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De volta ao minimalismo

A vida é mesmo cíclica.

Alguns anos atrás, eu entrei em uma fase tão minimalista que achei que nunca voltaria a ter “coisas”, e no entanto voltei a colecioná-las, comprá-las, adquirir móveis, mais livros, mais roupas. Este ano, quando começamos a procurar apartamento para comprar, e eu notei que estávamos procurando um apartamento de três quartos simplesmente porque eu queria ter o meu escritório, foi o sinal que eu estava precisando receber para perceber que não estou vivendo somente com o essencial.

Eu não preciso ter um apartamento com três quartos. Se a gente parar para pensar, não precisa sequer de um apartamento com dois quartos. O ser humano precisa de abrigo, alimentação, cultura, descanso, prazer – as coisas fundamentais. Eu trabalho com um notebook (deixei de usar desktop há tempos, mas meu marido ainda usa), então não preciso ter um canto específico para fazer isso. Como eu gosto de estimular a minha criatividade, sinceramente até prefiro trabalhar uma hora em cada lugar. Eu só preciso estar  longe do barulho e da agitação quando necessário, e posso ter essa condição ficando no quarto, por exemplo. Não preciso de um cômodo específico.

Imagem: Miss Minimalist

Imagem: Miss Minimalist

Na cozinha, temos um armário mínimo, que nunca coube muita coisa. Oras, mas eu tenho um jogo de xícaras de café que nunca usei – só guardei porque é lindo, de poás, mas está lá. Duas garrafas térmicas. Antes eu costumava deixar água quente para o chá sempre em casa, mas é um hábito que não tenho mais. As garrafas, no entanto, ainda estão ali. Uma travessa que nunca usei, mas fica ali “em caso de”.

Nossa mesa de jantar, linda linda, que paguei caro porque queria muito antes de nos mudarmos, acaba sendo usada como apoio. Se ela ficasse na cozinha, talvez usássemos mais, mas fica na sala, ocupando espaço. Nós comemos sentados no sofá ou no pufe, no chão. Ninguém usa a mesa. Enquanto isso, minha bateria (eletrônica – não faz barulho) está guardada dentro de uma caixa na casa da minha sogra, sem uso, enquanto eu poderia tê-la ali e praticar quase todos os dias. É algo que me faz bem, é exercício físico, e simplesmente não faço porque “não tenho espaço”.

Nossa varanda é subutilizada porque temos um varal de chão (que acho horrível). Estou querendo trocar a nossa máquina de lavar por uma lava-e-seca e me livrar do varal.

Já questiono até mesmo a importância de ter um sofá. Poltronas avulsas fariam seu papel, mas gostamos de ver filmes juntos, ficar juntos ali, então o sofá fica. Mas muitas casas têm sofás sem necessidade. E ocupam tanto espaço!

Com a fissura pelo Evernote, estou digitalizando tudo o que não precisa ficar em formato de papel. Isso inclui revistas antigas, reportagens, aquele monte de coisas que eu guardava.

Vou saber que sou minimalista de verdade (ao meu estilo) quando pudermos nos mudar tranquilamente para um apartamento de dois quartos sem que isso signifique termos coisas pelo meio da casa. Falta bastante, mas quero chegar lá.

Marcações:
Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

90 comentários em “De volta ao minimalismo”

  1. Oi Thais,

    Acabei de me mudar e sempre achei que eu tinha muita tralha. Aproveitei esse marco de mudança e me desfiz de muita coisa, muita mesmo. A gente fica mais leve, n é mesmo?
    Pelos nossos costumes, n conseguimos fica sem mesa de jantar eheh Mas o sofá q era inutilizado no outro ap será mais usado, pois abrimos mão da tv no nosso quarto.
    Ainda n temos filhos e meu marido é professor e estuda muito em casa, então o segundo quarto abriga uma escrivaninha e a bateria eletrônica dele. N abrimos mão de um espacinho para ela. Sei o quanto é importante para ele.
    Acho q uma boa mesa para estudo/trabalho faz diferença, pelo menos para ele. Por isso, mesmo sendo só nos dois e n prentendo ter filhos nem tão cedo, nós n abrimos mão do ap com dois quartos.
    Esse nosso tem dependêcia e ela está limpa e sem tralha. Isso dá uma sensação boa demais.
    E a lava e seca mudou a nossa vida 9nosso antigo quarto de dependência era varal). Por aqui tbm n temos empregada e fazemos td só nós dois (isso é outra coisa libertadora, mesmo tendo gente q n acredita ehhe)
    Bjo

  2. A questão do minimalismo sempre a nos rodear… eu quero espaço, e um apenas um sofá de 2 lugares…assim como você, o notebook pode me acompanhar em todos os lugares, mesmo q eu ainda deseje uma mesa exclusiva para isso…
    obrigada pelo post Thais.. como sempre inspirador!

  3. Estou tentando aplicar o minimalismo na minha vida mas sofro muito com a minha mãe que é super apegada às coisas. Quando ela não tá em casa eu faço uma limpa e jogo um monte de coisa fora, ou doo coisas que sei que serão uteis pra outras pessoas…

    Mas acredito que ainda vou convece-la de viver com menos! Rs

    Beijo!

  4. Thais, adoro seu blog… Nunca comentei porque sempre comento mentalmente e acho que isso já é o suficiente, mas hoje o post foi 100% dedicado a mim. Desculpe o egocentrismo, mas me enxerguei em cada palavra que você postou. Moro sozinha, quero vender meu apartamento de 1 dormitório e estou buscando um de 3 dormitórios, sim 3 dormitórios… 1 para dormir, outro para o closet dos sonhos e outro para um escritório/ateliê (100% hobby). Esse seria meu apartamento dos sonhos… Tenho um salário relativamente bom, mas arcar com todas as despesas sozinhas é bastante assustador, principalmente pela insegurança de que nenhum emprego é pra vida toda e que a nossa economia não está essa maravilha. Então todos os dias brigo (inconscientemente) comigo, devo me arriscar e conquistar meu sonho ou ser mais pé no chão e viver mais tranquilamente, apenas com o necessário? Ninguém tem essa resposta, eu sei, porque isso mexe com emoções e dependendo da escolha será arrependimento na certa, mas ler seu post me faz pensar e me sentir mais contextualizada… Ah!!! Parabéns (sou sua fã)

    1. Tem que ver o que é importante para você, Milena. Eu adoraria ter um quarto só para fazer um closet também, mas isso ceeertamente me levaria a comprar mais roupas também. Sei lá! Se cabe no seu orçamento, acho válido, se é importante para você. A vida é curta também.

  5. Oi Thais, esse post retrata um pouco do que estou vivendo agora. Vou me mudar de país em abril de 2014, e temos feito uma reavaliação de todos nossos itens, roupas, utensílios, documentos, recordações de viagens, etc. É um excelente exercício, nós realmente não precisamos de muito pra viver, e no nosso caso, TUDO tem que caber em 4 malas grandes. Aliás teus posts têm nos ajudado muito nessa fase, obrigada pela inspiração!
    Nesse final de semana encontrei amigos que contavam empolgados sobre suas coleções de lápis, cd’s e gibis, e eu me senti aliviada por isso não fazer parte da minha rotina. Um deles teve que comprar uma estante grande para a sala para caber todos os livros que possui e mesmo assim ainda sobraram espaços vazios. Para esses espaços ele pretendem comprar mais livros, pra encher, é praticamente um círculo vicioso. E muitas dessas pessoas não entendem como temos condições financeiras de fazer o que estamos fazendo, eu tento explicar que são as prioridades financeiras, mas nem todos entendem que enquanto nós compramos apenas o essencial eles gastam com suas coleções. Não é uma crítica, cada um dá o destino que quer ao seu dinheiro, basta estabelecer uma hierarquia de gastos. Um abraço!

  6. Thais, antes de se livrar do varal, veja se todas as roupas da sua casa podem ser secadas na secadora. Perdi algumas calças que eu gostava muito porque coloquei na secadora e não podia!
    😉

  7. Não abro mão da minha mesa de jantar por nada. Faço todas as minhas refeições ali, mesmo sozinha. E ela foi minha mesa de trabalho durante a dissertação e a tese, mesmo tendo escrivaninha e escritório.
    Considero comer no sofá, principalmente com tv ligada e com criança, um péssimo hábito. A mesma coisa é tv no quarto de dormir.

      1. Calma Thais!

        Eu acho que a Camila disse o que é bom pra ela.
        Sempre achei que todo mundo é individual e sempre temos “nosso jeitinho”.
        Onde e como comer, como dormir. Essas coisas!

        Minha mãe sempre achou que eu não deveria comer assistindo TV, quando eu era criança. Hoje eu me sinto mais a vontade comendo sentada no sofá, com uma almofada, do que em uma mesa, sentada em uma cadeira. É errado? Como pode ser errado uma coisa que não está fazendo mal a ninguém?

        Cada pessoa tem uma rotina, uma forma diferente de viver, até mesmo de se sentir bem, eu mesmo, só consigo dormir com luz acesa e com o barulho de ventilador. Odeio silêncio.

        Hábitos por hábitos, só cada pessoa sabe se são PÉSSIMOS ou NÃO.
        A partir do momento que não estão prejudicando as pessoas ao redor, acho que não tem nenhum problema.

        Beijo meninas!

        1. Linda, não estou nervosa.

          Eu penso o seguinte: a pessoa diz que faz uma coisa de um jeito. A outra diz que acha que acha o jeito errado e que é um péssimo hábito, envolvendo crianças. poxa vida, é uma crítica velada. Só quis saber se foi isso o que ela quis dizer. Tenho o direito de perguntar assim como ela tem o direito de comentar. ;D

          Eu também acho que cada um, cada um, por isso jamais diria que acho o sistema de forçar uma criança a ficar na mesa até os adultos terminarem de comer super opressor, em um post de uma pessoa que diga que faz isso.

          Concordo com absolutamente tudo o que você escreveu e, por isso mesmo, fiz a pergunta. Porque cada um, cada um. Uma coisa é discordar, outra é julgar.

          Bjo

      2. Eu era do tipo controladora que achava que todos tinham que comer na mesa até o dia em que percebi que fazíamos por obrigação, comíamos juntos na mesa, mas infelizes e bicudos uns com os outros…percebi que esta era mais uma regra inútil que não se aplica mais aqui em casa. agora todos comem felizes, sentam onde bem entendem e do jeito que querem. Cada família tem sua dinâmica e muitas vezes o que é bom para um não é legal para o outro. eu concordo com a Thais e acho é uma critica velada. esse tipo de coisa é o mesmo que pregar no deserto.

        1. Obrigada, Josi. Foi bem isso mesmo. Eu particularmente nunca fui fã da obrigatoriedade de sentar à mesa e ter que ficar ali até todos terminarem. Claro que, na casa da minha avó, em outros lugares, acabamos fazendo isso por educação, mas em casa somos diferentes. Especialmente para crianças, pode ser super chato fazer isso. Eu prefiro quando comemos todos juntos, mas da forma que quisermos. Gosto muito da filosofia oriental de sentar no chão para comer, por ex, então é mais ou menos o que fazemos aqui, informalmente.

          1. Adoro esse assunto de comer ou n à mesa hehe
            Eu sempre fui “obrigada” a comer à mesa. Só nas férias minha mãe deixava a gente comer no sofá. Isso me irritava (a tv sempre soi liberada).
            Ai a idade foi passando e comprei uma mesa de jantar qndo casei. Meu marido nunca comeu à mesa, pelo contrário, eles nem mesa de jantar tinham em casa.
            Seguimos esse hábito da minha mãe em nossa casa por automatismo mesmo.
            A virada veio qndo eu resolvi pintar a mesa de jantar e como eu senti falta dela. Nossa!!! Minha vida acabou hehe Passei qse 2 meses sem a bendita mesa e meu desânimo pra cozinhar só foi aumentando pq eu tinha q comer no sofá depois.
            Hj sei q n vivo mais sem refeições à mesa. N ligamos a tv, deixamos só a luminária de luz morna acessa e batemos muuuuito papo. Estamos muito mais felizes do q qndo tínhamos q comer no sofá.
            Engraçado, n é? A gente muda e alguns hábitos são incorporados tão sem qrer q podem virar vitais.

              1. Pois é, eu também. Quando mostrei para o meu marido o post da Rita onde ela mostrou que fez isso, ele ficou louco querendo uma igual. Especialmente com crianças, acho excelente.

      3. O meu pensamento é o seguinte: espaço de menos incomoda e espaço demais é luxo. Um apartamento de três quartos seria luxo se os apartamento não fossem tão pequenos.
        Quando for comprar/alugar outro imóvel, foque na metragem quadrada. Há belos apartamentos antigos de dois quartos com 120 m2, ou seja com dependências e área de serviço e cozinha não corredor. Hoje em dia há apartamentos de três quartos menores do que isso.
        Um belo pé direito, uma parede bem grossa isolando um apartamento do outro também é o ideal.
        Enquanto ao minimalismo, eu não me sigo por ele e sim pelo bom senso. A minha cozinha é bem pequena e eu já me livrei de todos os equipamentos elétrico, incluindo a cafeteira e liquidificador. Deixo uma batedeira pois sou da turma que ama um bolo com café. Tenho um mixer e faço o café no bule, o melhor na minha opinião.
        Na sala, há uma mesa linda da Meu Móvel de Madeira que pode ser tanto uma mesa de trabalho quanto uma mesa de jantar. Ela é perfeita para quem trabalha no note, pois tem gavetas e pode muito bem guardar os eletrônicos lá. Estou amando ela há muito tempo.
        Objetos chave são a solução para uma casa pequena ou grande. O sofá poderia ser sofá cama ou daqueles que tem estica as pernas, deixando acolhedor para ver um filme.
        Concordo sobre não comer a mesa, é um péssimo hábito. Mas pode-se aproveitar a meia parede da cozinha e improvisar um balcão, que tal?
        Agora como Arquiteta, eu te aconselho a não comprar por financiamento o seu apartamento. As taxas estão muito altas e é preferível virar minimalista e poupar mesmo. Tenho certeza que em cinco anos ou menos você já acumulou uma boa quantia para financiar pelo menos 50% do valor do imóvel. Se puder contratar um Arquiteto para lhe ajudar a achar o apartamento ideal, faça. Eu não confio em corretores e não temos inspeção como lá nos States. O pulo do gato são os apartamentos antigos. E o layout resolve 80% dos nossos problemas.
        Hoje tiramos leite de pedra. Temos apartamentos minúsculos e temos que viver com pouco mesmo. Mas quando a casa lhe dita o que fazer e não você, algo está errado! Cada coisa tem que ter o seu lugar.

          1. Thais,
            Obrigada pelo carinho. Estou começando um grupo sobre discussões como essa lá no face. O grupo se chama Arquitetura sem frescura.
            Gostaria muito da sua colaboração. Seu blog é uma referência para muitos que estão começando a ter uma casa e as responsabilidades da mesma!
            Abraço grande e sucesso no seu novo projeto!

      4. Eu não gosto de muita coisa em casa sabe? Só o necessário mesmo! Mas amo uma decor de jeito, praticando o desapego. Eu fico brava quando entro em uma casa onde tem tantos móveis e tranqueiras que até meu ar parece que diminui.
        Isso mesmo, vamos nos desapegar…

      5. Há anos atrás quando me mudei optei por uma casa minimalista, a principio porque eu gosto. Depois vi o quanto é pratico, é fácil e rapidinho para limpar. Tenho poucas coisas, mas todas úteis e em uso.
        Adoro minha máquina lava e seca, para lavar é muito econômica, mas só uso para secar no inverno porque gasta bastante energia!

        1. Imagino que sim… mas atualmente isso me dá uma dor de cabeça em casa, sabe? As roupas às vezes demoram para secar e sempre acumula a pilha de roupas para lavar. É um mal necessário, no meu caso.

      6. Tenho lido há muito tempo sobre minimalismo, mas esses dias cheguei a uma conclusão.
        Às veses nos dá uma sensação de pobreza, de falta, esse excesso de limpa daqui, tira dali, doa etc.
        Tenho reencontrado a turma do colégio de 30 anos atrás e algumas pessoas tem levado nos
        encontros a camiseta do uniforme toda assinada pelos colegas . Eu ainda tenho a minha tb!
        E um estojo igualmente assinado. Foi ótimo a lembrança da assinatura de cada um!
        Se eu tivesse jogado fora, pensado – pra q guardar uma camiseta suja , toda rabiscada de décadas atras!- teria me arrependido bastante. Foi uam emoção só! Pois tinha até de uma colega q faleceu na época. Boas lembranças guardadas para um futuro que de fato, ocorreu! Pensem nisso antes de sair por aí destralhando tudo!

        1. Luciana, o destralhamento do minimalismo não quer dizer se livrar de tudo, mas de tudo que não é supérfluo. Se lembranças queridas são essenciais essas devem ser mantidas. Vai de cada um saber o que se quer guardar o que se quer doar/se livrar.

          1. Isso mesmo. Só sou a favor de se desfazer também quando está atrapalhando a vida da pessoa ou da família. Tem muita gente que ama ter suas tralhas e coleções (eu mesmo tenho as minhas) mas, se não incomodam ninguém, muito menos a pessoa, pra que se desfazer? Minimalismo não é uma regra, mas uma sugestão.

      7. Esse post é ótimo. De tempos em tempos eu faço uma faxina e dou muita coisa. Tenho livros que não quero mais e pretendo adotar de vez os leitores digitais. Estou trabalhando agora no conforto da cama, mas queria ter uma escrivaninha. Acho que tenho muitos cosméticos e confesso que sou viciada em comprar isso.

      8. Adorei esse modelo minimalista de se fazer as coisas, lendo aqui seu texto percebi que sou um minimalista, tudo o que não uso mais eu saio jogando fora e desentulhando minhas coisas, porém sei que posso ser ainda mai minimalista, desktop é mesmo um saco e eu não vejo a hora de me livrar dessa “corrente” rsrsrs. Adoro seu blog, pois sou muito organizado e suas dicas sempre me inspiram!

      9. Quando minha mãe se tornou evangélica ela jogou fora quase tudo que tínhamos. Na época foi um choque pra mim porque estávamos acostumados a ter 3 mesas em casa, criados mudos, mesinhas de centro. Coisa que nem tinha mais onde colocar. Quando ela decidiu se livrar das coisas que não usava mais e que acumulava só ‘por vaidade’ a casa ficou um vazio. Mas depois de alguns anos eu aderi ao modelo dela e passei a jogar fora tudo aquilo que não me acrescenta mais nada e que sei que não vou precisar. Hoje só mantenho no guarda-roupa o que me serve e sei que vou usar. Depois que comecei a ler teu blog passei a estudar o evernote e tentar entender o GTD. Eu tenho um sistema que funciona: uma pasta com 12 divisórias para as contas de casa. Depois de pagas todas vão pra lá. Também vão os comprovantes de compra, notas fiscais. Quando preciso, consigo encontrar tudo rapidamente. Agora que pago online estou pensando seriamente em digitalizar tudo, porque me livraria de um monte de papel. Mas só quero mudar pro formato digital quando tiver tempo de sistematizar tudo. Quanto a sofá e mesa de jantar aqui em casa tem muito espaço, ficaria até vazia sem isso. O importante é ter o que nos é essencial, e se uma mesa e um sofá fazem parte do que consideramos essencial, não há motivos para não ter.
        Parabéns pelo blog e sucesso.

      10. Eu procuro manter a casa sob controle, mas já tive um repentes, doei coisas demais e me arrependi depois.
        Eu tinha o Mufasa e o Simba da época de lançamento do Rei Leão no cinema. Não sei como pude doar o Mufasa… Só porque era grande… Devia estar louca.
        Convém tomar cuidado. A gente vai mudando a forma de pensar sobre as coisas conforme o tempo passa.
        Quando eu tinha vinte e poucos anos, achava perfeito um apartamento pequeno, com poucos móveis e boa circulação.
        Hoje, aos 44 anos, percebo que me sinto mais feliz em casas grandes, com todos os meus livros, DVD e tudo mais. Coleciono vários itens de cinema. Gosto de comprar um tesouro novo.
        Mesmo que eu morasse só, preferiria morar num apartamento de bom tamanho.
        Já construi e reformei e sempre tive cômodos grandes. Minha casa atual foi construída em 1960.
        Aprecio muito ficar em casa. Me sinto incrivelmente bem em cômodos amplos, com pé direito alto. Não acho que dá mais trabalho para limpar, principalmente quando escolhemos acabamentos práticos.
        Eu uso a sala de jantar em todas as refeições. Gosto que o ambiente sirva para o café da manhã de pijamas e para uma ceia de Natal bem caprichada para a família inteira.
        Trabalho em casa e o espaço é essencial. Com todo respeito, só de ver a posição do computador na foto do post, já fiquei com dor nas costas.
        Enfim, cada um deve conhecer a própria necessidade. Mas as vezes o que parece tralha hoje pode deixar saudades amanhã.
        Bjs,

      11. Acho que as coisas são mesmo cíclicas! Gosto de ter a casa leve e desimpedida, sem tralhas, mas isso não quer dizer que eu nao compre coisas. Compro sim, infelizmente…
        Poucas coisas me dão mais alegria do que abrir as portas dos armários e ver as peças arrumadas, uma roupa em cada cabide, as louças uma ao lado da outra (e não uma por cima da outra…rsrs)
        Acho que os aptos andam cada vez menores, por isso as pessoas querem mais comodos. Mas na verdade a gente não precisa não. Quanto mais compartimentado, pior.
        E, claro, cada um tem que saber o que é importante pra si. Mesa de jantar pra mim é fundamental, gosto de reunir pessoas em volta dela. Pelo mesmo motivo, não posso ter só 4 copos, nem meia duzia de pratos. Em compensação, meus banheiros são beeem minimalistas. Ainda estes dias estava reparando: no armário embaixo da pia do meu banheiro tem 4 rolinhos de papel higienico. Apenasmente isso, mais nada, o resto do espaço tá vazio, dando sopa…:))
        Para o seu tamanho de familia, dois quartos está ótimo, Thais. Mais espaço significa mais trabalho, mais condominio, mais IPTU – nem sempre significa mais felicidade.

      12. é como diz a Rita de Portugal: “O minimalismo é um caminho e não um destino.” Eu tenho rebolado um bocado neste caminho, não é fácil, mas eu sinto que estou no caminho certo. Acredito que tudo tem sua hora de acontecer…Fui arrebatada pelo minimalismo num momento em que eu estava cega pelo consumo. Queria tanto que tivesse acontecido antes, mas na vida tudo tem hora certa para acontecer e é no tempo certo de despertar, talvez eu não teria despertado para o minimalismo se tivesse lido sobre o assunto há anos atrás, mas foi necessário chegar ao fundo do poço para alcançar este estado de consciência. Não está sendo fácil, cada dia é uma luta interna, tenho sede de abrir espaços, de jogar fora o que não me agrega…cada dia que passa eu desejo me desfazer das tralhas físicas e emocionais e percebo que ainda há muito o que fazer.

      13. Oi Thais,

        Gosto bastante da proposta do minimalismo e acho muitas inspirações tanto aqui no blog como no The Busy Woman (da Rita). Acho que não é só a respeito de coisas materiais, mas também sobre o estilo de vida mais simples, focado no que é essencial e excluindo aquilo que nada nos acrescenta.
        Eu sou jovem, 19 anos e há pouco tentei abraçar o mundo com um monte de escolhas. Faço um curso técnico, passei numa federal de direito e recebi uma proposta pra morar na Europa. Nossa, me sinto tão confusa!! Quando se é jovem e acaba o colegial a gente tem vontade de agarrar todas as oportunidades que vem pela frente com medo de não ter nada depois e acaba num mar de projetos, tendo que abdicar alguns em prol de outros.
        Mas enfim, meu comentário foi uma espécie de desabafo e o que eu quero fazer agora é focar no que eu realmente quero e simplificar as coisas. Alguma dica que você pode dar a respeito desse período de escolhas tão importantes?

        Adoro o blog!
        Victoria

      14. O meu problema é o contrário: moro sozinha em um apartamento de um quarto de 58m2, com móveis funcionais e poucas tralhas, ideal para mim. Porém, vou me mudar para um, em outra cidade, de três quartos e 70m2. Só porque foi o melhor apartamento em termos de custo x benefício que consegui encontrar para alugar. A suite é tão pequena que é inevitável usar um dos outros quartos como closet (e também será minha biblioteca e sala dos instrumentos musicais). Fico chocada pensando que vou ter dois banheiros para uma pessoa só. O desafio é não comprar coisas demais evitando criar problemas em futuras mudanças, estimular o acúmulo do que realmente não é útil e complicar a limpeza, que faço questão de fazer eu mesma.

        O blog tem me ajudado muito… Thais, tenho pesquisado máquinas lava e seca e encontro muitas reclamações de defeitos e barulhos. Estou receosa em comprar. Seria ótimo se você compartilhasse a sua eventual busca por uma máquina dessas.

        1. Oi Thais,
          Eu comprei uma lava e seca da LG e estou unsado há 3 semanas. Melhor compra pro apto novo!!!
          Somos só eu e meu marido e uma 8,5kg está suprindo bem as nossas necessidades.
          Ela n faz barulho nenhum (nenhum mesmo).
          Estou sencando td (mesmo as roupas q na etiqueta diz para n secar). Qro nem saber, to experimentando hehe Sei q ainda acabarei estragando alguma roupa, mas n precisar estender é tão bom q prefiro arriscar.
          O pulo gato está sendo n entulhar a máquina, ela vem com uma marcar pra limitar a quantidade de roupas para secagem. Isso é ótimo, nd de roupas úmidas ou amarrotadas.
          Bjo

      15. Oi, Thaís! Obrigada pelas dicas que vc traz no site. Estão me ajudando bastante a reorganizar minha casa e minha vida! 🙂 Fico muito agradecida de vc ser tão generosa e compartilhar tantos assuntos legais com a gente.
        Mas queria comentar algo sobre o seu post. Uma coisa é minimalismo, termos o necessário para viver bem, sem excessos, sem muito apego, com organização. Outra coisa é espaço para viver. Espaço pra mim é qualidade de vida!! Moro num bom apartamento, mas sempre penso em morar numa casa (prática) pra ter outros espaços: pra deitar na rede da varanda, pra chamar os amigos pra jantar no jardim, para que os amigos do meu filho brinquem à vontade na nossa casa. Por isso, sem querer mas já me metendo, eu acho que vc não deve desistir do seu sonho de uma casa maior, principalmente porque isso é maravilhoso pro seu filhote e depois pra vc e seu marido! Todos merecemos qualidade de vida e um espaço maior tem a ver com isso! Organização e espaço= tudo de bom! Pense nisso… Torço para que vcs encontrem não o apartamento que sonharam, mas um melhor ainda!! Abrcs. Raquel Braga – BsB

        1. Também gosto muito do espaço. Acho que foi como o pessoal comentou: imóveis de 3 quartos às vezes são menores que os de 2 quartos, hoje em dia. Então o legal é procurar metragens maiores. Porque a questão dos 3 quartos é que encarecem mais o imóvel, mesmo com a metragem menor.

        2. Penso igual a vc, Raquel.
          Espaço pra mim = qualidade de vida. Estou grávida de 8 meses e no processo de compra de móveis e enxoval pro quarto da Nina e por isso tenho dado uma boa limpa nas tralhas do apartamento. Ainda faltam muitas coisas, quero deixar a casa vazia de tudo o que não serve ou está encostado sem uso. Mas não consigo me imaginar saindo do meu ap de 100m. Saca ap antigo? 3 quartos, parede grossa, com varanda de frente pra uma área verde. Amo cada parte dele e relmente não consigo me imaginar indo pra um lugar menor em nome da praticidade. Isso eu encontro na limpeza fácil, na falta de tralha, na máquina que lava e seca ( comprei tem 1 mês e to amando), na diminuição dos gastos desnecessários.
          Muitas vezes casa muito pequena te leva mais pra rua. E nisso a gente acaba gastando mais com saídas e restaurantes etc…
          Hoje em dia um livro e um café com leite na minha varanda enquanto meu marido toca violão na sala são mais atrativos que muito lugar badalado. É tão bom e não custa quase nada =)

      16. Eu tenho tralhas,poucas,cada vez menos,e o mais bacana do post é a reflexao. Ainda que nao nos tornemos minimalistas (ao nosso modo tambem,rs) refletir sobre o que temos e o que queremos ter é muito bom,me sinto o maximo sendo menos consumista a cada dia. Quanto ao varal,as roupas finas que nao podem ir na secadora eu seco no cabide,penduro na porta do quarto,em um gancho,no puxador do guarda roupa,enfim,eu ja tive varal,ja me desfiz e ja quis ter de novo,ate perceber que eu realmente nao precisava.
        Bjs

      17. Thais, sobre o Evernote e programas do gênero, meu receio em abrir mão de tudo para ficar somente c/itens digitalizados em nuvem é: e se o Evernote fechar, falir, deixar de existir como ja ocorreu c/inúmeros portais? Eu tinha dezenas de podcasts em um portal q simplesmente saiu do ar. Eles até avisaram antes mas não consegui fazer o download de tudo antes q não tivesse + acesso a nada. E eu não tinha backup de vários prq sou jornalista de radio e o ritmo e’ meio frenético. Vou produzindo e “subindo” os áudios para servidores em q me cadastrei. Nem sempre guardo copias até por questão de espaço mesmo, os áudios as vezes são enormes e ja lotei pen drives e hd’s externos. Mesmo assim foi uma tristeza perder algumas reportagens. Você ja pensou nisso?

      18. Não sei se alguém ja fez esse comentário, mas vamos lá. Quanto à máquina lava e seca: nao compre. Tenho uma e não gostei nadinha da função secadora. Não sei em relação as outras marcas, mas a minha nao seca direto nao. Ainda sai úmida, o que impede de guardar a roupa. Além disso, sai fedida. Com um cheiro meio de queimado, sabe? Para completar, o tempo que ela tem que passar secando (quando no máximo, visto que os tempos menores a roupa sai tão molhada quanto sem usar) é de quase 4h, o que daria um tempo total de 6h da máquina sendo utilizada. Não tem conta de energia que aguente.
        Aqui em casa o varal de chão continuou, e efetivamente eu acho que ele é a melhor opção do que fazer com a minha sacada. Logo quando me mudei, minha sogra nos visitou e citou umas 6 vezes que “tinha uma mesa de alumínio com cadeiras na loja tal que ficaria ótima”. Eu achei uma idéia péssima, porque nós recebemos quase nenhuma visita, e seria mais entulho e coisas pra limpar. Ja tentei ter plantas na sacada mas meu cachorro ficava mexendo, fora que me dava trabalho cuidar direitinho. Ja o varal ta lá, lindo, secando tudo… Hahaha

        1. Poxa Amanda, q pena vc n ter gostado.
          Nós estamos nos dando muito bem e, respeitando o nível máximo de roupas, ela n passa mais de 4 em lavagem + secagem n. Será q vc n encheu muito a sua? Tenta checar isso, a minha tem uma marca na porta.
          Na minha a roupa saia com cheirinho de borracha queimada sim, mas só no início. Agora as roupas saem cheirosas já.
          E só tive problemas de roupa realmente úmida com um tapete e um shortinho (foi no início e tinha colocada muita roupa, ele ficou enrolado).
          Juro q no varal de casa n tem nd!
          Estou curiosa com a conta de luz. Assim q eu tiver a conta de depois da lava e seca eu conto hehe

        2. Amanda, essas são algumas das reclamações que tenho lido por aí e me deixam muito receosa na compra. Parece que a máquina esquenta muito também. Eu queria mesmo para secar toalhas, lençóis e, eventualmente, jeans, que ocupam muito espaço em qualquer varal… Estou quase optando por comprar só uma lavadora nova mesmo…

      19. Adorei o post, e gosto muitíssimo do conceito do minimalismo, que na verdade entendo como simplificar a vida, a forma de viver e conviver. Gostei e concordo com várias dos comentários postados seja para destralhar, seja para conservar. Depois de ler tudo isso veio uma ideia : a casa é como a roupa que a gente veste, seu corpo, sua alma, é que tem que estar confortável dentro dela. Abraços. Anajulia, Brasilia/DF.

      20. Oi Thais
        Amei…… seu post, procuro por isso em pratica na minha vida.Como diz Cora Coralina:

        “Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas… Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração. ”

        Então o desapego nos deixa mais leves com energia para o que realmente tem valor e é necessario. BJS

      21. Oi Thais,
        Achei o post muito pertinente. Li todos os comentários, concordo com muitos e inclusive me identifiquei com alguns.
        Quando li o “A Casa do Espíritos”, da Isabel Allende, o personagem Clara, sabendo de alguma forma que seus dias estavam contados, começou a se desfazer das suas coisas, roupas, calçados, jóias, móveis, etc. Organizou os seus “cadernos de escrever a vida” em pequenos grupos e os deixou para a neta, que acabou contando a história no livro depois. Ela julgava que para a fazer bem a sua viagem era preciso levar “pouca bagagem”, quanto mais leve a bagagem, mais prazerosa a viagem. Esta passagem me marcou muito e desde então tenho tentado viver com “pouca bagagem”. Mas achar o equilíbrio nesta questão é que é o “X” na questão. Já tive rompantes de sair doando tudo, colocando fogo em papéis, cartas e cartões, me desfazendo de CD’s antigos e me arrependi depois – acho que interpretei de forma equivocada a questão do minimalismo. Eu sou da turma que AMA ficar em casa, de cozinhar e de receber os amigos. Tenho na minha sala um garrafão de vidros enorme onde guardamos todas as rolhas de vinho de cada encontro – algumas datadas e autografadas 🙂 Gosto de sentar à mesa, mesmo quando estou sozinha em casa. Coloco a mesa do café da manhã, com toalha de mesa, prato, xícara e talheres – acordo 15 minutos antes só p/ tomar meu café da manhã com calma, sentada, saboreando e me preparando p/ o dia que tenho p/ enfrentar. Já minha enteada, adolescente de 17 anos, prefere acordar em cima da hora, lavar o rosto, sair correndo e comer alguma coisa na cantina da escola antes de começar a aula – e não há Cristo que a faça mudar de ideia a este respeito …. nós (meu marido e eu) a respeitamos, apesar de não concordar. Afinal, a gente acredita que cada coisa tem o seu tempo nesta vida – eu também não sentava na mesa p/ tomar o café aos 17 (nem aos 25 … comia na mesa do escritório, já lendo os primeiros e-mails da manhã) – o tempo do desapego vem com a maturidade, não adianta a gente querer se desfazer de coisas das quais ainda não estamos prontos para viver sem. Quem sabe, daqui há alguns anos eu venha aqui contar que tive um garrafão de vidros cheio de rolhas de vinho que só serviam p/ pegar poeira do qual eu me desfiz sem dó nem piedade … quem sabe! Acho que importa aqui é mesmo o exercício da reflexão, respeitar o nosso próprio tempo e o tempo das pessoas a quem amamos.
        Um super beijo e obrigada por nos proporcionar este tipo de discussão e nos instigar a pensar e repensar a nossas vidas.

      22. Oi Thais… sempre passo por aqui, graças a você consegui destralhar muitas coisas e reduzi meu closet de 8 portas para 3 portas + uma comoda!
        Acho super bacana destralhar… no entanto acho que você está radicalizando um pouco… demais!
        Moro hoje na casa que foi dos pais do meu marido, sempre buscamos para ela objetos que nos tragam referências, memórias… afetividade… gostamos de receber a família e todos que aqui vêm e encontram estes objetos evocam lembranças gostosas…
        Em algum lugar por aqui li que você tem apenas 2 jogos de cama… e se você for receber hóspedes?
        Nossa casa é nossa alma… Gosto da música do Arnaldo Antunes… A Casa É Sua… e principalmente Casa Arrumada de Carlos Drumond de Andrade:
        “Casa arrumada é assim:
        Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
        Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
        Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
        Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida…
        Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
        Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
        Sofá sem mancha?
        Tapete sem fio puxado?

        Mesa sem marca de copo?
        Tá na cara que é casa sem festa.
        E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
        Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
        Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
        passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
        Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
        A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
        Netos, pros vizinhos…
        E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

        Arrume a sua casa todos os dias…
        Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…
        E reconhecer nela o seu lugar”

        Acho que vale a pena deixar um espaço desse tipo na sua vida também…
        Beijos

      23. Thais, o que você escreve sempre me inspira muito. Eu já usava o Evernote, mas depois do seu post, li o livro do Vladimir Campos e passei a organizar tudo nele, está sendo incrível! E o melhor é poder me livrar de vários papéis soltos pela casa e organizar várias anotações em um mesmo lugar. Até o computador ficou “mais leve”.
        O minimalismo é uma filosofia ótima e eu admiro muito. Já tentei adotar, mas é aquilo…ficou um minimalismo “pero no mucho”. Ainda assim a casa está bem melhor do que antes…muito mais funcional e sempre estou destralhando. É um processo…mas está sendo um processo divertido! Suas dicas sempre me ajudam imensamente! Obrigada!

      24. Eu também não uso a função secadora da máquina. Aqui é muito quente, não justifica o gasto de energia, e a quantidade de roupa que ela seca é bem menor que a que ela lava (teria que estender uma parte do mesmo jeito). Acho bom ter pra uma eventualidade, tipo quando fica 10 dias chovendo sem parar e não tem condição de secar nada. Mas isso é raro, na verdade. Só optei por essa lavadora por conta da abertura frontal – a máquina fica debaixo de uma bancada e ganha espaço.

      25. Thais, morei por anos numa casa grande, no interior. Quando fui estudar na capital, achei que nunca me acostumaria a viver no espaço restrito de um apartamento. Ainda tenho vontade de uma hortinha no quintal, mas quando penso na casa dos sonhos ele é compacta e prática. Meu apartamento de dois quartos serve muito bem a mim e ao meu marido e já penso em como adaptá-lo para a chegada dos filhos. Como é bom ter casa arrumada em 1 hora de limpeza! E como aprendemos a não juntar tralha, né? Meu marido tem uma regra (bastante ortodoxa) de que se entra uma coisa, devem ser eliminadas outras duas coisas. hahaha. abç

      26. Thais,
        tenho passado por momentos decisivos, em que precisei refletir muito sobre com o que sonhava e as coisas que realmente quero para minha vida. Ultimamente tenho visitado muito este site http://tinyhouseblog.com/ , ele sempre me faz refletir é preciso pouco espaço para viver bem. Hoje moro numa casa alugada, ela não é muito grande, mas ainda acho ela pouco funcional, e poderia ser muito menor pelo estilo de vida que levo. Confesso que já tive momentos em que quis ter 2 quartos só pra montar um escritório, mas refletindo percebi que mal tenho uma estante de livros, ter um quarto à mais só me faria acumular mais coisas inúteis.

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