Categoria(s) do post: íreas da Vida

Essa semana o Paul teve a sua primeira febre. Chegou de repente, do nada. Notei que ele estava mais quente que o normal, medi e estava quase 38 graus. Isso na terça í  noite. Dei paracetamol e dormimos. Na quarta, ele acordou manhoso e ficou assim o dia inteiro. A febre ficava em 37,5 e 37,8, mas nunca acima disso. Dei paracetamol a cada seis horas (segundo a recomendação da pediatra em consultas anteriores) e, sempre que dava, a febre baixava. Até que, ontem de noite, em vez de abaixar, ela aumentou. Quando bateu 39 graus, peguei a bolsa dele, o guarda-chuva (estava chovendo muito, como é normal nessa época em SP) e fomos nós três de táxi até o Hospital das Clí­nicas (que é bem perto daqui).

Resumindo a ópera, chegamos lá í  meia-noite (ele tinha mamado í s 23h e tomado o remédio í s 23h30) e saí­mos somente depois das 7h. Jamais imaginei que demoraria tudo isso, mas eles quiseram fazer todos os exames possí­veis para garantir que não fosse qualquer tipo de infecção ou bactéria no sangue. O exame de sangue foi de cortar o coração – quase peguei o Paul e saí­ correndo dali com ele. Ele chorou muito, de soluçar, e demorou demais para se acalmar. Depois, sempre que o deitávamos na maca, ele chorava achando que fossem fazer de novo. =/ O de urina também foi tenso, pois foi necessário inserir uma sonda no pipizinho dele. Horrí­vel.

Não imaginamos que demoraria tanto, então não levei leite, roupa extra, chupeta, nada. Só uma manta e fraldas para trocar. Ele ficou acordado, dormindo pouco tempo (duas vezes durante a madrugada). O hospital forneceu leite (NAN 1 Confort), mas ele só tomou na segunda vez, lá pelas 5h da manhã. Foi bem cansativo e eu até chorei enquanto ele fazia os exames. Não quero que ele sofra desse jeito nunca mais.

No final das contas, ele não estava com nenhuma infecção, nem pneumonia (tirou raio x também), nem gengiva inchada (apesar de a minha avó continuar jurando que essa febre é coisa dos dentes superiores). Ele não estava com nenhum outro sintoma – só febre, manha e recusa a comer. A recomendação foi a seguinte: voltar imediatamente se ele estivesse com dificuldade para respirar, molinho ou com manchas pelo corpo. Para medicar a febre, não mais paracetamol, mas dipirona (que nunca dei a ele). Se a febre continuar, voltar amanhã (hoje, no caso, sexta) para ver se apareceu algum novo sintoma. Ok.

Ao chegar em casa pela manhã, medimos a febre dele e estava em 37 graus. Fomos dormir achando que ele dormiria bastante, mas acordou í s 10h. +_+ Eu estou sem dormir desde então, super cansada, mas parece que chega a noite e eu desperto. O bom foi que ele dormiu í  tarde normalmente e, de noite, apesar de ter chorado como no dia anterior, dormiu, mamou a mamada dos sonhos e agora segue capotado aqui ao meu lado. Não teve febre durante o dia inteiro. O máximo que a temperatura chegou foi a 37,5. A médica disse para medicar somente se passasse de 37,8. Ainda bem!

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Bom, tirando todo esse processo sofrido, hoje eu fiquei de saco cheio do meu cabelo e resolvi cortar a franja. Usei franja a minha vida inteira e, apesar de achar que fico até bem sem, estava sentindo falta. Não sei se é por lembrar de quando eu era mais nova, a questão da jovialidade e tal, mas fui até o banheiro e cortei rapidinho. Não achei que ficou ruim, mas depois quero ir ajeitar em um salão de verdade (mas só quando eu estiver trabalhando, porque né $$$).

Isso também me leva a contar que risquei mais um item da minha lista de 30 coisas: encontrar meu tom perfeito de batom! Estou totalmente obcecada com esse batom laranja (nem chamo de coral porque é laranjão mesmo). í‰ da Natura, linha Aquarela.

Vocês se lembram que eu comentei também que ia aproveitar a onda do blog para criar um site sobre maternidade? Então, está acontecendo. Já comprei o domí­nio, contratei a hospedagem e, se der tudo certo, em cerca de um mês coloco no ar e divulgo para vocês. í‰ MUITA coisa para escrever e eu estou com um certo medinho de não dar tempo, mas é aquele medo gostoso, sabem? No geral, estou bastante empolgada com ele!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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São 8h30, está chovendo e todo mundo está dormindo. Paul acordou í s 6h30, dei a mamadeira e ele dormiu de novo. Não sei até que horas vai. Entre o Natal e o ano novo ele estava mamando entre 7h e 8h e dormindo até bem tarde, tipo 11h, meio-dia. Não quis arrumar a rotina porque no revéillon ele também dormiria mais tarde (porque fomos para a casa da mãe do Ande, senão teria sido normal por aqui). Acontece que ontem mesmo ele acordou mais cedo (í s 8h) e hoje í s 6h30, porque rolou no berço e bateu a cabeça na grade (nós tiramos o protetor da frente há uma semana, para não servir de trampolim). Mas ele tem dormido bem no berço – só no ritual do sono que é mais dependente da gente – aí­ entra aquela questão de eu não fazer as coisas sozinha etc.

Ontem eu estava relendo o livro rosa da Tracy Hogg e já planejando algumas ações para quando o Paul completar um ano, como a questão do desfralde etc. No capí­tulo do PU/PD, na parte sobre bebês de 8 meses a 1 ano, ela é enfática ao dizer como a paternidade acidental aparece em sua pior forma e que qualquer solução é mais difí­cil. Com relação ao que costumamos fazer, só acho que o ritual do sono está errado. Impossí­vel colocar o Paul acordado no berço e ele adormecer sozinho – mesmo ele tendo feito isso até os seis meses, porque eu o ensinei assim. Passou dessa idade, o Ande ficou encarregado de colocá-lo e sempre preferiu fazê-lo dormir na cama com ele, para depois colocar no berço, e então ferrou-se. Gostaria de mudar isso, mas não sei como. Ele já está super acostumado e é um procedimento rápido, mas penso no futuro, pura e simplesmente. Vocês se lembram que eu já comentei diversas vezes aqui sobre a questão de não monopolizar a educação do filho se pai e mãe pensam diferente? Pois é. Longe de querer jogar a culpa nele, mas esse é um exemplo.

Eu quis entrar aqui e comentar algo pois tenho medo de esquecer e não registrar. Paul sempre gostou de música, qualquer uma, mas tem suas preferências. Quando a minha avó fica com ele, ela muitas vezes o coloca no carrinho e fica na garagem balançando e cantando “vamos passear no bosque, antes que o seu lobo venha… venha, seu lobo, venha, seu lobo!”. Ele adora! E agora é a música que o faz parar de chorar se faz alguma manha na hora de dormir. O mais engraçado de tudo é que, quando termina a música, ele está olhando fixamente para o teto, com a chupeta na boca, então emite um “ham!” alto, como se estivesse pedindo para continuar a cantar. E é muito isso mesmo porque já fiz alguns testes e acabo dando risada, porque é tão engraçado. No dia 31, que precisamos pegar três metrí´s e dois í´nibus para ir í  casa da minha sogra (dies), quando ele ficava entediado eu cantava a tal música, e quando terminava ele fazia o tal “ham!”. Daí­ toco eu a cantar novamente.

Ontem, voltando para casa, só tive mais certeza de como precisamos de um carro. Eu sinceramente nunca fiz questão, sempre gostei de andar a pé e não me importava com transporte público, mas com criança não dá. Além do tempo que se perde esperando um í´nibus passar (e a criança ficando impaciente), tem a questão da “bagagem”. Sempre tem a mochila cheia de coisas quando precisamos ir para a casa da mãe do Ande e deixamos de levar muitos itens essenciais por conta disso. Carrinho, cadeirinha de colocar na mesa para comer etc. Quando eu arranjar um novo emprego, vai ser a primeira providência: juntar dinheiro para o carro. E também facilitará horrores para o Ande com relação í  banda e tudo o mais, porque carregar equipamento í s vezes cansa.

Sinceramente, também ainda não sei o que eu farei com o blog, se privatizarei ou não. Por um lado, é a coisa certa a ser feita, mas por outro, acho que só tirar as fotos já é ok. Enquanto eu não coloco no ar o outro blog que tenho em mente (e nem pensei em nome, fiz planejamento, nada, só tive a ideia), acho que vou levando assim. Veremos.

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(Imagem: Getty Images)
Suas posses. Todos nós temos coisas de acordo com o nosso poder aquisitivo. Para alguns, é normal ter uma casa em cada praia preferida, enquanto outros sequer tem uma casa própria. Avalie o que você possui e procure abrir mão de algumas coisas. Menos posses significam menos contas, menos problemas, menos dor de cabeça. Será que não vale a pena alugar uma casa na praia em vez de ter uma permanente lá? Você realmente precisa ter uma casa a mais somente porque sua condição financeira permite? E mais de um carro?
Sua alimentação. Informação não falta a ninguém: todos sabemos que alimentos processados e industrializados fazem mal, então por que comemos? Comer menos também significa manter o cérebro ativo, “com fome”. Já reparou no estado letárgico que ficamos quando comemos demais? Isso não é saudável nem produtivo. Coma menos.
Seus compromissos. Ninguém tem tempo nos dias de hoje – fato. Será que não temos compromissos demais? í‰ claro que a maioria deles, principalmente os compromissos relacionados ao trabalho, é praticamente inadiável. Mas aquelas 32 reuniões semanais precisam mesmo acontecer? E aquela viagem de vistoria da empresa, precisa ser mensal? Ter compromissos pessoais e profissionais é uma ótima maneira de nos manter vivos e ativos, mas compromissos demais também não são uma coisa assim tão boa. Procure reduzir o que puder. Ficar sem fazer nada não é crime.
Sua vida online. Ninguém precisa estar sempre conectado í s redes sociais, a não ser que este seja o seu trabalho. No seu uso pessoal é possí­vel reduzir, de qualquer forma. Não é necessário entrar todos os dias no Orkut ou no Facebook, postar cada passo no Twitter e por aí­ vai. Perde-se um tempo enorme nessas redes.
Seus objetivos. Ter metas e objetivos é fundamental para termos sucesso em diversas áreas da nossa vida, mas í s vezes nos afogamos no cronograma que montamos para nós mesmos. Todos nós podemos ter tudo o que quisermos, mas precisa ser ao mesmo tempo? Será que o mestrado não pode esperar mais alguns anos, de modo que você possa se dedicar mais aos seus filhos pequenos?
Seus contatos. Ninguém é obrigado a atender o telefone toda vez que ele toca, nem a responder um e-mail imediatamente ou uma mensagem no celular.
Seus pensamentos negativos. Ninguém precisa assistir ou ler notí­cias desagradáveis diariamente. Poupe sua cabeça desse tipo de informação, que só ocupa espaço e gera frustração. Quando pegar a si mesmo pensando em algo de forma negativa, discipline-se para cortar o pensamento imediatamente. Ver o lado negativo não leva í  nada.
Suas dí­vidas. Se você tem dí­vidas financeiras, esforce-se para quitá-las e não faça outras. Simples assim.
Suas palavras. Fale menos e ouça mais, pois geralmente todo mundo fala demais. Seja diferente pelo fim da poluição sonora. O silêncio vale ouro.
Sua capacidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Já foi-se o tempo em que fazer diversas atividades ao mesmo tempo era considerado algo louvável. Vale muito mais a pena fazer uma coisa de cada vez e bem. Deixe para fazer mais tarefas ao mesmo tempo quando elas não demandarem atenção – tarefas no automático, que você não precisa se concentrar para fazer. Para que tanta pressa? Sua vida está passando por você sem que você perceba.
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Foi super tranquilo. Passamos na casa da mãe do Anderson e estava toda a famí­lia dele lá (irmãs, sobrinhas). Paul ficou super bem e nós até conseguimos passar algumas horas na casa de alguns amigos, que fizeram um churrasco. Ele dormiu das 18h í s 20h e ficou acordado até depois da meia-noite. Não chorou com os fogos, mas ficou tipo “meldels, que está acontecendo?”. Fiz questão de ficar com ele no colo durante o furor da virada e foi a melhor coisa que eu fiz, porque ele ficou numa boa. Depois disso, ele ainda ficou um bom tempo acordado, até tomar o leitinho e finalmente dormir. Dormiu bem a noite toda até umas 9h, quando fizemos o primeiro leitinho da manhã e ele ficou na sala brincando com a famí­lia. Eu ainda dormi até o meio-dia (hoho, nem me lembrava do que era isso).

O dia hoje foi de ressaca total! Aproveitamos que o Paul estava se divertindo horrores com um montão de gente e pudemos descansar bastante. Eu mesma fiquei deitada um bom tempo, pra descansar mesmo. Quando ele tirou a soneca da tarde, dormi ao mesmo tempo e fiquei super bem disposta quando acordei (antes dele, até). Uma pena que fiquei enjoadérrima vindo para casa, depois da comilança mais í´nibus balançando.

O bom da coisa toda é que sabemos que o Paul fica super bem na casa dos meus sogros também, mesmo para dormir de noite sem a gente. Isso dá uma liberdade maior para eu poder fazer outras coisas, como sair para ver o Anderson tocar uma vez ou outra, por exemplo.

Queria desejar um 2011 maravilhoso a todos vocês que lêem o blog! Tenho tantos planos para os próximos meses que a ansiedade bate forte! Mas sabe o que é melhor? Já está acontecendo! Yey!

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.