O que eu fiz em agosto

Agosto foi o mês mais lento do ano para mim. Aconteceu MUITA coisa e eu fico feliz com a chegada de setembro. É o mês da primavera E do meu aniversário, além de eu entrar de férias. “Férias” com muitas aspas, porque quem é mãe sabe que não existe bem essa história. Então são férias do meu trabalho principal, digamos assim. Como eu tenho que entregar meu TCC em outubro, elas foram planejadas para que eu conseguisse me dedicar a ele exclusivamente. E, assim como vocês devem estar imaginando, é claro que eu vou precisar fazer uma série de outras coisas nesse período também.

Tudo o que eu posso dizer é que estou pronta para descansar um pouco, e precisando muito! Segue um resumo do mês de agosto para vocês entenderem o que eu estou falando:

Organizei o escritório

Eu sei que ainda não fiz um post final mostrando, mas a organização do escritório tomou o meu mês inteiro e foi feita bem devagar porque eu não estava muito bem de saúde (conto mais abaixo). Ainda faltam alguns detalhes que não tive disponibilidade para comprar, mas com o passar dos meses vou complementando. Em setembro vamos organizar a sala (medo!).

Estudei, li, pesquisei e escrevi (grande parte do) meu TCC

Preciso apresentar minha primeira versão do TCC na próxima segunda, mas a minha orientadora pediu para enviar por e-mail três dias antes – hoje! Por esse motivo, em agosto eu dediquei pelo menos uma hora do meu dia para pesquisar, ler muito, mas principalmente escrever. Foram 53 páginas e ainda falta tanta coisa…

Fiquei doente

No final de julho, comecei a sentir dores pelo corpo e, no início de agosto, fui parar no pronto-socorro. Eu estava com uma infecção que estava generalizando e quase precisei ser internada. Resultado? Antibióticos, antiinflamatórios, medicação na veia, exames, consultas, visitas ao hospital quase que diariamente. Os remédios, além da própria infecção, me deixavam com fraqueza e muita sensação de desmaio. Em alguns dias, não consegui sair na rua. Na semana passada, desmaiei no consultório médico. Fico imaginando como eu faria com os exames e as consultas se eu não fosse organizada. A previsão para as próximas duas semanas são mais consultas e exames, porque são tantas datas, autorizações, agendamentos! O que eu sinto? Muita dor, no geral. Isso é o pior.

Vocês não notaram porque, quando estou malzinha ou vou ficar alguns dias fora, eu escrevo uns dez posts de uma vez e deixo agendados para que vocês não fiquem sem os posts diários, mas vale dizer que foi bem corrido fazer isso este mês. Por isso atrasei as respostas aos comentários também.

Organizei um evento no trabalho

Paralelo a tudo isso, imaginem que eu estava organizando, desde o início do ano, um evento do trabalho, que aconteceria no final de agosto. Eu fiquei tão, mas tão cansada depois do evento, que não conseguia nem me mexer, quando deitei na cama. No dia seguinte, direto pro hospital, por causa da dor. E é claro que trabalhar MUITO nos dias anteriores o evento me deixou com muito mais dor do que eu estava e me obrigando a descansar.

Acho que o pior de tudo foi ter organizado o evento tão bonitinho e ter ficado mal no último mês, no olho do furacão. Tive que coordenar muitas coisas remotamente, nos intervalos entre uma consulta e outra. Foi bem difícil. O evento foi um sucesso, mas fico feliz que ele tenha passado porque me esgotou completamente. E não sei o que seria de mim se minha amiga no trabalho não tivesse assumido grande parte das tarefas que eu precisava ter feito quando não estava disponível.

Esvaziamos a despensa

Bem na semana em que eu fiquei doente, meu marido descobriu uma minhoquinha na área de serviço. Depois de uma longa busca (pensamos que fosse do ralo, inicialmente), descobrimos que o pacote de arroz integral que tínhamos comprado no final de semana estava furado e com ovos (ugh). Eu nem olhei. Meu marido jogou fora e eu estava doente, sem poder abaixar ou fazer esforço. Resultado? Marido obcecado por limpeza tirando tudo de dentro da despensa, limpando pacote por pacote com álcool, desinfetando a estante, tirando tudo do lugar na área de serviço para limpar etc.

E agora vamos colocar todos os grãos etc em potes herméticos, quando comprarmos. Já colocamos algumas coisas, mas esses potes são mais caros, por isso não usávamos para tudo. Agora vamos ter que comprar aos pouquinhos e, enquanto isso, comprar somente o que vamos comer em curto-prazo.

Doei roupas

Doei seis sacolas médias com roupas que não me servem mais, que eu não estava usando, que o filhote perdeu, que o marido perdeu, sapatos velhos, brinquedos e outros. Lembram da tv que quebrou? Também doamos. Foi tudo para uma instituição de caridade.

Viajei a trabalho

Como estava organizando o evento, mesmo doente precisei viajar a trabalho e ficar alguns dias fora. Levei o livro “Não sei como ela consegue” de propósito para ler nos dias em que fiquei longe da minha família, e como é difícil. Depois falarei sobre o livro (já vi o filme também). Ficar longe de casa, doente, morrendo de saudades do filhote, realmente não é para qualquer um. Tem que ser muito forte para conseguir, pensar em todos os motivos pelos quais eu estou fazendo isso e seguir em frente.

Para mim, agosto foi um mês demorado e difícil, como manda a tradição. Espero que setembro venha leve e lindo como sempre.

E você, o que fez em agosto?