Categoria(s) do post: íreas da Vida

Muitas pessoas ficam confusas com relação í  organização do freezer ou do congelador, porque assim: os alimentos se conservam mais lá, todos sabem. Mas por quanto tempo a mais, exatamente? E outra, podemos guardar qualquer tipo de alimento ali? Qual a melhor forma de fazer isso? Veja algumas dicas.

[list]Descarte tudo o que estiver guardado há mais de um ano ou que você não souber identificar. Se isso estiver acontecendo, é porque já faz muito tempo que você comprou, então não vale a pena correr o risco de comer algo estragado.

Guarde alimentos similares juntos, setorizando o freezer. Assim, fica mais fácil identificar onde fica o quê. Você pode usar cestinhos de plástico para guardar carnes, frangos, peixes e frutos do mar, legumes e assim por diante.

Etiquete os potes e cestos para saber o que tem dentro. Se não souber a validade, coloque a data em que foram armazenados, pois assim você terá uma referência.

Procure separar as carnes em porções menores antes de guardar no congelador, para ficar mais fácil descongelar no futuro.

Deixe as compras mais recentes no fundo e as antigas mais para a frente. Isso evitará o uso de alimentos recentes e o vencimento dos mais velhos, o que levará ao descarte.

Nunca coloque nada em cima das forminhas de gelo, pois isso pode contaminar os cubos.

Separe os alimentos já preparados dos que ainda estão crus. Isso facilitará também a identificar no dia a dia e priorizar o que deve ser consumido.

Deixe sempre um espaço dentro do potinho, especialmente no caso de lí­quidos, pois eles dilatam ao serem congelados.

Retire o máximo de ar de dentro dos pacotinhos antes de congelar.

Deixe os alimentos mais usados na porta do freezer, como hambúrgueres, pães de queijo e temperos, para facilitar o manuseio.[/list]

Algumas dicas para conservação

[list]Quando descongelar um alimento, deixe-o na geladeira. Nunca descongele em temperatura ambiente, a não ser que o consumo seja imediato.

Não recongele nenhum tipo de alimento, para não perder o sabor e as qualidades nutricionais. O alimento só poderá ser recongelado se deixar de ser cru e for cozido.[/list]

Validade dos alimentos

– Carne bovina sem gordura: 9 a 12 meses
– Carne bovina com gordura: 2 meses
– Frango: 12 meses
– Lula, camarão, lagosta, marisco, mexilhão e filé de peixe em posta: 3 meses
– Carne de porco fresca: 6 meses
– Linguiça e salsicha: 2 meses
– Bacon: 2 meses
– Presunto e tender: 4 meses
– Hambúrguer: 3 meses
– Aves: 3 meses
– Frutas: 8 a 12 meses
– Vegetais: 8 a 12 meses

O que não pode ser congelado

– Maionese: porque o óleo se separa dos demais ingredientes
– Gelatina pronta: cristaliza-se
– Folhas verdes e tomate crus: alteram as propriedades
– Batata e outros tubérculos (menos mandioca): perdem o sabor e a textura
– Ovos cozidos ou crus com casca: a gema fica granulada
– Vegetais que serão usados crus: desidratam e mudam a textura original
– Manjares e pudins í  base de amido de milho: alteram as propriedades
– Carne salgada ou defumada: altera as propriedades
– Creme de leite, doces caramelizados, leite fresco, iogurte, picles, pudim de clara ou leite condensado e curau: alteram as propriedades

Fonte das duas últimas listas: G1

Eu mesma tenho dúvidas sempre que preciso congelar um alimento, então recorro a essas listinhas. Para mim, é muito prático congelar refeições prontas para usar no dia a dia, e conservação de alimentos como carnes é essencial. Espero que o post tenha tirado algumas dúvidas e sirva como referência para você organizar o seu freezer ou congelador.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Casa

160913-melitta2

Eu amo arte! Se puder produzir algo reaproveitando algum material, então, chama ainda mais a minha atenção. Todos nós geramos muito lixo diariamente, e alguns itens que pensávamos que não poderiam ser reaproveitados podem virar peças lindas. Quer ver um exemplo?

A Melitta, uma marca que todo mundo já conhece, criou uma ação chamada “Eu amo arte”, cujo objetivo é mostrar aos usuários como aproveitar os filtros de café já usados. A ideia é que o produto seja aproveitado 100%, e eu achei que é muito bacana por parte da marca, que comercializa produtos de papel, ter essa responsabilidade ambiental.

Ficou curiosa(o) para saber como fazer essa luminária com filtros de café? Veja o passo a passo no ví­deo a seguir:

Vale ressaltar (conforme visto no ví­deo) que o filtro deve ser bem limpo para evitar o surgimento de fungos com o tempo.

Os filtros de café Melitta são os únicos com microfuros exclusivos e dupla costura, o que deixa o café ainda mais saboroso e cheiroso quando passado. Depois de fazer o seu café, você pode criar essa arte com filtros de papel usados. Não é um exemplo muito legal de como podemos aproveitar quase tudo em casa?

Para quem quiser conhecer mais as ações da Melitta, veja os links abaixo:

Facebook – http://goo.gl/jTkD9N
Pinterest – http://goo.gl/s5OzYB
Youtube – http://goo.gl/2Xl3lu
Instagram – http://goo.gl/U62D4I

160913-melitta1

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Pessoal, essa semana estou nos Estados Unidos a trabalho, participando de um congresso em Las Vegas e fazendo dois cursos, por isso o blog vai estar um pouco mais devagar!

2013-09-14 01.48.17

Quem quiser pode me acompanhar no Instagram, que postarei sempre que conseguir. A Internet aqui é complicada e eu estou dependendo do wifi (não comprei chip 3G), além de ter pouco tempo pois estou trabalhando e participando dos cursos.

Já estou tendo muitas ideias de posts sobre viagens internacionais, então aguardem! Foi a primeira vez que eu viajei para os Estados Unidos e tenho muita coisa para contar (como tirar passaporte, visto, pesquisar hotel, passagens, arrumar mala etc).

Até breve!

Categoria(s) do post: íreas da Vida, Casa

Vocês se lembram que eu fiz uma moldura com papel contact para o meu espelho? Inspirada nessa transformação, a leitora Elaine R. enviou fotos do que ela fez em seu espelho. Confiram:

130913-antes

130913-depois

Uau, que diferença! Vocês vêem como a gente não precisa de muito para mudar a carinha da nossa casa?

Obrigada, Elaine, por ter enviado. Continuem participando do blog enviando suas fotos para blogvidaorganizada(arroba)gmail(ponto)com. =)

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Muitas pessoas me pedem esse post, e eu já começo dizendo que, quando se trata de ferramentas ou gadgets, tudo é muito pessoal – depende das necessidades de cada um etc. No meu caso, como eu viajo muito e tenho que administrar várias frentes de trabalho, ter um tablet foi uma boa opção, e não há um só dia que eu não utilize. O meu tablet é o Samsung Galaxy Note 10.1, que me dei de presente de Natal. Na época, acabei comprando por causa dos meus estudos, mas ele acabou servindo para todo o resto também.

Ele vem com uma caneta para escrever que, no iní­cio, usei muito e achei maravilhosa (a escrita é muito boa, diferente das canetas a parte que compramos para usar em tablets), mas hoje em dia quase não utilizo, com sinceridade. Eu também quis comprar esse tablet porque ele é grande (na horizontal, a tela fica da largura de uma folha de papel e, como eu usava para ler e estudar, e até escrever e fazer anotações nos documentos, isso foi um parí¢metro importante), mas hoje o que me incomoda é justamente o tamanho dele. A Samsung lançou uma versão menor, de 7 polegadas, e eu certamente compraria se já não tivesse o meu. De qualquer forma, não é tão grande e dá para levá-lo para qualquer lugar. Ele é fino, leve e eu uso uma capinha comprada pelo eBay que deixa ele com cara de pastinha.

A primeira coisa que você deve pensar, quando pretende adquirir um tablet, é se realmente precisa de um. Muitas vezes, um bom celular dá conta do recado. Mas isso se você estiver economizando dinheiro – se tiver dinheiro para comprar sem motivo, faça isso! Ter um tablet é muito legal, mesmo que por motivos menos importantes.

Vale lembrar também que ninguém “se organiza com um tablet”. Quem se organiza é você – e aí­ você pode utilizar as ferramentas que achar necessárias para isso. Eu vou listar aqui como eu utilizo o tablet na minha rotina de organização:

  • Acesso ao Evernote em qualquer lugar, especialmente em reuniões. Inclusive é útil para gravar reuniões, palestras e cursos e arquivar no aplicativo.
  • Estudo através de apostilas em PDF, com a possibilidade de usar a caneta dele para fazer anotações e grifar nos documentos. Para isso, uso um aplicativo chamado Repligo, mas existem outros também muito bem recomendados.
  • Consultar minha agenda do Google (e a do meu marido, do meu filho) sempre que necessário. Também dá para fazer pelo celular.
  • Escanear todo tipo de papel importante e enviar direto para o Evernote.
  • Ler e-books no aplicativo do Kindle. Em viagens de avião, é o que me salva, pois não preciso levar muitos livros.
  • Acessar múltiplas contas de e-mail a partir de um único lugar, sem precisar ficar fazendo logoff e login toda hora.

Tablets e celulares têm zilhões de aplicativos para organização, mas eu sinceramente não os utilizo, porque gosto de manter um único sistema de organização (no momento, o Evernote). Se eu começar a deixar algumas informações em um aplicativo aqui, outras ali, acabo me perdendo. Mas para quem não faz como eu pode ser uma boa opção.

Tablet hoje em dia virou um pouco de febre e muita gente compra um sem realmente saber para que vai utilizar aquilo além de ver o Facebook e jogar Candy Crush. Se você é uma dessas pessoas, ótimo, mas então não precisa gastar muito dinheiro com ele. Existem tablets de todos os preços. Hoje um iPad mini custa menos de dois mil reais, e há inúmeros tablets por menos de mil reais. Ainda assim, é um item caro para os brasileiros. Portanto, avalie direitinho se você precisa e, se realmente achar que sua vida ficará mais fácil com a aquisição de um, escolha um modelo que atenda suas necessidades – não precisa ser o top do mercado.

Espero ter ajudado. =)

Categoria(s) do post: íreas da Vida, GTDâ„¢

Como comentei há alguns dias, venho migrando todos os meus projetos para o Evernote, e finalmente posso dizer que a migração, apesar de não estar completa (não veeenço escanear coisas), finalmente está tranquila e o sistema está funcionando bem. Este post contém algumas dicas bem pontuais para quem já conhece o Evernote e já conhece o GTD.

# Realmente, o fato de usar somente dois cadernos facilita muito a vida. Eu cheguei a pensar em usar um caderno para cada área de foco, mas a verdade é que há projetos que se encaixam em mais de uma área de foco, mas no Evernote uma nota só pode ficar dentro de um único caderno. Logo, as tags são mais práticas nesse sentido.

# Um ponto que estava pegando bastante era a questão dos arquivos de suporte a projetos, pois eu estava em dúvida onde deveria guardá-los. Relendo o livro do David Allen, encontrei um trecho onde ele me ajudou muito, e basicamente agora faço assim: enquanto um projeto está ativo, os arquivos referentes a ele ficam tageados somente com a tag do projeto. Quando ele é concluí­do, analiso o que devo arquivar junto com ele e o que devo arquivar para referência futura. Tem funcionado lindamente.

# Tarefas recorrentes estão sendo administradas nas tags do arquivo de referência rápida, que é aquele com as 43 pastas (tags, nesse caso). Se eu preciso fazer uma tarefa X no dia 5, basta arrastar a tag do dia 5 para o mês seguinte e a tarefa continua vinculada a ela.

# Não estou usando o recurso de lembretes do Evernote. Não senti necessidade e, pelo que eu li por aí­, é um serviço beta que ainda tem uns bugs. Eu preciso confiar no meu sistema, senão ele não dá certo.

# Procuro processar a Inbox ao menos uma vez por dia. Se eu tiver tempo, processo mais de uma vez, até ela estar vazia. Ajuda bastante não deixar acumular.

# Para facilitar a visualização dos projetos, eu precisei fazer uma outra hierarquia de tags, pois estava ficando maluca ao procurá-los. Então agora a estrutura, na tag Projetos em andamento, é a seguinte: Projetos – (nome da área de foco). E, dentro dessa tag, as tags de projetos daquela área. Facilitou muito. Para tagear uma nota, eu uso como estava fazendo: ! írea de foco – Nome do projeto. Tem funcionado bem.

# Escanear coisas dá um pouco de trabalho, mas é hábito! O bom é que assim, se não vale a pena escanear, também não vale a pena guardar, então jogo fora. O filtro ficou mais simples do que antes, quando eu costumava guardar papéis porque poderia precisar deles depois. Eu utilizo um aplicativo chamado CamScanner HD. Tiro foto com o tablet, ele ajusta a imagem e posso enviar diretamente uma nota para o Evernote, processando depois. Não sei se esse é o melhor aplicativo, mas foi o primeiro que testei e acabei gostando.

# De todos os meus acessos, prefiro utilizar o aplicativo para Windows do Evernote. Uso mac em casa e o aplicativo tem algumas coisas que me irritam. Tanto no celular quanto no tablet ele funciona bem. Também gosto de usar a versão web (especialmente quando estou no mac e sem paciência para algumas coisas que não gosto nele).

# Criei uma tag especial chamada Rotinas, que fica em 0ft – Runway (favor ler os posts anteriores para entender essas expressões; expliquei tudo direitinho neles). Lá, estou montando todas as minhas rotinas de trabalho, em casa etc. Ainda estou testando o modelo para ver se funciona bem, porque eu preciso abrir todos os dias a nota tal referente í  rotina no contexto em que eu estiver.

Apenas alguns comentários sobre o uso recente do Evernote com o GTD.

Categoria(s) do post: Casa

Eu tinha apenas 13 anos quando repeti de ano na escola. Foi uma mistura de coisas erradas – perdi aulas por fazer parte do time de ví´lei, perdi provas, fui mal em algumas matérias. Minha mãe sequer brigou comigo porque sabe que não foi tanto culpa minha, mas o professor de educação fí­sica foi demitido (outras meninas também perderam o ano) e eu mudei para uma escola particular. Quando fiz minha matrí­cula, eu prometi a mim mesma que nunca mais deixaria algo assim acontecer na minha vida. E aí­ eu passei a me organizar.

Parece que foi de repente, e foi mesmo. Bastou a minha mudança de atitude. Foi nessa época que eu comecei a pegar gosto por métodos de estudo (assunto que eu adoro até hoje) e a procurar livros sobre organização no geral. Quando eu tinha 13 anos de idade, eu não tinha acesso í  Internet. Porém, tinha acesso í  biblioteca da escola, í s livrarias dos shoppings e í s coleções da minha famí­lia. E foi assim, bem aos poucos, que eu fui adquirindo meu arsenal de livros sobre organização. Comprava revistas que tinham matérias a respeito, guardava em uma pasta – tudo lá desde o começo.

Para a escola, eu organizava meu material, meus livros, cadernos, canetas, etiquetas. Tinha agenda para provas e trabalhos, anotava tudo. Nem preciso dizer que sempre passei com boas notas em todas as matérias – exceto matemática, que precisei fazer até aula particular! Hoje em dia fico me perguntando por que a dificuldade era tão grande, visto que na época do vestibular eu adorava matemática e fui muito bem nas provas da disciplina. Mas enfim, é uma matéria polêmica para muitas pessoas.

Uma vez uma amiga minha comentou uma coisa em seu blog: “meu quarto pode ser uma bagunça, mas meus projetos são organizados”. Gente, e eu super entendo esse conceito, viu? Quando eu era adolescente e comecei a me organizar, eu não tinha muito espaço só meu. Meu guarda-roupa era bem bagunçado. Com relação í  arrumação da casa, eu certamente estou longe do ideal ainda hoje. Não me preocupo muito com isso, porque sei que vou acabar arrumando, e acabo priorizando fazer outras coisas. Mas quanto a organizar todo o resto – inclusive a casa – nossa, eu sempre amei fazer isso, desde então. Complexo? Para mim funciona.

Meu objetivo com esse texto foi mostrar que não existe conceito de organização ideal e que qualquer pessoal pode começar a se organizar quando quiser, bastando ter essa mudança de atitude. Independente da idade. Independente das condições financeiras ou de espaço. Não adie mais uma decisão que vai facilitar sua vida em todos os sentidos. Organize-se! ;D

Precisa de ajuda? Comece por aqui.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Meu marido e eu estamos fazendo algumas reflexões sobre a compra do apartamento e, como envolvem organização, eu gostaria de compartilhar com vocês. Pessoal, quando eu compartilho coisas pessoais aqui no blog, o faço porque acredito que certos pontos possam ser úteis para quem lê, pois esse é o propósito do blog. Não posto nada para “me mostrar” ou ser julgada, especialmente porque o blog é sobre como ter uma vida organizada, não uma vida ideal. Deixo esse aviso porque muitas vezes tenho a impressão que blogueiro é confundido com pessoa pública, e as pessoas não medem palavras para fazer crí­ticas, e algumas acabam me chateando. Sei que quem tem blog está dando a cara a tapa, mas é importante a gente lembrar que tem uma pessoa do outro lado escrevendo, e sempre é bom ser gentil e ter um pouco de consideração e respeito. Não estou dirigindo essa mensagem a ninguém em especial, mesmo porque os leitores do blog são super bacanas – mas é que venho acompanhando outros blogs e ficando um pouco chocada com o ní­vel de crí­ticas que as pessoas recebem por simplesmente terem um blog famoso na Internet. Aqui no blog são muito, muito minoria, mas acontecem também. Enfim.

Aspectos financeiros

A primeira reflexão é financeira, e é a seguinte: eu acredito que a melhor maneira de se comprar um imóvel é conseguir economizar um bom dinheiro para dar como entrada, de modo que as prestações fiquem mais leves. Conheço poucas pessoas que conseguiram comprar um imóvel í  vista, que certamente é o ideal, mas no geral a maioria de nós não tem esse valor total e acaba entrando em um financiamento ou consórcio. Algumas pessoas me perguntaram se a gente não teria interesse em fazer um consórcio, e minha resposta é que consórcio é uma solução excelente para quem não precisa do imóvel agora. No nosso caso, gostarí­amos de trocar o aluguel pelo financiamento, pois não dá para ficar com as duas despesas ao mesmo tempo.

O fato é o seguinte: um imóvel pelo qual você pagaria, por exemplo, 800 reais de aluguel, em um financiamento pode ter uma parcela de uns 2 mil reais. Isso é triste, mas é a realidade. Logo, você acabará escolhendo um imóvel menor do que o que você mora (de aluguel), pois desta forma as parcelas cabem dentro do seu orçamento.

Aqui em casa, o que decidimos foi o seguinte: não vamos comprar um apartamento cuja parcela fuja muito do que pagamos de aluguel. Assim, vemos como uma troca mesmo. Se você está passando pelo mesmo que eu, o raciocí­nio pode ser válido.

No geral, o recomendado pelos especialistas em finanças é que você more de aluguel em um lugar barato (ou equivalente ao que você poderia comprar) e economize dinheiro para dar como entrada. Posso falar pelo nosso caso aqui que esse sistema não funciona por alguns motivos. Primeiro, que podemos contar somente com a minha renda, praticamente. Meu marido é autí´nomo, está passando por uma reformulação de carreira, enfim, não vem ao caso – mas contamos praticamente só com a minha renda. Então assim, não sobra muito, né minha gente. O que eu consigo guardar, se fí´ssemos esperar para dar como entrada, levaria muito tempo (segundo). (Terceiro) eu prefiro guardar nosso dinheiro para ter uma reserva financeira de emergência, isso sim mais importante que comprar qualquer bem, especialmente apartamento.

Para quem não tem muitos gastos, consegue guardar um bom dinheiro todo mês e não tem interesse em financiar um imóvel no momento, com certeza a melhor coisa é guardar esse dinheiro para ter uma boa entrada para dar lá na frente. Se você estiver fazendo isso, com certeza é o ideal. Não gaste seu dinheiro com muitas bobagens.

Então temos a seguinte decisão: pagar o financiamento do apartamento, mesmo com juros, é mais interessante no momento que guardar dinheiro para dar como entrada daqui a cinco ou dez anos. O que estamos pagando de aluguel + guardar dinheiro é um valor que preferimos converter na compra já do nosso imóvel. Foi uma escolha pessoal, não digo que seja certa para todas as pessoas, mas para nós se tornou a melhor opção.

Tenho um amigo que diz que, se a gente pensar no que vai pagar de juros, a gente acaba não comprando. Entendo o ponto de vista dele que é o de focar nas parcelas e esperar pelo melhor. Porém, há algo a se considerar, que é ter uma reserva financeira para se manter caso fique desempregado etc etc. Entrar em um financiamento dá um certo medinho, porque é uma dí­vida longa e enorme, então é importante estar preparado para isso.

Por fim, nós pretendemos comprar um apartamento cuja parcela seja equivalente ao que pagamos de aluguel. Nossa carta de crédito nem é tão alta, então o valor das parcelas fica parecido com o que pagamos mesmo. Mas aí­ entra outra questão, que é a espacial.

Aspectos espaciais

í‰ muito chato descobrir que, com a parcela do seu financiamento, você poderia morar de aluguel em um imóvel muito melhor. Meu conselho com relação a isso é: desapega! No final das contas, trata-se de um choque de realidade, pois mostra que você vive dentro de um padrão de vida que não condiz com as suas possibilidades.

Nós moramos em um apartamento bacana, com três quartos e cerca de 70 metros quadrados, em um bairro bom. Nós escolhemos essa localização por ser perto do meu trabalho, mas também perto da região central, e a opção pelo terceiro quarto foi porque eu trabalho bastante em casa e preciso de um canto meu para guardar minhas coisas de escritório e trabalhar com a porta fechada quando necessário. Porém, com toda a sinceridade, estou começando a repensar esse modelo. Fico me perguntando se não temos coisas demais e se não poderí­amos viver em um imóvel menor, com menos coisas, menos complicações. E mais barato, claro.

Meu marido é muito mais radical que eu nesse ponto e, por ele, já estarí­amos morando em um apartamento menor. Sei lá, há alguns anos eu acreditava que a maioria das pessoas poderia morar tranquilamente em kitnets – afinal, o ser humano precisa somente de abrigo e um lugar para se alimentar. Eu sinceramente ainda penso dessa forma, mas com um filho, as coisas ficam diferentes. Ele dorme mais cedo, tem outras necessidades, enfim. Mas aí­, quando paro realmente para pensar, vejo que dois quartos são suficientes, e a coisa do escritório é contornável. Posso fazer um canto na sala e, quando precisar fazer alguma atividade reservada (reuniões, por exemplo), posso ir para o quarto, pois trabalho com um notebook, não com um computador de mesa.

E aí­ vocês podem imaginar o santo desapegador baixando na Thais, né? Já comecei a enxergar tudo com outros olhos, e até mesa de jantar está indo para a lista de itens desnecessários. Estou diminuindo a papelada, questionando a manutenção de certas coisas até então consideradas sagradas (discos, livros) e pensando que, no final das contas, o importante é o bem-estar da minha famí­lia. Quem diria que uma decisão como essa (de comprar o apartamento) levantaria tantas reflexões interessantes. Vale a pena se questionar sobre a quantidade de coisas que tem, sobre o quanto paga de aluguel, de faxineira (porque o imóvel é grande), entre outros aspectos.

Tem sido um desafio e tanto para a gente esse momento, pois estamos procurando imóveis, visitando, conhecendo outros bairros que até então não tí­nhamos levado em conta. Não temos pressa, pois estamos bem onde moramos. Só vamos sair se realmente valer a pena, e eu espero poder escrever sempre sobre todo o processo aqui para vocês.

Obrigada por tudo, pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Bom domingo!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Tenho passado por isso. Eu sei, simplesmente sei, que construí­ coisas demais ao mesmo tempo para mim, este ano, e agora tudo precisa ser administrado. São muitos sonhos e objetivos em jogo e a tendência certamente é a gente começar a se questionar sobre as escolhas que fez e se está feliz dessa forma. Como estou há um bom tempo passando por isso, quis escrever este post para ajudar quem passa por situação semelhante.

Não queira fazer tudo sozinho(a)

Em primeiro lugar, tenha um time. Tenha apoio. Ninguém consegue fazer absolutamente nada sozinho. Em casa, tenho meu marido, que me dá suporte para tudo. Se eu pudesse, teria uma faxineira também, para fazer a limpeza mais pesada, ao menos. E olha, já estou naquele ní­vel de considerar ter uma secretária! Só não faço isso porque curto demais fazer essas coisas todas relacionadas í  organização, senão certamente teria.

Equilibre da melhor forma possí­vel

Em segundo lugar, saiba que pratos você deixará cair. Os de porcelana você mantém – os de papel podem cair sem problemas, que não vão causar grandes transtornos. Ninguém dá conta de tanta coisa ao mesmo tempo mas, se essa foi uma escolha sua, você precisa diminuir as expectativas e tentar fazer o suficiente com o que tem. Aí­ caí­mos na terceira coisa, que é:

Feito é melhor que perfeito

Se a gente se dedicasse a uma (ou três) atividades somente, é claro que poderí­amos elevar nosso ní­vel de cobrança para que o trabalho beire a excelência. Porém, se você escolheu viver com todas essas atividades que está vivendo agora, precisa entender que o seu ní­vel de dedicação (e até de resultado) não será igual ao ní­vel de alguém que viva para isso exclusivamente, ou que tenha mais tempo para isso que você. Portanto, foque no suficiente, não no perfeito. O perfeito estabelece ideais lá em cima que muitas pessoas não conseguem atingir. Isso só traz mais estresse para o nosso dia a dia já tão corrido e ninguém precisa perder tempo com isso.

Conheça seus limites

Saiba quando é hora de dormir, de comer, de largar tudo e ir fazer alguma coisa que te relaxe, como correr, ver um filme ou brincar com os seus filhos. Não insista. Aprenda a deixar para lá antes de ficar realmente doente e seu corpo te obrigar a parar.

Priorize o seu descanso

Conheça a quantidade ideal de horas de sono que você precisa dormir todas as noites e seja rí­gida(o) com ela. Nada prejudica mais o nosso dia a dia que estar com sono. Para quem é muito ocupado, como a gente, dormir bem faz toda a diferença. Eu já fiquei até de madrugada trabalhando ou estudando porque era o tempo que me restava, mas isso complicava demais os meus dias seguintes. Vale mais a pena ter uma rotina estável de sono, dormindo e acordando nos mesmos horários, que dormir três horas hoje e compensar dormindo 12 amanhã. Não funciona, seu organismo fica desequilibrado e você pode ficar doente.

Agende compromissos pessoais

Trate compromissos pessoais como você trata compromissos de trabalho. Se eu marquei de levar meu filho ao circo no sábado, para mim isso é sagrado, assim como seria se eu tivesse uma reunião de trabalho. Aliás, é ainda mais importante, pois nosso bem-estar e o dos nossos é tudo.

Reflita sobre a vida

Vale a pena tirar alguns minutos do dia para pensar se tudo o que você vem fazendo tem algum sentido. Talvez você já tenha arcado com muitos compromissos e agora não pode mais voltar atrás, então faça o melhor que puder nesse perí­odo e, quando for possí­vel, deixe ir embora. Busque sempre o melhor para você e para os seus, mas aprenda a otimizar o seu tempo. Uma coisa é ter três empregos por causa do dinheiro e da qualidade de vida da famí­lia que aumenta, mas e a sua qualidade de vida, está aonde? Pense em como poderia otimizar a coisa toda, tendo somente uma atividade que lhe traga rendimentos semelhantes í s das três juntas. Consulte alguém que entenda de finanças, por exemplo, para saber que tipo de investimentos você pode fazer, e por aí­ vai.

Tente sempre fazer melhor em menos tempo, para que sobre tempo e vida para as coisas mais importantes. í‰ sério: somos clichê! Somos aquelas pessoas que, quando estiverem no leito de morte, vão pensar que deveriam ter trabalhado menos etc. Corte esse ciclo agora! Eu sei que é difí­cil, mas lute por isso.

Estou passando por uma fase muito complicada e ocupada da minha vida, mas sei que ela é passageira. Ela está servindo para reafirmar uma série de crenças que eu já tinha antes. Mas o que eu posso dizer é: reflita sobre a vida, conheça-te a ti mesmo(a), descanse e tenha perspectiva. O que não dá é para deixar esse status de semi-vida para sempre. Esta é a SUA vida.

Categoria(s) do post: íreas da Vida, GTDâ„¢

Vira e mexe eu faço um post desses para mostrar para vocês como eu venho me organizando. As ferramentas que tenho usado atualmente são as seguintes:

1. Moleskine e caneta

Antes eu usava um caderno maior como caixa de entrada, onde anotava de tudo. Agora, quis simplificar e tem dado certo, e o que eu tenho feito é manter comigo um moleskine para anotar somente tarefas e lembretes. Mantenho um caderno maior no meu trabalho para anotações de reuniões e outros rabiscos, mas não para tarefas. Isso facilita porque uso o moleskine pocket (formato de bolso), então ele pode ir a qualquer lugar comigo.

2. Evernote

Vocês devem estar acompanhando que estou mudando todo o meu sistema de organização do Toodledo para o Evernote. Ainda estou em fase de transição, mas já totalmente dependente da ferramenta.

3. Agenda de papel

Ainda prefiro usar uma agenda de papel para anotar os meus compromissos. Já tentei usar somente a agenda do Google, mas preciso acessar minha agenda quando estou offline, então a versão de papel me atende melhor. Uso uma com visualização semanal, pois prefiro. Ela também é em formato de bolso e não me atrapalha nunca, pois não pesa nem ocupa muito espaço.

4. Google Calendar

Porém, ainda preciso sincronizar as agendas do Google, pois a agenda do meu marido e a do meu filho estão lá. Porém, na minha agenda do Google, eu coloco somente as atividades que possam impactar a vida deles, tipo “Trabalho das 9h í s 18h”, e não “Reunião no trabalho í s 11h”. í‰ uma versão mais simplificada só para conhecermos os compromissos uns dos outros. Também uso o Google Calendar para registrar minhas atividades no trabalho, pois assim consigo controlar meu tempo investido e também fica mais fácil de montar meu relatório de atividades, que preciso enviar semanalmente.

5. Dropbox

Costumo usar o Dropbox para documentos correntes, que estou acessando atualmente e que preciso ter acesso de diversos dispositivos. Uso especialmente para planilhas, documentos do word e apresentações em Power Point. E, mesmo assim, ainda mantenho uma cópia no Evernote, quando são finalizados (ou seja, quando não farei mais alterações).

6. Celular

Uso demais o meu celular para acessar minhas tarefas e registrar através de imagens tudo o que considerar importante. Também uso bastante o gravador de voz para notas e outras informações que não tenho como anotar no momento.

7. Tablet

Atualmente, posso dizer que uso mais o tablet que qualquer outra ferramenta. Uso em reuniões, uso para escanear documentos (e enviar direto para o Evernote), para verificar meu Evernote, para ler e-books, acessar e-mails, enfim, não vivo mais sem.

E você, tem alguma ferramenta incrí­vel que está te ajudando a se manter organizada(o)?