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Usar menos a tecnologia: será que dá? será que precisa?

Imagem: Pinterest
Imagem: Pinterest

Eu sei que a tecnologia está aí para nos ajudar. Sei que otimiza demais o nosso dia a dia e permite que a gente diminua a quantidade de papel utilizado, por exemplo, além de outras funções práticas que nos tornam até um pouco dependentes dessas ferramentas. Será que conseguimos viver sem tudo isso? O que você acha?

Celular, por exemplo. Eu tenho um plano pós-pago e de Internet 3G, mas vou cancelar este mês. Eu uso bastante, mas prefiro utilizar meu dinheiro de outra forma. Se eu tivesse um celular simples, que apenas realizasse ligações, minha vida seria mais simples? Creio que não. Ficar sem celular nenhum, no entanto, tem seus prós e contras. Eu não sou escrava do celular e não atendo quando não posso ou estou ocupada. Não sinto o menor remorso de não atender um telefonema se não posso falar naquele momento. Muitas vezes, saio de casa até sem celular. A única preocupação – e o motivo que me faz ter um celular – é precisar dele em alguma emergência. Acho que, como mãe, é impossível ficar sem um celular. Além do que, posso precisar fazer alguma ligação de urgência no dia a dia. Enfim, o celular é útil, mas pagar caro por planos e Internet, não.

Redes sociais. Eu trabalho com isso, então para mim é até inadmissível pensar em deixá-las. No entanto, confesso que me bate a vontade frequentemente de deixar Facebook, Twitter, tudo. Ter uma conta gera uma obrigação, pois você quer entrar, responder as mensagens que os amigos enviam a você, conferir as novidades de parentes que moram longe. O que eu tenho feito agora é acessar muito, mas muito menos – coisa de uma vez por dia. E não ficar mais do que 15 minutos lá.

Tablets. Uso muito para os meus estudos (não imprimo absolutamente mais nada) e em viagens a trabalho. Meu filho também brinca com os aplicativos e meu marido usa para tirar música. Também gosto de ler meus feeds ali, antes de dormir. Dá para viver sem? Claro que dá, mas algumas coisas ficariam bem mais complicadas.

Computadores. Eu vejo hoje meu computador como uma ferramenta de trabalho. A coisa de sentar para perder tempo vendo outras coisas não existe mais para mim. Trabalho o dia todo diante do computador e, de noite, em casa, procuro evitar ao máximo para não pirar muito. Quando preciso fazer algo (atualizar o blog, por exemplo), eu estimo um pequeno prazo e fico pouco tempo fazendo o que preciso fazer. Isso tem me garantido mais descanso, especialmente visual.

TV. Eu praticamente não assisto TV. Agora assinamos o Netflix e, nos momentos de lazer, gosto de assistir um ou outro capítulo de algumas séries. Meu filho também assiste desenhos e Chaves. Meu marido assiste praticamente só filmes. Estamos pensando em cancelar a tv a cabo.

Dropbox. Abri um tópico separado porque acho que é uma categoria a parte mesmo. Citei o Dropbox mas pode ser o Evernote, o Google Drive etc. Poder arquivar tudo na nuvem e diminuir a quantidade de papel é muito bom. Isso aumenta a capacidade de espaço, diminui a tralha e centraliza tudo para você ter acesso através de qualquer dispositivo conectado à Internet.

Conclusão

Ficar sem tecnologia é possível, mas será que nos interessa? A tecnologia em si não é nenhuma vilã. Podemos utilizá-la tanto “para o bem” quanto “para o mal”. Precisamos ficar atentos para pequenas atitudes no dia a dia que demonstram que nos importamos com isso, como por exemplo:

  • Pare com a mania de deixar o celular em cima da mesa do restaurante quando está almoçando com alguém. Guarde na bolsa, esqueça durante um tempo. Concentre-se na sua comida, na sua companhia. Além de demonstrar dependência tecnológica, é falta de educação ficar olhando o celular em uma mesa de restaurante, em companhia de outra pessoa!
  • Na dúvida, mexa no dispositivo somente quando estiver sozinha(o).
  • Parar com a sensação de necessidade de atender o celular a todo momento. Antigamente, ninguém tinha celular. Se alguém quisesse falar com você e você estivesse ocupada(o), deixaria um recado para que você retornasse quando pudesse. Exercite isso, até mesmo para não acostumar mal as pessoas.
  • O mesmo vale para os seus e-mails. Estabeleça uma hora do dia para respondê-los em vez de interromper o que está fazendo a cada minuto que receber uma mensagem.
  • Pare de baixar todo aplicativo que vir pela frente. Além de encher o seu gadget de tralha, você está gastando dinheiro. Pesquise sobre os aplicativos e adquira somente aqueles que você realmente queira ou precise.
  • Tire os aparelhos tecnológicos de dentro do quarto para ter um sono mais tranquilo, especialmente computadores e TVs. Celular não tem muito jeito, já que usamos como despertador. =/

E você, acha que está precisando fazer um detox tecnológico? Como você acha que seria a melhor maneira de fazer isso?