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Por que eu me organizo?

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“Sonhos não funcionam se você não fizer alguma coisa”

Esses dias estava me perguntando por que, afinal, eu gosto de organizar as coisas. Como a resposta me pareceu interessante, resolvi escrever aqui para vocês.

Há alguns anos, eu resolvi simplesmente abrir mão dessa organização. Não que eu tenha me tornado bagunceira, mas eu deixei as rotinas de lado e parei de pensar em objetivos. Queria viver um dia de cada vez, sem pensar no futuro. O resultado? Pedi demissão de um emprego que não me acrescentava mais nada, comecei uma faculdade que eu queria há tempos e tive tempo para ler muito, estudar, ficar mais intelectualizada e pensar em mim.

Tudo isso é muito bonito mas, na prática, significou ficar desempregada, entrar em uma faculdade que, quando eu começasse a trabalhar, teria que trancá-la (porque não tinha mais tempo) e deixar de guardar dinheiro para uma situação que ficou complicada mais tarde, quando meu pai ficou doente.

Desempregada em si eu não fiquei, porque fazia trabalhos freelancers diversos e trabalhava em casa. Mas eu realmente estava sem emprego, sem um salário fixo e sem contribuições com o INSS. Nada de garantias, décimo terceiro etc. Além do que, a faculdade era paga, eu precisava comprar livros e pagar transporte. Apesar de ter dinheiro guardado, não preciso dizer que ele logo começou a me fazer falta.

E o mais engraçado de tudo foi o seguinte: eu me sentia perdida. Foi um momento de descobertas, sem dúvida, mas, sem saber para onde eu iria, eu me sentia até certo ponto depressiva. Foi difícil. Quando percebi que viver sem objetivos estava me deixando naquele estado, resolvi voltar a ser como eu sempre fui e as coisas começaram a entrar nos eixos.

Refleti longamente sobre o meu papel enquanto ser humano vivo neste planeta e percebi que queria algumas coisas. Queria ser mãe. Queria me casar. Queria voltar a ter um emprego, pois adoro a minha área (Publicidade). Quando eu defini esses objetivos, no mesmo ano eu estava em um bom emprego na minha área, meu namorado (atual marido) e eu fomos morar juntos e eu fiquei grávida. Incrível como a lei da atração exerce influência sobre a gente. Basta focar.

A partir de então, eu decidi que não viveria mais sem objetivos, porque eu preciso deles. Nem que sejam de curto prazo, mas preciso, porque eles são o meu norte. Isso não significa que eu já saiba o que quero estar fazendo daqui a 50 anos (apesar de que, para algumas coisas, sim), mas significa que eu sei o que quero que aconteça em determinadas áreas da minha vida.

De nenhuma maneira estou dizendo que esse é o jeito certo de fazer as coisas e viver a vida, mesmo porque não existe fórmula correta para isso, como todos sabem. Isso é como eu me sinto e essa é a experiência que posso passar para vocês.

Eu me organizo, enfim, porque sei que, assim, eu consigo fazer as coisas acontecerem na minha vida. Eu trabalho bem com metas, listinhas, planejamento. A organização tem muito disso né, de a gente saber que não perde tempo na vida. Tenho pavor de chegar daqui a cinco anos, por exemplo, e descobrir que eu deveria ter começado a pensar em algo com antecedência e que isso prejudicou minha vida de alguma forma. Nosso carro. Se eu tivesse me informado melhor, poderia ter feito um consórcio há uns três anos e ter comprado o carro mais barato do que com o financiamento atual. Ou você pode perceber, com 30 anos de idade, que poderia ter guardado 200 reais por mês para dar entrada em um apartamento dez anos mais tarde. Enfim, a organização faz a gente se programar e otimizar todo o processo, mas algumas coisas vêm só da experiência de vida mesmo.

O fato é que a organização me mostra que praticamente tudo é possível! Se eu quiser ir morar na Itália quando tiver 50 anos, oras, vou me planejar para isso! Se eu quiser faculdade daqui a três anos, basta planejar. Se eu quiser abrir um negócio, igualmente.

Eu também costumo ter um pensamento positivo e pró-ativo com relação à minha vida. Eu não consigo imaginar nada que eu não possa fazer, porque todos os seres humanos são iguais. Já vi gente que não tinha nada ficar milionário e gente muito rica perder tudo. Já vi gente que estava à beira da morte viver mais 30 anos porque mudou sua atitude. Então eu nunca me conformo com situações porque o poder de mudança é algo que todos nós temos.

Tenho uma amiga que, sempre que me vê estudando, fala assim: “aff, não sei como você aguenta, eu não gosto de estudar, nunca conseguiria fazer tal coisa”. Eu falo para ela: “poxa, se você decidisse começar a gostar, acabaria dando um jeito”. Tem uns professores que dizem “se você não gosta da matéria X, passe a amá-la a partir de hoje!”. Quando a gente muda a nossa atitude, o resto começa a mudar.

Bom, eu já viajei nesse post! Mas acho que consegui passar para vocês o motivo pelo qual me organizo: porque valorizo meu tempo na Terra. Porque quero aproveitar bem, fazer tudo o que eu quero fazer e o que acredito ser o melhor que possa proporcionar às pessoas que eu amo e me preocupo. A ideia de “perder tempo” me apavora, pois nunca sabemos o dia em que vamos morrer e eu não quero, quando esse dia chegar, concluir que deveria ter feito isso ou aquilo. Eu não gosto de deixar meus sonhos para depois, e eu gostaria que vocês fizessem o mesmo. Afinal, a vida é uma só. VIVA!