Vi esta coluna da í‰poca sobre uma marca da Malásia que propí´e 10 únicas peças para usar o ano inteiro, apenas trocando as combinações. Será que dá?
O que eu mais gostei de ver foram os comentários:
Certamente, quem pensou na coleção não tem filhos!
Uma coisa pode ser comparada í outra, será?
Eu concordo, mas precisa ver a viabilidade do uso mesmo. Vide a questão com bebês acima.
E você, acha que dá?
Olha, é valido pela reflexão…afinal, choca pensar em um guarda roupas com apenas 10 peças…rs! Mas especificamente esta coleção…eu não gostei de nenhuma peça!!!Rs! Mas eu conheço gente q tem guarda roupa abarrotado de roupas e se brincar, usam apenas 10 peças por ano…aà comecei a pensar sobre mim, do meu guarda roupas quais eu realmente uso, pq acaba q a gente repete as preferidas infinitas vezes, né?! e todo o resto, precisa estar ali msm? Pq não ter só as preferidas no guarda-roupas…é…vou repensar meu guarda roupas, valeu pela oportunidade de reflexão!!
Oii!!
Para começar quero te dar os parabens pelo blog, eu adoro e estou visitando todos os dias há algum tempo já..hehe…
Estou começando a me organizar, e agora está funcionando, pois como você sempre diz, é aos poucos que tem que ser feito, por que se não, não funciona. Eu sempre colocava ordem no meu quarto, mas ele sempre voltava para a bagunça, mas hoje não, eu consigo arrumar um pouco de cada vez e agora tudo está no lugar!
Bom, sobre o post, eu estou tentando fazer quase isso, ficar apenas com peças basicas que posso combinar e usar numa boa. nada de muita coisa, agora estou “destralhando” meu guarda roupa, e estou tirando caixas de roupas que nunca usei ou nunca mais vou usar..
Talvez 10 peças seja um numero pequeno, mas acredito que 15 ou 20 seja uma boa. Estou pensando muito nisso ultimamente (desde que li um post seu que disse q vc teve uma época que só usava jeans e camiseta preta..hehe).
um Abraço.
Essa onda de “consumo consciente” (zzzz) faz as pessoas não verem os golpes de marketing. Cada peça custa 100 dólares, total 1,000 dólares. Com esse valor eu faço um guarda-roupa com muito, mas muito mais peças, fico melhor vestida (as roupas da tal marca são horrendas) e dá na mesma, “ecologicamente” falando.
É uma cilada, Bino!
eu nao gostei das roupas… Pelo que vi os modelos nao sao os meus preferidos. Acho valida a proposta de reduzir o numero de peças no guarda roupa mas lembrando exatamente o que a Thais falou em cima: com o valor da’ pra comprar um numero maior de peças e alguns acessorios.
Mas a reflexao é boa. Quem nunca encontrou no seu guarda roupa uma roupa que usou uma vez apenas na vida, que jogue a primeira pedra 🙂
Não sei, sinceramente, pois realmente é necessário pensar em contextos. Mas tem gente que consegue sim, e com menos peças, vide esse:
http://sixitemsorless.com/
(Apenas curiosidade)
Eu Leo um blog chamado Kendi Everyday. Vira e mexe ela aparece com a serie “30 on 30”, onde ela se propoe a usar 30 pecas de roupa em 1 mes. Se eu achava isso dificil, imagina so com 10!
Pois é,o mundo esta passando uma crise de emprego.O que aconteceria com essas industria textil e lojas etc que estao envolvidos?O dinheiro tem que girar!Eu compro e ajudo a girar este mundo da moda onde gera tantos empregos e fico feliz!
Olá… eu amo o seu blog mas (ainda) não sou organizada… hehehe
Hoje, pela primeira vez, não resisti em comentar…
Acho que esta questão vai muito além de consumismo, mas se formos pensar, quase filosofar, estamos vivendo um momento histórico que já havia sido previsto, aquele que aprendemos no Ensino Médio: O socialismo só vai funcionar depois do fracasso do capitalismo…
Desculpem se fui longe demais… hehehe
Eu acho que eu conseguia, principalmente usando só branco e preto. Que são cores muito elegantes. Clássicas.
Um jeans preto, uma calça social preta, uma bermuda branca, uma camiseta preta manga curta, uma camiseta branca manga comprida, uma camisa branca, um cachecol preto/cinza; acho que isso já é o suficiente pra mim, 8 peças.
E esse tal de Antonio, tem que pensar um pouco mais antes de querer se passar por intelectual.
Pra mim ele é o cara loiro de rabo de cavalo do filme Gênio Indomável.
Ou seja, um idiota.
Acho que essa idéia de 10 peças de roupa só vale pra quem tem uma super lavadora e secadora de roupas. Porque, sinceramente, eu não tenho tempo de lavar roupa todos os dias. E além disso, aqui no Brasil chove muito em algumas regiões. E pra secar roupa… aiai. Os varais da minha casa vivem cheios durante os meses de novembro e dezembro. Imagine agora se eu só tivesse 10 peças de roupa!
E os comentários sobre filhos também são interessantes, como viver com crianças e 10 peças de roupa? Além de inúmeras outras situações.
Mas isso não quer dizer que a reflexão não seja válida. Quantas peças devo ter no meu guarda roupas? Isso depende da minha rotina de lavar roupas, da minha situação financeira e também da minha escolha pessoal. Acho que definir quantas peças são necessárias é muito mais subjetivo do que isso. =)
Thais,
Antes de qualquer comentário sobre o post, quero lhe agradecer por sua generosidade, seja ensinando ou compartilhando os seus conhecimentos.
Foi ao acaso que “descobri” o seu site e estava “ensaiando” uma “participação” neste espaço.
Não sou uma estudiosa sobre as questões ambientais, muito menos uma filósofa/antropóloga/psicóloga (hehe) para entender o comportamento humano em geral, hábitos, cultura…
Na minha ignorância e humildemente, penso que a conscientização é como o amadurecimento: acontece gradativamente, é individual e intransferÃvel. Pode acontecer de haver ambiguidade nesse processo, o que não significa que os questionamentos foram em vão. E a Natureza, com sua infinita sabedoria, mostra à quem é sensÃvel, que simplicidade é o caminho mais curto para a felicidade…
Aproveito para desejar-lhe e à sua famÃlia boas festas e felicidades no novo Lar!
Beijinhos!
Não esqueçamos que o consumo também tem seu lado benéfico, pois gera empregos e renda. Nada de radicalismos “o caminho do meio é mais seguro e melhor”.
Concordo. Eu, que na juventude (como praticamente todos os jovens de todas as eras) já empunhei muitas bandeiras vermelhas, hoje, madura e mais realista (há quem diria “desiludida”, “conformista”, quem sabe?), considero que os “ismos” de todas as espécies é algo completamente cafona, demodè, anacrônico e descontextualizado. Tudo que é radical fica chato, desagradável, deselegante. Então, que me perdoem os extremistas sociais, polÃticos e ecológicos: a moda é um fenômeno social – e econômico – relevante, sim, e a história está aà para provar isso. A forma como nos apresentamos ao mundo diz muito sobre quem somos, de onde viemos, nossos valores e tradições. Não é à toa que todas as culturas primitivas tinham/têm Ãcones de identidade visual (cocares, tatuagens, pinturas corporais, etc.). Dito isto, penso que o que temos que combater, isso sim, é o servilismo, a escravidão, a ditadura imposta pela mÃdia e pela indústria da imagem de um estereótipo a ser seguido/perseguido sem qualquer senso crÃtico e liberdade de escolha. Porque, como disse Chanel (personalidade digna de admiração e inspiradora), as modas passam, mas a elegância (ou estilo) permanece. DaÃ, descobrir um estilo próprio, uma identidade que expresse o que desejamos comunicar ao mundo que nos cerca e com o qual interagimos, é relevante, fundamental. É uma das formas de nos colocarmos no mundo. Roupa, prá mim, é mensagem, forma de expressão, veÃculo de comunicação. Por isso, importante. Finalmente, dentro dessa proposta, valem as dicas de alguns experts sobre o assunto. Todos, sem exceção, defendem que “menos é mais”. Que é possÃvel transitar por diversas situações/ambientes com um número mÃnimo de peças básicas, atemporais (ex.: a lista de 10 itens do Tim Gunn, os 8 essenciais da Constanza Pascolatto, e por aà vai). O que imprimirá personalidade ao conjunto serão os acessórios que complementarão tais itens e, mais que isso, a postura/atitude de quem os usa. É claro que, para muitos, essa lista enxuta pode parecer insuficiente. Mas, se pararmos para pensar, do ponto de vista estritamente pragmático, objetivo, desapaixonado dos apelos dos modismos do momento, eles bastam, sim. No mÃnimo, deveriam ser a base primordial de todas as nossas demais escolhas, em termos de vestuário. Eles são o que a gente “precisa” – não o que a gente “deseja”. A partir daÃ, cada um agrega o que quer e pode comprar. Mas, claro, esta é somente a minha opinião.
Eu gostei muito do comentário do Antônio, que é um bom ‘tapa na cara da sociedade’ rs. Nunca acompanhei a moda, tenho um estilo casual, neutro, confortável, visto o que gosto de vestir. Não sei se conseguiria utilizar apenas 10 peças de roupa durante um ano, mas pensando bem, tem peças que uso mais de uma vez por semana, enquanto outras ficam envelhecendo e ocupando espaço, para que um dia talvez sejam usadas mais uma vez. O blog tem me ajudado muito com isso: destralhar. Acho que algo como a Isabel sugeriu, 30 peças, é mais viável.