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Agradecimento

Gostaria de agradecer imensamente os comentários no post de ontem. Fiz um desabafo e, ao ler o que vocês escreveram, eu me senti recebendo um apoio enorme e inesperado. Tudo o que eu li me ajudou muito e eu me senti muito melhor e animada depois. E foi incrível saber que existem tantos campineiros lendo o blog. <3 Apareçam mais, viu? Preciso de dicas mesmo para me adaptar mais à cidade. Mais uma vez: obrigada, obrigada e obrigada!

Uma das principais decisões foi a de simplesmente viver! Eu tenho mania de ficar planejando tudo, sou metódica. Alguém disse nos comentários que mesmo com um imóvel próprio pode acontecer um imprevisto e você precisar vender e se mudar, e é verdade! Assim como posso ficar morando aqui de aluguel até comprarmos o nosso apartamento, daqui a alguns anos.

Queria dizer como fiquei mais leve por ter desabafado e ter tido toda essa resposta de vocês. Não tenho como agradecer.

Todo cidade tem suas particularidades, assim como as pessoas. O que eu preciso fazer é encontrar os meus pontos em comum com a cidade onde eu moro e encontrar minhas opções preferidas. =) Se vocês acharem uma boa ideia, vou compartilhando aqui no blog minhas descobertas.

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Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

11 comentários em “Agradecimento”

  1. Oi Thais, sei o que é ser metódica e querer td no tempo certo e do jeito certo, eu ainda nao me casei e estou na situação do aluguél (escrevi no post de ontem)estamos pensando em casar no ano que vem, mas força e deixa as coisas acontecerem naturalmente, a gente pensa que domina a situação, mas é Deus que está no domínio. Lógico que temos que fazer nossa parte,e vc pode ter certeza, está fazendo muito bem a sua!!! Parabéns e se vc mudasse para S.P? Não seria melhor? Eu, no meu caso kk sou uma menina do interior, não me vejo morando na cidade grande, me sentiria perdida e amendrontada..igual nos filmes de orfãs. Mas sei como é difícil a transição de S.P para o interior. Um tio meu, anos atrás fez isso, tadinho sofreu muito, e aqui é bemmmmmmmm menor que Campinas hehe. Beijos e um abraço no seu filho pelo dia das Crianças!

  2. Thais, sou campineira e fiquei super lisonjeada ao saber que você está morando aqui. Certamente a cidade ganhou ótimos cidadãos com a vinda da sua família!
    Campinas não é uma cidade fácil: concentra muita riqueza por um lado, e formas mega ultrapassadas de viver e de circular, de outro. Mas, talvez por ser daqui, eu não troco essa cidade por nada. Quando viajo e chego de volta, é como se as ruas, avenidas e os símbolos da cidade me pertencessem. O que não quer dizer que tudo seja ótimo, pelo contrário… Tem uma coisa que incomoda tanto quem é daqui como principalmente quem vem de fora, muitos dizem que campineiro é “metido”, tá no interior e se sente paulistano…kkkk Já ouvi também que Campinas é provinciana, e tem horas que eu infelizmente concordo com isso. Os campineiros estão acostumados a ter momentos de lazer no shopping e no cinema, porque não temos muitas opções culturais baratas. Na verdade, muitas dessas opções não são amplamente divulgadas. Por exemplo, no Pq. Ecológico de Sousas tem uma feira de alimentos orgânicos todo domingo, ainda não fui conhecer mas já ouvi falar muito bem; a CPFL Cultura apresenta documentários, filmes e o Café Filosófico que passa na TV Cultura, de graça e num ambiente super aconchegante; o shopping Prado (não dá pra escapar disso…rs) tem cinema alternativo e uma coisa muito legal: a ante sala do cinema é uma pequena biblioteca que você não precisa de carteirinha, simplesmente pega o livro e depois devolve, isso dentro de um shopping! Enfim, a cidade tem essas e outras preciosidades que muitos de nós não conhecemos, mas que a tornam menos cinza e mais amigável. Sei que você já está aqui há um quase um ano mas, SEJA BEM VINDA!!! Bjos!

  3. Thais, sou de Campinas, passei quase 3 anos em Valinhos e to voltando pra Campinas (tristeza de transporte p̼blico ̩ em Valinhos Рfaz Campinas parecer super desenvolvida hahaha).
    Quando morei em Campinas não tive problemas com transporte público, a não ser pra ir pra Unicamp (4 anos e meio sofridíssimos)… tanto é que da minha casa para o trabalho eu demorava a mesma coisa de transporte público ou de carro – óbvio que optava pelo transporte público, porque tenho preguiça imensa de dirigir.
    Por fazer tudo por lá de ônibus, conheço mais ou menos a “lógica” do transporte. Se um dia você quiser dicas, pode me mandar msg no face ou email, vou ficar feliz em ajudar…
    outra coisa, agora estão iniciando o sistema de transporte público por bicicletas: http://www.brasilemovimento.com.br/pt-br/cidades/campinas.aspx
    se tiver uma estação perto da sua casa (se não tiver, entre em contato e peça, porque ainda estão definindo locais…) e tiver um caminho seguro pra fazer, talvez compense deixar de pegar um ônibus e fazer parte do trajeto de bike
    Algumas dicas de programas culturais em Campinas é o CPFL Cultura e o Teatro do SESI – para quem anda de ônibus o teatro do SESI é melhor para acesso porque fica na Avenida das Amoreiras. muitos ônibus vão pra lá…
    o SESC também é muito legal e é pertíssimo da rodoviária (geralmente,dá pra ir de busão)… principalmente para as crianças, tem muita coisa pra fazer…
    na rua Costa Aguiar às vezes tem umas lojas legais com coisas de decoração, mas acima da senador saraiva… agora antiquario não consigo lembrar de nenhum…
    eu particularmente amo Campinas, fiz minha vida nessa cidade e não sei se sairia da região… se por um lado é caótica, desordenada e td mais… por outro acho q ela congrega tb coisas boas tanto de cidade grande quanto de cidade pequena…
    espero que tenha ajudado também…

  4. Oi Thaís !
    Muito legal poder desabafar e trocar ideias na net, fui lendo os comentários do outro post, e agora mais duas campineiras neste, e achei a conversa toda muito bacana.

    Se depender de pitacos dos leitores, você vai descobrir muita coisa nova – como as duas meninas aí de cima já citaram. Escrevi um e-mail pro queroparticipar@vidaorganizada e acho que seria uma ótima ideia transformar o desafio em tag colaborativa, haja visto o tanto de campineiros comentando!

    Sobre as dicas das meninas, eu trabalho com produção cultural aqui e é um trabalho de formiguinha, porque olha … O poder público mais atrapalha que ajuda. A maioria do público está mais interessada em tchu e tchá. Tem muita coisa legal que acontece e a maioria das pessoas simplesmente não fica sabendo, ou fica sabendo mas não tem como chegar (o problema do ônibus;usar carro). O SESI e o SESC tem boas opções, mas ainda não é como poderia ser, quando comparo com a programação de Araraquara ou São Carlos, só pra citar dois exemplos, acho pobre ainda. E o problema da logística de chegar de ônibus ou estacionar o carro – complica mais ainda, mas dá sim pra se divertir!

    E tem as coisas que acontecem em Barão – por exemplo, neste mês acontece o VaudaVila, uma programação especial de música e teatro por lá, estamos com uma lona de circo montada na Paróquia Santa Isabel (perto do terminal) onde vão acontecer espetáculos adultos de teatro que juntam textos do Kafka à linguagem do circo e do vaudeville, as peças se chamam “Um artista da Fome” e “Na Galeria”, e acontecem neste final de semana e no próximo, dá pra ver a programação aqui: http://www.boacompanhia.art.br/

    Uma menina disse no post anterior, acho que era Mariana, que acha absurdo que o único jeito de resolver e se virar nessa cidade é tendo carro, e concordo muito com ela, não quero e nem posso ter dois carros em casa, isso é rídiculo! Felizmente aqui em casa o rodízio entre eu e o marido é saudável hoje em dia, mas já penei muito e me senti muito como ela (que aliás, sofre o mesmo que eu sofria – tem carta mas não dirige!). Se você ler este comentário, Mariana, força aí na peruca, eu morria de medo mas hoje dirijo por aqui.

    Fechando o comentário enorme, pode até parecer que estamos falando só de Campinas, mas a julgar pelos comentários das pessoas de outras cidades e estados, é uma coisa muito comum, não existe o lugar perfeito, mas que bom que existe gente disposta a transformar estes lugares em lar!

  5. Oi Thaís! Eu tive a sensação que agora caiu a ficha para você do quanto nós leitores ( desculpem usar o nome de vocês!) gostamos de você! E estamos aqui para nos ajudar! Todo lugar tem suas dificuldades. Eu já me mudei muito e o que me salvou foi fazer amizades queridas! Torna o trabalho de adaptação bem mais fácil!
    Abraço

  6. Olá Thaís!

    Como se diz aqui em Portugal: “Já passou!”
    Mas gostaria de tentar animá-la ainda mais:

    1º Se a Thaís e a sua família mudaram para Campinas é porque tinham muito boas
    razões para fazê-lo;(reveja seus comentários e vídeos sobre o tema)

    2º Casa alugada não é má. É muito bom até. Imagine que o filho adolescente do
    vizinho de cima resolve aprender a tocar guitarra eléctrica ou trombone
    e fica o santo dia e sagrado fim de semana praticando?!!!? Se sua casa é
    alugada e as conversações de paz com o rapaz não chegam a bom termo, é fácil
    mudar. Mas imagine que a casa era sua? Complicação da grande, não é verdade!??

    3º Você pode fazer da sua casa alugada, o seu lar … mesmo sem transformações
    radicais. É lógico que se você pintar uma parede cor de ameixa, se sair da
    da casa tem de voltar a pintar de branco. E se fizer furinho na parede, tapa
    e pinta se sair. Não vale a pena complicar o que é simples.

    4º Viver em casa alugada é ter liberdade para encontrar a casa dos seus sonhos, no
    lugar dos seus sonhos e com vizinhança boa.

    5º Estive pesquisando Campinas e fiquei com a sensação que ela tem muito mais
    para oferecer . Mesmo que um dia você mude de cidade, faça com que a estadia
    em Campinas tenha valido a pena e que a cidade que a acolheu não tenha sido
    apenas um dormitório.

    Beijinhos e cuide-se.

    Rosália

  7. Anna,

    às vezes sinto falta de variedade em campinas e investimento do poder público, comparando com outras cidades, mas acho que evoluiu muito (em relação há 5 anos por exemplo)… eu ia falar mesmo que muitas coisas boas acontecem, mas não tem demanda e fiquei com medo de levar pedrada…hahaha
    temos artistas ótimos saindo da Unicamp, por exemplo e que não tem público em Campinas… agora para o público infantil, sempre é mt bacana…

    ah esqueci de uma dica pra Thais: se vc gosta de cinema, o Parque Prado tem o Cine Topázio que sempre traz uma opção diferente (porque os outros sempre têm mais do mesmo). dependendo de onde vc mora, fica fácil pra chegar…

  8. Oi, Thais! Comentei o outro post e estou de volta pq me lembrei de uma dica: o Brechó Chic. Fica em Valinhos, bem na avenida de entrada (Dom Nery). Não sei onde vc mora mas vc poderia fazer um “tour” seguindo as dicas anteriores sobre o Pq Prado e depois sair para Valinhos que é bem pertinho…

  9. Oi Thaís

    Não li os 80 e tantos comentários do último post (então não sei se comentaram algo igual ao que vou deixar aqui), mas o que aprendi em mais de 12 anos como inquilina em diversas cidades e amante de decoração é que gastar com tinta vale à pena pois traz mudanças incríveis para a casa, sem mexer com a estrutura que não é nossa…use cores fortes, suaves, texturas. Também vale aplicar adesivos (a nova moda), flores, grafismos, sem falar nos temas infantis… Eu também adoro mudar a cor dos meus móveis da sala (que são de madeira maciça), forrar o fundo da estante com tecido (ontem mesmo fui na 25 de março comprar tecido com meu marido, que participa ativamente da coisa rsrs), já usei listrado azul e verde, floral azul e branco, floral rosa…agora optamos por azul turquesa (R$24,00, 1 metro)Também compramos corino branco (R$7,90, levamos 3 metros) para forrar nosso sofá dois lugares (nós mesmos fazemos o serviço, basta um grampeador de tapeceiro e disposição). Assim, a casa que não é nossa, torna-se nosso lar, com nossa cara…Bem-estar no lar também é investimento, nunca disperdício! Aguardo fotos com as suas mudanças! Abraço

  10. A adaptação é um processo difícil, e pode se tornar mais complicado quando nós mesmos impomos barreiras contra a mudança. Mas quando passamos a aceitar, e ver o lado bom das coisas, percebemos que a mudança, mesmo que ruim, trás coisas novas e melhores. Nenhuma experiência é nula.

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