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Visite seus familiares mais velhos para lhes fazer companhia

Imagem: Gaetano Bellei

Imagem: Gaetano Bellei

Certamente o principal receio da maioria das pessoas quando envelhecem é o medo de ficarem sozinhas. E com razão, não é? Os filhos crescem, se casam, têm sua própria vida, sua própria correria e seus muitos problemas. Nós conhecemos o cenário porque passamos por isso. Mas precisamos ficar atentos para não nos esquecermos dos familiares mais velhos. Eles sentem a nossa falta e, mesmo que não sejam tão próximos como um pai ou uma avó, vale a pena planejar uma visitinha de vez em quando para que eles se sintam amados e contentes por conversar com alguém que não vêem há tanto tempo.

Aproveite que agora é o período de férias escolares e leve suas crianças para fazerem uma baguncinha (no bom sentido) na casa dos tios, avós, bisavós. Se você não tiver filhos e for uma pessoa muito ocupada, planeje um final de semana, ou um dia do final de semana, para fazer essa visita e passar a tarde conversando, dando atenção. E não precisa fazer isso só nas férias não! Faça com uma periodicidade maior. Sei que ninguém tem tempo, mas as pessoas continuam existindo independente de não estarmos com elas, e elas sentem a nossa falta.

Procure não fazer da sua visita um trabalho. Lave a louça, não suje nada, não faça bagunça e não incomode. Se puder, leve alguma coisa para comer, como a torta preferida do seu parente ou algum presente que ele ou ela vá gostar. Mas não pense no gasto em dinheiro que vai ter. Uma foto ou flor pode ter mais efeito que algo que você tenha comprado.

Esteja presente também de outras formas. Que tal planejarem uma viagem juntos? Ou incentivar essa pessoa a ler um livro, ver um determinado filme ou mesmo fazer um curso para desenvolver um novo hobbie? No dia a dia, procure arranjar tempo para telefonar. Não precisa ficar três horas no telefone – apenas diga que ligou para dizer olá.

O que não vale é viver a vida e dizer que não tem tempo para se dedicar a eles, tá bem? Um dia você vai chegar lá também. Especialmente para quem tem filhos, é importante plantar o exemplo para colher no futuro.

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Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

14 comentários em “Visite seus familiares mais velhos para lhes fazer companhia”

  1. Ola! Antes eu achava um saco fazer visitas aos parentes, principalmente aos mais velhos, mas depois que perdi alguém muito importante na família, mudei de opinião, pois quando perdemos quem amamos pensamos: porque não fiz isso ou aquilo, o arrependimento bate e ai pode ser tarde, então, nem que seja um telefonema para ter noticias virou um habito…bom final de semana a todos!

  2. Em uma tarde de sol de um dia tranquilo e agradável, vá até uma confeitaria e compre coisas bonitas e gostosas para um chá ou um café da tarde.

    Em posse dessas coisas passe assim de surpresa na casa de seus avós, diga que estava com saudades e que resolveu matar as duas coisas a saudade e fome (rsrrs).

    Peça a avó para por a mesa, que escolha as xícaras mais bonitas e que prepare aquele cafezinho que só ela sabe fazer.

    Entre uma fatia de bolo e uma larga risada dos causos que o avô contar faça um elogio! Elogie o jardim, as cortinas alvas e delicadas, elogie a relação deles com as pessoas diga que admira suas estórias de vida e que a o tempo que passa na presença deles é um dos mais agradáveis (e preferidos) desde os tempos de infância.

    No fim da tarde, já no momento de despedida abrace-os com carinho, toque em suas mãos e em suas faces, olhe realmente dentro de seus olhos e diga que os ama, muito.

  3. Adorei esse post. Uma bela iniciativa de cidadania. Gostaria de aproveitar e deixar uma sugestão: organização para idosos solitários. Ouvi dizer que pessoas sem filhos e sem irmãos, podem nomear um promotor público ou mesmo o banco em que possui conta para gerir seus bens quando estiverem doentes e solitários.

  4. É… a gente tem q parar pra pensar no nosso futuro tbm. Tem graça ser sozinho?
    Mexe mto comigo isso de visitar os parentes mais velhos pois minha avó é minha madrinha. Meu padrinho-avô já se foi… eu tô planejando fazer curso de pintura junto com ela, assim, pelo menos uma vez por semana nosso encontro seria certo!
    Gostei mto do texto!
    Bjks

  5. Uma das coisas mais interessantes que aprendi a fazer desde que minha filha nasceu [há 11 meses] foi passar a visitar meus avós [bisavós dela]. Ás vezes é uma visita rápida, mas que surte muito efeito neles. Ficam mais felizes, dispostos e gratos. Não que a gratidão nesse momento seja necessário. Mas me deu um entendimento muito valioso do que é a vida e como ela passa rápido. Meus avós já sabem disso, lógico. Mas eu aprendi agora, que é bom estarmos com quem amamos antes que seja tarde demais.

    Minha filha ainda que não entenda muito adora a casa da bisvovó… lá sempre é paparicada e eu tenho de sobra um descanso enquanto vejo a emoção da minha vó tendo contato com mais uma geração. Uma geração que ela nem imaginaria ter. Isso é fantástico! Porque também ela vai contando coisas que eu não sabia, histórias dos meus pais, minhas quando pequena e vai me ajudando até a educar minha pequena…

    enfim, grande dica!!!
    O blog cada vez melhor!!!

  6. Linda iniciativa! Tenho um pai de 86 anos que fica tão feliz quando recebe visitas! Se soubéssemos o quanto pequenos gestos podem fazer a diferença…
    Obrigada pelo grande gesto,

  7. Excelente post, Thais! É difícil estabelecer estas visitas como prioridade, mas é muitoooo importante. A vida passa e essas pessoas queridas também. Se colocarmos tudo o mais da nossa vida na frente (dia-a-dia, viagens, amigos, saídas…) e não priorizarmos nossos queridos, eles vão passar e depois ficará aquele sentimento de culpa, de não ter feito o que se precisava para a pessoa querida e para nós tb. É bom encontrar um equilíbrio… Obrigada por nos lembrar do que é importante na vida!!

  8. Essa filosofia ficou ainda mais forte depois de haver lido sobre papéis que desempenhamos (Covey) ou as áreas de responsabilidade (Allen). Excelente artigo, Thais!

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