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Organização atual: agenda + Evernote

Vira e mexe eu escrevo por aqui como estou me organizando atualmente, pois vivo fazendo testes para chegar a uma estrutura “ideal” para mim, ou que pelo menos chegue perto. Acho engraçado porque, analisando os posts anteriores sobre esse assunto, nos últimos meses, vejo que estou apenas refinando algo que já vem sendo construído há algum tempo, que é a minha organização quase inteira no Evernote.

Imagem: Daily Case
Imagem: Daily Case

Peço desculpas que algumas vezes os posts pareçam repetitivos, mas na última pesquisa que fiz no blog, cerca de 90% dos leitores pediram mais posts sobre o Evernote, então fico com a consciência mais tranquila. Você também pode participar da pesquisa sugerindo temas e enviando suas opiniões.

Vou contar um pouco sobre a minha organização atual, então.

Tenho usado o Evernote para administrar tudo relacionado à minha vida. O método de organização que utilizado para me organizar chama-se GTD. O blog tem um montão de posts sobre isso, se você se interessar em saber mais.

Voltei para a estrutura de somente dois cadernos/notebooks, pois ela é simples e funciona melhor para mim. Os dois cadernos que utilizo são: Inbox e Processed. inbox é o caderno padrão/default, minha caixa de entrada, para onde vão todas as notas novas antes de serem processadas (termo do GTD). Em Processed ficam todas as notas depois que eu as processei, ou seja – apliquei o fluxograma do GTD.

Imagem retirada do livro do David Allen
Imagem retirada do livro do David Allen

Todo o restante eu organizo por tags.

[quote class=”verde”]Uma coisa muito importante que eu fui aprendendo com o tempo no trabalho com o Evernote é que a maneira como você nomeia as notas faz toda a diferença quando fizer buscas específicas. Portanto, se eu puder dar um conselho nesse momento, ele é: nomeie direitinho suas notas, da maneira mais intuitiva possível, com palavras-chave que descrevam bem o conteúdo dela. Fica bem fácil de visualizar e simplifica todo o processo.[/quote]

Sobre as tags, tenho utilizado a seguinte estrutura:

GTD Manager

Nível 1 – Tarefas
Nível 2 – Projetos
Nível 3 – Objetivos
Nível 4 – Áreas de foco
Nível 5 – Visão

Reference

Absolutamente todas as minhas notas estão processadas aí dentro. Atualmente, tenho 5082 notas. Considerando que eu mesclo muitas delas e já deletei um monte, considero até bastante.

Detalhando o que tem dentro de cada tag:

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Voltei a organizar minhas tarefas no Evernote porque assim consigo ter um controle mais integrado dos meus projetos. Não existe fórmula perfeita, eu acho. Já testei diversas maneiras e, no momento, tem funcionado bem para mim fazer desse jeito. É legal cada um fazer o mesmo e descobrir o que funciona em cada caso.

Uma dica que eu posso dar e que tem feito diferença visualmente é colocar um bullet no título da nota, quando ela for uma tarefa. Por exemplo, uma nota cujo título seja “Limpar o freezer” fica como “- Limpar o freezer”. Pode parecer bobagem, mas para mim mudou bastante coisa, pois fica fácil diferenciar, na visão geral da ferramenta, o que é tarefa do que é nota normal.

Já tentei também criar uma nota para cada projeto e, dentro dela, colocar as tarefas com o campo de checklist, para marcar. Funciona bem, mas só se você não usar o GTD. O grande hack do GTD é a lista de tarefas por contextos, e essa maneira de fazer invalida o formato do David Allen. Mas dá para usar!

Eu vivo mudando a estrutura de tags, visando facilitar a minha vida, mas algo que tenho feito atualmente e que me ajudou foi criar listas diferentes de contextos de acordo com a atividade. Por exemplo, “Falar com” e “Revisão pessoal” poderiam estar dentro de “Contextos”, mas achei melhor separar, no meu caso. Dentro de “Revisão pessoal”, tenho as tags de contextos relacionados a ações, tipo “Imprimir”, “Ler/Revisar” etc.

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Essa estrutura de níveis é sugerida pelo próprio David Allen – eu apenas adaptei. Aqui, estão as tags dos projetos. Eu acredito que esses prints todos sejam auto-explicativos, mas fiquem à vontade para fazer perguntas nos comentários do post, abaixo.

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Organizei minhas áreas de foco com a divisão perfeita da vida (olha a pretensão) que apliquei também aqui no blog, e por enquanto tem funcionado, apesar de não saber se é a ideal.

Para compromissos, tenho utilizado a agenda do Google com uma divisão por cores, que em breve pretendo falar mais a respeito no blog.

Também passei um período usando agenda de papel para relatar a experiência aqui no blog e ajudar quem prefere esse formato (em breve).

120314-agendadepapel

Apesar de gostar da agenda de papel, continuo achando a agenda do Google a melhor opção em termos de agenda. Tanto que a agenda do meu marido e do meu filho estão lá, e eu preciso manter os compromissos mais importantes lá também (ex: viagens), porque meu marido tem um certo controle do que está acontecendo e para ele poder agendar compromissos pessoais também.

Usar agenda de papel é interessante porque dá para usar a criatividade, fazer anotações, escrever quanto gastou, coisas assim. Mas não é um registro virtual, que facilitaria bastante caso eu precisasse buscar algum dado.

Outro recurso que tenho utilizado muito já há algum tempo são as fichas pautadas para notas de reunião e no dia a dia. Elas têm um formato excelente para limitar a quantidade de texto e, depois, é fácil digitalizar e arquivar no Evernote. Eu dei uma olhada nas minhas notas com fichas digitalizadas para trazer um modelo aqui, mas não achei nada que pudesse ser publicado (por causa do meu trabalho). Depois eu crio um exemplo e fotografo para mostrar, mas é bem simples – são apenas anotações.

Vale lembrar que o que faz a organização funcionar é o hábito de passar pelas fases do GTD diariamente: coletar (o tempo todo), processar (uma a três vezes por dia), organizar (uma a três vezes por dia), executar (o dia todo) e revisar (diversas frequências).