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11 meses.

Ontem o Paul completou 11 meses. Quase um ano! E fico me perguntando qual é a desse senhor tempo, que passa de forma rápida e devagar ao mesmo tempo. Porque ontem, ao pensar que, um dia, meu filho vai se casar, sair de casa, sair com os amigos à noite e não vai querer nem saber do colo da mãe dele, me deu um aperto no coração. Deve ser por isso que os casais resolvem ter outros filhos. É muito amor para ver saindo pela porta e dando tchau. Você fica viciada. Quer o tempo todo. Então voltamos à realidade e lembramos como é precioso o tempo que temos com nossos bebês.

Paul está em uma fase maravilhosa. Virou uma pessoinha. Ontem à noite, acordou por volta das 23h com um inesperado cocô. Até estranhei, porque ele nunca faz cocô à noite. Eu já estava dormindo. Ande foi trocá-lo e ele fez xixi quando estava limpo, sem a fralda. E o que ele fez? Deu risada. Ele sabia que a situação era engraçada.

Aliás, a coisa de dar risada quando nós rimos também é uma das características mais especiais do momento. É incrível como ele percebe todos os nossos sentimentos. E sim, ele também fica nervoso se percebe que estamos ansiosos. Fica aí a dica da responsabilidade.

Para mim, o sensacional dos últimos dias foi ele ter ficado em pé sem apoio, coisa que ele nunca tinha feito. Ok, ele já andava pra lá e pra cá empurrando o banco de plástico ou se apoiando em qualquer lugar, mas nunca sozinho. E eu não vi. Estava trabalhando. Foi uma pequena crise que ainda não superei, mas preciso. Ande disse que ontem ele deu dois passinhos do banco até ele, se jogando, caindo. E puxa vida, eu vou perder isso.

Por outro lado, estar trabalhando é o que garante ele ter todas as suas necessidades supridas: leite, comida, fralda, plano de saúde. Ande pode se dedicar mais à sua vida de músico. E eu, quando chego em casa, sou 100% Paul, aproveitando todos os momentos com ele. O ideal seria trabalhar em casa, mas somente se eu tivesse um home-office adequado, onde pudesse me isolar para atender telefonemas, clientes e escrever. Do contrário, fica realmente complicado, pois ele demanda atenção o tempo todo. Mesmo que brinque sozinho durante alguns minutos, logo ele se cansa e preciso parar para trocar fralda, dar leite, comida ou simplesmente atenção. Então fica complicado. Além do que, ganho muito menos trabalhando somente em casa, por isso a decisão. Mas sim, pesa bastante. Eu sou a mãe dele. Dá vontade de ficar junto o tempo todo.

E lá vamos nós, para o último mês antes de ele completar o primeiro ano de idade. Tanta coisa ainda para viver! Eu amo demais o meu filho.