Categoria(s) do post: íreas da Vida

Este post na verdade era um comentário feito neste post da Sarah, mas não coube lá e, para não perder, gostaria de postar aqui. Dêem uma lida no que ela escreveu para entender porque eu escrevi isso:

não acho que chamar de vaca seja ruim – eu gosto das vacas, hoho.

no meu caso, foi falta de experiência, orientação profissional e apoio. nunca consegui acertar a pega porque tinha bicos achatados e só consegui amamentar com bicos de silicone, até certo ponto. meus seios não só racharam, como chegaram a cair pedaços, sangrando, pela pega errada. mesmo assim, amamentei e não via outra opção. com duas semanas de vida, acertei a pega e me livrei dos bicos de silicone. achei que daria tudo certo, mas ao completar 1 mês, na consulta com o pediatra, ele não tinha recuperado sequer o peso do nascimento. não adiantou nada oferecer o seio em livre demanda nesse perí­odo, que ele engordou o mí­nimo. como explicar, então? 

o pediatra disse que era imprescindí­vel que nós entrássemos com o complemento, pois ele deveria ao menos ter recuperado o peso que perdeu (ele engordou cerca de 200g em 1 mês). em uma semana com o complemento, ele engordou 400g. 

aos 3 meses, ele não quis mais o peito. desde o momento que precisei complementar, busquei ajuda para fazer relactação e só ouvia de todo mundo que era o certo, mas ninguém soube me orientar onde encontrar a sonda, por exemplo. fui em MUITAS farmácia e lojas de equipamentos médicos, até que finalmente encontrei, muito tempo depois. meu filho se esgoelava quando era colocado no seio para mamar. foi muito tarde. se eu tivesse conseguido fazer a relactação desde o iní­cio, tudo seria diferente for sure.

me senti muito mal ao dar a primeira mamadeira de complemento para ele. chorei muito, meus seios pingando leite e ele tomando mamadeira. foi muito difí­cil aceitar. depois, vendo que ele ficou bem, engordou, estava saudável (foi ter o primeiro resfriado agora aos 7 meses e tirou de letra), eu fiquei me sentindo culpada por tê-lo deixado “passando fome” no primeiro mês inteiro. sinto uma culpa tremenda por ter insistido na amamentação exclusiva no iní­cio. e eu busquei orientação. na maternidade, a enfermeira especializada em amamentação me ajudou muito, mas o paul simplesmente não queria mamar. depois, na primeira consulta com a pediatra, mesma coisa. foram erros profissionais? pode ser! mas quando uma mãe vê seu filho chorando de fome e ele depois de 1 mês sem ganhar peso, o que vai fazer? quando ele estava berrando de chorar no meu peito enquanto eu tentava fazer a relactação, parei de insistir. ele estava bem com a mamadeira. e assim ele parou de mamar.

se eu faria diferente se tivesse outro filho? certamente! teria experiência, paciência, menos pressão, condições diferentes. meu pós-parto foi difí­cil porque continuei doente (pré-eclí¢mpsia), meu pai faleceu e tivemos que ficar em um quartinho na casa da minha sogra, sem todas as coisinhas que eu tinha feito para o paul, quarto, berço etc. tive DPP até os 5 meses de idade dele (que só sarou com a cama compartilhada, vale citar). a culpa por ter insistido na amamentação errada foi grande responsável por isso.

acho que o radicalismo não ajuda em nada e é na verdade um desserviço í  amamentação. as mães devem amamentar como algo natural e sem pressão, se possí­vel. o psicológico é o que mais afeta a amamentação. toda mulher que tenha condições favoráveis pode amamentar, mas não acho que deva se culpar se chegou ao seu limite – e cada uma tem o seu.

no final das contas, os cuidados com um filho vão infinitamente além da amamentação. ela pode ser essencial no iní­cio da vida do bebê, mas se uma mãe que não consegue amamentar fica se sentindo culpada por não estar conseguindo, é porque a campanha a favor da amamentação está muito, muito errada. deve ser encorajadora, e não intimidadora.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

Categoria(s) do post: Lazer, Checklists

Quando o blog estava em outro servidor, postei um checklist de Natal, mas acredito que a maioria acabou não recebendo a atualização. Segue novamente então, com alguns detalhes de como fazemos por aqui.

Ceia

  • Por tradição, desde a morte da minha bisavó, as ceias de Natal acontecem na minha casa, o que é uma responsabilidade enorme. Apesar de a minha avó adorar cozinhar tudo para todo mundo, desta vez ela disse que quer apenas supervisionar (hehe, está certa). Isso significa que eu, minha mãe e minha tia faremos o jantar. O ideal é ter um menu pronto até o final de novembro, para sair í s compras antes do burburinho de última hora – apesar de os preços caí­rem muito por volta do dia 22/12. A escolha é sua. Planeje então um cardápio e faça uma lista de ingredientes.
  • Saiba quantas pessoas irão í  ceia e planeje para umas meia dúzia a mais. Você não sabe se de última hora algum amigo aparecerá, ou se um dos convidados levará alguém etc. Esses imprevistos acontecem.
  • Com a lista de convidados em mãos, você também consegue elaborar uma lista de compras mais adequada para comida, bebidas, utensí­lios etc. Você tem pratos suficientes? Guardanapos? Talheres? Copos? Se servir champagne, tem taças em quantidade suficiente? Veja tudo isso desde já e já providencie. Tente ao máximo comprar pela internet, pois é mais fácil de comparar os preços nessa época.
  • Você não precisa cuidar de tudo. Peça para algum convidado mais chegado levar alguma coisa (sua tia pode fazer aquela torta deliciosa, seu primo levar um vinho). Além disso, você sempre pode comprar alguma coisa pronta.

Decoração

  • Aqui em casa, assim que termina o final de ano e guardamos os enfeites, já faço uma lista do que seria bacana ter para o ano seguinte. Com essa lista em mãos, vou até a R. 25 de Março comprar esses itens com desconto na primeira quinzena de janeiro. Tudo completo, guardo em caixas normais. Você pode guardar em uma caixa de papelão simples e escrever “coisas de Natal” na lateral – simples assim. Deixo a caixa guardada no armário embaixo da escada, na sala, até o Natal seguinte. Deixar para comprar os enfeites na época é furada, pois eles saem muito mais caros e você só pegará lojas cheias.
  • Não existe hora certa para começar a enfeitar a casa, mas eu gosto de começar no iní­cio de novembro. Minha lista de decoração inclui: árvore, luzes na fachada, presépio, guirlanda, velas e candelabros e enfeitinhos pela casa toda (toalhas, guardanapos, botas de pano, adornos temáticos etc). Este ano, não montaremos árvore. Primeiro porque ela está bem acabadinha. Segundo, não quis comprar uma nova porque estamos em obras e sem espaço. Ficaremos sem árvore este ano, mas ano que vem voltamos com uma novinha (que sim, planejo comprar em janeiro próximo com desconto).
  • Para quem gosta de artesanato, é legal começar desde julho a fazer. Aqui em casa eu faço uma toalha nova para a ceia (compro o tecido pronto e só costuro a barra) e alguns presentes com pintura e decoupáge, que são uns dos meus hobbies. í‰ importante começar o quanto antes para dar tempo de fazer com calma e capricho.

Presentes

  • Eu faço uma lista de presentes já no começo do ano, se querem saber. Tenho uma lista com o nome de todas as pessoas que eu tenho contato e, se tenho alguma ideia para presentes, anoto ao lado. Isso não significa que eu comprarei presentes para todo mundo, mas ao menos tenho um guia, caso precise. Isso me facilita demais na hora de começar a comprar os presentes, o que começo a fazer oficialmente em julho (artesanato) e setembro (compras). Para mim, o ideal é entrar em dezembro com todos os presentes prontos. Detesto compras de última hora, gastos desnecessários e lojas lotadas. Se vejo uma promoção antes disso, também aproveito. Isso faz com que os gastos fiquem distribuí­dos e eu não faça dí­vidas com presentes, nem gaste um monte de dinheiro de uma só vez. Este ano confesso estar um pouco atrasada porque é mais difí­cil sair com o meu bebê, mas planejo comprar o restante agora somente pela internet.
  • Eu sempre fui a favor do amigo-secreto em famí­lia para que ninguém gaste muito dinheiro e todos ganhem algo bacana, mas aqui em casa essa tradição não existe. Minha avó adora presentear todo mundo, nem que seja somente uma lembrancinha. Nesse caso, sobra para o meu lado também – acabo comprando presentes para os convidados da ceia, os familiares e amigos mais chegados. Se você puder fazer o amigo-secreto, eu recomendo!
  • Existem os presentes obrigatórios, tipo sogra, chefe, secretária etc. Compre um presente original, mas barato. Nada pior do que comprar um presente caro para impressionar o chefe e deixar o seu filho com algo piorzinho, para economizar.
  • Essa dica eu recomendo a todos: assim que comprar um presente, já empacote e etiquete. Deixar para empacotar todos de última hora pode ser uma delí­cia, mas quem tem tempo para isso? Otimize.
  • Vá comprando desde julho papéis de presente, fitas e etiquetas. O ideal é sempre ter um bom estoque dessas coisas em casa. Verifique se tem cola, tesoura e fita adesiva.
  • Eu não aconselho de forma alguma a fazer assim, mas se realmente precisar comprar todos os presentes de uma vez, estabeleça uma verba máxima e atenha-se a ela.

Tradições

  • Alguém da famí­lia se veste de Papai Noel? Providencie o aluguel da fantasia ainda em outubro, para não correr o risco de ficar sem.
  • Uma tradição que acho muito especial é tirar uma foto com toda a famí­lia reunida anualmente.
  • As crianças podem aguardar ansiosamente dar meia-noite para abrir os presentes.
  • Se sua famí­lia for religiosa, talvez seja uma boa aproveitar o feriado para falar a respeito.
  • Você envia cartões de Natal? Verifique até o iní­cio de novembro se seus endereços estão atualizados. Compre os cartões na mesma época e envie-os na primeira semana de dezembro, para que cheguem a tempo. Se for enviar pela internet, faça no iní­cio da semana que precede o Natal.
  • Faça uma lista de tradições da sua famí­lia. O que tem todo ano no Natal? Anote.

Limpeza e Arrumação

  • A limpeza da casa deve começar de acordo com o estado da mesma. Se a sua casa está em ordem, fazer uma super faxina uma semana antes e dar uma arrumada geral no dia 23 já basta. Se é necessário fazer mais do que isso, comece o quanto antes. Faça uma lista de tarefas e vá riscando í  medida que for fazendo.
  • No dia da ceia, garanta que a casa esteja pronta para receber os convidados: toalhas limpas no lavabo (com algumas reservas), estoque de papel higiênico, remédios genéricos (dor de estí´mago, dor de cabeça etc), lugar para colocar bolsas e o que mais achar necessário.
  • Se tiver hóspedes, é necessário deixar tudo pronto um dia antes de eles chegarem. Veja Prepare-se Para Receber Visitas.
  • Tenha um estoque de pilhas de todos os tamanhos para colocar nos presentes que as crianç
    as ganharem. Você sabe o quão frustrante é ganhar um autorama e não poder testá-lo porque não tem pilhas em casa.
  • Distribua as tarefas de acordo com as habilidades de cada um. Sempre tem aquela prima que acaba lavando a louça. deixe-a encarregada disso. As crianças podem ajudar a colocar a mesa. Aquele tio engraçadinho pode ficar encarregado de distrair os pequenos. Sempre existe algo que outra pessoa pode fazer. Não monopolize para não surtar!
Faça tudo organizado para conseguir relaxar na hora da ceia! Tenha tudo sob controle e curta a festa.

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.