Categoria(s) do post: Diário da Thais

Eu já havia comentado em um post anterior sobre limites, e na última semana me peguei com uma dor intensa no braço direito, que eu suspeito ser iní­cio de tendinite. Já tive antes. E é um sinal para pegar mais leve. Passo muito tempo no computador – o dia todo no trabalho, depois com o blog, com a monografia – e isso está pesando. Vocês devem ter notado que uns três dias nas últimas semanas ficaram sem posts, e esse é o motivo. Não consigo escrever direito no meu caderno também (é o mesmo braço), então o que eu tenho feito é reduzir.

Hoje eu tinha programado para falar de outra coisa, mas achei que esse momento atual rendia um post sobre como podemos lidar com situações estressantes, quando precisamos reduzir nossas atividades ao mí­nimo sem impactar de forma significativa todos os setores da nossa vida. Diariamente eu recebo e-mails e mensagens sobre o assunto, então espero que ajude quem esteja passando por um momento semelhante.

O que é prioridade?

Além de dormir, cuidar da alimentação e da minha higiene, o que é prioridade na minha vida? Minha famí­lia, meu trabalho, minha casa, minha monografia, meu blog. Muito provavelmente nessa ordem.

Quanto tenho que investir em cada coisa?

Bom, eu trabalho cinco dias por semana, oito horas por dia. Durmo entre sete e oito horas por noite. Isso me dá mais oito horas livres todos os dias, além dos finais de semana. Preciso me dedicar ao trabalho somente enquanto estiver no trabalho. Preciso dormir bem para segurar a onda durante o dia inteiro. Preciso me alimentar direitinho também.

Minha famí­lia tem meu tempo enquanto estou em casa. Posso estar fazendo outra coisa, mas nunca deixo de atender meu filho quando ele precisa, ou conversar com meu marido, por exemplo. Aproveito o tempo em que estamos juntos.

Estou reduzindo o tempo de cuidados com a casa, mas isso porque o meu marido faz a parte dele também. Não ultrapasso uma hora por dia desses cuidados. O mesmo vale para a monografia, e estou aplicando ao blog, pelo menos por enquanto.

Outras estratégias que venho adotando

  • Todos os dias, faço minha revisão dos projetos no GTD com base em quatro listas: o que está agendado de tarefas para hoje, o que tenho agendado de compromissos na agenda, a lista de espera (tarefas que estou esperando de outras pessoas) e a lista de próximas ações. Como confio no meu sistema, isso basta e consigo resolver o que for mais importante naquele dia.
  • Toda semana, faço a revisão dos meus projetos para ver o que está sendo deixado de lado e porquê. Configuro as tarefas para entrarem na lista de próximas ações ou em datas especí­ficas para outras coisas, como telefonar, por exemplo.
  • Quando percebo que tenho coisas demais para fazer em um só dia, faço uma lista de três delas que realmente precisam ser feitas, foco e as termino. Quando isso acontece, prossigo com as outras. Pelo menos o que é importante não é deixado de lado.
  • Divido tarefas grandes em mini-tarefas, rápidas e fáceis.
  • Estou dizendo “não” a muitas coisas que até são importantes para mim, mas é temporário.
  • Estou diminuindo drasticamente minhas formas de comunicação no geral. Estou demorando mais para responder e-mails, meu celular fica sempre no silencioso (e não me forço a atender sempre que toca), dominuí­ meu contato nas redes sociais. Isso tem feito uma diferença enorme! Abrir o e-mail poucas vezes por dia também ajuda.
  • Estou me forçando a dormir cedo. Antes das 23h, preciso estar na cama.
  • Tenho me permitido mais tempo livre. Não sou obrigada a fazer alguma coisa a todo momento. Ontem mesmo passei metade do dia lendo.
  • Estou fazendo tudo com mais calma e tentando não ter pressa. Se meus projetos estiverem organizados e tudo estiver sendo feito com o planejamento certinho, não tenho porque me estressar.
  • Estou dando mais atenção í s necessidades do meu corpo, que geralmente gritam “descanse!” quando eu pego muito pesado.
  • Foco nos meus objetivos de curto, médio e longo prazo para ver se minhas tarefas atuais trabalham a favor deles.
  • Tirei o relógio e, apesar do desespero inicial, o alí­vio foi enorme. Quando eu realmente precisar ver as horas, olho no computador, no celular ou no relógio em casa.
  • Limpei meu desktop. Nada dá mais aflição que um desktop cheio de arquivos no computador do trabalho.
  • Parei de comprar coisas. Até preciso comprar roupas, mas não consigo, pois tenho achado tudo de péssima qualidade e carí­ssimo, ultimamente.
  • Estou comendo menos, mas isso é graças ao meu aparelho novo nos dentes.
  • Escrevendo menos. =/

Tudo se resume a tirar o supérfluo, mas como decidir o que é supérfluo? Para mim, vendo o que é objetivo de longo-médio-curto prazo ou não. E para vocês?

Categoria(s) do post: Blog

Quem acessou o blog nos últimos dias percebeu a mudança no design. Sim, eu também adorava o visual anterior, mas aconteceram duas coisas:

  1. Muitas pessoas estavam reclamando que o blog estava demorando para carregar, e para quem não tem banda larga, ou tem uma conexão um pouco mais lenta, isso é terrí­vel.
  2. O pessoal do servidor do blog vem me alertando sobre o peso da página (principalmente com aquela imagem grandona que ficava em cima) desde a mudança, feita em janeiro. Vira e mexe o blog dava problemas de acesso ou saí­a do ar porque a taxa de transferência esgotava rapidinho.

A solução realmente foi mudar para um design mais leve, sem tantas imagens no template (para privilegiar as imagens nos posts), mas ele ainda está “em construção”. Estou arrumando-o aos pouquinhos e em poucos dias ele estará na versão definitiva. Peço compreensão e paciência a todos. =)

Categoria(s) do post: Casa, Saúde

Com relação ao armazenamento de remédios, existem algumas poucas regrinhas simples a serem seguidas:

1. Nunca, em hipótese alguma, guarde seus remédios em um local onde possam ser afetados pela umidade. Isso inclui banheiros, onde a maioria das pessoas costuma guardar. Também é importante mantê-los longe da luz e de fontes de calor, o que inclui aquele sol que bate em determinadas horas do dia. Ou seja: cozinha, banheiro e área de serviço estão proibidos. um bom lugar é o armário do quarto. Na nossa casa, tenho uma caixa dentro do nosso armário e uma cestinha no armário do nosso filho (bem lá no alto, com os remedinhos especí­ficos para crianças).

2. Centralize todos os remédios em um só lugar ou separe entre adultos e infantis, como no nosso caso. Fica mais fácil de encontrar. E lembre-se de sempre guardar os remédios em lugares altos, se tiver crianças e animais de estimação.

3. Uma boa maneira de guardar os medicamentos é dentro daquelas caixas de papelão organizadoras, pois ficam fechadas. A nossa é uma pequena caixa de fraldas, de papelão, que eu vou encapar com papel de presente ou contact (ainda está na to-do list do apartamento). Os remédios do filhote ficam em uma cestinha de plástico parecida com esta aqui.

4. Para aumentar o espaço, muitas pessoas costumam jogar fora as embalagens dos remédios e manter somente as cartelas e as bulas em uma pasta. Eu prefiro manter tudo junto, mas depende do que você achar melhor no seu caso.

5. Tenha o hábito de revisar seus medicamentos mensalmente (ou em outra frequência que achar melhor) e descarte os medicamentos vencidos. Como o pessoal deu a dica em outro post, a melhor forma de descarte é levando em farmácias que recolham gratuitamente.

PLUS! 6. Se quiser ir na organização ní­vel hard, insira divisórias na caixa e separe os medicamentos por tipo. Veja aqui um tutorial simples (em inglês, mas as fotos explicam direitinho) sobre como fazer isso.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida
Maria da Penha

Um Dia da Mulher para refletir e agir!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Blog

Quem trabalha com internet ou gosta de ler blogs sabe que estamos vivendo uma verdadeira era de profissionalização dos blogs, quando as marcas perceberam que têm uma mí­dia extremamente eficiente para contatar os consumidores (ou potenciais consumidores) e alguém que produza conteúdo voltado para nichos especí­ficos. Assim, é interessante para uma marca ter um bom relacionamento com os blogueiros e enviar brindes, presentes, ou até mesmo pagar para ver seu produto testado e avaliado. Como o Vida Organizada está crescendo junto com um monte de blogs bacanas e pegando essa mesma onda, eu me senti no dever de escrever um post a respeito separando por listinhas porque né, eu amo isso.

1. Este blog é um hobby. Quando eu comecei, não tinha qualquer pretensão de ganhar dinheiro com ele (e eu já trabalhava com blogs em uma agência, na época). Eu comecei a blogar há um tempão, quando 98% dos blogs eram diários (e eu ainda amo profundamente os blogs que são assim e são bons). Alguns anos depois, tive a ideia de criar um blog sobre organização, que é um assunto especí­fico, e ele foi crescendo e se desenvolvendo junto comigo, chegando onde está hoje. Apesar de ser um hobby que eu leve a sério (afinal, invisto um bom tempo escrevendo, cuidando dele, pagando servidor etc), ainda é um hobby. Quer dizer, eu não vivo do blog. Acho muito bacana quem conseguiu essa autonomia, mas hoje ele não é a minha principal fonte de renda e eu não almejo isso. Portanto, o que eu quero dizer é que dinheiro não é o mais importante para mim quando eu trato do blog. Eu não criei nem tenho o blog para viver dele, financeiramente falando.

2. Mesmo assim, eu o trato de forma profissional. Como eu sou publicitária e trabalho com internet, o blog é uma grande experiência para mim e onde eu aplico diversas novidadezinhas do meio, como o Pinterest, que virou moda agora, por exemplo. E eu adoro fazer isso! Eu tenho planejamento estratégico do blog, objetivos, metas, projetinhos ligados a ele e um cronograma de posts para o ano inteiro (sim, existem posts já programados para dezembro, por exemplo, apesar de eu ainda não tê-los redigido). Desde janeiro, ele tem o formato de uma revista virtual, dividido por seções. Eu encaro o blog até mesmo como um segundo emprego, pois me dedico muito a ele. Eu já falei aqui os diversos motivos que me levaram a ter um blog sobre organização, mas vou reforçar:

3. As pessoas são importantes. Quando eu criei o blog, a ideia era somente postar dicas. Depois, comecei a aprofundar os textos e, hoje, ele caminha para uma pegada muito mais voltada í  realidade de todos nós (dentro do possí­vel, pois afinal é o meu ponto de vista). O que acontece é que, diariamente, eu leio os comentários que chegam por e-mail e muitos chegam a me emocionar, como uma mãe recém-separada que estava depressiva e está conseguindo tomar as rédeas da vida profissional, ou um senhor que conseguiu revolucionar (esse é o termo certo!) a estrutura da casa onde morava somente destralhando 15 minutos por dia. Esse tipo de comentário me faz perceber que eu não escrevo só para mim, mas para um montão de gente que espera ansiosamente o post do dia í s 9h da manhã. Sim, porque nas estatí­sticas do blog, eu vejo que as pessoas entram entre 9h e 10h, e agendo os posts para que entrem nesse horário e atendam o fluxo. Eu considero muito a opinião de cada um e procuro, na medida do possí­vel, responder todos os comentários, especialmente dúvidas. Então toda vez que eu recebo um contato de uma marca, eu fico me perguntando se os leitores do blog acharão aquilo legal.

4. Propagandas em excesso estragam qualquer site, não só blogs. Porém, com os blogs, o que acontece é que é a opinião da pessoa ali. Quando começa a aparecer muita propaganda ou publieditorial, os leitores percebem e, mesmo que não queiram, aos poucos eles vão deixando de se interessar. Basta tirar a lição dos melhores sites do mundo: Google e Facebook. A publicidade demorou para entrar e sempre foi muito bem pensada. Eu procuro ser extremamente criteriosa aqui para não virar uma salada. Lá na página do media kit do blog, eu digo: “eu não publico nada pago aqui que não publicaria de graça”, e é verdade.

5. Porém, os blogs precisam se valorizar. Blogs hoje são um meio como qualquer outro, especialmente parecidos com revistas, mas virtuais, feitos (em sua maioria) por uma única pessoa, e com conteúdo (muitas vezes) original e, enfim, dá um trabalhão. Um blog também tem seus gastos e não é nada vergonhoso pensar em formas para mantê-lo ou até mesmo compensar o trabalho todo. Não só o tempo que você investe escrevendo, cuidando, mas gastos de design (nem todo blogueiro sabe mexer com protoshop, html e css), programação e servidor. Se o blogueiro conseguir uma alternativa que não agrida o blog, os leitores ou a ele mesmo, de publicidade, eu acredito que ele deva fazer isso para que o blog se pague. Ninguém merece ter um blog bacana, bem acessado, que as pessoas adoram, e ter prejuí­zo financeiro com ele ou não ter tempo para mais nada. As agências que fazem “ações com blogs” também precisam entender que o alcance dos blogs é tremendo e tão (ou mais) eficiente que meios convencionais, então vale a pena investir. Pode parecer inacreditável, mas muitas marcas ainda acham que podem pedir troca de links ou um publieditorial a troco de banana. E gente, a realidade é outra. Blogs bons precisam ser valorizados, e isso inclui selecionar bem o que será anunciado ali.

Por fim, eu gostaria de dizer somente mais algumas coisinhas:

  • Tudo o que for bacana para os leitores e que tenha a ver com o tema do blog, será bem-vindo.
  • Encher o blog de publieditoriais é chato e eu não vou fazer isso porque não é meu objetivo.

Quis escrever esse post para explicar aos leitores do blog o que se passa na minha cabeça toda vez que eu recebo ofertas de agências e marcas para anunciar aqui, e que eu tenho um critério, tá bem, gente?

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: íreas da Vida

Uma colega de trabalho está grávida e sofrendo com o mar de palpites que de repente passaram a fazer da sua vida. Fico até receosa de falar qualquer coisa, pois não quero invadir a privacidade de ninguém. Lembro como foi complicado na gravidez e, pior ainda, quando o Paul nasceu, pois era tanta gente falando qualquer coisa que eu me afeiçoava í quelas que se contentavam em simplesmente ficar por perto curtindo, sem dar qualquer palpite sobre como eu deveria criar o meu filho.

Outro dia também uma colega apresentou o filhinho dela, com poucos meses de vida, e apesar de eu ter muita vontade de perguntar como ela estava (ela parecia triste e, claro, cansada), fiquei quieta. Mas esse tipo de acontecimento me faz pensar durante muitos dias ainda sobre o assunto, pois é algo que mexe muito comigo.

Nós sempre falamos sobre como a maternidade muda a vida das mulheres, mas eu duvido que a maioria das mulheres que engravidam tenham uma noção de como será quando o filho nascer. Algumas já cuidaram de irmãos mais novos, ou foram babás, ou têm alguém na famí­lia que teve bebê e compartilhou a experiência, mas a maioria não sabe. Para mim, foram grandes surpresas e, se eu pudesse mudar alguma coisa, teria mudado muitas, quando o Paul nasceu.

Ok, eu sei que minha vida estava complicada na época. Não tí­nhamos espaço, meu pai estava doente, e faleceu cinco dias antes de o Paul nascer. Mas muita coisa poderia ter sido facilitada. O Anderson poderia ter tido uma flexibilidade maior no serviço (ele saiu de férias no final do resguardo e poderia ter antecipado). Eu poderia ter estocado o freezer com comida pronta para não termos que cozinhar durante pelo menos um mês. Eu poderia ter comprado em supermercados delivery. Eu poderia ter contratado uma pessoa para me ajudar com o Paul durante uns 15 dias. Eu poderia ter saí­do mais. Poderia ter dormido mais. Poderia ter dado LA í  noite como a Tracy Hogg orientou, para eu me recuperar.

Foi muito difí­cil ficar doente no pós-parto, e mais difí­cil ainda não ter qualquer suporte na época. Hoje, vejo como foi até perigoso quando o Paul estava com refluxo, porque eu não dormia com medo de ele engasgar, mas muitas vezes eu dormia meia hora e algo poderia ter acontecido. Era muita apreensão o tempo todo e nada de ajuda. O Ande tinha uma rotina muito corrida na época (trabalhava das 14 í s 23h e ainda tinha a banda) e não me ajudava com quase nada. Eu encarei o pós-parto sozinha, com a pressão altí­ssima e risco de eclí¢mpsia, e hoje me pergunto como foi que consegui.

Ficar na casa da minha sogra foi solução de sobrevivência, mas nunca me senti tão deprimida por estar dependendo dos outros e fora da minha casa. Eu não tinha qualquer liberdade e, naquelas condições, precisava cumprir o horário da casa, além de não conseguir descansar porque minhas sobrinhas ficavam brincando e ouvindo música alto, essas coisas que as adolescentes fazem. Não foi culpa de ninguém, mas eu poderia ter passado por esse momento de forma mais tranquila, na minha casa, se tivesse tido ajuda.

Pode parecer besteira o que eu vou falar, mas ter um iPad ou mesmo o iPhone na época teria ajudado bastante a me manter em contato com o mundo e me considerar uma pessoa normal. Eu poderia ter conversado mais com outras pessoas, escrever no blog, postar no Twitter, ter contato mesmo com quem se importava comigo, ler notí­cias, enfim, ter uma vida social.

Tudo isso já passou mas, quando me lembro, sinto uma tristeza profunda de uma época que deveria ter sido a mais feliz da minha vida. Então, quando eu vejo alguma futura mãe ou recém-mãe, eu tenho muita vontade de passar a minha experiência e pedir que elas se preparem, ou que obtenham toda a ajuda que puder, porque não quero que ninguém passe o que eu passei. Eu me contenho, porque acho o papo super baixo astral e é uma coisa que devo guardar para mim, simplesmente. Mas então fico me perguntando quantas mães não guardam para si mesmas e, quando vêem uma grávida com o barrigão de oito meses, simplesmente sorriem porque realmente esperam que tudo seja feliz e perfeito para ela, mas no fundo sabem o quão difí­cil vai ser. Por que fazemos isso? Por que existe esse pacto velado? Acho que é porque todas temos esperança que aquilo seja maravilhoso como deve ser.

Só confesso que penso nessa mãe todos os dias, porque é um assunto que me toca muito.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Casa

Talvez você já crie um menu semanal para organizar o que cozinhar no dia-a-dia, mas você já pensou em estabelecer uma rotina para lavagem de roupas? Na verdade, não tem muito segredo: basta separar as roupas da sua famí­lia em categorias e distribuir as lavagens pelos dias da semana. Aqui em casa nós fazemos assim:

segunda: roupas escuras
terça: roupas do filhote (usamos um sabão diferente)
quarta: roupas coloridas
quinta: roupas de mesa e banho
sexta: roupas delicadas
sábado: roupas vermelhas
domingo: roupas brancas

Rotina de lavagem

Nossa máquina tem um controle de ní­veis de água (bom, acho que toda máquina hoje em dia tem!) e, quando são roupas delicadas, por exemplo, lavamos com o ní­vel bem baixo, porque geralmente as peças não são volumosas, por exemplo. Roupas vermelhas, esperamos acumular bastante. Todo o restante geralmente tem muita demanda e lavamos uma vez por semana mesmo.

Passando as roupas

Essa rotina garante que todas as peças sejam lavadas sem faltar nenhuma no dia-a-dia para ninguém. Como são lavadas por tipo, para passar também é mais tranquilo – passamos somente o que secou naquele dia. Com relação a passar roupa, simplificamos bastante – só passamos as roupas do filhote e o que ficar mais amassado. Costumo comprar roupas que já sejam de um tecido que não demande passar a ferro para vestir, então economizamos um tempo enorme com isso. Tem dias que sequer passo roupa, porque não tem nenhuma peça mesmo. Quando tem pouca, deixo para passar na leva do dia seguinte, para economizar energia. Para facilitar o processo, escolha um bom ferro de passar a vapor. Ninguém merece demorar o dobro do tempo passando roupas (ainda mais com esse calor que está fazendo) porque o ferro é ruinzinho.

Precisando de um ferro novo? Veja o post anterior com o sorteio para ganhar um ferro novinho da Black&Decker!

Facilite o processo

A melhor forma de separar a roupa suja é coletando tudo em um único cesto uma vez por dia, geralmente no final da noite, quando todos já tomaram banho e tiraram a roupa usada durante o dia. Aqui nós temos um cesto que fica na área de serviço mesmo, em frente í  máquina. Os banheiros são pequenos e não dá para colocar um cesto em cada um. A solução é levar a roupa para o cesto mesmo.

Deixe os produtos utilizados juntos e sempre í  mão. Se puder, tenha uma prateleira em cima da máquina com sabão em pó, amaciante, alvejante e o que mais utilizar. O objetivo é otimizar seu tempo, de modo que colocar a roupa para lavar leve poucos minutos.

Calcule o inventário de roupas

O ideal é ter roupas disponí­veis para todos durante pelo menos 7 dias, pois garante que, caso você não consiga lavar naquele dia, as pessoas não ficarão sem opções. Você pode inclusive planejar as compras de roupas com base nisso, especialmente para as crianças.

Organize-se

Se outra pessoa lava a sua roupa, imprima uma planilha e cole em um lugar visí­vel na lavanderia. Essa é a maneira mais fácil até para você se organizar no dia-a-dia. Eu mesma não sei isso de cor (e nos mudamos há três meses!), mas tenho tudo esquematizado no Toodledo.

Secagem

í‰ claro que nada disso pode ser possí­vel se a roupa não seca de um dia para o outro onde você mora, então é necessário adaptar cada rotina a uma realidade. Aqui venta bastante e secamos até mais de uma carga de roupa por dia, se quisermos, e outras pessoas têm máquinas que lavam e secam, enquanto outras nem máquina de lavar têm. Independente das suas condições, você pode criar uma rotina. Basta conhecer suas necessidades e se adaptar.

Categoria(s) do post: Casa

Control journal (“diário de controle”) foi um termo criado pela FLY Lady para designar um caderno ou fichário onde você guarde todas as informações úteis para ter controle das rotinas da sua casa. Veja o post sobre como iniciar no sistema FLY Lady para entender um pouco sobre como é o método.

Na verdade, não tem muito segredo: basta anotar em um caderno todas as suas rotinas e informações relevantes ou inserir com folhas de fichário. Atualmente, eu tenho um fichário com as informações que estão em papel impresso e mantenho listas no Toodledo para rotinas de atividades.

Para montar seu control journal, siga os seguintes passos:

  1. Arranje um fichário ou caderno. Eu prefiro fichário, mas depende da preferência de cada um.
  2. Acesse esta página no site da FLY Lady. Nela, existem todas as informações básicas que você precisa ter no seu CJ. Se você não sabe inglês, veja orientações no post citado lá em cima ou utilize o Google Translator, que dá uma forcinha.
  3. Insira informações relacionadas í  sua casa e famí­lia, como telefones, medidas, dados médicos e o que mais você achar importante centralizar.

O que pode ter dentro do seu control journal:

  • rotinas
  • inventário de objetos da casa
  • listas detalhadas de limpeza por cí´modo
  • receitas preferidas para o cardápio semanal
  • listas de compras
  • datas de aniversários
  • planejamento de férias
  • planejamento de grandes feriados, como o Natal
  • telefones importantes e de emergência

Duas noções importantes:

1 – Seu CJ tem que ter a cara da sua famí­lia. Não existe uma regra ou um modelo a ser seguido. Guarde ali o que considerar importante centralizar de dados a respeito da casa e da famí­lia.

2 – O CJ não precisa (nem tem como) ser feito todo em um dia. Ele deve ser construí­do í  medida que a necessidade aparecer.

Você tem um control journal? Como ele é?

Categoria(s) do post: Casa, Rotinas

Alguns cí´modos da casa têm tendência a acumularem mais tralha e ficarem mais bagunçados que os outros. O quarto das crianças, sem dúvida, é um deles. Com a correria do dia-a-dia, acabamos não percebendo que alguns brinquedos ou roupas já não são usados há muito tempo e ficam ali ocupando espaço. Se você conhece esse cenário, veja então 5 regras básicas para organizar o quarto das crianças:

1. Destralhe a cada seis meses

Você não precisa fazer isso todo mês – a cada seis meses a revisão é suficiente. Separe um par de horas para verificar todas as roupas das crianças que não servem mais, os brinquedos que estão deixados de lado há tempos, os acessórios de alimentação, higiene, os medicamentos vencidos e o que mais achar necessário. Veja o que fazer com cada item:

  • roupas = podem ser doadas para uma instituição de caridade ou para crianças necessitadas que você já conheça
  • brinquedos = idem a roupas
  • acessórios no geral = se estiverem em bom estado, também podem ser doados, senão podem ser reciclados
  • medicamentos vencidos = podem ser entregues nas farmácias para o descarte correto (*dica das leitoras!)
  • livros = podem ser doados

2. Envolva a criança no processo

Você não precisa nem deve tomar as decisões sozinha(o). Envolva as crianças no processo e explique o está fazendo, pedindo ajuda especialmente com relação a brinquedos. Roupas e medicamentos vencidos estão fora de discussão, porque a criança não pode influenciar em nada (se uma roupa não serve mais, não há o que fazer). Com todos os outros itens, no entanto, é interessante ensinar que está doando para quem necessita daquilo, ao contrário dela, que já usou bastante.

3. Torne a organização algo fácil

A organização deve servir í s pessoas, não ao contrário. Você deve criar um sistema que seja fácil e dedutivo para as crianças e, importante: que elas alcancem! Crianças que não sabem ler podem ser auxiliadas por etiquetas com figuras. Exemplo: cestos de plástico podem guardar brinquedos. Um deles pode ter uma etiqueta com uma boneca, indicando que ali devem ser guardadas as bonecas. Outro pode ter um ursinho de pelúcia, indicando que ali dentro ficam os bichinhos. E por aí­ vai (use a criatividade). O importante é que seja dedutivo para a criança guardar as coisas, o que significa que deve ser mais fácil arrumar que deixar bagunçado. í‰ necessário observar os hábitos da criança e o espaço que você tem em casa, então é muito especí­fico para cada um.

4. Tenha uma rotina de arrumação

Não tem nada mais estressante que ter um montão de coisas para fazer o dia inteiro e dividir essa atividade com a arrumação de brinquedos. Por isso, estabeleça uma rotina – arrume somente uma vez por dia. Isso diminuirá o seu estresse e facilitará a rotina.

5. Quando nada mais der certo, invista no armazenamento comum

Guardar todos os brinquedos e tralhas no geral dentro de uma caixa de plástico não é organizar, é assumir que não encontrou uma solução para a bagunça e simplesmente a disfarçou. Para falar a verdade, muitas vezes é isso o que tem para hoje! Então tudo bem, caso o caos esteja realmente complicado de lidar e você completamente sem tempo. No entanto, nada substitui os passos anteriores. Destralhando, você terá menos coisas para guardar. Tornando a organização dedutiva e envolvendo a criança, ela ficará mais independente a cada dia que passa e você terá que arrumar menos. Guardar tudo só uma vez por dia evita o estresse e mantém o quarto arrumado.

Portanto, como sempre, o que realmente dá resultado é fazer um pouco a cada dia. Isso é basicamente a essência da organização.

Categoria(s) do post: Diário da Thais

O final de semana passado foi o primeiro do que eu estou chamando de countdown, pois começou meu último semestre da pós e, além de ter aulas durante o sábado inteiro, também preciso escrever a minha monografia. Como se isso já não bastasse, paralelo í  casa, trabalho, famí­lia, blog, nós estamos viajando praticamente todo final de semana, o que nos tira mais de 50h de tempo durante a semana para atividades diversas, que nas minhas férias incluí­am limpar a casa, ir ao mercado etc.

Vocês sabem que nós temos uma rotina boa, limpamos a casa todos os dias um pouquinho, mas no final de semana tí­nhamos mais tempo para fazer tarefas como limpar os banheiros, lavar o chão, enfim, tarefas que não fazemos no dia-a-dia para facilitar mesmo. E esse foi o primeiro final de semana adequado a essa nova realidade. O resultado? Acordar uma hora mais cedo durante a semana para lavar o chão do banheiro. Quem curte? Eu não. Mesmo adorando limpar a casa e ter organização como hobbie, chega uma hora que o seu limite começa a bater na porta. E essa semana eu recebi o primeiro “toc toc” de alerta.

Mesmo assim, não gosto da ideia de contratar uma faxineira para fazer o serviço mais pesado. Li uma matéria da revista í‰poca há algum tempo sobre a “emancipação” das empregadas, que agora estavam estudando para mudar de profissão e havia uma falta no mercado. Na matéria, as “patroas” falavam como estavam se virando. Eu sinceramente nunca achei normal essa história de ter empregada ou faxineira. Por mais que seja uma relação de trabalho, assim como eu tenho com a empresa onde eu sou contratada, sei que tem raí­zes muito mais profundas do que isso. Já vi empregadas sendo tratadas como inferiores em praticamente todos os lugares, e obviamente ninguém gosta disso. Além do que, ter uma empregada pode significar que sua casa é grande demais para você dar conta – então não é mais fácil reduzir? Em terceiro lugar, é uma pessoa estranha dentro da sua casa. Em quarto, há a questão financeira. Concluindo, não vejo motivos para contratar uma faxineira para a nossa casa, mesmo passando por esses pequenos apuros do dia-a-dia. Quando eu morava com a minha avó, ela tinha (e ainda tem) uma faxineira, pois ela é idosa, ok, outro papo. Mas eu não me sinto í  vontade com essa ideia.

O que decidimos é que nosso padrão tem que baixar um pouquinho. Em vez de lavar o chão uma vez por semana, estamos passando o mop úmido todos os dias, o que não leva mais que 10 minutos para o apartamento inteiro. Quando temos tempo (e disposição), lavamos o chão. E sabe, não está perfeito, mas estamos levando muito bem. Planejar o menu semanal e ir uma vez por semana ao mercado faz uma diferença enorme (recomendo a todos que façam). Ter uma listinha e ir fazendo aos poucos, í  medida que der, também funciona bem. E assim vamos levando.

Meu sinal de alerta veio mais porque essas viagens e o curso estão me tomando um tempo absurdo. São muitas atividades ao mesmo tempo e tenho medo de meu corpo pedir para parar (através de uma crise de labirintite, por exemplo, que eu já tive). Tenho sentido uma dor nas costas que eu não sentia há tempos, e sei que isso também é sinal de estresse. Daí­ eu me pergunto: como saber qual é o nosso limite?

Eu respondi observando as minhas prioridades e objetivos de curto, médio e longo prazo. Lembram deles? No Toodledo, eu posso ver umas estatí­sticas que me mostram onde eu tenho trabalhado mais, e a resposta foi:

35,8% do meu tempo está sendo dedicado ao trabalho
23,2% dedicados í  minha famí­lia e í  nossa casa
16,5% dedicados a projetos pessoais
14,5% dedicados ao blog
5% dedicados í  pós-graduação

O restante se divide em pequenas áreas de atuação que eu também tenho. Meu gráfico mostra que eu ocupo mais de 1/3 do meu tempo somente ao trabalho. Quando eu analiso os contextos, vejo que passo 50% do tempo no computador. Meu objetivo então é equilibrar todas essas áreas e contextos, pegando mais leve em algumas atividades e me esforçando mais em outras.

No dia-a-dia, é comum supervalorizarmos algumas áreas em detrimento das outras e isso sempre vai gerar um desequilí­brio. Precisamos ficar atentos(as) para que isso não aconteça, pois se reflete na nossa qualidade de vida.

Também é importante sempre reavaliar as prioridades para não fazer coisas demais. Vocês vêem, sábado passado meu dia foi isso aqui:

04h30 – acordar
06h00 – ir para a rodoviária
08h30 – aula da pós (até í s 17h00)
18h00 – tomar banho e voar para um evento
19h00 – chegada ao evento (eu ia tocar nesse dia)
22h00 – iní­cio do show
03h30 – chegada em casa

Uma pessoa não consegue viver desse jeito. Ok, foi exceção, mas esse tipo de dia nos faz questionar tudo. O que eu tenho em mente é que a pós-graduação está acabando, que é o último semestre e preciso me esforçar. Por isso eu tenho chamado de countdown – falta pouco. Mas eu queria dizer a todos vocês que tem sido extremamente difí­cil conciliar tudo por aqui. Fico imaginando como seria se eu não tivesse um sistema que gerenciasse a minha organização. Bola pra frente, mas respeitando todos os limites possí­veis com relação ao nosso corpo, mente e emocional.

Categoria(s) do post: Checklists

Segue ideia de checklist para o mês de março:

  • Organizar a cozinha
  • Destralhar os cosméticos e produtos de beleza e higiene no banheiro
  • Eleger uma noite da semana para fazer um jantar muito rápido, de menos de meia hora
  • Usar mais roupas coloridas para ficar com o astral lá em cima
  • Escrever uma mensagem para amigos com os quais não fala há um tempão
  • Preparar algo de comida todo domingo que dure a semana inteira (feijão, por exemplo)
  • Instaurar uma rotina diária de limpeza essencial em casa
  • Declarar o imposto de renda!
  • Montar um planejamento de lavanderia
  • Fazer exercí­cios de alongamento todos os dias
  • Marcar uma consulta no dentista para fazer um check-up
  • Pensar em soluções ecológicas além da sacolinha para o dia-a-dia

E você, o que pretende fazer este mês?

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.