vc tem algum para indicar?
Você ja leu Buda, sua vida, seus ensinamentos e o impacto da sua presença na humanidade?
Aguardo retorno. Beijos!
No geral os livros acima contêm esse conteúdo! Não tenho nada especÃfico para indicar.
Mil vezes obrigada por esse post maravilhoso!
Estou começando a trilhar neste caminho e amei as dicas.
Com certeza vou ler várias dessas indicações literárias.
Experiência pessoal e certo desapego nas sugestões, evitando apologismo. Bem apropriado em se tratando do modo ver ver budista. Muito útil para mim que estou iniciando na leitura budista.
Adorei acessar o seu blog. Trouxe-me várias informações de forma concisa e relevante.
Tenho interesse em praticar meditação como meta para o meu autoconhecimento e necessito ler mais a respeito.
A preocupação em trazer informações dentro desse tema é de extremo valor, pois no Brasil, ainda, estamos engatinhando nesse sentido.
Gratidão!!!
Um abraço fraterno…
“Eu me encontrei dentro do Budismo Mahayana porque é a linha do Budismo tibetano com grande foco em ajudar os outros seres vivos.”
Acontece que isso não é exclusividade do mahayana, guria. Qualquer escola budista tem por meta, num sentido amplo, ajudar os outros seres vivos, porque quando nós melhoramos a nós mesmos podemos oferecer aos outros o melhor; não se deve negligenciar o cultivo de ações hábeis nessa identidade temporária que “somos” ao achar que podemos sair por aà salvando todo o mundo, afinal ninguém pode purificar os outros, como diz o dhammapada.
Mas eu disse que é exclusividade?
Obrigada pelo post. Me ajudou muito.
Hoje fiz minha primeira meditação em um centro da tradição Kadampa. Gostei muito. Não imaginei que pudesse relaxar tanto…
Olá ThaÃs, gostei muito do seu post, super simples e bem explicado. Gostaria de saber se você já leu o livro O Tempo do Buda? E se leu o que achou.
Não li.
Ai, que bom que achei esse seu post! Muito obrigada!
Comecei a frequentar um centro Kadampa semana passada. Gostei muito, então fui dar uma pesquisada nas tradições e escolas, pra saber onde eu estou, sabe? rs
Não achei quase nada sobre a Kadampa, e o que encontrei deixou uma impressão meio ruim, parece que é meio mal visto e tal. Fiquei com o pé atrás.
Mas de qualquer maneira, acho que o que vale mais é se me faz bem, né? A parte complexa de escolher entre as escolas eu posso deixar pra quando entender mais do assunto.
Eu li uns dois livros só até hoje. E um do Dalai Lama, que não consegui chegar nem até a metade. Hahaha Não entendi nada. xD
Você já leu As Tradições Orais do Mahamudra? Será que é adequado pra iniciantes?
Muito obrigada pelas dicas! 😀
A tradição é criticada porque levou conhecimentos fechados para o Ocidente – a velha briga do tradicional X modernidade.
Eu ainda não li esse, justamente por achar que não é meu momento ainda.
Obrigada por comentar!
Uau! Que texto Thais!
Cai no seu blog bem por acaso… e meu momento de vida é bem esse: ler e conhecer o budismo!
Excelente. Legal conhecer seu trabalho.
Achei bem interessante quando você comentou que não queria se envolver com religião, estou nessa mesma linha de pensamento, vejo muito o budismo como filosofia de vida. Enfim, o tempo transforma! Gratidão por compartilhar seus conhecimentos.
Abraço, Camila
Parabéns pelo texto e obrigado pelas dicas! Agora que estou tendo contato com meditação e Budismo, mas estou gostando.
olá, muito legal as suas indicações, percebe-se que você está bem informada sobre o universo do budismo. gostaria de adquirir um livro que explique os vários fundamentos budistas, tais como as quatro nobre verdades, os 3 obstáculos e as dez maldades, os 3 mil mundos, etc. Queria conhecer melhor esses conceitos que o budismo traz, já procurei livro assim e não achei em sites como o da saraiva.
Um que eu lembro de ter tudo isso é o “Budismo para leigos”.
Adorei esse texto super esclarecedor. Comecei a frequentar o Centro Kadampa de Indaiatuba. E estava bem chateada e sem entender esse desacordo do Dalai Lama, agora ficou claro e me sinto mais tranquila.
Obrigada!
Boa Tarde , fiquei feliz em descobrir o seu blog.
Depois que eu descobri o Budismo minha vida mudou.
Sigo mais o Budismo Theravada.
Nossa, adorei seu post! Eu estava a procura de algo assim: simples e esclarecedor. Sou bastante leiga no assunto e, no entanto, da mesma forma que foi com você está sendo comigo, estou em busca de algo que me permita ter uma cabeça melhor tanto na minha interação com as pessoas quanto comigo mesma. O Budismo tem me chamado bastante atenção e eu não sei bem por onde começar. Nesse sentido, o relato da sua experiência foi inspirador pra mim. Obrigada!
Obrigada ThaÃs! Faço minhas as palavras do comentário anterior. Busquei e achei seu acolhedor testemunho, junto com indicações de boa leitura. Obrigada mesmo!
Gentileza informar se existe algum livro de mensagens diárias.
Tenho visto algumas isoladas…
Olá, e brigado pelo texto. Foi de muita ajuda. Mas eu tenho uma pergunta,se me permite. Vc possui algum livro que eu pudesse aplicar o budismo numa trama de vinganca e morte? Meu interesse eh ficcional, para escrever contos em prosa. E gostaria que meu personagem tivesse essa dualidade: ser um adepto ao budismo e ao mesmo tempo praticar assassinatos em nome de uma honra qualquer. Estou lendo atualmente lobo solitário que trata de questões semelhantes. Pensei em usar a arte da guerra com ensinamentos budistas… Vc saberia me dizer que tradição ou ensinamentos eu poderia me aprofundar. Sou leigo. Obrigado.
voce é assidua leitora de budismo então leia os da linhagem nichiren com o autor DAISAKU IKEDA; VIDA,UM ENIGMA UMA JOIA PRECIOSA;SER HUMANO; ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS; A NOITE CLAMA POR UMA NOVA ALVORADA; DIREITOS HUMANOS; OUTROS
Olá… Queria saber o nome de todos os livros escritos por Siddhartha Gautama … Se puder me ajudar meu email é junior.martins88@hotmail.com
Olá, Thais
Também sou de Campinas e estou a procura de um centro Budista.
Vc poderia me dizer onde vc foi?
Obrigada!
Fui no Centro Kadampa. Fica no Guanabara.
Adorei seu texto, bem explicativo e eu estou exatamente como você no seu inicio, lendo isso, me abriu a mente pra saber por onde começo. Gratidão!
Fiquei realmente impressionada ao encontrar seu texto. É td q eu procurava. Aqui no RJ não conheço nenhum Centro Budista e gostaria mto de conhecer. Meus primeiros contatos foi qdo fui passar um fds com meu irmão e amigos dele num lugar maravilhoso, entre Teresópolis e Friburgo, onde moram alguns seguidores do Hare. O nome do lugar é Vrajabrumi (?). Não sei se escrevi certo. É um lugar maravilhoso!
Bem, é isso! Paz minha amiga!
Você tem centros de budismo para recomendar?
Como funciona?
é pago?
Olá! MUITO OBRIGADA pelas informações.
Estou aprendendo sobre o budismo há cerca de quatro meses. Quando comecei, fiquei chocada com a diversidade de escolas e tradições!!! Passei a acompanhar uns videos (maravilhosos e elucidativos) do Lama Michel Rinpoche, e perguntei para um conhecido que é um grande estudioso do budismo. Ele disse que não era pra eu me envolver com eles, nem consumir nada que vinha deles, pois haviam sido expulsos por práticas espúrias peço próprio Dalai Lama. E que nem poderia mais ficar falando deles pois era tão inauspicioso que gera até mau karma. Fiquei triste, e preocupada. Mas andei pesquisando mais, raciocinando diante de que tenho visto a aprendido. Decidi que vou seguir acompanhando essa tradição.
sensacional,muito obrigada, eu não sabia por onde começar e vc me deu muito mais que os caminho das pedras. Vou ler conforme suas indicações….grande abraço.