Nós já estamos procurando uma boa escolinha para o Paul, mas está muito difícil encontrar algo que se encaixe dentro do que podemos pagar. Não passamos necessidades com relação ao dinheiro, mas não somos ricos. O bairro onde moramos é considerado “bairro de elite” em São Paulo. Já foi mais, mas ainda é. Por esse motivo, todas as escolinhas são demasiadamente caras. Existe uma escolinha na rua da nossa casa, o que seria uma facilidade enorme no dia-a-dia, mas a mensalidade é de R$1680 (período integral) e R$1050 (período mínimo de 4h diárias). A escolinha mais barata fica a três quadras de casa e custa quase $900 (período integral) e quase $600 (período mínimo de 4h diárias). Não sei de onde tiram esses valores, mas acho fora da realidade demais. Como pode uma faculdade custar $300 e um berçário passar de mil reais? Ok, não se comparam os cuidados com relação í faixa etária dos alunos, mas mesmo assim. E ah, esqueci de comentar que toda a alimentação é cobrada a parte em todas as escolas pesquisadas. Ou levamos de casa, ou pagamos separado.
A solução no momento, então, é visitar as escolinhas existentes e já ter uma em vista para, quando o Anderson voltar a trabalhar, dividirmos o valor das mensalidades.
Acho ótimo o Paul estar em uma escolinha com bastante gente preparada ao redor e crianças para ele interagir. Porém, se pudesse escolher, preferia colocá-lo somente quando já estivesse se comunicando bem, para contar como foi. Como o mundo ideal não existe, vamos levando da forma como dá.
Uma coisa que tem influenciado muito no meu dia-a-dia é que, trabalhando fora, escrevo menos em meus projetos pessoais, pois dedico praticamente todo o meu intelecto aos textos do trabalho novo. Quem trabalha escrevendo sabe como é difícil pular de um assunto para o outro, desligando o anterior com rapidez, mas tenho conseguido dar conta. Eu gostaria de escrever mais aqui, colocar logo no ar meu novo site sobre maternidade, atualizar diariamente o Vida Organizada etc, mas enquanto eu não pegar esse novo ritmo, estou reduzindo minhas atividades ao mínimo para não ficar estressada. Hoje mesmo estou dando uma maneirada no café porque ontem consegui pegar no sono somente depois das 3h da manhã. Eu sou extreme viciada em café e, se eu bebo um pouco, dá vontade de ficar bebendo o dia inteiro. Por isso, tento não beber uma só vez. í‰ tipo ex-fumante, que não pode sequer sentir o cheiro de cigarro. O bizarro é que eu só gosto de beber café quando estou escrevendo. Nunca fui fã de pedir um cafezinho depois do almoço no restaurante, por exemplo.
Minha rotina diária agora é a seguinte:
07h30 – acordo e faço a mamadeira do Paul
08h30 – saio para trabalhar
18h30 – volto para casa
19h00 – tomo banho junto com o Paul
20h00 – coloco o Paul para dormir
21h00 – janto
22h00 – assisto TV ou vejo um filme para desestressar
23h00 – vou para a cama tentar dormir em um horário decente
Como vocês podem ver, não sobra muito tempo para tarefas adicionais. O que eu faço é encaixar o que for mais importante nos horários vagos, tipo 15 minutos aqui e outros ali. Mas é bem difícil. Demora um tempo até eu me adaptar ao dia-a-dia novo. Bom, ser organizada deve servir para alguma coisa nessas horas, afinal.
Duas coisinhas sobre o Paul ultimamente: aprendeu a estalar os lábios quando mandamos beijinho para ele (ele bem tenta, mas só consegue estalar) e descobriu que adora destruir a torre de blocos que a mamãe monta – tarefa que faz com um sorriso insolente no rosto. Aparentemente, terá vocação para terrorista.
Conseguimos (meio que finalmente, pois temos tentado desde os seis meses) reduzir as mamadeiras diárias de quatro para três. Agora ele só toma leite quando acorda, antes de dormir í s 19h ou 20h e na mamada dos sonhos (que temos dado quando vamos dormir, entre meia-noite e 1h da manhã). Foi difícil tirar a mamadeira da tarde (por volta das 16h), mas conseguimos, já que agora ele tem comido mais. Especifico melhor tudo isso em um futuro post.