Ia inserir esse texto na linkagem de domingo, mas refleti tanto sobre ele que achei melhor publicar no formato de rapidinhas aqui no blog.
Eu venho pensando sobre esse assunto há um bom tempo. Tem a ver com geração mimimi/mememe, se achar a última bolacha do pacote, achar que todo mundo tem as mesmas condições sociais “para viver do que se ama” (dinheiro, suporte da famÃlia, estrutura). Gera ainda mais ansiedade e nos leva a um estado de eterna insatisfação, o que pode ser perigoso porque… ok, nada é permanente e ser insatisfeito nos leva à mudança, à não-conformidade. Isso pode ser um sentimento bom. Porém, não pode ser o único parâmetro, ou sim? Será que a gente deve se mover somente porque o mundo não é do jeito que a gente quer? Fomos acostumados a ter todas as vontades atendidas? O que estamos nos tornando?
Sou adepta do “para fazer o que ama, comece amando o que faz”. Porque à s vezes nossas vontades nos enganam, e a felicidade pode estar apenas a um clique da nossa mente, e não em outro lugar, pessoa ou situação externa.
Clique aqui para ler o texto completo, que é maravilhoso. Dica do blog da Lu Ferreira.
Muito bom. Penso assim também, e à s vezes, eu esqueço e entro na roda viva da insatisfação. Grata pela lembrança. 🙂
Nossa, ainda não li o texto, mas já quero aproveitar meu tempinho de almoço e comentar logo. Tava pensando nisso esses tempos também. Fui aprovada em um concurso público, de nÃvel médio, com um salário razoável e um bom plano de carreira. Tenho 22 anos e muitos dos meus amigos ainda não trabalham e estão em busca do sonho. Meu emprego não é dos sonhos, não estou mudando o mundo, mas minha chefe é gentil, meus colegas bacanas e o serviço é razoável, não fico estressada com a carga de trabalho e pude comprar meu carro, posso sair nos fins de semana e viajar. Minha geração foi criada para serem estrelas, o céu é o limite e vá em busca do emprego dos sonhos. Mas muitos estão frustados e o pior: desempregados com diplomas na mão. Acho que a vida tem que ser mais que simplesmente “com oq vc trabalha?”. Aprendi na prática que um trabalho não glamouroso pode render muitas felicidades para a nossa vida, não vou ser feliz só quando for juÃza por exemplo, vou ser feliz no meu emprego simples hj.
É exatamente isso, Luciana. Deixa a gente ser feliz como a gente quiser! Né?
Oi Luciana, como vivo na mesma situação profissional que você (concurso nÃvel médio, emprego estável, salário não é incrÃvel mas dá pra fazer alguma coisa), só posso dizer q concordo em gênero, número e grau. Meu emprego é simples mas eu o adoro e estou muito feliz com ele, tenho buscado a cada dia viver mais com menos, ao invés de viver menos com mais.
Tenho um parente idoso que tem uma frase que ficou célebre na famÃlia. Ele diz sempre: O interesse pelas coisas é que torna as coisas interessantes. Ele, apesar de não ter tido muitas oportunidades na vida, é muito feliz no geral e nunca reclama do seu trabalho. Pra pensarmos…
Nossa, Thais, eu conversei sobre isso com uma amiga ontem, minha professora de yoga falou sobre a mesma coisa e no fim de semana eu tinha lido isso aqui: http://www.oene.com.br/nao-se-ache-muito-melhor-porque-voce-ganha-vida-com-o-que-gosta/
Que coisa mais doida!! <3
Obrigada 😉
Obrigada por comentar… ainda bem que estamos todos percebendo isso.
ThaÃs,
Tenho uma opinião muito clara sobre isso, pois passei por uma situação que envolvia exatamente essa questão. Cursei uma ótima universidade, fiz um ótimo curso, passei em um ótimo emprego e… estava infeliz. Estava estressada, irritada, frustrada. E, mesmo sem querer, estava jogando todos esses sentimentos negativos em cima daquelas pessoas que estavam perto de mim.
Uma das causadoras disso era justamente a pressão para ser feliz neste trabalho, pois eu sabia que era uma chance ótima e que muitas pessoas gostariam de estar no meu lugar. De certa forma, eu me sentia pressionada para “amar o que eu fazia”, mesmo não fazendo o que eu amava. Não deu certo.
Eu acho sim que as pessoas devem fazer o que amam. Não acho que seja uma questão de um problema de nossa geração, ou de acharmos que somos a última coca-cola do deserto. Acho que o buraco é um pouco mais embaixo. Eu vejo essa inquietação não como uma geração de mimados, mas como uma busca por si próprio, uma busca pelo que te faz feliz, pelo que te motiva realmente a sair da cama de manhã. E isso, para mim, é muito importante.
Não estou dizendo para sermos irresponsáveis, deixando as contas passarem e agir inconsequentemente. Mas acredito, realmente, que temos que buscar o que nos transforma em pessoas mais felizes em todas as áreas da vida (inclusive no trabalho), e não simplesmente aceitar uma situação e tentar encaixar a sua felicidade nela. Talvez, a curto prazo, seja uma boa saÃda, mas a médio e longo prazo, acho que pode levar a uma grande frustração.
Entendo seu ponto de vista, mas, para mim, ele é algo momentâneo, pois devemos sempre buscar o que realmente queremos. É como aquela frase do charles Lamb, que diz: “Meu lema: contentar-se com pouco, mas desejando mais”.
Beijos e uma ótima semana!!
Mariana, o ponto do texto não é aceitar a situação, mas não ficar infeliz enquanto não chega lá (pois você pode nunca chegar, também – e aÃ, vai ser infeliz pra sempre?).
Mas entendi o que você quis dizer. Realmente é muito triste viver de um jeito que não gosta.
Obrigada por comentar.
Boa tarde!
Acabei de ler por alto seu post e pretendo ler a matéria inteira do link assim que tiver um tempinho livre. Realmente precisava ler algo assim, este discurso está deixando as pessoas com sensação de opressão e insatisfação.
Obrigada pelo post.
Seu blog é ótimo e tem nos ajudado muito.
Obrigada.
Bacana ver esse texto aqui. Eu li após receber a newsletter do Contente (aliás, estou adorando o blog das meninas e o que elas estão propondo para o blog, para a produção de conteudo na internet e para a forma de se comunicar com os leitores. Vale acompanha-las).
E foi o tipo de texto que me fez refletir tanto. Ao ver o titulo, pensei: “espera aÃ, elas estão querendo me dizer que devo fazer mesmo aquilo que não amo?! como assim? rsrs.” Mas o texto é tão rico que nos leva a pensar em mil questões além dessa ideia superficial e inicial.
Entendi o comentário acima, é uma forma de entender a questão, mas é além disto, ao meu ver. Claro que não devemos nos conformar e fazer algo só porque precisa ser feito, mesmo que a gente não goste. Mas também não devemos cair no ciclo perigoso de querer fazer só aquilo que gostamos QUANDO e um SE um dia conseguirmos fazer isto.
Neste sentido, acho que o texto pode ser libertador, se vc faz o ama, ok! Mas se nao faz, e é feliz mesmo assim, ok tambem! Nao tem formulas, cada um vai achar o que melhor cabe a si mesmo.
Outro ponto do texto passa pela questao do “grama do vizinho é sempre mais verde”. A gente tende a achar que se alguem tem um super emprego-super salario-super casa-super carro-super viagem tem tudo para ser feliz e sabemos que nao é bem assim e nem precisa ser assim para todo mundo (volta pra questao: ache sua formula e seja feliz).
Exato. Felicidade é um estado mental, não fruto de condições externas.
Olá Thais sou assessora da farmacêutica Apsen e gostaria de conversar com você sobre um evento. Deixei mensagem no campo “contato”
Vou ver. Obrigada.
Coincidência, o primeiro texto que li do lifehacker hoje tem algo similar, é este aqui : http://lifehacker.com/how-doing-what-you-love-can-become-a-double-edged-sword-1525050951
Nossa Thais, muito obrigada por esse texto!
Depois de me formar e fazer mestrado, estou fazendo um doutorado em uma área pela qual não sou apaixonada.
É uma situação difÃcil, mas não via outra alternativa para o momento.
Esse texto me fez ver as coisas por uma outra perspectiva. Vou imprimir, ler sempre que me sentir para baixo e tenho certeza que vai me ajudar a não me pressionar tanto.
Concordo plenamente com “não é conformismo, é viver o presente da melhor forma possÃvel”.
Fico feliz por você.
Verdade Thais, a felicidade geralmente não está nas coisa em si, mas sim no jeito que olhamos…
Nossa geração é sim de mimados (pelo menos eu fui e muito, assim como as minhas amigas/irmão). Com a melhor das intenções nossos pais procuraram simplesmente nos poupar da vida.
Como consequencia disso, muitos simplesmente não conseguem sequer tolerar qualquer tipo de frustração ou dificuldades no caminho e tudo se parece muito árduo, especialmente trabalhar com horários, gerar e criar um filho e encontrar alegrias no casamento. Porque tudo isso é muito maravilhoso e muito difÃcil ao mesmo tempo!
A vida não é um filme onde tudo dá certinho sempre, onde todos acordam com hálito fresco e o trânsito está livre…
Aà nos vejo numa eterna bola de neve: nos esforçamos pouco pois tudo sempre nos foi fácil, nos frustramos muito por querer mais e não conseguirmos nos esforçar o bastante…
Parece mal-humorado o comentário né? Mas é que estou realmente cansada de ter um ótimo trabalho, uma linda filha daquelas bem boazinhas mesmo (que dorme a noite toda desde os 3 meses e é muito carinhosa), de ter um marido que me apoia em tudo e mesmo assim me ver insatisfeita… o que mais eu posso querer da vida? Só acordar! Rsrs!
E ter coragem e ânimo de conseguir o que ainda posso melhorar!
O bom de conversarmos sobre isso é mudar nosso jeito de ver e de criar os nossos filhotes… torço pra conseguir não poupar minha pequena demais, nem colocar pressão demais também…
Obrigada pelo texto e por ser uma luz e um diferencial nas nossas vidas!
bjs
Obrigada por comentar.
Bá, esse texto caiu certinho nos últimos tempos.
Chegou em um ponto que imaginei que era maluca, que tinha gente me perseguindo ou que era sinal divino. Depois achei que era sacanagem, fazer parecer que viver de música, de desenhar, de cozinhar, de viajar era a coisa mais fácil do mundo e eu era uma idiota por ter um emprego normal e tentar ser feliz com ele, pelo menos enquanto ele é a minha realidade.
Parece que todo mundo é tão melhor que consegue até dizer se uma pessoa é feliz ou não só falando a profissão.
Parabéns pelo texto, tenho certeza que muita gente, assim como eu, vai gostar muito de ler 😉
Olá Thais!!
Já não vinha aqui no seu espaço tem algumas semanas, por falta de tempo mesmo.
Adorei o seu primeiro podcast. Demais. Adorei a temática da “rapidinha” muito prático de ler e fica aquela “lição”/moral durante o resto do dia!!
Seus posts continuam muito legais!! Um abraço e continue 🙂
Obrigada.
Obrigada por esse texto, Thais. Concordo com tudo. Me formei em uma área que me proporcionou um aprendizado incrÃvel, mudou minha visão de mundo e do qual eu não me arrependo, mas não tem grande empregabilidade onde moro e/ou fora do meio acadêmico. Hoje estou numa fase um pouco perdida, tentando direcionar minha carreira pra um outro rumo, pensando se faço uma pós ou uma nova graduação e tentando conciliar isso com os planos pra carreira do noivo e enquanto isso tenho um emprego razoável, mas pouco especializado. Seu texto me fez pensar sobre o impulso que tenho de justificar essa situação quando encontro colegas e eles perguntam o que tenho feito, no que tenho trabalhado, como se eu tivesse fazendo algo errado e quiser deixar claro que estou tentando corrigir. Preciso condicionar meu pensamento para fora dessa receita de frustração e combinar planos para o futuro e dedicação ao que faço hoje. O emprego dos sonhos não é uma realidade pra todo mundo o tempo todo, mas a felicidade pode ser. É como li no Pinterest outro dia, “It’s ok to be happy with a calm life”. bjbj
=)
“Porque à s vezes nossas vontades nos enganam, e a felicidade pode estar apenas a um clique da nossa mente, e não em outro lugar, pessoa ou situação externa.”
So essa frase ja zerou a semana, exatamente o que eu precisava ler. <3 Vontade de colocar num quadro e ficar olhando todo dia, viu ahahah
Bjs de uma outra Thais 😀
=)
Olá, adorei o seu post, é perfeito para o momento que vivo, sempre corria atrás do que não tinha, agora aprendi a gostar do que faço e de tudo que tenho, nossa como mudou a minha vida, ficou muito mais leve e consigo aproveitar cada momento! bj
http://desejoserperfeita.blogspot.com/
Eu penso assim: é tanta expectativa do “sucesso profissional” que estamos fazendo de tudo ( sim de tudo) com uma opurtanidadezinha qualquer.
Eu era assim. Eu fazia de tudo para me sentir feliz. Mesmo ganhando mal, mesmo trabalhando fim de semana. Afinal estava na minha “área” ( no caso a Arquitetura).
Teve que vir um problema de saúde para aceitar que o trabalho não me deixava feliz. Era mais uma questão que estava bem sucedida aos outros, sabe? Aquela enganação em que só a gente se sente enganado.
Eu não larguei o trabalho, ele me largou. Infelizmente para algumas empresas a mulher não pode ser profissional e ter um filho, tem que dedicar exclusivamente aos interesses
deles.
Aà comecei outra jornada: a de dona de casa. Nossa, como fui criticada!! Tipo vc vai se aniquilar, ninguém vai querer falar de filho com vc. E é triste que algumas pessoas realmente pensam assim. Não ter vida para o emprego, ok. Mas não ter vida para a famÃlia, não vai certo.
Quando fiquei em casa, eu odiava tarefas domésticas. E não tinha condição de ter uma empregada, mesmo com bebê pequeno. Mas eu pensava: se eu fosse trabalhar , eu iria ter que fazer o meu melhor, porque para a minha casa e famÃlia eu não vou querer fazer o melhor? E recordando do saudoso Chorão: “à s vezes faço o que quero, à s vezes faço o tenho que fazer”.
Fazer o que se gosta é algo muito especial, mas essa não é a realidade do mundo. Ninguém pensa em Direito, Engenharia ou Medicina 24 horas por dia. O trabalho se resume somente ao trabalho mesmo. Tem rotinas que são muito cansativas, independente se foi a profissão dos seus sonhos de criança.
O que falta mesmo é bom senso, pois viemos de uma geração frustada (nossos pais) que fizeram tudo para que nós não trabalhássemos pesado igual a eles tiveram que trabalhar e eles não sabem o mal que fizeram a nossa geração. Que sirva de exemplo aos nossos filhos.
Muito obrigada por compartilhar.
Estou passando exatamente por essa fase e é angustiante.
Tenho graduação, inglês fluente adquirido em intercâmbio, certificações na minha área, experiência, etc., mas tudo isso não parece ser suficiente para conseguir “meu emprego dos sonhos”. Parece que tenho que fazer sempre mais e mais, e nunca chego “lá” (leia-se um emprego que me pague bem), é frustante!!
Vivo com essa angústia, com essa frustação, com minha auto confiança abalada…
Agora estou com um dilema, sou feliz no meu trabalho, o ambiente é muito bom, o trabalho não é estressante, é uma empresa organizada, mas não me paga bem. O dilema é: procuro outro emprego para ganhar mais e talvez num lugar estressante e com ambiente ruim ou fico onde estou? Fora que a função de procurar emprego é bem estressante também, rs.
Enfim Thais, desculpe o dasabafo!!
Como sempre seus textos maravilhosos me fazendo refletir.
Obrigada!
Obrigada por comentar, te entendo!
Thais,
Acho que é uma tendência pra tudo hoje em dia. E aqueles que constroem aos poucos são sempre os “bobos” porque não vivem o dia como se não houvesse amanhã etc…
Lembrei desse texto aqui, que fala mais ou menos da mesma coisa, mas em termos de relacionamentos:
http://papodehomem.com.br/o-botao-de-turbo-id14/
Estou adorando essa fase introspectiva do VO. O processo não pode ser um fim em si mesmo, e a gente tem que aprender a simplificar e respirar mais fundo.
Obrigada pelo ótimo trabalho. Acompanho há anos!
Beijo =D
Obrigada você.
Excelente texto Thais! Existe muito desequilÃbrio em tudo que lemos na internet a respeito de carreira e sonhos.
As pessoas só tem ensinado que a felicidade está na mudança exterior, um emprego melhor uma nova profissão e etc.
Este ensinamento só nos ensina a nos desapegar das coisas e viver uma vida de desistências. Fiquei feliz porque este é o assunto do Blog que estou começando (trabalhandomelhor.com.br) onde falo dentre outras coisas sobre se apaixonar novamente pelo emprego atual, pela profissão atual aprendendo a ver a vida por outro ângulo.
Você é inspiração para outros Blogueiros, um abraço!
Excelente texto Thais! Existe muito desequilÃbrio em tudo que lemos na internet a respeito de carreira e sonhos.
As pessoas só tem ensinado que a felicidade está na mudança exterior, um emprego melhor uma nova profissão e etc.
Este ensinamento só nos ensina a nos desapegar das coisas e viver uma vida de desistências. Fiquei feliz porque este é o assunto do Blog que estou começando (trabalhandomelhor.com.br) onde falo dentre outras coisas sobre se apaixonar novamente pelo emprego atual, pela profissão atual aprendendo a ver a vida por outro ângulo.
Você é inspiração para outros Blogueiros, um abraço! =)