Categoria(s) do post: Decoração

Ontem meu amigo corretor nos deu o retorno da avaliação da casa e, segundo ele, não compensa vendê-la como está. Ele disse que tanto a obra inacabada quanto a fachada desgastada desvalorizam demais o imóvel e que, para vendermos pelo preço que ela vale, compensa reformá-la antes. Estou riscando o item nº 2 da minha lista de 30 coisas antes dos 30, então.

Não sei se já comentei antes com vocês aqui mas, antes de morrer, meu pai estava construindo um estúdio no quintal de casa. Não era uma obra com a qual a maioria de nós concordava, mas ele sempre foi insistente. No final das contas, ele faleceu e a obra parou na metade. Minha avó não tem interesse em finalizá-la e então ela está intocada desde abril.

Qualquer modificação que fizermos gerará ainda mais entulho, não bastando o que já temos no quintal para tirar. Não chamamos ainda nenhuma caçamba porque precisaremos de umas cinco, pelo menos, e elas são caras (cerca de R$250,00 cada).

Além disso, meu pai deixou muita tralha armazenada no antigo antelier. Sabe aquele cí´modo da casa que você sequer consegue entrar? í‰ ele. Precisamos levar para a obra o que seria da obra (pias, telhas, materiais diversos), separar itens para doação (colchões, bebedouros, livros), jogar fora muita coisa e vender o que pode ser útil para pessoas especí­ficas (material de estúdio, basicamente). Esse é um trabalho que demanda força-tarefa, porque são objetos pesados que eu não consigo carregar sozinha. Sábado estou planejando tirar algumas coisas de lá junto com o meu tio. Espero que não chova.

A ideia é transformar esse atelier em um mini-estúdio junto com o meu escritório. Ou seja: limpar, reformar, pintar e levar todos os instrumentos, livros e estantes para lá. Vai dar trabalho, mas é o tipo de trabalho que eu gosto de fazer! Tirar a tralha, eu detesto.

Outra providência que pode ser tomada ainda este ano é a pintura da garagem. Quando reformamos a casa (em 1996), o pintor fez aquele trabalho de qualquer jeito e, poucos anos depois, a pintura formou bolhas e elas abriram. Isso acontece quando não é feita a base adequada embaixo da tinta. Por esse motivo, reparar e pintar será um serviço mais caro (segundo meu amigo, cerca de R$2.000,00).

São pequenas coisas que, isoladamente, parecem fáceis de resolver. Porém, juntando todas, encarece demais e, eu não estando trabalhando, deixa tudo mais difí­cil. Mesmo assim, dá pra resolver um monte delas com paciência, força e tempo.

Quando o atelier tiver se transformado, o cí´modo onde atualmente é o meu escritório virará o quarto da minha prima, que mora na casa debaixo. Com os instrumentos e computadores no novo cí´modo, poderemos finalmente arrumar o nosso quarto e deixar o quarto do Paul só para ele.

Existem centenas de outras modificações que eu quero fazer na casa, mas por enquanto esses são os projetos mais urgentes. Além delas, nossa principal missão sem dúvida é organizar todo o equipamento de estúdio que não venderemos, pois usamos: bateria, guitarras, baixos, amplificadores, pedestais, microfones etc. Será incrí­vel ter um lugar para tirar música e fazer pequenos ensaios.

Pelo menos até o Natal espero que a gente consiga tirar todo o equipamento da sala (senão não teremos espaço para a ceia, basicamente).

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

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