Pular para o conteúdo

Dá para ter uma vida organizada em tempos de crise?

060815-organizarnacrise

Eu estava preparando uma série de posts para falar sobre esse assunto quando tive uma conversa arrebatadora com uma amiga que é coach que me fez mudar completamente a visão que eu estava tendo com relação a esse assunto.

Estamos vivendo um momento delicado no Brasil e no mundo. Mas vamos combinar: que momento nunca foi complicado no Brasil? Tivemos alguns bons momentos da economia nos últimos anos, como o Plano Real e o aumento do consumo no governo Lula (não vou entrar aqui nas consequências dessas duas manobras citadas). Temos muito a aprender, crescer e construir no Brasil e, antes de falar em crise, eu gostaria de dizer o seguinte (conselho da minha amiga, que reproduzo aqui):

Quando falamos em crise, estamos enviando essa energia para o universo. Você pode não acreditar nisso. Acredite então que tudo o que você fala entra no seu inconsciente e, de certa forma, afeta a sua vida e a das pessoas ao seu redor. Portanto, tenho dois conselhos neste momento:

1 РTrabalhe como se ṇo existisse tal crise
2 – Pare de falar em crise

Isso quer dizer que estou recomendando que você seja um alienado político? De forma alguma. Informe-se, proteste, faça a sua parte. Mas não deixe que o papo baixo-astral infecte a sua vida e, principalmente, os seus negócios.

Continue trabalhando e empreendendo. Sim, evite gastos desnecessários. Faça compras conscientes. Quite dívidas – recomendações para qualquer momento da economia. Mas não se apavore.

Eu recebo e-mails, mensagens e comentários de leitores que não sabem o que fazer nessa época, que pensam em mudar de país ou fechar empresa e voltar a procurar emprego. Será que são decisões bem pensadas? Não se deixe levar pelo momento, mas pelo propósito que está por trás de tudo. Se você tem o desejo de ir morar fora, talvez seja um bom momento para finalmente colocar esse projeto em prática. Mas, se você nunca considerou isso, que tal repensar?

Se dá para se organizar em uma época tão complicada como a atual? Sim, sempre. Aplique todas as dicas de finanças que você já leu em tantos lugares e sabe que são o certo a ser feito, defina seus objetivos, analise suas áreas de foco na vida para obter equilíbrio, visualize sua vida (e a da sua família) daqui a alguns anos, estabeleça metas.

O que pode acontecer de pior na sua vida hoje? Qual o pior cenário? Pense sobre isso e já planeje providências. Não deixe as circunstâncias te pegarem de maneira alguma. Faça acontecer!

Penso que a vida é um caminho e, ao longo dele, temos uma estrada boa e bem acimentada e outras cheias de perigos e obstáculos. O que deve sempre nos mover é a vontade de ir em frente, e não voltar cada vez que um buraco ou pedra aparece.

Por isso, repito o que disse no começo, sobre os meus dois conselhos para este momento:

1 РTrabalhe como se ṇo existisse tal crise
2 – Pare de falar em crise

Cerque-se de palavras felizes e de abundância e veja como até a sua energia muda depois disso.

[alert icon=”fa-comment-o”]É provável que você tenha algumas ideias sobre este assunto. Que tal conversarmos? Por favor, deixe um comentário sobre como você acha que podemos nos organizar em uma época assim.[/alert]

Thais Godinho

Thais Godinho

Meu nome é Thais Godinho e eu estou aqui para te inspirar a ter uma rotina mais tranquila através da organização pessoal.

44 comentários em “Dá para ter uma vida organizada em tempos de crise?”

  1. Thais, a “crise” chegou na minha empresa em dezembro. Eu fiquei até maio, quando toda a engenharia foi desmobilizada. Nesses meses eu me organizei ao máximo. Fui cortando gastos e me planejando. Quando veio a demissão eu já tinha tudo esquematizado.
    Não está fácil. Mas com o planejamento eu percebi que preciso de muito menos. Muito mesmo!
    Até criei um blog pra falar um pouco dessa minha busca por uma vida mais simples.
    Bjo

  2. Oi Thais. Super concordo com esse ponto de vista. Esse assunto de “crise” está me irritando tanto. Posso estar errada, mas tenho evitado noticiário/posts com alta carga de negatividade sobre esse assunto. E fazendo um paralelo com o – “Qual a próxima ação?” do GTD toda vez que alguém vem reclamar de “crise” eu pergunto: “E o que você pode fazer para amenizar a tal situação?”, o assunto acaba porque ninguém sabe responder, não por não haver algo a fazer e sim porque provavelmente só pensam na situação e não em como eles podem resolver o problema, se é que ele existe.

  3. Para quem viveu a crise nos idos do plano Cruzado para plano Real, anos 90, onde existia overnight, aplicação para quem tinha algum dinheiro naquela epoca, onde a inflação passava de 80%/mes e o salário mais que dobrava e a gente nao conseguia saber como se planejar, pq o mercado subia diariamente e enfim…o futuro era uma incognita. Só posso dizer que tudo passa, tudo passará. Hoje temos que rever nossos hábitos de consumo e nosso planejamento de vida, a sociedade mudou mas temos lições do passado que podemos fazer uso. Naquela epoca, 1999 e 2002, eu era alienada politicamente e nao sabia que isso era uma manobra pensada para que eu agisse assim e uma geração inteira foi educada desse modo. Hoje acho importante ser esclarecida politicamente afim de evitar que eu vote em gente do tipo que vemos no congresso hoje, temos que saber qual a bandeira que determinado politico carrega e qual o seu legado e qual a sua intenção, e conhecer seu passado nos dirá muito do seu futuro. A crise existe, e ela nao foi feita de uma hora pra outra, há anos ela se forma. Ignora-la nao vai fazer com que ela passe mais rápido, aliás pode nos meter em grandes enrascadas, pq nos faltará ação e reação para definir determinado ato que precisaremos empreender para sobrevivermos. Desespero deve dar em muitos brasileiros, que estão vendo o desemprego aumentar, a inflação alta, a corrupção declarada e sem meios eficazes para uma punição efetiva (no entanto, mecanismos estão se formando neste momento para tentar coibi-la), freio no consumo que ataca os meios de produção e comercio. No entanto, acredito que o conhecimento da crise, nos fará mais conscientes para passarmos por ela de modo produtivo. Teremos que nos adaptar as circunstancias e as condiçoes dos nossos bolsos para emergirmos neste período. Alguns meios de adaptação é ver onde podemos gastar o dinheiro que nos sobra, como assim? Frequentando o comércio local, indo a feiras publicas, açougues do bairro, pesquisando qual o supermercado tem um leque maior de ofertas e deixando para comprar nele, apenas itens de mercearia mesmo. Considere comprar suas bebidas em adegas. Pesquise muito onde comprar os itens que faltam na sua casa, libere-se do superfluo. Se esta desempregado, considere trabalhos alternativos, temporarios e até voluntarios (que serve para manter, também, nosso animo) e não perca a fé, a roda gigante, sempre gira, uma hora esta lá encima e outra esta embaixo. Neste momento de crises, estamos pegando impulso para a subida.

      1. Penso em duas coisas quando reflito nesse ponto de “crise”. A primeira é as análises embasadas sobre o conceito de crise sistêmica (em termo de análise econômico-política) quando se discute o próprio modelo que estamos inseridos, para pensar os limites que ele possuí, e até que ponto é possível reinventa-lo, ou romper com ele (ruptura revolucionária, no caso). Sobre esse ponto, eu entendo que não há desespero, mas há sim um vazio de respostas. E isso pode gerar dois cenários, amplamente problemáticos ao meu ver: O idealismo, e a desesperança. Ambos lados da mesma moeda, que não contribui para pensarmos a realidade, mas nos coloca em visões distorcidas da mesma. O idealista deposita no seu ideal de mundo uma chance de superarmos todos os problemas (como se fosse possível algo tão mágico), o que não tem esperança prefere nem refletir sobre isso porque me parece que está a viver esperando que o mundo desapareça em um piscar de olhos. E eu sinto ultimamente que cada vez mais nos aproximamos de um cenário onde as pessoas ficam presas a esses extremos, e tem ainda mais dificuldade de pensar o caminho do meio.

        A segunda coisa que eu penso com essa questão da crise, é que a maioria das pessoas está repetindo isso sem uma reflexão mais profunda desse conceito. Eu vejo gente xingando o governo, outros culpando o empresariado brasileiro. Tem gente dizendo que é culpa da falta de água. e para mim tudo isso não passa de uma alienação tão profunda que as vezes nos impede de ver o todo. Tentar entender o funcionamento do ciclo da chuva olhando apenas para uma gota que caiu do céu, me parece a pior forma de ver a questão. Precisamos ir do todo, as partes e das partes ao todo. Só nesse movimento que eu entendo que podemos ter uma visão mais profunda e de fato mais próxima da realidade concreta. E não que isso seja facilmente tangível, mas é um exercício, que se aprimora com a prática. Requer também boa vontade e proatividade.

        O seu texto para mim, embora que eu tenha algumas ressalvas quanto a forma que você apresenta a questão, em principio me parece um chamado para nos centrarmos e buscarmos um equilíbrio, onde nem o pessimismo domine, nem o idealismo. E acho que é esse o caminho mesmo. A tarefa emergencial para todos. Pensar como buscar soluções nos momentos mais complexos. Porque é isso que faz a gente superar. Gosto muito do conceito de uma “vida dialética” onde das contradições surge a transformação. E a superação.

        Minha única preocupação quando estamos debatendo essas questões é que a gente realmente se atenha ao meio e ao equilíbrio. Positividade e negatividade para mim ainda se apresentam como dois lados da mesma moeda. são opostos, mas ambos me parecem uma forma de buscar se privar de ver o que realmente está em jogo. A realidade é o que alguém disse aí nos comentários: Nada é permanente. Tudo passa. e isso passará também. E só depende das pessoas determinarem como será essa superação.

        Por isso tudo que eu compreendo, eu não acho que não devemos falar de crise. Acho que mais do que nunca precisamos falar de crise, porque só assim vamos superar a própria ideia da “crise”. Porque ela existe. Não como a maioria está colocando, mas de forma muito mais estrutural e planetária. E sequer vem de hoje. é algo que na minha visão é parte da própria história que construímos. Como superamos o feudalismo depois de grandes crises e contradições, talvez estejamos em um movimento de pensamento que discute: E aí liberalismo, onde você nos trouxe? E onde você pode nos levar? Será que teremos que te abandonar e começar algo novo? vale a pena os riscos de desconstrução desse sistema? Qual a perspectiva de futuro. É uma crise de direção.

        É isso. Essa para mim é a crise. Não é inflação, nem falta de emprego. Essas são apenas gotas da chuva. São consequências pontuais de um modelo que talvez esteja nos dando sinal de falência. Ou talvez não. Que talvez possa ser reinventado. reformado. Quem dirá isso é a própria humanidade. Somos nós 🙂 Por isso eu bato na tecla, SIM, precisamos MUITO falar sobre isso. mas em profundidade, não é afirmações pessimistas de “queria estar morta”.

        Querida Thais, mais uma vez desculpa mesmo esse texto enorme! (risos) É uma questão muito complexa para se discutir em comentário, mas eu tentei trazer uma contribuição para esse debate. No mais, tenho acordo com seu principio de ação e energia para arregaçar as mangas e trabalhar duro. Nunca precisamos tanto disso. É só isso que dirá quem somos e que mundo será. Só coloco mesmo uma ressalva quanto a não falar da crise. Não sei se você realmente acredita que ela não existe (frisando que não é a “crise” que está na boca do povo, mas essa que eu delimitei nesse comentário), mas acho que precisamos mais do que nunca pensar nela. Porque se não, alguém pensará por nós. E se pensarmos em como isso se deu nas crises do começo do século passado, podemos tirar como apontamento que não foi um cenário nada bom.

        abçs e obrigada por compartilhar conosco esses pensamentos e abrir esse espaço tão construtivo.

  4. Thais, concordo completamente com você. Penso que com crise ou sem crise a vida continua.
    No meu caso, que moro sozinha estou me organizando melhor com as compras de casa (mercado, varejão, etc). Rola uma pesquisa maior e procura por alimentos que estejam mais baratos.
    De resto, é conscientização do que é prioridade nesse momento.
    Onde trabalho falamos muito sobre esse momento pois trabalhamos com investimentos e é uma época dificil mas fora daqui evito falar disso, no fim parece (como vc disse) que mandamos uma energia ruim, dá até um mal estar hehe. Post muito bom!!

  5. A verdade é que, de forma indireta, seu blog já nos preparou para esse momento de crise, seja falando em comprar consciente, fugir das dívidas, organizar o financeiro, eliminar supérfluos, destralhar, enfim. Cada leitura que tive aqui no blog nos últimos anos me preparou para esse momento (q não sabemos até quando durará…). Já fiz muitas substituições no supermercado e tá aí um ponto difícil de resolver…. até comer menos carne não tá resolvendo, já que, por outro lado, a conta de luz só sobe…. enfim. Esperemos pelos próximos capítulos, procurando onde mais cortar para ficar dentro do nosso orçamento…. beijos

  6. Também tenho tentado me “blindar” contra o noticiário tóxico. Faço assim: leio jornais pela manhã, dou uma espiada na internet ao longo do dia e não vejo os telejornais. Durante o dia, não fico mais com as páginas dos jornais abertas na tela do computador. Além de tirar possíveis distrações da frente, não fico toda hora olhando aquela manchete ruim que eu já li ao acordar. E quando percebo que estou entrando na onda da crise, mudo o foco e penso nos meus projetos. Tem sido uma boa estratégia.

  7. Excelente post, Thais! Não quero entrar nesse barco furado, quero continuar remando o meu, passando por tudo que tiver de passar, mas com a certeza de que estou no controle…

  8. Adorei seu texto e ponto de vista, acredito que as dicas para os momentos de crise não são muito diferentes do que já deveríamos seguir sempre! Poupar, rever nossos gastos, sempre ver a possibilidade de substituição de produtos por produtos mais baratos, verificar se precisamos de determinados serviços que pagamos e etc…
    Trabalho em instituição de ensino e teve um baque sim, mas nos foi garantido que não haveriam demissões e até o momento não houve mesmo.
    Estou buscando economizar um pouco mais e rever alguns gastos, tentando economizar ainda mais energia elétrica (que já subiu bastante), comprar produtos perecíveis em menor quantidade ara diminuir o possível desperdício, mas acredito que são coisas que já devemos estar habituados a fazer.

  9. Concordo integralmente e tais princípios: atração, poder do inconsciente e energia estão presentes em teorias da física quântica, sinergia, budismo…
    Eu sou budista, minha crença é totalmente emparelhada com essa filosofia, mas acredito que todas as outras a corroboram.
    Entrar em sintonia com o Universo é fazer com que ele responda exatamente como você quer, melhor até: como você precisa! Porque não muito raro, as respostas que ele dá nos parecem inadequadas ao momento, mas com o passar do tempo encontramos sentido para tal efeito.
    Faz parte da minha personalidade ser otimista, não entregar os pontos, já fui chamada de Pollyana. Apenas acredito que o que se faz (bem/mal), se paga; é dando que se recebe; causa e efeito. Procuro viver assim, também me afasto dos pessimistas ou os deixo falando sozinhos…rsrs
    Muitas pessoas pensando uma mesma coisa podem realmente criar uma crise ou piorá-la, isso é fato!
    Pensemos no mercado de ações, grande parte das altas e baixas são provocadas por…boatos! Ganha-se e perde-se fortunas pelo humor do mercado.
    Muitas pessoas falando e pensando na “crise”, faz com que todos fiquem na retaguarda, compra-se menos ou só o essencial, cautela é a palavra, isso faz com que a economia pare, porque todos na cadeia param, começando pelo consumidor final que diminui seu consumo, assim: a indústria não investe e diminui a produção, o comércio compra só o necessário e elimina seu estoque, o setor de serviços perde grande parte de seus clientes afinal dá pra tingir o cabelo e fazer as unhas em casa, além de sempre ter alguém da família que sabe fazer a declaração de IR.
    Mas, eu acredito! Dá pra sair dessa vibe e viver como se não houvesse crise sim! Planejamento e organização é o primeiro passo, pra isso contamos com você Thais! rsrs, ótimo post, muito conveniente! Beijos!

  10. Adorei o texto!

    É animador uma voz ativa no meio de tanto pessimismo (até o nosso vice-presidente!!!).

    Dias melhores virão (e sempre vem…)!

    Não é hora pra desespero, é hora de se reinventar, formar parcerias, fortalecer o negócio.

    E com isso, me veio a mente o ditado: “Mar tranquilo nunca fez bom marinheiro”.

  11. Olá Thais, realmente, parece que quanto mais se fala de um tema ruim, maior ele parece. É como minha mãe diz, não podemos ficar reclamando de mais dos problemas, por que as coisas boas acontecem e nem percebemos.

    Sempre leio seu blog por um aplicativo de feed no celular, mais fácil pra mim acompanhar as postagem de alguns blogs que sigo e salvar post favoritos ou que quero ler depois, por acaso hoje resolvi visitar pelo PC e olha o que eu encontro, ele todo modificado. Gostei das disposições, facilitou o acesso e visibilidade do conteúdo. =)

    Abraços.

  12. Tenho o seguinte sentimento: precisávamos passar por isto! Desta imoralidade que versa por todos os lados, agora desmascarada, está surgindo uma indignação e um posicionamento mais condizente com a garra dos brasileiros de verdade. Está surgindo um novo espírito, que será muito melhor.
    Aqui em casa estamos firmes numa vida simples e com significado, priorizando os relacionamentos de amizade e família, passeios locais e férias mais perto de casa. Sabem do quê: estamos mais felizes e próximos e não acontece nada se você perder o último show e não comprar uma bolsa azul!
    Para os que estão momentaneamente desempregados ( já passamos por isso), levante-se e arrume-se todos os dias, como para o trabalho, e empregue as horas de trabalho trabalhando, seja estudando, procurando um novo emprego, ou cuidando do jardim! Isto permite que fiquemos sintonizados… E um conselho da minha,sogra: tudo passa!

  13. Oi, Thais!! Tenho percebido que você anda falando bastante das energias que mandamos para o universo, como isso influencia nossa vida, etc. Tenho muito interesse no assunto e gostaria de saber se você tem indicações de bons livros relacionados a isso.

    Muito obrigada, parabéns pelo blog e pelo livro (tão bom que vou presentear 2 amigas com ele)!

    1. Olá, Adriana! Tem um site que se chama O Segredo, la tem vários textos relacionados ao assunto. Tem também dicas de livros, existe um livro sobre o tema, que tem o mesmo nome do site. Tem um livro que se chama Peça e lhe Será Concedido, está disponível em PDF para baixar. Sem contar que tem vários vídeos no YouTube sobre este assunto.

  14. ah e só uma última consideração bem pontual. Acho que é possível sim organizarmos em momentos de crise. na verdade, é a coisa mais necessária nesses momentos. E acredito que é a melhor época para colocarmos em cheque nossos princípios de vida (sendo bem próxima do pensamento do Allen). Porque em momentos difíceis temos que priorizar, focar, fazer um exercício de estar sempre com o pé no chão porque a própria realidade nos obriga a isso.

    Eu falo por mim, quando penso em crise, as vezes, para ser sincera, caio em um certo niilismo por achar difícil me posicionar sobre dilemas da própria conjuntura. Mas logo quando me pego pensando quais são meus princípios de vida, entendo que consigo achar um posicionamento diante do seguinte ponto: que tipo de pessoa eu quero ser e tenho sido? E aí surgem tantos apontamentos. tantos objetivos, tantos pressupostos.

    Total acordo com quem disse que mar calmo não faz marinheiro. FATO. na crise as pessoas precisam se questionar mais vezes quanto ao rumo das coisas. E isso faz com que a gente se aproxime desse conceito de uma vida baseada em princípios focada em realizar uma missão nessa existência. que possamos aproveita-la sob essa perspectiva.

  15. Que texto lindoooo!
    Estou com quase 40. Lembro certinho do tal overnight. Aff! Sai pra lá assombração.
    E digo mais, se informar e dar sua opinião. Exigir informação. Hoje temos a LEI DE ACESSO A INFORMAÇAO. Tem que usar. Semana passada teve o Dialoga Brasil, de mandar proposta pros programas. Tem que usar. Reclamar lá e exigir.
    Acho que temos que nos organizar para cuidar do nosso país como se fosse uma prioridade em nossas vidas.

    Viva o Brasil!!!

  16. Ana, muito oportuno esse teu texto caiu como uma luva pra mim nesse momento.Obrigadaaaa, seguirei os seus conselhos. Estava meio deprimida e nem queria muito ficar na internet, tudo estava meio sem cor pra mim, resolvi agora abri o meu face e encontrei o seu texto,! Nada é por acaso mesmo! Obrigada

  17. Amei ler este texto. Eu sempre fui uma pessoa do tipo, ver o copo meio cheio, principalmente no que se refere a dinheiro, carreira e Brasil, e desde o começo tenho essa atitude com relação a tal crise, mas confesso, é tanta gente falando, batendo em cima disso, em todo lugar que vc vai, que eu já estava me contaminando. E é a mais pura verdade, até mesmo eu, uma pessoa positiva estava começando a ver crise e pânico em todo lado, porque sim, as palavras que a gente solta por ai afetam o nosso inconsciente e o dos outros também, e isso gera um processo de retroalimentação, pois se o momento econômico do país é difícil quanto mais as pessoas entrarem em pânico, fecharem negócios, retrocederem… melhorar é que não vai.
    Economizar, consumir de forma inteligente, poupar, ter uma vida financeira organizada são ações que devem ser parte da vida, sempre. Mas acredito que os inteligente, os sábios, tirarão grandes lições deste momento. Os sábios se perguntam, o que posso aprender com este momento? Como posso transpor possíveis obstáculos? as demais pessoas apenas entram em pânico sem tomar nenhuma atitude.

  18. Penso da mesma maneira! Não “dramatizar” a situação só traz benefícios. Como você mesma disse, não tenha nada a ver com alienação, tem a ver com entender o que acontece a sua volta e trabalhar com as possibilidade que se tem naquele momento. Grandes empreendimentos se moldaram em outros tempos de crise, simplesmente porque enxergaram possibilidades e continuaram a correr atrás. Temos que dar o nosso melhor sempre!

  19. Dá até para dizer que a crise é relativa. Ela existe, mas o mundo ainda não parou. Sendo assim, temos de andar também.
    Depois de anos gramando profissionalmente, justamente neste ano, recebi 2 propostas de trabalho que me colocaram onde eu precisava chegar: trabalhar remotamente com mídias sociais. Tenho um filho em idade escolhar e, quem tem filhos, sabe que não dá para abrir mão de educá-lo pessoalmente. Sem contar que é caro e inseguro colocar alguém para fazer isso.
    Eu me pergunto o que fiz estar aqui e agora, principalmente agora. Mas isso foi por causa de muito trabalho e ralação mesmo!
    Por isso, mesmo a crise existindo, o jeito é peitar, porque o resultado positivo chega. Ainda bem que o mundo não parou. 🙂 🙂

  20. Muito bom este texto. Apesar das dificuldades financeiras que estamos passando estou aprendendo que crise é sinônimo de oportunidade. Estou buscando mais clientes e parceiros e as oportunidades estão aparecendo. Estabilidade muitas vezes nos deixam estagnados e vulneráveis.

  21. Olá, Thais. Mais uma vez, um tema pertinente.

    Concordo com você sobre a questão de o pensamento ruim atrai coisas ruins. Também estou nessa de evitar aprofundar tanto isso. Mas é algo inevitável.

    Do lado prático, penso que crises podem ser oportunidades para definir o que realmente importa (limita melhor os propósitos). Mesmo nos abstraindo do lado ruim, entendo como um tempo para “filtrar com mais ceticismo” o nosso planejamento. É uma prova de fogo para os nossos sistemas (GTD, finanças pessoais, etc.).

  22. Nada melhor que conselhos efetivos pra gente sair desse burburinho de crise. Acho até que a crise existe, mas ela é uma coisa criada, assim, como foi criado o momento econômico propício anterior. Nunca entendi aquele monte de gente comprando loucamente nos shoppings, endividados com financiamentos e cartões de crédito. O que tenho aprendido nos últimos dez anos, desde que fui morar sozinha e depois me casei, é que a gente precisa de pouco pra viver, que dá para fazer escolhas inteligentes e não sucumbir em consumismos desnecessários. Inclusive, encontrei o seu blog enquanto pesquisava maneiras de economizar, não só o meu tempo. Beijos

  23. Excelente, Thais!
    Quer a gente acredite ou não, estamos sujeitos a Leis que regem nossa vida.
    Nós atraimos aquilo que reclamamos, aquilo que temos medo.
    Sou a favor da gratidão; ai sim vamos atrair mais coisas boas para nossa vida.

Deixe um comentário para Renata Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *