7 meses.

No último mês, percebi na pele o tempo voando. Paul simplesmente passou de seis para sete meses sem eu me dar conta direito – nunca um mês passou tão rápido desde que ele nasceu. E agora ele já tem sete meses! Daqui a pouco completa um ano de idade! Meldels!

A mudança mais notável está no seu comportamento: ele está MUITO mais ativo, do tipo “socorro!” mesmo. Dorme menos, quer pegar tudo, sorri para todos na rua, é tagarela, se arrasta para lá e para cá e fica se contorcendo no colo para olhar algo diferente do outro lado ou querendo ir no chão. Sim, porque ele só quer ficar no chão. Nem adianta colocá-lo no tapete de EVA (que acabei comprando baratinho na 25, ainda bem). Chora na cadeirinha, no cercadinho, no berço. Quer ficar indo para lá e para cá o tempo inteiro. Minha avó disse: “nunca vi uma coisa dessas! esse menino vai dar muito trabalho!”.

Dentes? Nope! Tudo alarme falso anteriormente. A babação toda desde os três meses não significou absolutamente nada. O apetite, no entanto, parece de um menino de 14 anos! Come muito, um pratão, no almoço, e depois uma frutinha inteira. Além disso, se você ameaçar oferecer o que está almoçando, ele abre a boca e os braços como se não tivesse comido nada! Não pode ver um prato de comida que já fica maluco, lambendo os lábios.

A imensa atividade tem afetado o sono, é claro. Nos últimos dias ele tem acordado por volta das 21h para… brincar! Não tem fome e nada o faz voltar a dormir. Ele acorda agitadaço, querendo ficar com a gente. O que fazer? PU/PD? Sim, se eu fosse a única pessoa cuidando dele. Mas confesso que adoro ficar com ele tão feliz, além de o papai adorar esse momento para ficar com ele, então tudo bem. Educar em conjunto significa que ambos precisam ser maleáveis. Já fazemos todo o resto do “meu jeito”, porque eu li muito, me informei demais, mas não posso podar o Anderson. Assim, abro algumas exceções, porque ele é o pai. E ele tem feito tanta coisa, que nem tenho como argumentar. Quando o Paul começa a acordar lá pelas 6h, é o Anderson que fica com ele até eu despertar de vez (confesso que tenho me sentido um zumbi ultimamente com essa horinha a menos no meu sono, porque antes ele acordava às 7h). É ele quem dá banho, prepara o jantar, troca as fraldas, cuida dele durante a noite… enfim, um paizão. E isso faz toda a diferença do mundo no dia-a-dia para todos nós.

Uma coisa que eu tenho notado é que ele acha a maioria dos brinquedinhos dele sem graça agora. Não porque o brinquedo, em si, não seja atraente – mas porque ele brinca durante três segundos e já quer novidade. A grande descoberta da mamãe aqui é que ele não precisa de dezenas de brinquedos, mas objetos do cotidiano parecem muito mais interessantes. Ele ama brincar com as tampas das panelas ou dos tupperwares, por exemplo. Os controles da TV são o ápice. Tudo, simplesmente tudo é motivo de festa para ele.

A cadeirinha (bebê conforto) continua aqui, porque usamos bastante, mas no carro já é hora de usar a cadeirinha fase 2, acima de 8kg, que ainda não compramos. Sim, estamos um pouco falidos depois dos ingressos do show do Paul McCartney (que ainda estamos pagando), mas aos poucos vamos comprando tudo o que precisamos. O trocador também está se tornando obsoleto. Paul simplesmente não para quieto na hora de trocar as fraldas – preciso ter uns três brinquedinhos em mãos para ir alternando enquanto troco, porque senão ele quer virar de bruços e se contorce inteiro. Já sujei o trocador diversas vezes, além das costas dele, pernas… Ele é muito agitado e dá até nervoso às vezes. Quando ele já estiver bem seguro sentado sozinho vou comprar uma banheira grande para dar banho nele no chão do banheiro mesmo. O trocador já quase não uso – e darei de presente para a minha prima, que terá bebê em janeiro.

Eu lembro que, há alguns meses, eu comentei aqui no blog que as fraldas deram uma estabilizada, que só no começo gastava bastante, mas queéissooooooo! Paul gasta muita fralda agora, porque tem feito uns seis cocôs diários – culpa da nova rotina alimentar. Ainda estamos na M (Pampers Diurna e Noturna, Total Confort), com algumas G (Pampers Superséc, Turma da Mônica). As roupas são uma bagunça: ele usa de M a 2, porque os tamanhos variam demais de acordo com o fabricante. No entanto, para comprar novas, só 1 e 2. Está frio em São Paulo nos últimos dias e, para piorar, a máquina de secar quebrou pela enésima vez. Vamos ter que comprar outra ainda esta semana. Aqui em casa não tem espaço para pendurar roupa e não bate sol na área de serviço. Logo, as roupas demoram uma eternidade para secar e não tem espaço para um lote inteiro lavado na máquina. Justo nessa semana do frio. O que tenho feito é lavar as camisetinhas de manga comprida, que sujam mais, e deixando acumular o resto até chegar a máquina nova.

Na semana que vem devo levá-lo para tomar a vacina da meningite (que finalmente está disponível nos postos de saúde gratuitamente). Nada de vacinas nesta semana. Lembrem-se que ele ficará com a minha mãe e a minha avó nos dois dias dos shows do Paul McCartney e não quero que nada saia muito do normal dele.

Para passear, tenho usado menos o sling e mais o carrinho, porque ele está pesado! Porém, quando saio sozinha para algum lugar onde não dê para levar o carrinho, ele vai no sling numa boa. Ele nunca estranhou, porque usei desde cedo. O carrinho é uma chatice de carregar, pesado, trambolho, mas quebra um galhão. Não sei se ter um carrinho de passeio é útil agora, porque em breve ele estará andando e esses carrinhos nem são tão mais leves assim. Por enquanto, vamos nos virando com o nosso mesmo.

Ainda este ano devemos fazer o batizado dele. Apesar de não sermos cristãos, acho importante para a família, para os padrinhos, e é uma bênção como qualquer outra. Mal não fará, então por que a resistência? Ok, somos hereges (rs), mas todos nós fomos batizados. Acho que é um rito de passagem importante, seja em qual religião for. Precisamos ir em um sábado qualquer fazer o curso da igreja (demora cerca de 1h e é só chegar e fazer – tentaremos ir no sábado depois dos shows) e depois pagar a taxa de inscrição do batizado de segunda a quarta-feira do domingo em que faremos. Não sabemos quando será porque o Ande precisa estar de folga e, agora no final do ano, é uma correria sem fim no trabalho dele – shopping, comércio, sabem como é. Mas na próxima folga dele de domingo provavelmente faremos. Não pode demorar tanto porque senão ele vai perder a roupinha, que já compramos (e é um arraso).

Agora preciso me concentrar também na arrumação da casa, porque tem muita coisa a ser feita antes do ano acabar. Passei outro dia inteiro raspando as paredes da garagem, então preciso lixar, passar massa corrida e depois pintar. Também precisamos tirar as coisas todas do atelier, levar os instrumentos para lá e arrumar a sala para o Natal. Quando chegar neste ponto, vou ficar feliz, porque esse atelier está uma loucura! Depois tiro uma foto para vocês terem uma noção.

Enquanto isso, Paul fica arrasando corações por onde passa. Na última semana, fui até a papelaria comprar a minha agenda 2011 (estava precisando) e todas as atendentes ficaram babando enquanto ele gargalhava vendo um Golden Retriever na calçada. Acho muito engraçado que, enquanto ando com ele na rua, ele vê uma pessoa se aproximando e já abre um sorriso enorme, querendo fazer amizade. Vocês já imaginaram o poder galanteador do meu filho no futuro? Reflitam.