Paul completou 21 meses dia 15 e tudo o que eu posso dizer é que estamos passando por uma fase de transição. Vou falar um pouco dele e depois um pouco sobre mim e a nossa rotina atual.
Na escolinha, ele já estava tirando as sonecas na caminha. Apesar de eu ficar receosa quando nos mudamos (afinal, mudança de casa e mudança de berço para caminha), ele se adaptou muito bem. Porém, o sono dele está muito diferente e mais para a frente eu vou falar os motivos.
Com relação à chupeta, ele sempre usou só na hora de dormir mas, na casa da minha sogra, eles deixam que ele fique com a chupeta depois que acorda, por exemplo, ou quando pede. Isso fez com que ele se acostumasse a usar chupeta acordado, o que me deixou.. né… “chateada”. Mas enfim. Aqui em casa, sempre que ele pede, dizemos “só na hora de nanar” e na maioria das vezes ele fica bem; outras chora. Vamos levando e tentando tirar, mas é bem raro ele ficar com ela acordado aqui em casa.
A alimentação dele está boa. Ele sempre gostou de comer de tudo e não nega nada. Ele pede “caininha” (carninha) para toda tirinha de carne, frango, peixe que fazemos. Adora qualquer tipo de carne, pão (“pu”) e macarrão. Tem tomado duas mamadeiras por dia – uma quando acorda e outra antes de dormir. Essa semana ele diminuiu bem a quantidade – estava tomando 240ml e agora tem tomado 180, 210ml.
A fala é o que mais dá para perceber o desenvolvimento. Ele sempre foi muito tagarela, mas eu acho lindo vê-lo tentando dizer todas as palavras que falamos para ele. Eu adoro quando ele forma pequenas frases também e entendemos praticamente tudo o que ele fala.
Ele é obediente, no geral, mas é teimoso também.
Comprei o livro verde (novo) da Encantadora de Bebês (para essa fase de 1 a 3 anos) e estou tentando ler. Para quem lia um livro por semana, em média, eu tenho andado bem defasada. Vou contar o que acontece:
Quando eu comecei a trabalhar neste emprego em que estou agora, nós morávamos em São Paulo e eu precisava vir todos os dias com um ônibus fretado. Eu saÃa de casa 6h30 e chegava por volta das 21h. Acontece que, para pegar o fretado, eu precisaria sair à s 17h45 do trabalho (15 minutos a menos todos os dias) para pegá-lo à s 18h, e aconteceram muitas vezes de eu chegar depois das 9h porque ele se atrasou com o trânsito etc. Enfim. Somem quase 5 meses desse tempo e agora eu preciso pagar até o final do mês essas horas que eu “devo” de trabalho (40 horas – dies), o que significa que, além das 8h trabalhadas todos os dias, trabalho mais 2h de noite, em casa. Isso significa que, antes das 22h, geralmente estou trabalhando. E não sobra muito tempo para fazer alguma coisa depois disso, porque também preciso dormir em um horário razoável. Tenho estado bastante cansada com isso e o Ande que tem segurado as pontas com as coisas aqui em casa, mas ele está mandando muito bem e preparando até a minha marmita, rs.
Enfim, toda essa explicação foi para dizer que eu não tenho muito controle com relação à rotina do Paul. O Anderson é um excelente pai, mas ele não tem paciência e, se o Paul não dorme no horário, ele deixa que ele fique brincando ou vendo TV até tarde. Daà tem dias em que ele foi dormir às 22h, 23h. Se ele acordasse mais tarde, eu não me importaria. Mas ele sempre acorda entre 7h e 7h30 e isso significa que ele não está compensando o sono dele. de tarde, ele dorme de 2h a 3h no máximo. Se ele fica sem dormir à tarde, dorme no horário normal (por volta das 19h), mas eu não sei se isso é legal ainda para a idade dele.
Quero ler o quanto antes o livro novo da Encantadora para reajustar a rotina, mas só conseguirei fazer isso quando terminar esse mês e as horas que eu tenho que pagar. Chegando em casa antes do horário do ritual do sono noturno, eu posso fazer isso e ficar com ele, com paciência, até ele entrar na rotina de novo.
Algo que tem atrapalhado bastante é quando vamos para São Paulo e, na casa da minha sogra, ele dorme só quando está morrendo de sono mesmo, bem tarde. E lá é porque ele quer ficar brincando mesmo e porque não existe disciplina também. Eu não posso nem quero falar nada, porque eles ajudam DEMAIS ficando com o Paul quando eu tenho aula ou quando o Ande tem show e eu trabalho, mas é um fator que influencia. O que eu acho é que, quando as coisas estiverem mais estáveis aqui em casa, essas idas interferirão menos na rotina dele, porque aos pouquinhos ele vai aprendendo que a casa da vovó é exceção.
No geral, ele está muito bem aqui. Ultimamente tem chovido o dia inteiro e ele não tem aproveitado o condomÃnio, que tem parquinho e piscina, mas sempre que faz sol ele fica lá quase que o dia todo. Como ele não está na escolinha (por motivos financeiros mesmo), eu pesquisei um monte de rotinas de berçários para reproduzirmos em casa as atividades e tem sido divertido. Assim que a nossa situação melhorar, quero colocá-lo novamente na escolinha. Minha previsão para isso é 2013, mas tentaremos ainda este ano, talvez no segundo semestre. Como queremos comprar o carro, até mesmo para facilitar nosso conforto nessas idas e vindas de São Paulo, é provável que fique para 2013 mesmo. É uma pena, mas vocês sabem que aqui em casa vivemos praticamente só com o meu salário, e ainda bem que ele paga todas as contas e podemos ter uma vida boa e nossa. Todos os dias eu fico grata ao universo por termos a possibilidade de ter uma vida honesta e um filho saudável e feliz.
Planos para o desfralde – Não por enquanto, mas estamos observando seu comportamento. Já estamos ensinando a fazer xixi segurando o pipi e vamos comprar o mini-assento para o vaso. Temos um piniquinho mas achamos melhor já ensinar no lugar certo para ele não ficar com medo de privada depois (conheço vários casos).
Planos para tirar a chupeta – Queremos começar quando ele completar dois anos. Ele está muito apegado a ela para dormir.