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Reflexões sobre a compra do apartamento

Meu marido e eu estamos fazendo algumas reflexões sobre a compra do apartamento e, como envolvem organização, eu gostaria de compartilhar com vocês. Pessoal, quando eu compartilho coisas pessoais aqui no blog, o faço porque acredito que certos pontos possam ser úteis para quem lê, pois esse é o propósito do blog. Não posto nada para “me mostrar” ou ser julgada, especialmente porque o blog é sobre como ter uma vida organizada, não uma vida ideal. Deixo esse aviso porque muitas vezes tenho a impressão que blogueiro é confundido com pessoa pública, e as pessoas não medem palavras para fazer críticas, e algumas acabam me chateando. Sei que quem tem blog está dando a cara a tapa, mas é importante a gente lembrar que tem uma pessoa do outro lado escrevendo, e sempre é bom ser gentil e ter um pouco de consideração e respeito. Não estou dirigindo essa mensagem a ninguém em especial, mesmo porque os leitores do blog são super bacanas – mas é que venho acompanhando outros blogs e ficando um pouco chocada com o nível de críticas que as pessoas recebem por simplesmente terem um blog famoso na Internet. Aqui no blog são muito, muito minoria, mas acontecem também. Enfim.

Aspectos financeiros

A primeira reflexão é financeira, e é a seguinte: eu acredito que a melhor maneira de se comprar um imóvel é conseguir economizar um bom dinheiro para dar como entrada, de modo que as prestações fiquem mais leves. Conheço poucas pessoas que conseguiram comprar um imóvel à vista, que certamente é o ideal, mas no geral a maioria de nós não tem esse valor total e acaba entrando em um financiamento ou consórcio. Algumas pessoas me perguntaram se a gente não teria interesse em fazer um consórcio, e minha resposta é que consórcio é uma solução excelente para quem não precisa do imóvel agora. No nosso caso, gostaríamos de trocar o aluguel pelo financiamento, pois não dá para ficar com as duas despesas ao mesmo tempo.

O fato é o seguinte: um imóvel pelo qual você pagaria, por exemplo, 800 reais de aluguel, em um financiamento pode ter uma parcela de uns 2 mil reais. Isso é triste, mas é a realidade. Logo, você acabará escolhendo um imóvel menor do que o que você mora (de aluguel), pois desta forma as parcelas cabem dentro do seu orçamento.

Aqui em casa, o que decidimos foi o seguinte: não vamos comprar um apartamento cuja parcela fuja muito do que pagamos de aluguel. Assim, vemos como uma troca mesmo. Se você está passando pelo mesmo que eu, o raciocínio pode ser válido.

No geral, o recomendado pelos especialistas em finanças é que você more de aluguel em um lugar barato (ou equivalente ao que você poderia comprar) e economize dinheiro para dar como entrada. Posso falar pelo nosso caso aqui que esse sistema não funciona por alguns motivos. Primeiro, que podemos contar somente com a minha renda, praticamente. Meu marido é autônomo, está passando por uma reformulação de carreira, enfim, não vem ao caso – mas contamos praticamente só com a minha renda. Então assim, não sobra muito, né minha gente. O que eu consigo guardar, se fôssemos esperar para dar como entrada, levaria muito tempo (segundo). (Terceiro) eu prefiro guardar nosso dinheiro para ter uma reserva financeira de emergência, isso sim mais importante que comprar qualquer bem, especialmente apartamento.

Para quem não tem muitos gastos, consegue guardar um bom dinheiro todo mês e não tem interesse em financiar um imóvel no momento, com certeza a melhor coisa é guardar esse dinheiro para ter uma boa entrada para dar lá na frente. Se você estiver fazendo isso, com certeza é o ideal. Não gaste seu dinheiro com muitas bobagens.

Então temos a seguinte decisão: pagar o financiamento do apartamento, mesmo com juros, é mais interessante no momento que guardar dinheiro para dar como entrada daqui a cinco ou dez anos. O que estamos pagando de aluguel + guardar dinheiro é um valor que preferimos converter na compra já do nosso imóvel. Foi uma escolha pessoal, não digo que seja certa para todas as pessoas, mas para nós se tornou a melhor opção.

Tenho um amigo que diz que, se a gente pensar no que vai pagar de juros, a gente acaba não comprando. Entendo o ponto de vista dele que é o de focar nas parcelas e esperar pelo melhor. Porém, há algo a se considerar, que é ter uma reserva financeira para se manter caso fique desempregado etc etc. Entrar em um financiamento dá um certo medinho, porque é uma dívida longa e enorme, então é importante estar preparado para isso.

Por fim, nós pretendemos comprar um apartamento cuja parcela seja equivalente ao que pagamos de aluguel. Nossa carta de crédito nem é tão alta, então o valor das parcelas fica parecido com o que pagamos mesmo. Mas aí entra outra questão, que é a espacial.

Aspectos espaciais

É muito chato descobrir que, com a parcela do seu financiamento, você poderia morar de aluguel em um imóvel muito melhor. Meu conselho com relação a isso é: desapega! No final das contas, trata-se de um choque de realidade, pois mostra que você vive dentro de um padrão de vida que não condiz com as suas possibilidades.

Nós moramos em um apartamento bacana, com três quartos e cerca de 70 metros quadrados, em um bairro bom. Nós escolhemos essa localização por ser perto do meu trabalho, mas também perto da região central, e a opção pelo terceiro quarto foi porque eu trabalho bastante em casa e preciso de um canto meu para guardar minhas coisas de escritório e trabalhar com a porta fechada quando necessário. Porém, com toda a sinceridade, estou começando a repensar esse modelo. Fico me perguntando se não temos coisas demais e se não poderíamos viver em um imóvel menor, com menos coisas, menos complicações. E mais barato, claro.

Meu marido é muito mais radical que eu nesse ponto e, por ele, já estaríamos morando em um apartamento menor. Sei lá, há alguns anos eu acreditava que a maioria das pessoas poderia morar tranquilamente em kitnets – afinal, o ser humano precisa somente de abrigo e um lugar para se alimentar. Eu sinceramente ainda penso dessa forma, mas com um filho, as coisas ficam diferentes. Ele dorme mais cedo, tem outras necessidades, enfim. Mas aí, quando paro realmente para pensar, vejo que dois quartos são suficientes, e a coisa do escritório é contornável. Posso fazer um canto na sala e, quando precisar fazer alguma atividade reservada (reuniões, por exemplo), posso ir para o quarto, pois trabalho com um notebook, não com um computador de mesa.

E aí vocês podem imaginar o santo desapegador baixando na Thais, né? Já comecei a enxergar tudo com outros olhos, e até mesa de jantar está indo para a lista de itens desnecessários. Estou diminuindo a papelada, questionando a manutenção de certas coisas até então consideradas sagradas (discos, livros) e pensando que, no final das contas, o importante é o bem-estar da minha família. Quem diria que uma decisão como essa (de comprar o apartamento) levantaria tantas reflexões interessantes. Vale a pena se questionar sobre a quantidade de coisas que tem, sobre o quanto paga de aluguel, de faxineira (porque o imóvel é grande), entre outros aspectos.

Tem sido um desafio e tanto para a gente esse momento, pois estamos procurando imóveis, visitando, conhecendo outros bairros que até então não tínhamos levado em conta. Não temos pressa, pois estamos bem onde moramos. Só vamos sair se realmente valer a pena, e eu espero poder escrever sempre sobre todo o processo aqui para vocês.

Obrigada por tudo, pessoal.

Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

82 comentários em “Reflexões sobre a compra do apartamento”

  1. É, realmente algo para se pensar, pois eu estou no mesmo dilema,moro em uma casa grande, tenho um ateliê com muitas peças prontas, fora material de trabalho que é imenso, e agora surgiu uma oportunidade de comprarmos um apartamento que é a metade da minha casa,dando uma entrada e financiando o resto, pois não é nada fácil, hoje em dia pagar a vista ainda mais quando se tem filhos pequenos, mais o prazer de saber que você esta pagando por algo que é seu é muito bom, pois o aluguel é um dinheiro que a gente paga e nunca mais vê, também estou visitando alguns apartamentos aqui e tentando achar uma solução para o meu material de trabalho ,mas não é fácil. Beijos.

  2. Olá Thais, fico sempre muito motivada quando leio o seu blog. Entendo perfeitamente o seu comentário no início deste post. A questão é que muitas pessoas veem blog como rede social, coisa que não é, enfim.
    Como disse, ler o seu blog me motiva bastante, e também estou nesta empreitada, da compra de um imóvel, porém, moro no Rio de Janeiro, e por aqui o “boom” imobiliário fez com que eu desse uma freada neste desejo. Os valores dos imóveis, nesta mesma conta que você fez ( aluguel = prestação do financiamento) são em locais que ficam muito longe do meu trabalho. A minha esperança é que, passados estes eventos programados para os anos seguintes (Copa, Olimpíadas, etc) para que os valores voltem a nossa realidade.
    Hoje não tenho nenhuma dica, nenhuma outra coisa a compartilhar, só quero dizer: “Muito obrigada”.

    1. Obrigada, Elaine. Penso muito nessa questão da bolha imobiliária também. Consultei algumas pessoas e elas disseram que os preços começarão a cair de agora em diante (pelo menos em cidades longe desses eventos, como a minha). Mas que dá vontade de esperar para ver, com certeza dá!

  3. Thais, obrigada por compartilhar sua reflexões! Elas nos ajudam a repensar atitudes, quebrar conceitos dogmáticos, enfim, a melhorar.

    Eu já escrevi alguns comentários aqui, e são sempre sobre a minha casa, de 38m2. Não tenho filhos, isso facilita muito mesmo, mas mesmo assim o exercício do desapego foi necessário. Vim de uma casa de 400m2, com quintal para 10 carros (!!)… imagina o baque que foi vir morar aqui depois de casada! :p

    Mas como passamos a enxergar tudo de outra forma quando é necessário. Aqui no Brasil temos muito a imagem da casa americanizada, com quintal, garagem e 2 andares…mas no resto do mundo as pessoas vivem em espaço pequenos, priorizam localização e praticidade.

    Meu foco é no espaço saudável com meu marido e uma casa agradável para receber visitas e família. Se tivermos mutias coisas, isso fica impossível…Então treino o desapego diariamente!!

    Eu e meu marido trabalhamos de dia e à noite somos professores universitários. Colecionamos vinis e dvds, ele é designer e músico…então imagina a qtdade de coisas! Só guitarra são 2 ,mais o violão…Vc sabe o que é isso,né?

    Todos móveis aqui tem função dupla, e mesmo esses itens colecionáveis, a gente sempre faz uma seleção…

    Amamos livros, mas sinto que se tem algum que não é constantemente consultado, podem ir morar com outra pessoa ou na biblioteca. Em mim, eles já impactaram o que tinham que impactar. Claro, já me ocorreu aquele aperto no coração de falar “putz, queria reler aquele livro”, mas passa e se não passa, vou à biblioteca. Livros técnicos, nas nossas proffisões, tem prazo de validade, então são constantemente doados pra reciclagem.

    Vinis temos mais de 200, mas 2x ao ano fazemos uma limpeza, presenteamos amigos ou vendemos bem baratinho aqueles que não ouvimos tanto assim. Dvds, a mesma coisa: no fim do ano faço aquela revisada e doo para os meus alunos alguns títulos.

    Roupas e sapatos são meu fraco, adoro um shopping center…mas meu guarda-roupa tem 1 porta só. Se compro uma roupa, alguma outra tem que sair, se não a porta não fecha.

    Quando tem almoço coletivo aqui em casa, peço para trazerem pratos e garfos, pois só tenho 4 pratos e 4 duplas de talheres. Se não tenho intimidade com a pessoa a esse ponto, vai de finger food ou prato descartável mesmo. E todo mundo ama, fica feliz e se diverte.

    Minha casa é linda, colorida, e consigo me divertir muito a decorando (adoro um blog de decor DIY!) . Ninguém acredita, mas tenho muito espaço nesses 38 m2…

    Enfim, se é pra ter paz em um bem maior (sua casinha!), vale a pensa se desfazer das coisas sim. Na medida da garantia do conforto, claro, afinal, vc tem uma criança em casa!

    Desejo sorte e luz nos seus pensamentos, e sei que vc fará uma escolha sábia e, principalmente, que trará felicidade!

  4. Thais, estou passando por uma fase “semelhante” nos seguintes aspectos:
    – moro num apartamento 3 quartos, grande bonito central… entre minhas prioridades estava adquirir um imóvel por todos os motivos que você cita;
    Рtamb̩m tenho que trocar a parcela do aluguel pela presta̤̣o do financiamento;
    Рtenho uma menina de 3 anos e ṇo posso me desfazer totalmente de minha reserva financeira;
    Рtamb̩m sou o pilar financeiro de minha casa;

    Minha solução foi:
    – trocar o apartamento por uma casa, assim incorporei o valor do aluguel + condomínio no valor da prestação;
    – utilizei parte do FGTS como entrada;

    A maior desvantagem é a questão de segurança (casa x apartamento). Para “resolver” isso, estou equipando a casa com alarmes, sensores, cerca elétrica, seguro…etc etc. Vale ressaltar que moro numa cidade do interior do Paraná que é bem diferente da realidade de Campinas.

    A vantagem é que consegui, com esta troca, uma casa com os 3 quartos que necessitavamos, garagem, meu sonhado jardim de inverno e uma churrasqueira.

    Grande abraço e sucesso na sua busca.

  5. Thaís, só tenho palavras de elogios para seu trabalho, o qual tem sido útil para todos os leitores, mas infelizmente há pessoas que são infelizes em suas considerações, o que me entristece, pois vc está prestando informações valiosas para todos nós, suas experiências já me ajudaram muito, portanto, orgulhe-se do que está fazendo.
    Obrigada mais uma vez por compartilhar suas experiências, por nos ajudar nesta dura missão de organização, e Deus abençoe que vc e seu esposo possam fazer um excelente negócio e tenham um lar ainda mais cheio de paz e alegria. Abraços

  6. Oi Thais,estava esperado o post certo para fazer um comentário e hoje quando entrei no blog vi que vocês estão passando pela mesma situação que meu marido e eu, então decidi que essa era a hora de agradecer por compartilhar sua vida conosco.
    Obrigada por me fazer uma Mulher/Esposa/Filha/Profissional mais organizada e assim ser uma pessoal mais feliz…Obrigada!!!!
    Continue compartilhando e não deixe que certos comentários maldosos apague a sua luz.
    Boa Sorte!!!

  7. Thais, eu descobri o minimalismo através do seu blog que me levou para o blog da Rita e me fez enxergar que uma casa grande requer muita tralha, coisas desnecessárias e muita mão de obra. Quando financiei meu apto a premissa principal era ter uma parcela que não me apertasse, por isso optei por uma boa kitnet, não me arrependo, pois quando financiei em 2006 custava 40 mil e comecei pagando 450,00 de parcela. Hoje minha kit está supervalorizada, avaliada em 200 mil e minha parcela caiu para 50,00 pois utilizo o fgts para abatimento do saldo devedor. Se eu quiser, posso vende-lo e dar como entrada numa casa maior, mas isso implica em outros fatores que o estilo de vida minimalista me mostrou que não compensa. Minha kit é isenta de iptu, pois aqui em sp os imóveis com menos de 60 metros são isentos desta taxa. Seu blog me abriu caminhos importantes para a busca do que realmente é importante na vida e cortar os excessos foi uma das lições mais importantes que apendi com vc e a Rita de Portugal. Concordo com tudo o que colocou e tenho certeza que vc vai encontrar a melhor solução. Que Deus te abençõe. bjs

  8. Olá, Thais! Admiro esse seu “desapego”, mas como uma boa taurina, eu gosto de muito conforto e, consequentemente, de um espaço maior. Não exatamente de uma casa grande, até porque isso seria mais ostentação do que necessidade, mas de uma casa onde cada coisa tenha seu espaço próprio (por exemplo, não gosto de dividir quarto com irmão!). Enfim, parabéns e boa sorte na compra pelo apartamento. Queria que meus pais tivessem a coragem que você e seu marido têm para entrar num financiamento. Beijos!

  9. Oi Thais, boa sorte nesta empreitada! Eu particularmente acho bem positivas estas reflexões que a mudança está causando. Tenho morado em apto desde que me casei e com o tempo passei a achar que os limites de espaço são importantes para refletirmos melhor sobre nossos desejos x necessidades. Já morei num apto que tinha a metade do tamanho do atual, mas tinha o dobro de tralha (e eu vivia reclamando que era pequeno demais). Hoje penso muito antes de trazer algo para casa, de comprar móveis novos, etc. Priorizar e desapegar é o caminho.
    Abraço,

  10. Ola Thais

    Já faz um tempo que leio seu blog, já comentei em foto do insta tbm (a da camisa que amassa quando viaja haha), desde que abri sua página virei sua fã 🙂
    Me formei ano passado e passei um bom tempo da minha vida tentando me desligar do mundo para me tornar engenheira e as coisas ficaram um tanto bagunçadas no meu quarto kkk.
    Este ano estou vivendo outra realidade de vida e de maturidade, outra fase está passando na minha vida.
    Enfim, eu e meu namorado também decidimos comprar um apartamento, uma história diferente da sua, pois ainda não temos onde morar e optamos por não começarmos nossa vida juntos pagando aluguel. Eu moro com meus pais e ele em uma kitnet, eu estou vivendo estes dilema do espaço para a nossa nova casinha, do valor do imóvel compatível com nosso bolso, do valor das prestações e valor do aluguel gasto neste tempo de financiamento. Já fomos conhecer outros bairros da minha cidade também, muito deve ser analisado na compra do imóvel..
    Realmente, entrar em um financiamento dá um certo medo, obrigada por compartilhar seu momento com a gente.

    Grande Beijo

  11. Bom dia Thais..descobri seu blog recentemente garimpando na internet, pq minha vida estava precisando d certas organizações em varios aspectos, não desgrudo do seu blog e minha vida ja deu um UP, e lendo hj sobre a compra do imóvel, tambem optei há 1 ano atras, pelo finaciamento na planta, de um apto simples e compacto o pagamento vai ser a longo prazo, mas vale a pena sim pagar acho para ser chamado de “seu”., determinei algumas dicas de organização, comecei a me exercitar.. e o que posso dizer é que vc contribui a todo instante para meu processo de mudanças..Muito Obrigada!

  12. Sábias e ponderadas decisões… É exatamente isso, melhor morar num espaço menor e pegar menos financiamento.
    Sei que vc não precisa de nenhuma orientação, mas vou dar assim mesmo, rsrsrs:
    – fuja dos imoveis na planta, ou recém-construídos, vendidos pelas construtoras. Os preços estão nas alturas, e acabam vendendo porque as construtoras tem estratégias de marketing e vendas bem agressivas. São bem mais interessantes os imóveis usados. Além do preço ser melhor, também são mais completos: tem piso nos ambientes, box no banheiro, às vezes armários. O imóvel recém-construído vem pelado, e o gasto para torná-lo habitavel é enorme.
    Рanalise sempre o pre̤o do imovel por metro quadrado.
    Mas o mais importante vc e seu marido já estão fazendo: não se deixar empolgar pelas facilidades de financiamento, não dar “o passo maior que a perna”. Podemos viver com menos, sim! e felizes…

  13. Thais,
    Torço para que você alcance seus objetivos. Já acho você extremamente organizada e resumida… Vocês está a caminho de uma vida monástica!

  14. Thais boa sorte nessa nova empreitada 🙂

    Moro em um sobrado de três quartos com pois meus pais e que eu vejo de diferença entre a minha casa e casas menores e que elas acumulam muitas coisas. Meu pai eh caminhoneiro e ganha muitos móveis e guardamos para levarmos pra Bahia (terra natal dos meus pais) pra doar e minha mãe guarda roupas e calçados para doação também, fora outras quinquilharias. Também vejo que casas menores aproximam mais as pessoas.

  15. Oi Thaís, td bem ?
    Primeiro eu pensei em comentar por e-mail, pq achei que seria pessoal (e por razões de segurança) demais minha pergunta, mas aí reformulei porque pode virar uma resposta que ajude pessoas de outras cidades que estão passando pela mesma situação.
    Queria ouvir – ou melhor, ler, como você e o seu marido estão pensando na escolha do bairro da compra, que fatores vocês levam em conta, e como conseguir pensar numa locação dentro de uma cidade tão cara. Meio como naquele programa, “The Virgin Properties”, sabe ? Aliás, pensei muito nesse programa quando li seu relato, achei isso muito legal, pq adoro o programa, mas gostaria de ver algo mais próximo da minha realidade.

    O que você fala do desapego é o mais chocante na compra de um imóvel … penso muito nisso pois moro em um bairro que AMO, mas que não está dentro das minhas possibilidades de renda pelos próximos 10 anos ….

    Um beijão e obrigada por compartilhar com a gente suas reflexões!

    1. Oi Anna,
      A gente quer um lugar com civilização (rsrsrs), mais perto da região central, especialmente porque nossa logística diária demanda estarmos nessa área. Mas é bem difícil – ainda estamos nessa seleção dos bairros.

  16. Adorei o post Thaís! Minha situação é a seguinte: moro em um apartamento de 45m² e pago 500,00 de aluguel. Com a entrada que temos podemos morar em um apartamento de até 60m² pela suave prestação de 1200. Ainda esse ano quero muito comprar um apartamento.
    Como moro em um apartamento menor do que gostaria vou ter que mobiliá-lo após a compra.

    Ou será que eu me mudou para um apartamento alugado que for da mesma metragem do que quero comprar e mobílio ele e depois compro outro pois já terei os movéis? Ou me mudo já pra um apartamento financiado e mobílio quando der? Com os preços do jeito que estão subindo tenho medo dos imóveis aumentarem. Qual a sua sugestão?

    1. Oi Nathali,

      É sempre mais fácil comprar móveis para o apto do que apto para os móveis. O lugar fica melhor decorado e os espaços otimizados.
      Mesmo com metragens equivalentes, a disposição dos cômodos varia.
      Bjs,

  17. Olá boa tarde!

    quando casei fui morar no interior da cidade, onde meu marido tinha um pequeno terreno com plantação de café. no mesmo ano ele descobriu q tinha um problema na coluna e teria q abandonar aquela profissão, entao ele começou a trabalhar com operador de maquina no centro da cidade e eu tb ja trabalhava no centro. pensamos varias vezes em nos mudar e pagar aluguel, mas o gasto com veiculo era bem menor. no ano passado compramos um lote no centro e iriamos financiar pela caixa econômica, entao como era so nois dois sempre guardamos dinheiro pois as despesas eram pequenas, como o financiamento demorou tanto q desistimos e ai em setembro iniciamos a obra com nosso dinheiro sem fazer emprestimos nem nada, como descobri q estava gravida, construímos somente a parte de baixa do duplex e nos mudamos. hoje ainda nao terminamos, conseguimos juntar o dinheiro novamente, mas preferimos comprar um carro (à vista) pois com criança pequena e sempre bom. estamos agora planejando para no ano q vem terminar a nossa sonhada casa. Hoje tenho uma visao como vc, sempre precisamos analisar o que e melhor, se tivesse morando de aluguel nao teríamos conquistado o que temos hoje!!!
    beijus

  18. Nossa muito bom ler isso, apesar da situação ser um pouco diferente. Já tenho casa própria com 2 quartos, mas preparada para o segundo andar e andava meio triste por não conseguir terminar a construção, principalmente agora que tive mais um filho, sendo que a outra filha já tem 17 anos e dividir quarto fica meio complicado . Agora realmente comecei a me questionar… será mesmo que preciso me endividar como vinha pensando fazer pra ter mais espaço? Não tenho dado conta da limpeza do espaço que tenho, quem dirá do que imaginava construir… O que sei é que quero simplificar a vida… preciso pensar melhor… pois as vezes as gente projeta sonhos e julga que assim seremos mais felizes, mas será?
    Parabéns pelo seu blog, tem sido muito importante em minha vida!

  19. Thais, eu sinto falta de ter um escritório em casa… te digo, trabalhar na sala não é legal, tira a concentração. Tenho 3 filhos e meu apto tem 3 quartos, então só me sobrou a sala, mas é complicado não ter uma espaço só seu, não tenho um arquivo, não tenho lugar de guardar minhas coisas, preciso dividir espaço com coisas normais da casa. Enfim, eu preciso de apto maior para ter o escritório, só que isso ainda demora pra mim!

  20. Oi Thais,

    Eu também tenho muitos livros, discos e DVDs. Acabei mandando fazer uma estante grande para acomodar os livros, os DVDs e a televisão. Foi o jeito.
    A estante é a casa definitiva dos livros. Se eu comprar novos, outros terão que sair (senão, fica sem limite).
    Concordo com as suas reflexões. Quanto se trabalha como autônomo, ou na iniciativa privada, é fundamental ter reservas para manter a família. Quando as reservas não existem, as pessoas podem se ver obrigada a vender algum bem de valor por preço baixo, para fazer frente às despesas do dia a dia.
    Decisão boa é a que traz paz de espírito para o casal. Comprem o que puderem pagar agora. Se quiserem um lugar maior ou melhor, podem fazer um upgrade no futuro.
    A Vânia Lacerda te deu ótimos conselhos. Ela está certíssima.
    Vou acrescentar um: procure imaginar que vai vender no próximos anos. As vezes as boas oportunidades mascaram um imóvel difícil de vender, por conta de localização ou planta ruim.
    Muitas vezes achamos que um imóvel é para muitos anos, mas quem sabe o que a vida reserva?
    Boa sorte!

  21. Thais, posso te dar um conselho? Siga o que você citou que os especialistas recomendam, economize para comprar quitado ou dar uma boa entrada. Trocar o aluguel por financiamento é inviável, achar que está pagando por uma coisa sua é ilusão, você pensa que está adquirindo um imóvel quando na verdade está adquirindo uma dívida, que quando (ou se) conseguir quitar vai ter pago o triplo do valor do imóvel, ou caso precise vender também vai perder mais dinheiro do que o valor pago e o que teria economizado com o aluguel. Ou seja, bom negócio só para os bancos.
    Pratique o desapego sim, mudando para um aluguel mais barato, diminuindo seu custo fixo, e tudo que economizar invista num fundo de rendimento se planejando para a compra do imóvel daqui uns três anos. Nesses três anos suas necessidades podem mudar, certamente sua renda terá aumentado, você terá um valor líquido em mãos daí sim terá condições de fazer um bom negócio.
    Vai por mim, a doze anos atrás quando nos casamos tomamos esta decisão, posso dizer que hoje temos um imóvel quitado que vale o dobro que nos planejamos na época, além de uma casa simples na praia e um imóvel que alugamos, também quitados. Aprendemos a ter uma vida mais enxuta que me permitiu abrir mão do meu emprego e ficar mais tempo com as crianças. E ainda hj nos questionamos se não seria melhor morar em um lugar ainda mais simples.
    Temos amigos que tem renda parecida ou maior que a nossa, que se casaram na mesma época que nós, e entraram em financiamento até hoje não saíram.
    Tenho certeza que vai conseguir, pois planejamento é o seu forte.

      1. Thais, também concordo com o que a Flavia Emilia escreveu.

        Você pode pensar estar “jogando” fora o dinheiro do aluguel neste momento, mas se você consegue pelo menos juntar o valor do mesmo por mês, em relação aos juros que você vai pagar na prestação de um imóvel seu, se você comprar sem um bom valor de entrada, você na verdade está economizando agora.

        Eu penso assim, e por isso vou esperar mais e dar entrada de pelo menos 50% na compra do imóvel e ainda deixar um bom valor guardado para emergências.

        Fora que sua vida pode mudar daqui a 3 anos como a Flavia disse, e sua renda aumentando mais, você consegue comprar um bom imóvel, e ainda melhor do que você queria, rapidinho.

      2. Não, considerando que o valor da prestação que vc paga no financ. deve corresponder à 30% do imóvel… o resto são juros e taxas. Somando isso durante 15, 20 anos a diferença é monstruosa.
        Eu tbm casei recentemente (2 anos) e ainda não compramos nada, pesando tudo isso e até hj não me arrependi. Olha vou te dar um conselho, embora vc não tenha pedido, de amiga!
        Leia esse blog: http://www.bolhaimobiliaria.com/

      3. Thais
        Posso fazer uma simulação para vc. Passe no meu e-mail o valor de imóvel que pretende financiar, o valor da entrada e das prestações que esta disposta a pagar. E o valor do aluguel deste mesmo imóvel.
        A gente pode comparar quanto pagaria pelo aluguel e quanto pagaria em juros.
        É só pra você ter uma idéia, não trabalho com isso.

      4. Verifica se, a longo prazo, o valor pago de aluguel não será bem menor que o juros do financiamento. Aqui nós estamos fazendo assim, pagando aluguel, juntando dinheiro e investindo. Por enquanto, só meu marido trabalha, pois estou em casa com a nossa filha, mas pretendo voltar a trabalhar logo. PARA NÓS, vale a pena esperar.

    1. Olha, vou mostrar números pra vcs avaliarem, ainda acho que vale a pena financiar:
      Há 5 anos comprei um imoveil de 100 mil
      Financiei pela caixa em 20 anos
      A entrada foi de 20 mil com fgts
      A prestação na época era de 850,00, hoje é de 700,00 (é decrescente)
      Meu saldo devedor é de 50 mil, mas o imovel vale hoje 250 mil
      Eu e meu marido já temos o saldo devedor de fgts pra quitar, se quisermos.
      Se eu fosse economizar nesses cinco anos pagando aluguel, vcs acham que eu conseguiria economizar 200 mil reais (diferença do valor do imovel pro saldo devedor)? Eu tenho certeza que não… E estaria pagando mais de mil reais em aluguel fora o condominio, também não moraria em uma casa com 100 metros quadrados e muito conforto (aquecimento a gás, etc)… Acho que as pessoas não estão pensando que o imovel valoriza muito mais que o dinheiro no banco :/

      1. Nessas condições que você citou eu concordo.
        Faça as contas com um imóvel no valor de hoje, já que, infelizmente, 100.000 parece ser troco.

  22. Muito bom o post, pois abordou vários assuntos a partir de um tema e que certamente fez muita gente pensar a respeito.

    Só sei de uma coisa: vai dar tudo certo e Deus já tem reservado um lugar especial pra você e sua família e no tempo certo vcs mudarão.

    Bjs

  23. Thais… Achei muito interessante seu post, penso que não deve ser uma decisão fácil. Vivi algo semelhante há algum tempo. Comprei um apto na planta, mas na época da entrega das chaves precisei morar em outra cidade. Ficou a dúvida: alugo meu apto novinho? Demorei um ano para ter coragem de me desapegar, e só agora ele está alugado. Infelizmente, o que recebo dos meus inquilinos não é suficiente para pagar a parcela do financiamento. É bem aquilo que vc disse mesmo! Por outro lado, estes 12 meses em que o imóvel ficou parado ele não me rendeu valor algum. Pelo contrário: ainda pagava o condomínio (sem usar!). A situação hj é que decidi morar mais simples, numa kitnet. Moro sozinha, não preciso de espaço e o aluguel é barato. Sim, meus inquilinos moram melhor do que eu. Mas eles pagam por isso tb! É temporário, mas foi importante fazer isso agora, como estratégia para “segurar as pontas” enquanto tenho outros gastos bem pesados (com a minha carreira). Tudo isso pra te dizer é que eu sei que não é fácil desapegar, decidir pelo mais simples e barato… Mas penso que vc está, sim, no caminho certo. Pode não ser o imóvel dos seus sonhos, mas é só uma solução prática para este seu momento. Não pense nisso como algo estático. As coisas podem evoluir de tal forma que vcs tenham condições de morar num lugar maior depois, sem que isso comprometa muito o seu orçamento. Enfim, cada um encontra a sua solução. O fato é que com toda a bagagem que vc tem, será capaz de tornar qualquer lugar, por mais simples e pequeno que seja, num lar bastante acolhedor e funcional. Sucesso, viu? Parabéns pelo blog! Um bj.

  24. Depois que passei a morar sozinha com meu filho, tenho praticado esse desapego, minha casa mede 65m², entrei em financiamento de 30 anos, que com a graça de Deus pretendo finaliar em 10 ou 15 anos, amortizando o saldo devedor…
    Tenho uma área externa muito boa pra ele brincar, e acho q é o suficiente para nós dois…além do que ajuda a deixar os espaços mais organizados!
    Lá em casa somente o necessário para o bem estar, nada além disso!

    Boa sorte pra vcs!
    Bjos

    Cris – A Dona da Casa

  25. Olá Thais! Parabéns pelo Blog! 🙂

    Há um tempo o acompanho, mas nunca cheguei a comentar, mas hoje decidi fazer isso.

    Também moro de aluguel com meu esposo por enquanto, e sei o quanto é ruim estar “investindo” naquilo que não é seu. Mas se já temos o conceito que será temporário já é um bom começo para a “coisa” andar, né?

    Venho juntando dinheiro aos poucos, e até que consegui um bom valor para 1 ano de economias, após o casamento e a compra do carro. Pretendo continuar morando de aluguel mais alguns anos, (talvez 2 ou 3 anos) e continuar juntando até ter um bom valor para dar como entrada.

    Estamos fazendo novos investimentos em nossa loja para que nossa renda aumente, e por enquanto não estamos conseguindo economizar o tanto quanto gostaríamos, mas isso é até a loja ficar pronta.

    Quanto ao imóvel que queremos comprar, penso que se fossemos pensar na praticidade do dia-a-dia optaríamos por um apto menor, talvez em um local que não gostaríamos de morar, e isso geraria arrependimentos, pois o futuro também conta.

    Como vai ser um imóvel pra vida toda, ou pelo menos pra uma boa parte dela, penso no conforto na questão de ter sim um bom espaço para morar, para brincar com os filhos (apesar de ainda não ter), de trazer amigos, familiares, e para trabalhar.

    Quem trabalha em casa, precisa de mais espaço sim, de mais conforto. Eu prezo um lugar maior, mais confortável, mais prazeroso, com mais vida. As vezes prezamos muito o padrão dos outros países, o padrão sofisticado das pessoas que é “a tal da correria do dia-a-dia”, ficar pouco tempo em casa, fazer as coisas sempre na pressa, sei lá, será que tudo isso vale a pena? Pra mim não, apesar de ter 25 anos, ainda prefiro morar mais “a moda antiga”, se pudesse morava em um sítio, bem afastada dessa correria da cidade.

    Acho que nossa casa tem que ser como queremos dentro dos padrões que podemos “sustentar”.

    Acho que investir num imóvel no padrão do seu seria uma boa, talvez um pouco maior, ou menor, mas que preze o conforto e a satisfação de estar em nossa casa.

    Até mais! 😉

  26. Oi Thais!

    Adorei o post.Então, quando minha mãe faleceu, deixou um dinheirinho e eu comprei minha kit a vista. Eu tinha só 18 anos, mas a certeza de que era sábio investir em um imóvel. Foi bem antes do bum imobiliário e eu paguei a vista. Então não posso pitacar sobre financiamento.
    Ás vezes a gente topa com uma galinha morta como falam, e um dono desesperado p vender e tals. Raro, mas sempre torço p as pessoas acharem um imóvel assim.

    Tenho um filho de 2 anos e como dividi tudo muito bem, sem divisões internas ou móveis grandes e joguei muita coisa p alto ou para uma parede para ter espaço, e somos só eu e ele, não sinto uma real falta de espaço em 30mquadrados. Tem uma cozinha grande, um banheiro grande e um quarto grande – grandes a nivel kiti né?

    Mas ás vezes penso em mudar para um lugar maior, principalmente quando ele crescer mais um pouco.

    Cresci em um sobrado c 13 cômodos! Desnecessariamente grande. Morar em um lugar com o tamanho do meu antigo quarto, foi um choque de realidade! Como n tenho espaço p bagunça, nem um móvel sem uso, o Exército da Salvação dá as caras aqui duas vezes por ano. Até meus livros, eu dei uma parte esse ano, doeu, mas passou no dia seguinte. Cd’s, guardo os q ouço mais e evito comprar. Mp3 salva rs.

    O que posso digitalizar, está no HD Externo e por ai vai.

    Morar em um lugar menor, mudou minha vida p melhor, lógico q espaço é bom, ter uma sala rs um quarto só p vc… mas levarei coisas boas daqui. Quando penso que moro no centro de sp, de frente a uma praça, cheia de brinquedos e atrações p crianças, a 5 min a pé de 3 metrôs, p mim n tem preço.

    Desejo boa sorte

  27. Oi Thais…
    Estamos passando por uma situação de mudança também. MudançaS na verdade.
    Quando casei, conseguimos comprar um sobrado de área total de 100m2. Já passamos por várias fases: na época achávamos grande, quando começamos a comprar os móveis fomos vendo que não era tanto assim. E agora, já estamos achando que é enorme… rs
    isso porque agora já temos um bebê na fase de andar/engatinhar…
    Chegamos à conclusão de vendê-lo, pois queremos mais espaço de terreno para o filhote. Além do mais, moro em Curitiba, mas trabalho em uma cidade da região metropolitana. A ideia era mudar para perto de onde já trabalho e onde meu marido tb quer se reempregar.
    Pois bem, já faz 6 meses que nosso imóvel está à venda… estamos numa fase ansiosa pois o mercado não está dos melhores.
    mas o que vim dizer, de verdade, é que nesse meio tempo aprendi muito com vc e o blog, e meu marido também, pelas coisas que conversamos. Assim chegamos na máxima “menos é mais” e aprendemos a ser minimalistas. e meu marido agora diz que tudo o que ele vê é o quanto essa vida nossa não merece ser vivida no consumismo. pq fizemos de tudo nesta casa (reforminhas para deixar com a nossa cara) e agora vamos nos desfazer.

    Espero que vc encontre algo com a sua cara, assim como eu já encontrei (mas que ainda preciso esperar vender a minha casa para esperar comprar outra 🙁 )

    Um beijo enorme e que Deus nos abençoe nesta busca!

  28. Thais, vou te contar a minha experiencia: eu e meu marido moramos de aluguel por 3 anos. Muita gente ficava horrorizada porque a gente morava em um apto muito pequeno e simples, mas isso deu o folego para a gente conseguir construir nossa casa.
    Agora 7 anos depois, não me arrependo nem um pouco do sacrifício (temporário), por mais que falem ao contrário a tranquilidade de morar no que é seu, poder pintar uma parede como você quiser, reformar, sei lá, qualquer coisa não tem preço.
    Boa sorte para vocês!!!

  29. Thais,obrigada por compartilhar,com certeza é muito útil. Amei o primeiro comentario,uma mulher ter um guarda roupa com 1 porta pra mim é uma pessoa evoluída,quero continuar a praticar o desapego conciente,só tenho a ganhar com isso. Quanto a escolha do ap,deve ser muito dificil,morando de aluguel podemos mudra quando dá na telha,mas imóvel próprio deve ser dificil decidir,um é fofo e agradavel ou outro tem boa localizacao,outro um otimo acabamento,dificil demais decidir.Acho o maximo voce dar dicas pra gente como a gente.
    Bjs

  30. Oi Thais, muito legal seu post. Já escrevi algumas vezes e lembro que apenas uma das vezes fiz uma crítica quanto as mudanças que estava fazendo em relação ao blog. Enfim, o que quero dizer é que realmente falamos sem nos dar conta de quem está do outro lado. Muito bom o começo do seu post pra chamar atenção quanto a isto. Bom comentando agora em relação às reflexões, penso como tu sabe, desapegar e tentar viver com o mínimo, porém aqui em casa sofremos uma mudança radical quando eu me mudei para o exterior. Na época minha mãe e eu morávamos em um apartamento de 3 quartos, amplo e espaçoso, porém caro. Recomendei minha mãe a se desapegar e morar em um apartamento menor e mais barato para ela, até aí tudo bem, o problema é que voltei ao Brasil e como opção única me vi obrigado a morar com ela novamente e ficamos em um apartamento pequeno de um quarto e muito apertados. Hoje ainda ficamos nele porque é muito barato e nos permite viver com pequenas extravagâncias que não poderíamos ter se pagássemos mais com aluguel, porém tem-se um preço a se pagar e olha as vezes nos perguntamos se o barato não sai caro. Bjus e sucesso!

  31. Acho muito importante e profunda essa reflexao Thais,se queremos mais porque realmente precisamos ou se é porque culturamente aprendemos que ter mais é SER mais bem sucedido?E o pior de tudo é termos a cada dia mais e mais coisas e termos a sensação de que está faltando muito ainda para se ter.Me lembrei da musica do genial Lenine ” Quando eu olhar pro lado,eu quero estar cercado só do que me interessa…”.

  32. Thais….lendo o seu post e os comentários, te digo uma coisa: NÃO TENHA MEDO.
    Eu também passei por isso e levava vida de cigana morando em vários bairros por causa dos aluguéis que ora aumentava que ora o proprietário pedia de volta.

    Depois de tanto sofrimento e insegurança tipo “daqui um ano vou morar onde?, me arrisquei em comprar um apto financiado por 20 anos dando de entrada o meu FGTS.

    Qdo se passaram 18 anos, a prestação estava baixíssima de uma forma que eu conseguí quitar com a reserva do dinheiro que havia guardado durante esta época.
    Quitando este apto que era de 2 quartos e 1 banheiro e que ficava no “bairro leste” (mais simples), pude dar de entrada na compra de outro no “bairro sul” (mais valorizado) que é também de 2 quartos, porém, c/suite e área privativa, financiando-o por 15 anos.

    Como as prestações vão abaixando de acordo com o tempo (em menos de um ano, as minhas prestações já abaixaram bem), vale a pena arriscar e de fato, no início, a gente fica apertada, mas, depois você nem percebe o peso das prestações.

    Um detalhe que você disse “Consultei algumas pessoas e elas disseram que os preços começarão a cair de agora em diante”, eu também escutei esta frase há uns 5 anos atrás e se estivesse escutado o outro e não a mim, talvez, hoje, eu ainda estaria esperando.

    Querer é Poder e a Fé são as melhores armas para a nossa concretização.

    Sucessos e beijos!

  33. Olha Thais vc tocou nesse assunto do duesapego e vieram algumas coisas na minha cabeça. Minha vida é um eterno desapego rsrs. Em muitos momentos cheguei a ficar chateada e perder minha gratidão com a vida. Mas isso é passado, pois hoje tenho percebido o quanto meu desapego em algumas coisas acabam oportunizando outras e como os objetivos estão bem embasados fico feliz com os resultados. Bom minha história é a seguinte. Sai da casa dos meus pais e na época de acordo com as minhas pesquisas sairia mais barato alugar um apartamento por 3 anos do que pagar os juros de um financiamento. Pois não tinha quase nada de valor para dar como entrada. Meu apartamento era na região central, próximo do trabalho e perto de tudo. Porém tive a oportunidade de morar em uma casa de uma pessoa da família que se mudou para outra cidade. A casa fica num bairro distante e inicialmente achei isso muito complicado. Ajustei horários tive que me organizar melhor e em pouco tempo aprendemos a conviver com a situação da distância. Recentemente tivemos um acidente e ficamos sem carro. O seguro demorou dois meses para fazer o pagamento. E nós ficamos sem carro e morando num lugar distante. Nos adaptamos novamente os horários, começamos a utilizar o transporte público. E por iniciativa decidimos ficar sem carro para juntar dinheiro para antecipar alguns objetos. Em fim onde quero chegar. Que morar num bairro distante e mais simples ajuda baixar o seu nível de consumo. Reduzimos drasticamente nossas despesas, pelo simples fato de não ter seu fácil acesso. Temos que nos organizar mais para sair para qualquer lugar. Não tenho filhos e isso facilita minha situação. Mas acho incrível como esse desapego pode nos trazer benefícios. A vida é isso um eterno desapego para atingir objetivos maiores. Beijos Thais

  34. Thais, não esquece de verificar o valor do condomínio. Uma amiga comprou um apto e esqueceu do condomínio, o valor é altíssimo. Agora ela quer vender e não está conseguindo. Bjs.

  35. Ahh… Preciso dizer que amei suas reflexões??? Estou vivendo um dilema agora… Marido e eu moramos num loft de 60mt e 1 quarto apenas! Alugado! Mas o proprietário decidiu vendê-lo e como optamos por não comprá-lo, devemos nos mudar em breve… Temos 2 cachorros e achamos que uma varanda é fundamental por isso!! Olhamos vários apts, mas a maioria não tem varanda… Ou não tem armários nos quartos… Ou não tem armários na cozinha… Sempre há um porém!! Daí que nos apaixonamos por um apê de 3 quartos, com varanda, mas sem armários nos quartos… E 90mt… E pelo mesmo preço de um de 2 quartos de 60mt… Precisa pensar 2x??? Não! Ainda não nos decidimos… E fico me perguntando se preciso mesmo de um apt de 3 quartos… Nossos móveis não enchem nem metade do imóvel… hahaha… Aahh… Temos 2 cachorros sim, mas ainda não temos filhos!! Ó, dúvida!! Eu e meu sonho de simplificar, sempre inspirada por vc!! rsrsrsrs…

  36. Thais, sou mais uma leitora silenciosa que visita seu blog todos os dias!
    Mas hoje resolvi contar a minha experiência com o financiamento.

    Sou de Santos e mudei para Ṣo Paulo quando casei. No come̤o alugamos um apartamento que atendia as minhas necessidades e as do marido Рperto dos nossos trabalhos e razoavelmente grande.
    Optamos por alugar pela questão da adaptação. Se não nos adaptássemos à São Paulo, seria mais fácil de voltar pra Santos.
    Depois de 2 anos e totalmente adaptados decidimos que era hora de procurar um cantinho pra chamar de “nosso”.

    Depois de alguns meses de procura, nosso apartamento praticamente caiu dos céus… Achamos um apartamento no bairro vizinho ao nosso, do tamanho que queríamos.
    No nosso caso sairia um pouco mais caro que o aluguel, mas mesmo assim dava pra arriscar.

    Então minha linha de pensamento foi a seguinte:
    Рo aluguel aumentava todos os anos e no financiamento as parcelas ṣo decrescentes
    – todos os reparos que fizemos no apartamento ficaram para benefício da dona… claro que esses benefícios eram pra nós estávamos lá, mas mesmo assim não podíamos deixar 100% com “nossa cara”.
    – imóvel é um investimento
    – corríamos o risco de a dona pedir o apartamento a qualquer momento e correr o risco de ficar “pingando” de casa em casa
    Рcomo ̩ nosso primeiro apartamento tivemos uma taxa menor na Caixa

    Enfim, fizemos as contas, juntamos o FGTS dos dois e financiamos.
    Foi apertado no começo, mas agora as coisas se ajeitaram. Ainda quero fazer alguns mudanças e reforminhas, mas estou muito satisfeita com o nosso cantinho.

    Uns dois meses atrás um vizinho estava vendendo o apartamento e vimos que inclusive foi um bom investimento financeiro! Do que pagamos para o que ele pedia, teve um aumento de 48% – isso em 2 anos.
    Sei que não é assim sempre, mas no nosso caso pagamos um pouco menos pois a antiga dona estava com pressa em vender e meu bairro está valorizando por conta das obras do monotrilho.

    Enfim, no meu caso foi um alívio parar de jogar fora o dinheiro do aluguel!
    Porque era isso que eu sentia todo mês! rsrsrs.

    Beijos Thais! E boa sorte na sua busca pela casa nova!

  37. Minha dica é compre e encare… não tenha medo do financiamento porque vc não moraria debaixo da ponte, sempre daria um jeito de pagar o aluguel, então não há porque ter medo de financiar. Outra coisa é que nada é definitivo, se vc comprar e não gostar ou passar por dificuldades, pode vender e partir pra outra. Eu e meu marido compramos há 5 anos o nosso imovel, com fgts de entrada (bem pouquinho), hoje o nosso imovel valorizou muito (2 x e meia) e ainda o saldo devedor (que na época do financiamento era alto) com a valorização do imóvel e o abatimento das prestações ficou bem pequeno. A prestação está baixa (porque é decrescente), enfim, quando a gente financia em 20 anos, acha que vai demorar uma vida pra pagar, mas te digo que hoje poderia quitar tranquilamente meu imovel. Na época que queriamos comprar também chegamos a conclusão que não valia a pena esperar e economizar porque o dinheiro nunca era o suficiente pra entrada e os imoveis não paravam de subir. Vc não perde dinheiro porque os imoveis estão sempre valorizando! Espero ter ajudado… bjs

  38. Caramba! Quantos comentários! Não, não vou incluir mais um… Vou apenas desejar de todo coração que tudo de certo para vocês… E vai dar! Vocês conseguirão atingir seus objetivos! Abraços!

  39. Eu e meu marido pensamos como vocês, linha por linha… Aluguel é dinheiro que vai para o ralo..
    Meu apê foi financiado pela Caixa e, amortizando com o FGTS (de 2 em 2 anos) + algumas amortizações anuais com 13 salários, conseguimos quitar em 8 anos um financiamento que era de 360 meses.
    Nesse tempo, o que compramos por 63 mil foi para um preço de venda de 220 mil.
    Sei que não é regra, e nem é esse o foco. Apenas penso que pisar num chão “seu”, dá uma sensação muuuuito boa, não importa a metragem ou o esforço que exija.
    Obrigada por compartilhar, tô viciada no teu blog! 🙂

  40. Thaís antes de tudo boa sorte nessa etapa!!! Ja passei por isso há uns 2 anos; é um sufoco, mas compensa… Vou te falar como fizemos: guardamos todo o centavo que ganhávamos até juntar uma boa entrada, baixamos as expectativas (começamos procurando um ap de 150m, e caímos na real no nosso atual de 100m rssssss). E agora, estamos muito felizes no nosso primeiro cantinho! Tenho certeza de que com vcs será assim tb! Bjao

  41. Thais, adoro o seu blog. Já usei varias dicas na minha vida. Sua reflexão sobre a compra do apartamento me fez rever alguns conceitos, muito legal!!! Parabéns

  42. Quando morei em Amsterdam me deparei com uma circunstancia curiosa. Eh comum viver-se de aluguel. As pessoas têm isso como um desapego. Pk erealidade o terreno pertence a Rainha e vc tem uma licença para usa-lo. O imovel eh seu, mas para a maioria das pessoas, como aqui, passar-se-ia 30 ou 40 anos para terminar de pagar. Pago e agora? Agora vc jah tah ora morrer. Claro se vc consegue paga-lo em menos tempo, vale muito a pena. Pk vc passa a poder investir. Mas em nao sendo assim, num seria interessante morar de aluguel? Em condominios ha sempre preocupacoes COLETIVAS. Vc nao pode simplesmente conserT um vazamento pq depende de seu vizinho ou da reforma da faxada do predio. TaxS extras… Nao, nao sai mais barato. Sai mais caro, moroso e aborrecedor e dependentes de outros, da coletividade. Minhas conclusoes sao:se vou passar 30 anos pagando financiamento, prefiro morar melhor de aluguel. Se posso comprar imovel, de preferencia casa. Morar de aluguel tem vantagens.

  43. Oi Thais!

    Hj vi nossa história na sua, por isso resolvi comentar. Somos uma família de três pessoas, eu meu esposo e meu Pedrinho, de 4 anos. Saímos de uma casa de 3 quartos, duas salas, cozinha ampla e muito quintal (Fora o bairro bom) para nossa Casinha (que eu chamo carinhosamente assim) de dois quartos, sala e cozinha. Desapeguei de muitas coisas, vc não tem ideia de quanta coisa eu dei para a familia, tudo para ir para nossa casinha e depois de três anos eu ainda continuo nas adaptações (A ultima for reformar a cama do pequeno, deixando ela com um metro de altura para que os brinquedos fiquem embaixo).
    Por ser uma casa pequena, conseguimos comprar em um bairro bom, com boa estrutura. Não é perto do trabalho, mas é perto da familia, da escola e de todas as coisas que precisamos (mercado, farmácia e etc).

    Pensamos assim como vocês quando decidimos comprar nossa casa e posso te dizer que valeu a Pena! Usando o FGTS para pagar parcelas a cada dois anos, vamos conseguir quita-la em sete anos, apesar de ter feito o financiamento em vinte e cinco!

    Seja feliz amiga (eu já me sinto toda íntima), que vocês conseguiam achar um lar, porque é assim que eu me sinto com a minha casinha (pequenina), mas é o nosso lar!

    Bjs e boa sorte!

  44. Oi Thais,

    Recomendo ler algumas coisas sobre a bolha imobiliária aqui no Brasil, nem sempre comprar um imóvel é a melhor solução. Também moro de aluguel, e espero um dia comprar minha tão sonhada casa, porém, por enquanto me recuso a pagar três vezes a mais de um suposto valor (financiamento + especulação imobiliária). Espero encontrar uma solução mais viável, li alguns comentários interessantes aqui: http://www.bolhaimobiliaria.com/

    Bom, acho que vale como reflexão e discussão.

    Parabéns pelo blog!

  45. Oi Thais,
    admiro muito suas reflexões e conclusões, talvez se eu tivesse essa lucides não faria tantos gastos sem necessidades.Tenho um apt de 114m² que amo, mas se tivesse pensado como vc não estaria tão sufocada hj. ADORO ler suas postagens para me colocar um pouco mais com os pés no chão e mudar meu aos poucos minha vida para melhor.

  46. Thais, não temos dúvidas de que fará uma ótima escolha em relação ao seu novo apartamento. Confie em Deus porque a nossa confiança você já tem. Um grande abraço.

  47. Quantos comentários!! aprendi bastante,mas vou deixar algumas observações:comprei uma casinha financiada pela CEF e não vi nada de significativo no descréscimo das parcelas com o passar dos 7 anos; e também quando as pessoas dizem que seu imóvel dobrou de preço em X anos, SIM, mas você só consegue comprar pelo mesmo preço outro similar, na melhor das hipóteses. O meu apartamento em 10anos quadriplicou de valor, porém, para adquirir outro na mesma cidade, Rio de Janeiro, similar, está no mesmo preço ou até mais caro. Aluguel não é um dinheiro jogado fora, paga-se para morar, usufruir, com vínculo a curto prazo ou não, se não gostar é só mudar pra outro , PORQUE fazer uma boa compra, que é sempre a lonnngo prazo, não é fácil, mas, como você Thais, já faz uma boa reflexão do assunto, com certeza você acertará na escolha de comprar agora ou não.

  48. Oi Thaís, eu sou uma que acredito que investir em imóvel próprio para sair do aluguel seja a melhor estratégia.
    Obviamente a especulação imobiliária existe, e chega ser exorbitante as vezes. Mas o fato é que os preços no máximo vão estabilizar, após um periodo de valorizações, salvo a ocorrência bolha imobiliária idêntica ao que o EUA passou. (Nao sou de finanças mas acredito estarmos em situações diferentes)
    Alguns dizem que quem investe em imóveis não perde dinheiro, seja pela valorização (que certamente ocorrerá) ou mesmo pelo fato de não ter que pagar aluguel, valor que enriquecerá somente o locador.
    Obviamewnte temos que prestar atenção no mercado de imóveis e o risco da tal bolha imobiliária.
    Tenho pouca experiência nesses negócios mas todas a negociações que fiz eu tinha um lema: vou comprar pensando em vender!
    Nao que eu faria isso, mas usava esse raciocionio mais especificamete projetando a questao financeira a longo prazo, pois considero os aspectos subjetivos e minhas necessidades na hora de comprar e os que me trariam maior retorno na hora de vender. Fazendo uma conjugação desses fatores chego a um resultado. É engraçado até, mas quando vou comprar um imóvel logo busco como esta o mercado dele para a venda, se possui demanda, preços, demanda de quantos quartos, entre outros fatores. Com o resultado saberei se terão maiores valores de metro quadrado ao vender, caso queria me desfazer dele por algum motivo ou porque não atende minhas necessidades.
    Ja mudei de varios locais e sempre funiconou devido as valorizacoes que obtive e caracteristicas do imovel. Logicamente isso é o que funciona pra mim, não necessariamente se aplica aos outros. Infelizmente nem sempre considerei integralmente as minhas necessidades. Abri mão de comprar um apartamento de dois quartos porque um studio era mais valorizado em termos de valores de metro quadrado pra vender. E atualmente no apartamento que moro nao desmanchei um quarto para aumentar a sala porque apartamento de dois quartos aqui na minha cidade tem mais dificuldade na venda. Para algumas pessoas é dificil desapegar das necessidades. Enfim, é questão de estudar as necessidades e demanda e ajustar a parte econômico-financeira.
    Abraços!

  49. Lembrei-me de outra questão. Procurar imóveis em Imobiliárias/Corretores, eu percebi que eles primeiro tentam mostrar os encalhados e se bobear nos convencem, também percebi que na Internet muitos bons imóveis não são disponibilizados…etc e etc
    Como você pretende escolher? Hoje penso que faria da seguinte maneira: escolheria o bairro, a rua, o prédio e tentaria descobrir algum em disponibilidade pra venda com porteiro, vizinhança, placas… ah e não se pode deixar de levar em conta o IPTU, o Condomínio e algum processo em andamento com dívidas para os condôminos, analisar balancete do condomínio e possíveis inadimplentes contumaz…principalmente se o prédio for de poucos moradores.

  50. Oi Thais! Em primeiro lugar, adorei o que você escreveu no primeiro parágrafo. Não acho que você precise se justificar por falar um pouco mais da sua vida pessoal, afinal é um blog. Mas entendo perfeitamente a questão dos comentários maldosos. Meu blog ainda é pequeno e ainda não me deparei com esse tipo de coisa, mas tenho visto muito isso em outros blogs, como você falou, e não consigo compreender como as pessoas conseguem se sentir no direito de serem tão cruéis. Adorei o post por inteiro. Trocar o aluguel por um imóvel próprio é a vontade de quase todo mundo, o difícil é mesmo se organizar direitinho. Seu blog tem me ajudado bastante nesse quesito 🙂 um abraço! Thyeme

  51. Olá Thaís! Gostaria de compartilhar com vc uma dica que me deram quando fui comprar meu Apê: Verifique se há algum imóvel nos bairros mais próximos (do que o bairro que você realmente quer)com um preço mais acessível… muitas vezes mudando só “um pouquinho mais pra lá” (rs) vc consegue uma exonomia considerável. Outra eu mesma aprendi com um amigo que é construtor: Veja se o imóvel que vc vai comprar não tem um quarto cuja estrutura possa ser alterada com uma “dry Wall”… vc consegue um comodo extra! é o que pretendo fazer lá em casa: Pego um pedaço do quarto e vai virar um (mini) escritório… Claro que vai ser bem pequeno, praticamente o espaço para a escrivaninha, estante e PC, mas com porta para meu marido, que trabalha em casa, ter mais privacidade… bem, “pitaqueira-mor” se despedindo … # ficadica! bjim

  52. Olá Thais, sou arquiteta e odeio essa mania de brasileiro pagar mais do que merece por apartamentos, bens de consumo etc.
    Imóvel tem o seu valor, especulação imobiliária é o que estão fazendo de inserir certos “benefícios” dentro do empreendimento como piscina, área de lazer etc. Isso não agrega valor no imóvel no valor final.
    Nas aulas de faculdade, os professores mandavam a gente fotografar o local do projeto, de manhã, à tarde e a noite, conhecer a sua vizinhança, seus problemas com estrutura, água e coleta de lixo. Visitar fim de semana, ir sábado a noite, domingo a noite enfim…dá um trabalhão. Mas estamos falando de um imóvel, seu bem mais precioso. Um bem que demora mais de vinte anos para pagar. Um bem que você deixará para o seu filho.
    Depois disso você fará uma triagem, sempre aconselho escolher Arquiteto para ver o local e não o corretor, pois ele quer vender e o Arquiteto pensará no seu bem estar.
    Eu prefiro apartamento em prédio antigo ou um novo com uma super layout, ou seja eu posso colocar o sofá onde quero, a cama onde quero. Prédio simples apenas com garagem também é uma boa ideia. Fuja dos grandes condomínios, pois a taxa para piscina e outros itens como brinquedoteca e área gourmet é caríssimo.
    Vou usar um exemplo: eu vi um apartamento na Tijuca, Rio de Janeiro em 2005, com o dono falecido, de 120m2, dois banheiros, dependências de empregada, uma sala com 30m2 ( isso mesmo 30m2) e um quarto de casal com 20m2 ( isso mesmo 20m2). pé direito de 3,15m, e a construção era dos anos 40. Parquinho na frente do prédio com caixa de areia e ao lado do colégio batista ( o melhor da Tijuca). Para melhorar a rua era arborizada, sem ônibus e ainda tinha uma queda d’água natural na altura da janela do quarto de casal. Tinha problemas? Claro. Tinha que refazer o encanamento ( todo em ferro barbará) e a fiação. Não tinha estacionamento ( comum em apartamentos antigos) e sem varanda. Na época estava se pedindo 170mil e tenho certeza que o valor quadruplicou hoje. Na época não tinha dinheiro nem para a entrada e fiquei super triste por isso.
    Hoje moro em outra cidade e estou me policiando para economizar para a entrada. Se você quer um bom apartamento, se prepare para o leilão ao contrário, pagar mais do que eles pedem, dê uma boa volta de onde você quer apartamento fuja das corretoras e procure um bom profissional. Imóvel bom já tem comprador e não passa pela corretora, vai por mim.

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