Categoria(s) do post: íreas da Vida, Casa, Limpeza

Esses são os acessórios de limpeza que eu acho legal ter em casa, com comentários:

[list]Aspirador de pó. Para mim, ter um aspirador de pó em casa é indispensável. Eu sempre tenho a impressão de que, quando eu varro com a vassoura, a poeira só se espalha, assim como quando eu uso um espanador de pó. Claro que tem técnicas e técnicas de se usar uma vassoura, mas eu ainda prefiro o aspirador. Tenho um aspirador portátil, que uso todos os dias. Ele é excelente para pegar cabelos e outras sujeiras menores (mas que aparecem muito) no dia a dia. Porém, se fosse escolher apenas um, teria um bom aspirador com bolsa de pó. Ele é mais potente e excelente para apartamentos com piso frio e tapetes esparsos. Mas uma casa sem aspirador? Não imagino! Acho que peguei essa afirmação de quando meu filho nasceu, pois meu marido tem rinite e eu tive medo que ele também tivesse.

Vassoura. Pode parecer contraditório, mas ainda assim acho importante ter uma vassoura em casa. Sujeiras maiores só podem ser varridas com uma boa vassoura e, para quem tem varanda, terraço ou quintal, ela é fundamental! Também uso muito na cozinha, junto com a pá. E recomendo também uma vassoura com fios de nylon para a limpeza geral (usando água e sabão).

Mop. Depois de descobrir o mop, nunca mais utilizei rodo + pano para passar no chão. Acho indispensável, especialmente em casas e apartamentos com cí´modos sem ralo e piso frio.

Balde para o mop. Pode parecer supérfluo, e é. Porém, faz toda a diferença no dia a dia no manuseio do mop. A não ser que você goste de usar luvas e ficar torcendo água suja no balde, eu recomendo que você tenha um desses. Facilita bastante na limpeza diária sem fazer a gente perder muito tempo.

Balde. Um balde comum é suficiente para dar conta da limpeza da casa. Também gosto de ter um balde maior para deixar roupas de molho, quando necessário. Não tenho mais do que isso e não tenho mais bacias (só ocupavam espaço).

Cesto de roupa. Acho essencial! Considero legal ter um no banheiro (para colocar a roupa quando vai tomar banho) e outro na área de serviço, para recolher a roupa limpa da máquina e carregá-la até o varal ou guardá-la depois da secadora. Ter cestos separados funciona? (um para roupa branca, colorida, escura etc?) Claro que funciona, mas precisava ver se você tem espaço para isso. Se tiver, excelente! Se não, use somente um, sem dramas!

Luvas de borracha. Apesar de muitas vezes começar a limpar e lembrar no meio da faxina que eu estou sem luvas, acho muito importante ter luvas de borracha em casa para fazer a limpeza. Os produtos ressecam as mãos, torcer panos pode machucá-las, além de acabar com qualquer manicure, se for o caso.

Panos. Existe toda sorte de panos para limpeza e eu gosto de testar todos os tipos. Os panos de microfibra são os melhores, pois não soltam fiapos. Panos de fralda ou de roupas velhas são muito bons para limpezas “sujas” (chão, pia, vaso sanitário). Vale a pena ter de vários materiais em casa e ir testando o que funciona melhor para você em cada caso.

Escovas. Tenho escovas de celulose e escovas de dente velhas para limpezas diversas. Acho bom ter um pequeno estoque e, se possí­vel, diferenciar por cores onde é usada a escova do banheiro. O mais indicado, inclusive, é deixá-la no próprio banheiro, para facilitar. A escova do vaso sanitário fica atrás do vaso.

Papel-toalha. Uso muito papel-toalha, o que sei que não é ecologicamente correto, mas acho mais limpo e mais prático que usar panos para tudo. Uso muito na cozinha e no banheiro.

Sacolas de lixo. Tentei usar uma lixeira de tamanho especí­fico na cozinha mas isso significou somente ter que comprar sacos de lixo próprios. Como essa ideia é um pouco inadmissí­vel para mim, prefiro usar lixeiras de um tamanho convencional, de modo que possa aproveitar as sacolas que vêm do supermercado e de compras no geral. Procuro reaproveitar as sacolas ao máximo e, quando tenho algumas em casa, não pego em nenhum lugar quando faço compras.

Frascos com borrifador. Adoro tais frascos porque posso fazer misturas em casa e utilizar na limpeza. Recomendo ter alguns, se você é adepta(o) das soluções naturais ou se gosta de fazer suas próprias misturas (com precaução). Para a maioria das pessoas, não são necessários.[/list]

Essa lista foi inspirada nas recomendações da Donna Smalin, em seu livro “Casa Limpa e Arrumada” (Editora Gente).

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Mudanças

Recebi um e-mail da FLY Lady esta semana em um momento muito propí­cio, e tive a ideia para escrever este post.

Mudar nunca é divertido, mas pode ser tranquilo se a gente tomar algumas providências o quanto antes. Diariamente, recebo e-mails e mensagens de leitores pedindo dicas para se mudar, no auge do desespero, e tudo o que eu posso dizer é: leiam os posts anteriores do blog a respeito, pois tem bastante coisa já publicada:

https://vidaorganizada.com/categoria/casa/mudanca/

Algumas dicas são básicas quando se trata de mudanças:

[list]1 – Antecipe o que puder.

2 – Destralhe sua residência ANTES de se mudar (veja aqui como fazer).

3 – Faça tudo AOS POUCOS.[/list]

Isso significa pegar 15 minutos aqui e encaixotar algumas coisas; 15 minutos ali e encaixotar outras, até terminar. Nada de pí¢nico, nada de estresse. Deixe isso para as situações imprevistas, sobre as quais não temos controle.

Comece encaixotando aquilo que não usa muito. Roupa de cama, de banho, livros, filmes, brinquedos, objetos diversos. Vá fazendo isso até chegar aos objetos de uso diário, que devem ser encaixotados na semana da mudança.

Escolha um lugar da sua casa para ir colocando todas as caixas. Nem pense em bagunça nesse momento. Você está de mudança. Sua única preocupação deve ser deixar as caixas no mesmo lugar. Não tem nada pior que ficar caçando caixas por diversos aposentos da casa no dia da mudança. Simplifique.

Nunca marque uma caixa com o tí­tulo “Coisas”. Especifique o que tem dentro (“Roupas de cama”, “Brinquedos”). Outra dica é o sistema de cores e etiquetas que eu sempre uso, mas faça o que for mais simples para você.

Tenha algumas caixas para abrir assim que chegar na casa nova. Ela provavelmente terá todos os itens que você usou até a véspera, como toalhas, copos e escovas de dentes.

[quote class=”rosa”]Lembre-se!

  • A  mudança acontece em um único dia, mas a sua casa nova não precisa ficar perfeitamente arrumada de um dia para o outro. Vá abrindo uma caixa por vez e arrumando tudo em seu devido lugar.
  • Você vai precisar comer, descansar e dormir. Providencie essas coisas quando chegar. Você pode sair para comer algo ou pedir alguma comida (como pizza), dependendo da sua disposição. Nem pense em cozinhar. Deixe a cama arrumada para passar bem a noite. Toalhas limpas e banheiro funcionando.
  • Se você não mora sozinha(o), pode ser uma boa ideia deixar um cí´modo bem arrumado da noite para o dia, como a sala e a cozinha. Isso dará um novo í¢nimo a todos que estiverem envolvidos na mudança.[/quote]

Veja aqui o material necessário para fazer a mudança.

Boa sorte!

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Um dos conceitos que mais me fizeram ver a vida de outra forma quando comecei a estudar o budismo foi sobre o controle da raiva. Acredito que a gente deva agradecer imensamente por todos aqueles que nos fazem sentir raiva, porque isso nos dá a chance de sermos pessoas melhores. Quando uma pessoa faz algo que me toca, me ofende ou me deixa com um sentimento ruim, eu tenho a oportunidade de lidar com aquilo e pensar: por que me sinto assim? Tenho a chance de refletir a respeito e exercitar meu lado zen. Isso não aconteceria se não tivesse esse tipo de estí­mulo no dia a dia.

[quote class=”azul”]Como você se sente quando acaba de lavar a louça e alguém deixa um prato sujo dentro da pia?[/quote]

Quantas vezes estávamos super bem e, quando chegamos ao trabalho, algum colega fez um comentário desnecessário e nos tirou de nosso equilí­brio? Ou então, estávamos limpando a casa cantando uma música do Led Zeppelin bem alto, chega nosso companheiro ou companheira e faz um comentário chato. Muitas vezes, e dependendo da pessoa, aquilo faz com que o dia acabe e tudo fique horroroso. Nem conseguimos fazer nada direito. Assim como tem muitas vezes que o clima está péssimo mas nós estamos bem, então tudo fica bem.

Isso acontece porque o segredo de tudo está em controlar a nossa mente. E isso não é fácil! Aliás, pode ser um objetivo de vida mesmo, como vocês podem imaginar. E isso vale para quem trabalha em casa, trabalha fora, só estuda, só fica em casa. Vale para todo mundo.

Com relação í  raiva, ela é um sentimento importante de comentar porque nos afeta e prejudica outras pessoas, além de nós mesmos. Levante a mão quem já sentiu raiva, falou o que não precisava e depois se arrependeu muito? Eu já fiz isso inúmeras vezes. Todo mundo já fez. Quando a gente se deixa levar pela raiva, não é a outra pessoa a principal prejudicada, mas a gente mesmo. Aquilo gera uma sensação de mal-estar tremenda na gente e tira toda a nossa concentração. E quem consegue trabalhar ou fazer qualquer outra atividade se sentindo assim?

E como lidar com a raiva no dia a dia?

Minha sugestão é: identifique aquilo que faz você sentir raiva – aquilo que te tira do eixo sempre. E tente evitar. Isso já vai diminuir muito os seus problemas com relação a esse assunto.

Se não puder evitar e a situação simplesmente explodir na sua frente, conte até 10, 30, 100, até a raiva passar. Não pense que está sendo “café com leite” ou “levando desaforo para casa”. Esses são sentimentos ligados ao nosso ego, que não trazem benefí­cio algum para nós. Podemos sim lidar com as injustiças e responder ou até mesmo discutir de forma adequada, educada e com respeito, mas isso não é algo que conseguimos fazer quando estamos com raiva. Não nos controlamos quando estamos com raiva, é fí­sico isso. Nosso corpo reage. Portanto, quando chegar esse momento, afaste-se. E, quando tiver pensado a respeito, converse para resolver o problema.

Sentir raiva não é bom. Não é normal, apesar de o nosso mundo hoje pregar como se fosse.

Saber lidar com a raiva aumenta nossa produtividade porque não nos deixa cair em armadilhas do dia a dia – no trabalho, com a famí­lia, com os amigos, em todo lugar. E, quando estamos tranquilos, conseguimos produzir bem.

Para exemplificar, trouxe um trecho de uma conversa com o Dalai Lama, onde ele fala um pouco sobre os efeitos da raiva e por que ela não é um sentimento bom. Espero que gostem.

[list]Que benefí­cio a raiva pode trazer? í€s vezes pensamos que ela vem em nosso socorro: em uma situação trágica, a raiva parece nos dar mais coragem e energia. Sob essa perspectiva, seria algo que nos ajudaria a superar uma situação difí­cil.

Mas a energia que vem da raiva é cega, não tem nenhuma sabedoria, e traz o potencial de fazer com que você se auto-destrua. A raiva bloqueia nossa capacidade de discernimento, e cega nossa inteligência.

Por exemplo: í s vezes perdemos a cabeça e dizemos palavras absurdas, depois nos sentimos envergonhados, temos vergonha do que dissemos, de nossas palavras impensadas. No momento em que a raiva tomou conta, perdemos a capacidade de pensar e de discernir.

A raiva também não faz bem a nossa saúde. Algumas vezes, quando queremos atingir um inimigo, deixamos a raiva nos guiar. Não é certo que conseguiremos atingir o inimigo, mas uma coisa é certa: prejudicaremos a nós mesmos.

Se temos um inimigo que resolve nos perturbar, quando reagimos estamos deixando que a situação continue a se desenvolver. E, mesmo depois que terminou, continuamos a sentir raiva — deixando que a situação nos perturbe mesmo depois de terminada. Se, no entanto, temos paciência, a situação irá acabar por si mesma.

A raiva causa dor de estí´mago, mal estar, em nós. E o inimigo pode até se regozijar com isso.

Temos que tomar atitudes de uma maneira pensada, sem perder a paz de espí­rito. Aqueles que tem alguma prática de compaixão e tolerí¢ncia conseguem fazê-lo muito bem. Paciência e a tolerí¢ncia são importantes. Elas não são fraquezas, e sim um sinal de fortaleza interior.

Se você pratica a compaixão, eventualmente você pode até desenvolver algum grau de gratidão pelo seu inimigo, porque só através da prática da tolerí¢ncia e paciência se manifesta a compaixão.

E para praticar a paciência e a tolerí¢ncia você tem que enfrentar situações difí­ceis. Como praticar tolerí¢ncia diante de um Buda? Para aprender tolerí¢ncia e paciência temos que exerce-las. Portanto, o inimigo é o seu mestre, e o ajuda a desenvolver essas qualidades.

Algumas vezes temos a noção de que a prática da paciência e tolerí¢ncia significa nos curvarmos diante dos outros, mas não é isso. Estou falando de não deixarmos a raiva nos dominar, não de submissão.

Para se desenvolver a compaixão inamoví­vel e sem preconceitos, é fundamental ter uma atitude correta frente aos inimigos. Assim, os budistas adotam a seguinte estratégia para desenvolver a compaixão sem preconceitos: Recuam.

Recue você também. Recue da proximidade dos sentimentos, da proximidade dos amigos e da distí¢ncia dos inimigos. Adote a equanimidade. O apego aos amigos e o desagrado dos inimigos são um entrave.

Quando se olha com equanimidade, vemos que todos os seres querem a felicidade, querem se livrar do sofrimento. E quando percebemos isso, podemos chegar í  compaixão.

Alguns dizem que a natureza básica do ser humano é agressiva, outros dizem que é gentil. Ambos têm certo grau de razão, mas entendo que a natureza básica do ser humano é gentil, porque todo mundo quer alegria, não sofrimento.

– Dalai Lama[/list]

Toda vez que você se deparar em casa, na rua, no trabalho, na escola, enfim, em qualquer lugar, com alguma situação que te deixe com raiva, pense! Pare, pense, tente se afastar, reflita sobre por que aquilo está te deixando alterado(a) desse jeito. Somente assim você conseguirá refletir sobre os seus atos e se preparar para se controlar melhor da próxima vez. E, assim, ter uma vida mais tranquila e proporcionar paz í s pessoas ao ser redor.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Vi esse artigo do sempre maravilhoso Life Hack e quis indicar para vocês alguns sites para ajudar a relaxar e produzir melhor no dia a dia, especialmente no trabalho. São eles:

  • Do nothing for 2 minutes – Basicamente, um site onde você aperta o botão e comeca uma contagem regressiva de 2 minutos. Coloque o fone e fique apenas ouvindo o som das ondas do mar, sem fazer absolutamente nada. Feche os olhos, se quiser, ou aprecie a imagem do oceano. Eu testei em um dia de trabalho e confesso que deu muito certo – apesar de ter recomeçado uma duas vezes por ter sido interrompida. Eu acho que vale a pena encaixar esses dois minutinhos de manhã e de tarde para descansar um pouco e voltar com as baterias ao menos um pouco mais recarregadas.
  • Calm – Com este site, você pode escolher o perí­odo que quer relaxar (2, 5, 10 minutos etc) e o modo como deseja fazer isso. Basta colocar os fones de ouvido e ouvir instruções (apenas em inglês, por enquanto) para meditar. A voz vai orientando você a relaxar os braços, prestar atenção í  sua respiração etc. Excelente! Mas não para fazer no trabalho, a não ser que você esteja trabalhando sozinho.
  • Simply noise – Esse site eu já conhecia há cerca de um ano e é muito bom para estudar em ambientes barulhentos. Basicamente, ele oferece um barulho de fundo que auxilia na concentração. Também pode ser usado para se concentrar no trabalho, apesar de que, para mim, música clássica funciona melhor nesse caso.
  • Simply rain e Rainy mood – Dois sites com barulho de chuva, que podem ser bons para quem gosta de trabalhar com chuva – do contrário (meu caso), dão sooono.
  • Conffitivity – Este interessante site traz sons ambiente de cafeterias de manhã, na hora do almoço e no fim da tarde. serve para quem gosta de trabalhar nesses ambientes, com o burburinho das pessoas ao redor. Gostei da ideia, muito criativa! Eu testei no trabalho e, de manhã, achei que tive um bom resultado.

No artigo também há indicação para outros sites, mas eu recomendo somente os citados acima, pois foi os que eu consegui testar e gostei dos resultados.

Você conhece mais algum site semelhante que ajude a melhorar a produtividade com esses sons de fundo? Compartilhe.

Categoria(s) do post: íreas da Vida
Imagem: Byork, por Ruven Afanador
Eu sem Internet! Ou: Byork, por Ruven Afanador

Este mês, tirei férias e fiquei sete dias completamente sem Internet. Isso mesmo: sem e-mails, sem Facebook, sem Evernote! Tudo o que eu levei para a praia foram a minha cí¢mera fotográfica e o Kindle, para ler meus e-books. E, nos dias e viagens restantes, levei somente o celular, quando pude conferir a enxurrada de e-mails e mensagens (apenas conferir, porque responder comecei há poucos dias!).

No geral, ficar sem absolutamente nada de Internet foi muito tranquilo! Eu fiquei bastante preocupada em ficar sem acessar a Internet por medo de deixar algumas pessoas na mão, então o que eu fiz foi avisar com antecedência que eu ficaria offline durante alguns dias. Depois, coloquei um aviso de férias nas minhas caixas de entrada de e-mails e viajei sem culpa. Não acessei a Internet uma só vez durante quase sete dias. No restante do tempo, reduzi demais meus acessos, e o problema é que acabei me acostumando com isso.

[quote class=”rosa”]Pode parecer clichê mas, quando ficamos sem Internet, temos tempo para fazer tudo e a vida fica muito mais tranquila. Acredito muito na influência das energias e no fato de ter ficado longe de aparelhos eletrí´nicos ter ajudado a não ter dores de cabeça nenhuma vez, por exemplo, e ter ficado extremamente calma durante todos os dias.[/quote]

Mesmo sem Internet, não deixei de consumir informação: li quatro livros e mais de dez revistas só nos dias em que fiquei na praia. Apesar de ter lido muito, não fiquei cansada, com dor de cabeça ou outros sintomas que tenho no dia a dia, com o excesso de computador e Internet. Eu já tinha reduzido meu tempo de exposição í  TV, assistindo somente programas especí­ficos ou filmes que eu estivesse cm vontade, e sem computador eu pude ver como acabamos ficando viciados e somos conduzidos diariamente por ele.

Para mim essa relação é muito difí­cil porque eu trabalho com Internet! Tenho dois empregos, ambos super relacionados í  Internet, além do blog. Mas, sinceramente, não só quero como preciso reduzir meu tempo de acesso. Por isso, tomei algumas decisões que agora eu compartilho com vocês:

[list]- Não é possí­vel sair do Facebook, nem acho que a alternativa de lidar com qualquer problema seja cortá-lo de vez da vida. Mas vou acessar minimamente. Mensagens, não vou mais repsonder por lá. Recebo um volume imenso e aquilo estava me escravizando. Adoro o blog, adoro meus amigos, mas não posso deixar de fazer outras coisas para ficar conversando online. Neste exato momento, estou com 87 mensagens na minha caixa de entrada – coisa do blog, de amigos, de familiares, tudo misturado! – e não tenho como responder. Não tenho porque, se eu parasse agora para fazer isso, gastaria muito tempo (que não tenho). Para, amanhã, ou em poucos dias, estar tudo cheio novamente! Esse é meu aviso para que as pessoas saibam que não é mais efetivo me contatar por lá. Para me contatar, o negócio é comentário no blog ou e-mail. Em redes sociais, especialmente Facebook, eu parei, simplesmente porque não é mais possí­vel acompanhar. Sou uma pessoa ocupada, tenho dois empregos, estou escrevendo um livro, tenho o blog, além, obviamente, da minha famí­lia e da nossa casa para cuidar. Eu deletaria meu Facebook sem dó se ele não tivesse tantas funções úteis, como contato com amigos e familiares distantes e a divulgação do meu trabalho. Como não dá para deletar, preciso tomar uma decisão radical para não enlouquecer. Peço desculpas por isso e sei que nem todos terão acesso a este aviso, mas não posso me tornar escrava de uma rede sociai – e nem quero. Aliás, faz parte da minha vida inclusive ir contra esse movimento, pela questão do blog (organização e produtividade). Logo, darei o exemplo.

– Estou reduzindo drasticamente meu ní­vel de acesso a todas as redes sociais, por sinal. Facebook, Twitter, Instagram, tudo. Acesso literalmente nas horas vagas, quando dá, quando estou na fila do mercado e preciso passar o tempo, coisas do tipo.

– Abro meu notebook em casa somente para tarefas especí­ficas, e não para decidir o que vou fazer ou perder tempo online. Se não tiver algo especí­fico para fazer, não ligo o computador.

– No meu trabalho durante o dia, quando precisar me concentrar para escrever ou montar planejamentos, farei sem computador ou desligarei a Internet.

– Meu trabalho em casa se encerra uma hora antes de eu me deitar para dormir. Meus olhos estavam com reflexos azuis quando os fechava para tentar dormir! Se possí­vel, sequer uso o computador de noite.[/list]

Reduzir meu tempo no computador me deu mais tempo para: ficar com o meu filho, ficar com o meu marido, ler, estudar, ter criatividade, pensar!, meditar, cuidar da casa, entre outras atividades. í‰ muita coisa em troca de um acesso.

No mais, é importante levar em conta a quantidade de informação a que estamos cada vez mais expostos na Internet. Milhões de e-mails, milhões de atualizações, milhões de mensagens – ninguém dá conta! Em breve todo mundo vai ter que começar a fazer esse tipo de corte se não quiser acabar virando escravo das suas contas online.

Como eu me senti ficando sete dias de Internet? Foi excelente! Não quero mais voltar. =) Se não fosse pelo meu trabalho, eu diminuiria em 90% todo o tempo que passo online. Acho que, com os ajustes acima, consegui diminuir 40%, o que já é muito!

Exercite a vida sem Internet. Seu corpo agradece.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, GTDâ„¢
Imagem: http://www.handmadecharlotte.com
Imagem: http://www.handmadecharlotte.com

Coloquei regras entre aspas porque considero mais hábitos que regras em si, mas acho que chamar de regras explicita melhor o que eu quero dizer com este post.

Tenho alguns hábitos que fazem a minha organização funcionar. São eles:

  1. Só compro se tiver lugar para guardar.
  2. Só compro se estiver realmente precisando.
  3. Tenho um caderno e uma caneta sempre comigo para anotar o que for preciso.
  4. Faço a “dança dos cí´modos” diariamente.
  5. Em casa, trabalhamos em equipe. Não existe só uma pessoa cuidando de tudo.
  6. Digitalizo tudo o que for possí­vel para diminuir a quantidade de papel.
  7. Fazemos doações de roupas, brinquedos e itens diversos a cada seis meses.
  8. Não compramos presentes em datas comerciais.
  9. Fazemos compras no mercado semanalmente.
  10. Temos uma agenda para cada membro da famí­lia sincronizadas no Google Calendar.
  11. Se perdeu a validade, vai para o lixo.
  12. Se não usamos, doamos, presenteamos, vendemos, reciclamos ou jogamos no lixo.
  13. Se não usamos no perí­odo de um ano, vai embora.
  14. Cada coisa deve ter o seu lugar.
  15. Miudezas ficam juntas e guardadas.
  16. Destralho todos os dias.
  17. Utilizo um método de organização pessoal chamado GTD.
  18. Nunca perco meus princí­pios, valores e objetivos de vista.
  19. Se estou cansada, descanso. Se estou com energia, trabalho.
  20. Trato compromissos pessoais como compromissos de trabalho.

Acredito que essas sejam as minha regrinhas para ser organizada.

E você, tem alguma? Compartilhe nos comentários!

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Checklists

Chegamos em dezembro! <3 Último mês do ano e a oportunidade de resolver pendências antes da virada do ano civil.

Esta também é a última checklist mensal do blog. Nos últimos dois anos, tenho postado checklists mensalmente e elas estão ficando repetitivas, pois as tarefas se relacionam í s épocas do ano. Portanto, quem quiser checklists a partir de agora, basta conferir no menu Organização > Checklists todas as listas anteriores e se basear para montar as suas.

No lugar da checklist, a partir de janeiro teremos o desafio de fotos de organização, e um novo desafio está sendo planejado para o final do mesmo, em outubro de 2014.

Espero que gostem da última sugestão de checklist. =)

  1. Revise seus objetivos de 2013 e veja o que é possí­vel fazer ainda em dezembro
  2. Planeje o pagamento das contas do iní­cio do ano
  3. Compre os últimos presentes de Natal
  4. Empacote os presentes
  5. Envie cartões de Natal
  6. Participe das festinhas de final de ano com amigos e colegas de trabalho
  7. Tire fotos da famí­lia
  8. Comece tradições novas em sua famí­lia
  9. Prepare a sua casa para a chegada do verão com comidinhas e sucos sempre frescos na geladeira
  10. Guarde o que for de inverno na parte mais alta do guarda-roupa, se ainda não fez isso
  11. Revise sua planilha financeira e prepare uma nova para 2014
  12. Decore sua casa para as festas de final de ano
  13. Faça a lista de compras para as festas
  14. Aproveite tudo e seja muito feliz!

Pessoal, a checklist não é minha. í‰ somente uma sugestão para vocês, apesar de muitas vezes eu pegar alguns itens para a minha também.

Espero que vocês tenham um mês de dezembro maravilhoso.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.